Nas
páginas dos chamados livros sagrados de todas as religiões, ressalta-se
a comunicabilidade entre os seres corpóreos e incorpóreos.
No Antigo Testamento, encontramos os livros dos "tretas, contendo
vaticínios e ensinamentos de todos os matizes. E evidente que esses antigos
profetas de Israel foram autênticos médiuns, que serviram de intermediários
para a transmissão de uma série infindável de ensinamentos.
No
Novo Testamento, reservamos também fatos insofismáveis, que comprovam
o intercâmbio entre os Espíritos desencarnados, tal como a inundação
a Maria e Isabel, em torno do nascimento de Jesus e de Batista; a profecia de
Simeão, quando da apresentação do menino Jesus no templo;
a confabulação de Jesus com os Espíritos de Elias e Moisés,
no alto do Monte Tabor; a conversão de Saulo na Estrada de Damasco; as
manifestações coletivas do Dia de Pentecostes e muitos outros
fatos isolados, sucedidos com Paulo de Tarso, Estevão, João Evangelista,
além de muitos outros. Toda essa gama de manifestações
é prova conclusiva do intercâmbio existente entre os dois mundos
- o dos encarnados e o dos desencarnados.
Existe, porém, no Antigo Testamento, uma lei legislada por Moisés, na qual o libertador dos hebreus proibiu, taxativamente, o intercâmbio com os chamados mortos. Essa ordenação tem servido de bandeira para os detratores do Espiritismo.
Entretanto cumpre aqui esclarecer que o Espiritismo, longe de desaprovar, aprova essa interdição, se levarmos em consideração as razões pelas quais ela foi implantada qual seja, a de coibir o intercâmbio com entidades espirituais para mercantilismo, sem nenhuma edificação moral ou espiritual.
O Antigo Testamento é pródigo na afirmação de que Moisés se comunicava muito frequentemente com o Espírito de Jeová, deidade tribal dos antigos hebreus, no interior do Tabernáculo.
O que Moisés objetivou com a implantação dessa interdição foi pôr um paradeiro na ação de muitos médiuns menos escrupulosos, que invocam Espíritos sobre questões terra-a-terra, conveniências de negócios materiais e outras coisas. O Espiritismo também condena essa prática nociva, sob todos os aspectos.
Aqui cumpre ressaltar que Moisés aplaudia a comunicação com os Espíritos para fins nobilitantes. Certa vez, veio até ele um moço, com o objetivo de denunciar que dois homens — Eldad e Medad — estavam recebendo Espíritos no campo. Josué, que estava a seu lado, considerou isso uma insubordinação à lei, e pediu a Moisés que fosse puni-los. O grande legislador não tomou nenhuma atitude; pelo contrário, retrucou asperamente a Josué: "Que zelos são estes por mim? Oxalá todos profetizassem em Israel, e o Senhor lhes desse do seu espírito." Isso deixou bem evidenciado que Moisés aprovava a comunicação com os Espíritos, para fins nobres e sadios.
É lamentável que os que combatem o Espiritismo, lembrem-se apenas dessa proibição, fazendo vista grossa a muitas outras leis estabelecidas por Moisés e mesmo a algumas das quais ele serviu de intermediário, como foi o caso do Decálogo. Nessas leis, existe a proibição de fazer e prestar cultos a imagens, a esculturas, de trabalhar em dias de sábado; permitindo apedrejar filhos rebeldes e mulheres adúlteras e outras ordenações que não são obedecidas principalmente por algumas grandes religiões do mundo ocidental.
A comunicabilidade dos Espíritos é um dos postulados básicos do Espiritismo. Entretanto, Allan Kardec, em O Livro dos Médiuns e em outras obras trata do assunto com abundância de detalhes. Vejamos o que afirma o Codificador em Obras Póstumas:
"As almas ou Espíritos dos homens que viveram na Terra constituem o mundo invisível no espaço que nos cerca. Resulta daí que, desde que há homens, há Espíritos, e que, se estes têm o poder de manifestar-se, devem tê-lo feito em todos os tempos. É o que provam a História e as religiões de todos os povos.
Ultimamente, porém, as manifestações dos Espíritos têm adquirido enorme desenvolvimento e maior autenticidade, sem dúvida, por querer a Providência curar a chaga da incredulidade e do materialismo por evidentes provas, permitindo aos que deixaram a Terra vir atestar sua existência e revelar-nos as condições felizes ou penosas em que vivem.
O mundo visível, sendo envolvido pelo invisível, com o qual vive em perpétuo contato, age incessantemente sobre ele e lhe recebe a reação. Esta reciprocidade é origem de uma multidão de fenômenos, considerados sobrenaturais se lhes ignorar as causas. A ação e reação de um sobre o outro, desses mundos, é uma das leis, uma das forças da Natureza necessária à harmonia universal, como, por exemplo, a lei da atração.
Existe, porém, no Antigo Testamento, uma lei legislada por Moisés, na qual o libertador dos hebreus proibiu, taxativamente, o intercâmbio com os chamados mortos. Essa ordenação tem servido de bandeira para os detratores do Espiritismo.
Entretanto cumpre aqui esclarecer que o Espiritismo, longe de desaprovar, aprova essa interdição, se levarmos em consideração as razões pelas quais ela foi implantada qual seja, a de coibir o intercâmbio com entidades espirituais para mercantilismo, sem nenhuma edificação moral ou espiritual.
O Antigo Testamento é pródigo na afirmação de que Moisés se comunicava muito frequentemente com o Espírito de Jeová, deidade tribal dos antigos hebreus, no interior do Tabernáculo.
O que Moisés objetivou com a implantação dessa interdição foi pôr um paradeiro na ação de muitos médiuns menos escrupulosos, que invocam Espíritos sobre questões terra-a-terra, conveniências de negócios materiais e outras coisas. O Espiritismo também condena essa prática nociva, sob todos os aspectos.
Aqui cumpre ressaltar que Moisés aplaudia a comunicação com os Espíritos para fins nobilitantes. Certa vez, veio até ele um moço, com o objetivo de denunciar que dois homens — Eldad e Medad — estavam recebendo Espíritos no campo. Josué, que estava a seu lado, considerou isso uma insubordinação à lei, e pediu a Moisés que fosse puni-los. O grande legislador não tomou nenhuma atitude; pelo contrário, retrucou asperamente a Josué: "Que zelos são estes por mim? Oxalá todos profetizassem em Israel, e o Senhor lhes desse do seu espírito." Isso deixou bem evidenciado que Moisés aprovava a comunicação com os Espíritos, para fins nobres e sadios.
É lamentável que os que combatem o Espiritismo, lembrem-se apenas dessa proibição, fazendo vista grossa a muitas outras leis estabelecidas por Moisés e mesmo a algumas das quais ele serviu de intermediário, como foi o caso do Decálogo. Nessas leis, existe a proibição de fazer e prestar cultos a imagens, a esculturas, de trabalhar em dias de sábado; permitindo apedrejar filhos rebeldes e mulheres adúlteras e outras ordenações que não são obedecidas principalmente por algumas grandes religiões do mundo ocidental.
A comunicabilidade dos Espíritos é um dos postulados básicos do Espiritismo. Entretanto, Allan Kardec, em O Livro dos Médiuns e em outras obras trata do assunto com abundância de detalhes. Vejamos o que afirma o Codificador em Obras Póstumas:
"As almas ou Espíritos dos homens que viveram na Terra constituem o mundo invisível no espaço que nos cerca. Resulta daí que, desde que há homens, há Espíritos, e que, se estes têm o poder de manifestar-se, devem tê-lo feito em todos os tempos. É o que provam a História e as religiões de todos os povos.
Ultimamente, porém, as manifestações dos Espíritos têm adquirido enorme desenvolvimento e maior autenticidade, sem dúvida, por querer a Providência curar a chaga da incredulidade e do materialismo por evidentes provas, permitindo aos que deixaram a Terra vir atestar sua existência e revelar-nos as condições felizes ou penosas em que vivem.
O mundo visível, sendo envolvido pelo invisível, com o qual vive em perpétuo contato, age incessantemente sobre ele e lhe recebe a reação. Esta reciprocidade é origem de uma multidão de fenômenos, considerados sobrenaturais se lhes ignorar as causas. A ação e reação de um sobre o outro, desses mundos, é uma das leis, uma das forças da Natureza necessária à harmonia universal, como, por exemplo, a lei da atração.
Se aquela força deixasse de agir, seria perturbada a ordem universal,
como um mecanismo do qual se tirasse a rotação. Não têm,
portanto, o caráter de sobrenatural, os fenômenos produzidos por
semelhante força ou lei da Natureza, julgados tais por não se
lhes conhecer a causa, como acontece com certos efeitos da luz, da eletricidade
etc." (Obras Póstumas, Manifestações dos Espíritos,
págs. 13 e 14).
Paulo A. Godoy
Paulo A. Godoy
Nenhum comentário:
Postar um comentário