Emmanuel
"Porfiai por entrar
pela porta estreita,
porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão."
porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão."
- Jesus. (LUCAS,
13:24.)
Antes da reencarnação
necessária ao progresso, a alma estima na "porta estreita" a sua
oportunidade gloriosa nos círculos carnais.
Reconhece a
necessidade do sofrimento purificador.
Anseia pelo
sacrifício que redime.
Exalta o obstáculo
que ensina.
Compreende a
dificuldade que enriquece a mente e não pede outra coisa que não seja a
lição, nem espera senão a luz do entendimento que a elevará nos caminhos
infinitos da vida.
Obtém o vaso frágil
de carne, em que se mergulha para o serviço de retificação e
aperfeiçoamento.
Reconquistando,
porém, a oportunidade da existência terrestre, volta a procurar as
"portas largas" por onde transitam as multidões.
Fugindo à
dificuldade, empenha-se pelo menor esforço.
Temendo o sacrifício,
exige a vantagem pessoal.
Longe de servir aos
semelhantes, reclama os serviços dos outros para si.
E, no sono doentio do
passado, atravessa os campos de evolução, sem algo realizar de útil,
menosprezando os compromissos assumidos.
Em geral, quase todos
os homens somente acordam quando a enfermidade lhes requisita o corpo às
transformações da morte.
"Ah! se fosse
possível voltar!...
" - pensam todos.
Com que aflição
acariciam o desejo de tornar a viver no mundo, a fim de aprenderem a
humildade, a paciência e a fé!...
com que transporte de
júbilo se devotariam então à felicidade dos outros! ...
Mas... é tarde.
Rogaram a "porta
estreita" e receberam-na, entretanto, recuaram no instante do serviço
justo.
E porque se
acomodaram muito bem nas "portas largas", volvem a integrar as fileiras
ansiosas daqueles que procuram entrar, de novo, e não conseguem.
Livro: Vinha de Luz -
Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier
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