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terça-feira, 11 de novembro de 2014

INSTRUÇÃO ESPÍRITA.(...)"A história esclarece o passado, todavia, não guarda o objetivo de consertar a história presente de quantos lhe acolhem apontamentos e informações.Um título acadêmico atribui honrosa competência cerebral, contudo, apesar de todos os roteiros da deontologia, não determina, de modo positivo, em renovações do sentimento...."

Emmanuel
 
Escola benemérita, o templo espírita é um lar de luz, aberto à instrução geral para o entendimento das leis que regem os fenômenos da evolução e do destino.
Cada irmão de ideal, entre as paredes que lhe demarcam o recinto, quando se pronuncia no grau do conhecimento que já conquistou, é comparável ao professor que fala da cátedra que lhe pertence para a edificação dos alunos.
E não se diga que um instituto terrestre de ensino usual, onde sejam pagas as explicações professadas em aula, seja mais importante.
A matemática é instrumento inseparável da ciência para que se meça a propriedade das grandezas, mas, sem a educação do caráter, é possível de transformar-se em delírio de cálculos para a destruição.
A lingüística descerra a estrutura dos idiomas, no entanto, sem espírito de fraternidade, o poliglota mais hábil pode não passar de um dicionário pensante.
A psicologia investiga as ocorrências da vida mental, a desdobrar-se nos meandros da análise psíquica, entretanto, sem o estudo da reencarnação, reduz-se a frio holofote que desvenda males e chagas sem oferecer-lhes consolo.
A história esclarece o passado, todavia, não guarda o objetivo de consertar a história presente de quantos lhe acolhem apontamentos e informações.
Um título acadêmico atribui honrosa competência cerebral, contudo, apesar de todos os roteiros da deontologia, não determina, de modo positivo, em renovações do sentimento.
Amemos no templo espírita a escola das diretrizes que nos orientem escolha e conduta.
Dentro dele, abramos a alma com sinceridade aos que nos escutam e ouçamos com respeito os que nos dirigem a palavra, permutando experiências que nos corrijam as preferências e as atitudes.
O Evangelho, que consubstancia as mais altas normas para a sublimação do espírito, acima de todas as técnicas que aformoseiam a inteligência, não nasceu nem de ritos, nem de imposições, nem de etiquetas e nem de culto externo.
A maior mensagem descida dos Céus à Terra, para dignificar a vida e iluminar o coração, surgiu das palavras inesquecíveis de Jesus que procurava o povo e do povo que procurava Jesus.
 
De “Relicário de Luz”, de Francisco Cândido Xavier

EVANGELIZAÇÃO. (...)"O Evangelho, todavia, é como um Sol de espiritualidade..."(...)"a iluminação de seu mundo intuitivo o conduz aos mais elevados planos de inspiração, onde a inteligência se prepara, em face das generosas realizações que lhe compete atingir no imenso futuro espiritual...."

Emmanuel
 
Todos os estudiosos que solicitam de amigos do Além um roteiro de orientação não devem esquecer o Evangelho de Jesus, roteiro das almas em que cada coração deve beber o divino ensinamento para a marcha evolutiva.
 
Habitualmente, invoca-se a velhice de sua letra e a repetição de seus enunciados. O Espírito do Evangelho de Cristo, porém, é sempre a luz da vida. Determinados companheiros buscam justificar o cansaço das fórmulas, alegando que em Espiritismo, temos obras definitivas da revelação, com o sabor de novidade preciosa, em matéria de esclarecimento geral e esforço educativo. O Evangelho, todavia, é como um Sol de espiritualidade. Todas essas obras notáveis dos missionários humanos, na sua tarefa de interpretação, funcionam como telescópios, aclarando-lhe a grandeza. É que a sua luz se dirige à atmosfera interior da criatura, intensificando-se no clima da boa vontade e do amor, da sinceridade e da singeleza.
 
A missão do Espiritismo é a do Consolador, que permanecerá entre os homens de sentimento e de razão equilibrados, impulsionando a mentalidade do mundo para uma esfera superior. Vindo em socorro da personalidade espiritual que sofre, nos tempos modernos, as penosas desarmonias do homem físico do planeta, estabelece o Consolador a renovação dos valores mais íntimos da criatura e não poderá executar a sua tarefa sagrada, na hipótese de seus trabalhadores abandonarem o esforço próprio, no sentido de operar-se o reajustamento das energias morais de cada indivíduo.
 
A capacidade intelectual do homem é restrita ao seu aparelhamento sensorial; todavia, a iluminação de seu mundo intuitivo o conduz aos mais elevados planos de inspiração, onde a inteligência se prepara, em face das generosas realizações que lhe compete atingir no imenso futuro espiritual.
 
A grande necessidade, ainda e sempre, é a da evangelização íntima, para que todos os operários da causa da verdade e da luz conheçam o caminho de suas atividades regeneradoras, aprendendo que toda obra coletiva de fraternidade, na redenção humana, não se efetua sem a cooperação legítima, cuja base é o esclarecimento sincero, mas também é a abnegação, em que o discípulo sabe ceder, tolerar e amparar, no momento oportuno.
 
Para a generalidade dessa orientação moral faz-se indispensável que todos os centros de estudo doutrinário sejam iluminados pelo Espiritismo evangélico, a fim de que a mentalidade geral se aplique à luta da edificação própria, sem fetichismos e sem o apoio temporal de forças exteriores, mesmo porque se Jesus convocou ao seu coração magnânimo todos os que choram com o “vinde a mim, vós os que sofreis”, também asseverou “tomai a vossa cruz e segui-me!...”, esclarecendo a necessidade de experiências edificantes no círculo individual.
 
Resumindo, somos compelidos a concluir que, em Espiritismo, não basta crer. É preciso renovar-se. Não basta aprender as filosofias e as ciências do mundo, mas sentir e aplicar com o Cristo.
 
De “Relicário de Luz”, de Francisco Cândido Xavier

SEXO E DISCIPLINA."...saibamos atender à educação do caráter, para que o caráter não se transvie..."


 
Emmanuel
 
O sexo, na Terra, muitas vezes é apontado à conta de porão emotivo.
Dele se ocupa a imprensa, nas tragédias passionais, como se esvurmasse uma chaga, e muitos religiosos lhe definem as manifestações como efeitos do Mal.
Entretanto, é no sexo que a vida cunha passaporte ao renascimento, acalentando a bênção do lar.
Através dele, retomamos o fio de nossas experiências, recebemos o carinho dos pais, abençoamos a esperança dos filhos e recolhemos precioso estímulo para a luta. Mas é igualmente por ele que forjamos perigosas obsessões e abusos inomináveis, criando para nós mesmos a sombra da loucura ou a grade da delinqüência.
A Bondade Divina no-lo concede como portal de luz.
Em muitas circunstâncias, contudo, atravessamo-lo, tomados de paixão, qual se densas trevas nos envolvessem.
Isso acontece, no entanto, à face da ignorância deliberada com que nos conduzimos no assunto.
Estabelecemos medidas seguras para evitar essa ou aquela calamidade e cultivamos minuciosa atenção nesse ou naquele círculo da existência.
A vacinação preserva a saúde física.
A polícia rodoviária previne desastres.
Diques governam cursos dágua.
Máquinas poderosas controlam a força elétrica.
Nossos jovens são escrupulosamente examinados em noções de Física ou de Matemática.
Tiramos radiografias, relativamente perfeitas, das vísceras e dos ossos.
Contamos o número de hemácias numa gota de sangue.
Sabemos prever com exatidão o próximo eclipse do Rol.
Todavia, em matéria de sexo, quase sempre a impropriedades aparecem de chofre, sem qualquer profilaxia de nossa parte.
É necessário, assim, saibamos atender à educação do caráter, para que o caráter não se transvie.
Lembremo-nos de que a Natureza, retratando as leis de Deus, não guarda qualquer capricho.
As estações do tempo funcionam, com regularidade, há milênios.
A gravitação é a mesma para justos e injustos.
Tudo na Criação é trabalho e ordem, evolução e obediência.
Reconhecendo-se, desse modo, que os valores emocionais vigem por nossa conta, toda vez que o sexo eclode, sem disciplina, o naufrágio moral surge perto.
Cabe, pois, aqui recordar as palavras do Mestre Divino :
- "Não é o que entra pela boca que contamina as criaturas, mas sim o que lhes vem do coração."
E, sem dúvida, o sexo será sempre uma das portas mais importantes do sentimento.
 
Do livro Correio Fraterno. Espíritos Diversos.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
 
 

QUANDO O TÉDIO APAREÇA.(...)"Quando o desalento te ameace o caminho, pensa nos outros, naqueles que não dispõem de tempo para qualquer entrevista com o tédio. ..."


Emmanuel
Quando o desalento te ameace o caminho, pensa nos outros, naqueles que não dispõem de tempo para qualquer entrevista com o tédio.

Se te acreditar amargurando lições demasiado severas no educandário da vida, freqüenta, de quando em quando, a escola das grandes provações, onde os aprendizes se acomodam na carteira das lágrimas. Muitos jazem na rua, estendendo mãos fatigadas aos que passam com pressa... Em maioria, são doentes que a onda renovadora do grupo social atirou à praia da assistência pública ou mães aflitas a quem as exigências de filhos pequeninos ainda não permitem a liberalidade de uma profissão...

Provavelmente, alguém dirá que entre eles se encontram oportunistas e malfeitores que se fantasiam de enfermos para te assaltarem a bolsa em nome da piedade. Compreendemos semelhante alegação e justificamo-la, porque o mal existe sempre onde lhe queiramos destacar a presença e, conquanto te roguemos o benefício da prece, em favor dos que agem assim, mais por ignorância que por maldade, apelamos para que consultes ainda aquelas outras salas de aula que se enfileiram no recinto dos hospitais e nos albergues esquecidos. Acompanha os estudos daqueles cujo corpo se carrega de feridas dolorosas para agradeceres a pele sadia que te veste a figura ou segue a cartilha de agoniadas emoções dos que se recolhem nos manicômios, sorvendo angústia e desespero nos resvaladouros da loucura ou da obsessão, a fim de valorizares o cérebro tranqüilo que te coroa a existência... Visita os asilos que resguardam a sucata do sofrimento humano e observa as disciplinas dos que foram entregues às meditações da penúria, para quem um simples sanduíche é um brinde raro e partilha os exercícios de saudade e de dor dos que foram abandonados pelos entes que mais amam, a fim de abençoares o pão de tua casa e os afetos que te enriquecem os dias.

Quando o tédio te procure, vai à escola da caridade... Ela te acordará para as alegrias puras do bem e te fará luz no coração, livrando-te das trevas que costumam descer sobre as horas vazias.



Do livro Coragem. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
 

ADVERSÁRIOS E NÓS.(...)" imaginemos o enfermo e a enfermidade. Deixaremos de amar os nossos doentes, porque estejam doentes..."


Emmanuel
 
Muita gente indaga com inquietação, sobre a maneira justa de se aplicar o ensinamento de Jesus, no que tange ao amor pelos inimigos.
Aquele companheiro ter-nos-á ferido, impondo-nos prejuízos graves, outro nos terá deixado o espírito em chaga aberta, a golpes de ingratidão. De que modo expressar-lhes amor, segundo os princípios do Evangelho?
Urge, porém, observar que Jesus nos pede amor pelos adversários, mas não nos recomenda aceitar ou amar aquilo que eles fazem.
Determinada pessoa agiu contra nós e, claramente, não lhe aplaudiremos as diretrizes, no entanto, ser-nos-á possível acolhe-la no clima da fraternidade, compreendendo-lhe a posição de criatura que haverá adquirido, com isso, pesada carga de lutas íntimas, a detrimento de si própria. Podemos, além disso, amar perfeitamente os que erram contra nós, entendendo que as falhas deles serão talvez nossas, amanhã, atentos que devemos estar à humanidade falível de nossa condição.
Por símile, imaginemos o enfermo e a enfermidade. Deixaremos de amar os nossos doentes, porque estejam doentes e, quando falamos em amar os doentes, estaremos ensinando o amor pelas enfermidades?
*
Amar os adversários será respeitar-lhes os pontos de vista e abençoá-los, sempre que tomem caminhos diferentes dos nossos. E, toda vez que tombem conscientemente nas trevas de Espírito, recordemos o próprio Cristo e entreguemo-los a Deus, rogando para eles paz e misericórdia, porque, realmente, não sabem o que fazem.

Do Livro “Coragem”. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
 

NOS DOMÍNIOS DA FALA. (...)"Automaticamente, transferimos estados de alma para aqueles que nos ouvem, toda vez que damos forma às emoções e pensamentos com recursos verbais..."(...)a nossa palavra está carregada de nosso próprio espírito, ou melhor, insuflamos os próprios sentimentos em todos aqueles que nos prestem atenção...."


Emmanuel

 Não somente falar, mas verificar, sobretudo, o que damos com as nossas palavras.
 *
 Automaticamente, transferimos estados de alma para aqueles que nos ouvem, toda vez que damos forma às emoções e pensamentos com recursos verbais.
*
 Terás pronunciado formosos vocábulos, selecionando frases a capricho, no entanto, se não as tiveres recamado de bondade e entendimento é possível que tenhas colhido apenas indiferença ou distância nos companheiros que te compartilham a experiência. Ainda mesmo hajam sido as tuas expressões das mais corretas e das mais nobres, gramaticalmente considerando, se nelas colocaste quaisquer vibrações de pessimismo ou azedume, ironia ou insinceridade, elas terão sido semelhantes a recipientes de ouro que derramassem vinagre ou veneno, ferindo ou amargurando corações ao redor de ti.
 Isso ocorre porque, instintivamente, a nossa palavra está carregada de nosso próprio espírito, ou melhor, insuflamos os próprios sentimentos em todos aqueles que nos prestem atenção.
 À vista disso, analisemo-nos em tudo o que dissermos.
*
 Conversa é doação de nós mesmos. Opiniões que exteriorizemos são pinceladas para a configuração de nosso retrato moral. Mais que isso, o verbo é criador. Cada frase é semente viva. Plantamos o bem ou o mal, a saúde ou a enfermidade, o otimismo ou o desalento, a vida ou a morte, naqueles que nos escutam, conforme as idéias edificantes ou destrutivas que lhes imponhamos pelos mecanismos da influenciação, ainda mesmo indiretamente.
*
 Balsamizarás as feridas dos que se encontrem caídos nas trilhas do mundo, entretanto, que será de nossos irmãos horizontalizados na angústia se não lhes instilamos no coração a fé necessária para que se levantem na condição de filhos de Deus, tão dignos e tão necessitados da bênção de Deus, quanto nós?
 Estudemos a nossa palavra, entendendo-lhe a importância na vida.
*
 Diálogo é o agente que nos expõe o mundo íntimo.
 O verbo é o espelho que nos reflete a personalidade real para julgamento dos outros.
 Falarás e aparecerás.
(De “Coragem”, de Francisco Cândido Xavier – Espíritos Diversos)

NOSSA CASA. "A mente é a casa onde cada um de nós reside..."(...)Se encontramos alegria na crítica ou na perversidade, naturalmente nos demoramos no cárcere escuro da maledicência ou do crime..."

NOSSA  CASA

Emmanuel
 
A mente é a casa onde cada um de nós reside, segundo as nossas próprias concepções.
A imaginação é o arquiteto de nosso verdadeiro domicílio.
Se julgarmos que o ouro é o material adequado à nossa construção, cedo sofremos a ventania destruidora ou enregelante da ambição e da inveja, do remorso e do tédio, que costuma envolver a fortuna, em seu castelo de imprevidência.
Se supomos que o poder humano deve ser o agasalho de nosso Espírito, somos apressadamente defrontados pela desilusão que habitualmente coroa a fronte das criaturas enganadas pelos desvarios da autoridade.
Se encontramos alegria na crítica ou na perversidade, naturalmente nos demoramos no cárcere escuro da maledicência ou do crime.
Moramos, em espírito, onde projetamos nosso pensamento.
Respiramos o bem ou o mal, de acordo com as nossas preferências na vida.
Na Terra, muitas vezes temos a máscara física emoldurada em honrarias e esplendores, conservando-nos intimamente em deploráveis cubículos de padecimentos e trevas.
Só o trabalho incessante no bem pode oferecer-nos a milagrosa química do amor para a sublimação de nosso lar interno.
Por isso mesmo, disse Jesus: - “Meu Pai trabalha até hoje e eu trabalho também”
Idealizemos mais luz para o nosso caminho.
Abracemos o serviço infatigável aos nossos semelhantes e a nossa experiência, de alicerces na Terra, culminará feliz e vitoriosa, nos esplendores do Céu.
(De “Coragem”, de Francisco Cândido Xavier – Espíritos Diversos)
 

DECÁLOGO DO BOM ÂNIMO

DECÁLOGO  DO  BOM  ÂNIMO

André Luiz

1 - Dificuldades? Não perca tempo, lamuriando. Trabalhe.
2 - Críticas? Nunca aborrecer-se com elas. Aproveite-as no que mostrem de útil.
3 - Incompreensões? Não busque torná-las maiores, através de exigências e queixas. Facilite o caminho.
4 - Intrigas? Não lhes estenda a sombra. Faça alguma luz com o óleo da caridade.
5 - Perseguições? Jamais revidá-las. Perdoe esquecendo.
6 - Calúnias? Nunca enfurecer-se contra as arremetidas do mal. Sirva sempre.
7 - Tristezas? Afaste-se de qualquer disposição ao desânimo. Ore abraçando os próprios deveres.
8 - Desilusões? Por que debitar aos outros a conta de nossos erros? Caminhe para frente, dando ao mundo e à vida o melhor ao seu alcance.
9 - Doenças? Evite a irritação e a inconformidade. Raciocine nos benefícios que os sofrimentos do corpo passageiro trazem à alma eterna.
10 - Fracassos? Não acredite em derrotas. Lembre-se de que, pela bênção de Deus, você está agora em seu melhor tempo – o tempo de hoje, no qual você pode sorrir e recomeçar, renovar e servir, em meio de recursos imensos.

Do livro Coragem. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
 

CRÍTICA E NÓS. (...)"Escapam da crítica exclusivamente as obras que nunca saem de plano..."

CRÍTICA  E  NÓS

Emmanuel
 
Diante da tarefa que se te reserva, no levantamento do bem comum, é justo respeitar o que os outros dizem, no campo da crítica; entretanto, é forçoso não paralisar o serviço e nem prejudicar o serviço, em virtude daquilo que os outros possam dizer.
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Guardar a consciência tranqüila e seguir adiante.     
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Escapam da crítica exclusivamente as obras que nunca saem de plano, à maneira da música que não atrai a atenção de ninguém, quando não se retira da pauta.
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Viver a própria tarefa é realizá-la; e realizá-la é sofrê-la em si.
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Censores e adversários, expectadores e simpatizantes podem efetivamente auxiliar e auxiliam sempre, indicando-nos os pontos vulneráveis e aspectos imprevistos da construção sob nossa responsabilidade, através das opiniões que emitem; no entanto, é preciso esquecer que se encontram vinculados a compromissos de outra espécie.
*
Encargo que nos pertença respira conosco e se nos erige no caminho em alegria, aflição, apoio e vida. Cabe a nós conduzi-lo, executá-lo, aperfeiçoá-lo, revivescê-lo.
*
Muitos querem que sejamos desse modo; que nos comportemos daquela maneira; que assumamos diretrizes diversas daquelas em que persistimos, ou que vejamos a estrada pelos olhos que os servem; todavia é imperioso considerar que cada um de nós é um mundo por si, com movimentos particulares e órbitas diferentes.
*
Sustentemo-nos fiéis ao nosso trabalho e rendamos culto à paz de consciência, atendendo aos deveres que as circunstâncias nos conferiram e, oferecendo o melhor de nós mesmos, em proveito do próximo, estejamos tranqüilos, porque, tanto nós quanto os outros, somos o que somos com a obrigação de melhorar-nos, a fim de que cada um possa servir sempre mais, na edificação da felicidade de todos, com aquilo que é, e com aquilo que tem.

Do Livro “Coragem”. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
 

TENTAÇÃO. "... cada criatura sofre a tentação, conforme a natureza que lhe é própria..."

TENTAÇÃO
Emmanuel
 
Somos tentados pelas forças exteriores da vida, segundo as nossas necessidades de purificação interna.
Isso equivale a dizer que cada criatura sofre a tentação, conforme a natureza que lhe é própria.
Qual acontece nos domínios da natureza em que o fogo não se alimenta de água, mas sim de combustível que se lhe afina ao modo de ser, no reino do espírito, cada um de nós entra em bcombinação apenas coma s energias que se assemelhem às nossas.
Assim é que renascemos, habitualmente, no plano físico, transportando conosco as deficiências individuais e os problemas domésticos que nos reclamam extinção ou ajustamento.
Espíritos; entregues à usura e à crueldade, em muitas circunstâncias, resurgem no berço de ouro, experimentanto, de novo, a tentação da sovinice e do orgulho de modo a superá-los e almas cristalizadas na revolta e na indisciplina nos lares empobrecidos, atravessando novamente a tentação do desespero e da delinquência para vencê-los suficientemente.
Reunimo-nos através da família consanguínea, muitas vezes, com as nossas aversões mais profundas, para transformá-las em amor puro, ao preço de perdão e serviço, devotamento e renúncia, e, em todos os quadros da luta humana, somos defrontados por rudes provas que nos falam de perto às próprias necessidades, a fim de que, na sublime vitória sobre nós mesmos, saibamos buscar os cimos da vida.
Não te creias simplesmente tentado pelos outros à descida ao despenhadeiro das trevas.
Somos nós mesmos que, estendendo o fio do desejo, atraímos em nosso prejuízo ou em nosso favor as companhias que nos acrescentarão as forças para a queda nas sombras ou para a ascensão à Divina Luz.

Da Obra “Confia E Segue” – Emmanuel – Médium: Francisco Cândido Xavier
Digitado Por: Lúcia Aydir.