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terça-feira, 17 de julho de 2012

Mensagem de Tiradentes por Wagner da Paixão

LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL


Ninguém escarneça da vida, em suas expressões dadivosas e de sabor infinito!...

Os ideais formulam bases intelecto-morais na mente dos que se experimentam nos corpos carnais e serão esses ideais de referência e iniciação no

Universo Causal de Deus que se fundirão em virtudes santas, apresentando à alma que sofre e persiste as Bem-aventuranças...

Admirável, meus filhos, é o encadeamento da nossa história humana, apesar das idiossincrasias, das insensatezes e das violências desnecessárias, atentando sempre contra a liberdade de pensar e agir, impondo o seu jugo tirânico e estabelecendo os desvios lamentáveis que corrompem, infelicitam e fazem perder tantos corações incautos!...

Nossas experiências se refundem no cadinho do tempo, amalgamando a vera filosofia, enaltecendo os imortais princípios, mas acima de tudo convertendo os seres à verdade inalterável do Amor!

Toda luz é manifestação do gênio e todo gênio é obra do esforço continuado, da busca sem temor, da doação de si aos ideais, sejam eles quais sejam!...

Deus, filhos, corrige o coração equivocado com a vergonha do malfeito e projeta o que se santifica pela força da espiritualização, nascida da fé - essa visão gloriosa do futuro!...

O Evangelho de Jesus Cristo, por isso mesmo é a excelência do progresso e da evolução a deitar luz e benção, orientação e força sobre os Espíritos que a Ele, o Evangelho, se submetem!

Ao Espiritismo compete a genuína restauração do testamento cristão, em suas puríssimas e sacrossantas expressões do Amor de Deus!

Convosco, em caravanas que se estendem por todo o Planeta, nesta hora grave de transformação, somos os irmãos mais sofridos e mais experimentados nas lutas depuradoras a vos conclamar:   – Vinde conosco e zelai pelo patrimônio de vossa libertação espiritual; sede humildes  e caridosos a fim de que possais enxergar e sentir o apelo do Senhor convertendo-o em pão para os famintos, tanto quanto consolação e paz para os aflitos!...

Embora muitos irmãos nossos, indiferentes e corrompidos, olvidem os convites de Deus através da vida infinita, prossigamos intimoratos!...

O mal que sofremos é hoje, à luz do Cristo, o adubo de experiência e autoridade moral que nos converte em trabalhadores da última hora!

Confiai e segui; na obra da fraternidade, o Bem é o nosso templo e nele o Pai nos revelará Seus dons infinitos!...

TIRADENTES.

(Mensagem psicografada por Wagner Gomes da Paixão no dia 30/03/2012 por ocasião do Seminário Espírita da Região do Inconfidentes em Ouro Preto-MG)

BRILHE VOSSA LUZ

(PREFÁCIO)
       Meu amigo, no vasto caminho da terra, cada criatura procura o alimento espiritual que lhe corresponde à posição evolutiva.
         A abelha suga a flor, o abutre reclama despojos, o homem busca emoções, cada espírito exige tipos especiais.
         Há os sofredores inveterados que outra coisa não demandam além do sofrimento, pessimistas que se enclausuram em nuvens negras, atendendo a propósito deliberado, durante séculos. Suprem a mente de torturas contínuas e não pretendem construir senão a piedade alheia, sob a qual se comprazem.
         Temos os ironistas e caçadores de gargalhadas que apenas solicitam motivos para o sarcasmo de que se alimentam.
         Observemos os discutidores que devoram páginas respeitáveis, com o único objetivo de recolher contradições para sustentarem polêmicas infindáveis.
         Reparamos os temperamentos enfermiços que sorvem tóxicos intelectuais, através de livros menos dignos, com a incompreensível alegria de quem traga envenenado licor.
         Nos variados climas do mundo, há quem se nutra de tristeza, de insulamento, de prazer barato, de revolta, de conflitos, de cálculos, de aflições, de mentiras...
         O discípulo de Jesus, porém – aquele homem que se entediou das substâncias deterioradas da experiência transitória-, pede a luz da sabedoria, a fim de aprender a semear o amor em companhia do Mestre...
         Para os companheiros que esperam ávida renovada em Cristo, famintos de claridade eterna, foram escritas as páginas deste livro despretensioso.
         Dentro dele, não há palavras de revelação sibilina.
         Traduz, simplesmente, um esforço para que nos interemos no Evangelho, celeiro divino do nosso pão de imortalidade.
         Não é exortação, nem profecia.
         É apenas um convite.
         Convite ao trabalho santificante, planificado no Código do Amor Divino.
         Se a candeia ilumina, queimando o próprio óleo, se a lâmpada resplende, consumindo a energia que a usina lhe fornece, ofereçamos a instrumentalidade de nossa vida aos imperativos da perfeição, para que o ensinamento do Senhor se revele, por nosso intermédio, aclarando a senda de nossos semelhantes.
         O Evangelho é o Sol da Imortalidade que o espírito reflete, com sabedoria, para a atualidade do mundo.
         Brilhe vossa luz! – proclamou o Mestre.
         Procuremos brilhar! – repetimos nós
Emmanuel
Pedro Leopoldo, 25 de Novembro de 1951.
Livro Vinha de Luz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier

Comentário do blog.
O  reino esta dentro de nós, em nossa consciencia;  transforma-lo em reino de Deus, nos convida a uma vida de abnegação na construção de valores eternos, nos tornando luz e instrumento de Deus na execução de suas obras.

Obsessão no Centro Espírita


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Enganam-se quantos imaginam que os espíritos obsessores não tenham acesso à casa espírita, influenciando os medianeiros que nela trabalham.
Os espíritos têm acesso a qualquer lugar para o qual se sintam atraídos, seja pelas atitudes de invigilância ou pelos pensamentos infelizes de quem lhes ofereça sintonia.
Um centro espírita pode, perfeitamente, estar sob a direção espiritual de entidades não evangelizadas, de espíritos que não tenham comprometimento com o Evangelho. Díriramos mesmo que, determinados núcleos espíritas, ou que se rotulem com tais, são verdadeiros quartéis-generais de espíritos inimigos da Doutrina, entidades pseudo-sábias e sofistas cuja única preocupação é a de estabelecer a cizânia.
Na casa espírita onde predominem os bons sentimentos de seus freqüentadores, o desejo do bem e o estudo da Doutrina, os espíritos obsessores não têm acesso podem até, como na maioria das vezes acontece, mover-lhe uma perseguição externa, na tentativa de atingi-la indiretamente, mas não conseguem varar o bloqueio natural que a preserva do assédio direto das trevas.
Existem pontos no centro espírita sobre os quais os seus dirigentes carecem de exercer uma maior vigilância.
Já tivemos oportunidade de nos referir aos perigos de uma reunião de desobsessão desorganizada, levada a efeito sem os devidos cuidados doutrinários. Uma outra atividade, todavia, que pode dar margem a muita perturbação para o grupo é justamente a relacionada ao passe. Como percebemos sempre uma tarefa ligada ao exercício da mediunidade.
Dentro da cabina de passe, os médiuns carecem estar sempre atentos, cooperando na vigilância uns dos outros. Costuma ser ali que os espíritos obsessores, valendo-se da proximidade física das pessoas, encontram facilidade para se insinuarem com os seus pensamentos maledicentes. Nada, por exemplo, de um médium atender sozinho no passe uma pessoa do sexo oposto ou de sentir necessidade de tocar o corpo de quem está se beneficiando dos recursos terapêuticos dispensados no momento do passe. Nada, ainda, de dar passividade pela incorporação às entidades espirituais que possivelmente estejam acompanhando o assistido... A mediunidade legítima é sempre exercida com discrição.
Costumam ser no instante no passe, devido ao grande afluxo de encarnados na instituição, que os médiuns se fragilizam a obsessão, não raro, pode começar a se instalar por um simples olhar invigilante!
O médium ainda algo personalista, querendo se prevalecer sobre os demais, não se contenta com a transmissão do passe transmite, a todo momento, supostos recados do Mais Além a quem sai, fornece diagnósticos a respeito de enfermidades inexistente, fazem previsões absurdas, descrevem quadros de sua imaginação... Este comportamento necessita ser combatido, para que, por exemplo, um médium de faculdades promissoras não extrapole.
É na cabina de passes que muitos medianeiros começam a acalentar a idéia de um trabalho de cura só para si!
Quando o médium perde a simplicidade sentimento de auto defesa que lhe garante imunidade contra a obsessão -, ele se transfigura em intérprete da perturbação, passando a ser na casa espírita um problema de difícil solução.

Livro: Conversando com os médiuns.

ESPÍRTO: Odilon Fernandes.
MÉDIUM: Carlos A Baccelli.

Prefácio do Evangelho Segundo o Espiritismo

Prefácio
Os Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos Céus, qual
imenso exército que se movimenta ao receber as ordens do seu
comando, espalham-se por toda a superfície da Terra e, semelhantes
a estrelas cadentes, vêm iluminar os caminhos e abrir os olhos aos cegos.
Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos em
que todas as coisas hão de ser restabelecidas no seu verdadeiro
sentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e
glorificar os justos.
As grandes vozes do Céu ressoam como sons de trombetas,
e os cânticos dos anjos se lhes associam. Nós vos convidamos,
a vós homens, para o divino concerto. Tomai da lira, fazei
uníssonas vossas vozes, e que, num hino sagrado, elas se estendam
e repercutam de um extremo a outro do Universo.
Homens, irmãos a quem amamos, aqui estamos junto de
vós. Amai-vos, também, uns aos outros e dizei do fundo do coração,
fazendo as vontades do Pai, que está no Céu: Senhor!
Senhor!... e podereis entrar no reino dos Céus.
O ESPÍRITO DE VERDADE
Nota – A instrução acima, transmitida por via mediúnica, resume a
um tempo o verdadeiro caráter do Espiritismo e a finalidade desta
obra; por isso foi colocada aqui como prefácio.

Jesus e o Consolador Prometido


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Escrito por J. Herculano Pires   

jesus2
"Jesus Cristo disse: Enviarei o Consolador. E ele já veio, mas o mundo ainda não o sabe!" Estas palavras foram proferidas por um dos mais notáveis escritores contemporâneos, sir Arthur Conan Doyle, na sessão de abertura do Congresso Espírita Internacional, realizado em Londres, de 7 a 12 de setembro de 1928.
O que é esse Consolador, prometido por Jesus? É aquele Espírito de esclarecimento e de justiça, que viria lembrar o que Jesus ensinara, completar o seu ensino, e guiar o homem "a toda a verdade". E quem disse essas coisas a seu respeito, senão o próprio mestre, como vemos em João, 14 e 16? Há quem afirme que Jesus ensinou tudo e nada deixou para outros ensinarem. Mas, quem pode ter autoridade para desmentir o mestre, uma vez que foi ele mesmo quem afirmou: "Tenho ainda muito o que vos dizer, mas não o podeis suportar agora; quando vier, porém, aquele Espírito de Verdade, ele vos guiará a toda a verdade". (João, 16:12-13).

Quem disse, pois, que não havia completado o seu ensino, foi o próprio Senhor. E fez mais, prometendo o Espírito de Verdade, para o completar. Os teólogos explicam, por várias maneiras, esta passagem, ajustando-a a seus diversos sistemas. Mas Kardec acentua, no capítulo sexto de O Evangelho segundo o espiritismo, com simplicidade e clareza: "Se o Espírito de Verdade deve vir mais tarde, para ensinar todas as coisas, é que nem tudo foi dito por Jesus Cristo; e se vem recordar o que Ele disse, é porque isso foi esquecido ou mal compreendido".
Em João, 16:12, a razão da vinda do Espírito da Verdade está bem esclarecida. Jesus afirma que os homens do seu tempo ainda não podiam suportar a verdade em sua plenitude. Isso é tão claro como a luz meridiana. E a história nos mostra que assim era, de fato, pois os homens acabaram misturando os ensinos de Jesus com religiões e filosofias pagãs, para construírem sistemas de cultos e de teologia que não foram ensinados pelo mestre. A Reforma Protestante foi um grande esforço para libertar o Cristianismo dos enxertos pagãos. E foi também o primeiro sinal do Espírito de Verdade, que viria logo mais, fora das igrejas e das organizações sacerdotais, exatamente como acontecera na vinda de Jesus, para lembrar aos homens a essência dos ensinos do mestre e dar-lhes a explicação exata do processo da vida.
Compreende-se, assim, a expressão de Conan Doyle. O grande escritor lamentava a incompreensão da maioria dos homens, que repetem em nossos dias a mesma atitude dos judeus no tempo de Jesus. O Espírito da Verdade veio ao mundo na hora precisa. E é ainda Kardec quem melhor o esclarece, no seu livro A gênese. Porque foi necessário que os homens trabalhassem durante quase dois milênios, aprimorando seus conhecimentos e elevando o seu mental, para se tornarem capazes de o compreender. Quem ensina, pois, através do Espiritismo, não é Kardec nem são os kardecistas, mas o Espírito de Verdade, entidade angélica, superior, enviada do Cristo, seguida por uma grande falange de Espíritos do Senhor. A promessa se cumpriu, e felizes os que têm olhos para ver a sua realização na Terra!
O mais curioso, porém, em tudo isso, é que as acusações formuladas a Jesus, aos seus discípulos e à sua doutrina, por judeus, gregos e romanos, são repetidas hoje, por cristãos e não-cristãos, ao Espírito de Verdade e seus servidores. O espiritismo é acusado, inclusive de não possuir um sistema ético, quando esse sistema é o do próprio Cristo. A moral espírita não é outra senão a moral evangélica, como qualquer pessoa desapaixonada pode ver, na simples leitura de O livro dos espíritos e de O evangelho segundo o espiritismo. Os espíritos são acusados de bruxos, de feiticeiros, como os cristãos primitivos o foram. E nega-se a filosofia espírita, da mesma maneira por que os estoicos, os epicuristas e os céticos negavam a filosofia cristã, e os sacerdotes judeus e pagãos negavam valor filosófico a Jesus e aos seus seguidores.
Graças a Deus, os espíritos estão aprendendo a sua doutrina, penetrando mais a fundo na essência poderosa do Evangelho de Jesus, que os ajuda a se transformarem, e assim já não aceitam esses desafios antifraternos. Preferem manter-se firmes em seus princípios, confiantes na força da verdade, e responder às agressões com esclarecimentos. Não consideramos as interpretações evangélicas dos outros, as formas religiosas alheias, como simples formas de divertimento. Aprendemos, no Evangelho, a respeitar os sentimentos e as convicções dos demais. Aquele que nos ensinou o amor como base da vida espiritual, e nos mandou amar até os inimigos, não aprovaria, certamente, nossas agressões sectárias a irmãos de outras crenças.
Esta seção não tem finalidade polêmica. É uma porta aberta ao público leitor, para conhecimentos da doutrina espírita, como as seções católicas e protestantes o são, com referência às respectivas doutrinas. Mas, quando irmãos de outras crenças vêm bater, ansiosos e aflitos, à nossa porta, não podemos recusar-lhes a hospitalidade. Que Jesus nos ampare, a fim de não nos desviarmos, nunca, do nosso objetivo, que é revelar, a todos os que se interessam pela verdade, aquilo que o Espírito de Verdade nos ensinou, através da doutrina consoladora do espiritismo.



Extraído do livro O mistério do bem e do mal, Editora Correio Fraterno, contendo as crônicas de J. Herculano Pires, publicadas no jornal Diário de São Paulo, entre 1957 e 1970, com o pseudônimo de Irmão Saulo

ALVORADA DO REINO

Prefácio do Livro Alvorada do Reino
Espírito: Emmanuel
Livro - 307 / Ano - 1988 / Editora - IDEAL

Disse-nos Jesus
"O Reino de Deus está dentro de vós".
Que interpretação devemos dar à semelhante afirmativa? Se o Reino de Deus está dentro de nós, por que as práticas religiosas para encontrá-Lo? perguntam-nos muitos amigos.
As práticas religiosas respeitáveis são sempre valioso trabalho para que venhamos a desentranhá-lo das sombras que conhecemos sob os nomes de "vaidade", "orgulho", "crueldade", "ódio", "indiferença", "egoísmo", "indisciplina" e "inconformação" - sombras que nos envolvem o sentimento, ao modo do cascalho que encerra o diamante.
Comparemos os prenúncios do Reino de Deus em nós com a alvorada de cada dia.
O Sol que nos sustenta não aparece de jato no firmamento. Na escuridão das primeiras fases da madrugada começam a surgir aberturas róseas de luz, aqui e ali, quando não estejam sob o peso de nuvens que lhes ocultam temporariamente a beleza.
O processo de liquidação das trevas é sutil e vagaroso.
Os núcleos luminosos, somente a pouco e pouco, aumentam em brilho e número, até que as sombras, necessariamente extintas, abandonem os Céus, para que o Sol resplandeça e alimente todas as vidas que evoluem na Terra.
Assim também nós, sob a carapaça das importações e defeitos, adquiridos em múltiplas estâncias de trabalho e experiência, com o esforço de auto-aperfeiçoamento que as revelações religiosas nos oferecem, vamos criando forças de libertação com as quais surgem os primeiros clarões de vida nova, em meio das sombras que ainda se nos adensam no campo íntimo, em forma de faltas e desacertos porque, atravessando dificuldades numerosas, vamos, assim, multiplicando os valores espirituais em nós mesmos, rejubilando-nos com os pontos de luz interna que vamos adquirindo, até que os nossos nevoeiros se disfarçam e possamos usufruir as irradiações do Reino de Deus, em nós próprios, identificando-nos com a Imortalidade em plena luz.

Emmanuel
(Uberaba, 15 de março de 1988)