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domingo, 25 de outubro de 2015
Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 165
O texto colocado entre aspas, em seguida às perguntas,
é a resposta que os Espíritos deram. Para destacar as notas e explicações
aditadas pelo autor, quando haja possibilidade de serem confundidas com o
texto da resposta, empregou-se um outro tipo menor. Quando formam
capítulos inteiros, sem ser possível a confusão, o mesmo tipo usado para
as perguntas e respostas foi o empregado.
Nos casos de morte coletiva, tem sido observado que todos os que
perecem ao mesmo tempo nem sempre tornam a ver-se logo. Presas da
perturbação que se segue à morte, cada um vai para seu lado, ou só se
preocupa com os que lhe interessam========================================================================
Comentários de Miramez:
sexta-feira, 24 de julho de 2015
Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 164
Comentários de Miramez
http://www.olivrodosespiritoscomentado.com/fev4q164c.html
Aprendendo com o livro dos Espíritos questão 163
Comentários de Miramez:
http://www.olivrodosespiritoscomentado.com/fev4q163c.html
O texto colocado entre aspas, em seguida às perguntas,
é a resposta que os Espíritos deram. Para destacar as notas e explicações
aditadas pelo autor, quando haja possibilidade de serem confundidas com o
texto da resposta, empregou-se um outro tipo menor. Quando formam
capítulos inteiros, sem ser possível a confusão, o mesmo tipo usado para
as perguntas e respostas foi o empregado.
Comentários de Miramez
sábado, 23 de maio de 2015
AVERSÕES
Emmanuel
Os que encarnam numa
família, sobretudo como parentes próximos são, as mais das vezes,
Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam
por uma afeição recíproca na vida terrena.
Mas, também pode
acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos,
afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem
na Terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação.
Não são os da
consangüinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da
comunhão de idéias, os quais prendem os Espíritos, antes, durante e depois
de suas encarnações.
Do item 8, do Cap.
XIV, de "O Evangelho
Segundo o Espiritismo".
Somos defrontados,
em todos os departamentos da família humana, pelas ocorrências da aversão
inata.
Pais e filhos,
irmãos e parentes outros, não raro, se repelem, desde os primeiros
contactos.
Claramente
verificáveis os fenômenos da hostilidade, entre adultos e crianças,
trazidos pelo imperativo do berço à intimidade do dia-a-dia.
Pais existem
nutrindo antipatia pelos próprios rebentos, desde que esses rebentos lhes
surgem no lar, e existem filhos que se inimizam com os próprios pais, tão
logo senhoreiam o campo mental, nos labores da encarnação.
Arraigado no
labirinto de existências menos felizes, decerto que o problema das reações
negativas, culpas, remorsos, inibições, vinganças e tantos outros está
presente no quadro familiar, em que o ódio acumulado em estâncias do
pretérito se exterioriza, por meio de manifestações catalogáveis na
patologia da mente.
Nessa base de
raciocínio, determinada criança terá sofrido essa ou aquela humilhação da
parte dos pais ou tutores e se desenvolveu abafando propósitos de desforço,
com o que intoxicou a si mesma, no curso do tempo, e certos pais haverão
sentido inesperada animosidade por esse ou aquele filho recém-nato,
alimentando ciúme contra ele, embora sufocando tal sentimento, com
benéficas atitudes de convenção.
Não muito raro, os
cadastros policiais registam infanticídios em que pais ou mães aniquilam o
corpo daqueles mesmos Espíritos aos quais favoreceram com a encarnação na
Terra.
Indubitavelmente, o
tratamento psicológico, visando à cura mental e à sublimação da
personalidade, é o caminho ideal para semelhantes pacientes; urge
entender, porém, que médicos e analistas humanitários conseguirão efetuar
prodígios de compreensão e de amor, liberando enfermos dessa espécie; no
entanto, o estudo da reencarnação é igualmente chamado a funcionar, nos
alicerces da obra de salvamento.
Quantos milhares de
existências terminam anualmente, no mundo, pelos golpes da criminalidade?
Claro está que as vítimas não foram arrebatadas para céus ou infernos
teológicos.
Se compenetradas,
quanto às leis de amor e perdão que dissipam as algemas do ódio,
promovem-se a trabalho digno na Espiritualidade, às vezes até mesmo em
auxílio aos próprios algozes.
Na maioria das
circunstâncias, todavia, persistem no caminho daqueles que lhes
dilapidaram a vida profunda, transformando-se em perseguidores magoados ou
vingativos, jungidos mentalmente aos antigos ofensores, e finalmente
reconduzidos, pelos princípios cármicos, ao renascimento junto deles, a
fim de sanarem, no clima da convivência, os complexos de crueldade que
ainda se lhes destilem do ser.
Quando isso
aconteça, o apostolado de reajuste há-de iniciar-se nos pais, porquanto,
despertos para a lógica e para o entendimento, são convocados pela
sabedoria da vida ao apaziguamento e à renovação.
Observemos, no
entanto, que em semelhantes domínios da alma o apoio da fé religiosa se
erguerá em socorro e terapêutica.
É indispensável amar
e desculpar, compreender e servir, tantas vezes quantas se façam
necessárias, de modo a que sofrimento e dissensão desapareçam e a fim de
que, nas bases da compreensão e da bondade de hoje, as crianças de hoje se
levantem na condição de Espíritos reajustados, perante as Leis do
Universo, garantindo aos adultos, nas trilhas das reencarnações
porvindouras, a redenção de seus próprios destinos.
Psicografia : Francisco
Cândido Xavier Livro : Vida e Sexo
UNIÃO INFELIZ
Emmanuel
Pergunta - Qual o fim objetivado com a reencarnação?
Resposta - Expiação.melhoramento progressivo da Humanidade.
Sem isto, onde a justiça?
Item n° 167, de "O livro dos Espíritos".
Dolorosa, sem
dúvida, a união considerada menos feliz.
E, claro, que não
existe obrigatoriedade para que alguém suporte, a contragosto, a
truculência ou o peso de alguém, ponderando-se que todo espírito é livre
no pensamento para definir-se, quanto às próprias resoluções.
Que haja, porém,
equilíbrio suficiente nos casais unidos pelo compromisso afetivo, para que
não percam a oportunidade de construir a verdadeira libertação.
Indiscutivelmente,
os débitos que abraçamos são anotados na Contabilidade da Vida; todavia,
antes que a vida os registe por fora, grava em nós mesmos, em toda a
extensão, o montante e os característicos de nossas faltas.
A pedra que atiramos
no próximo talvez não volte sobre nós em forma de pedra, mas permanece
conosco na figura de sofrimento.
E, enquanto não se
remove a causa da angústia, os efeitos dela perduram sempre, tanto quanto
não se extingue a moléstia, em definitivo, se não a eliminamos na origem
do mal.
Nas ligações
terrenas, encontramos as grandes alegrias; no entanto, é também dentro
delas que somos habitualmente defrontados pelas mais duras provações.
Isso porque, embora
não percebamos de imediato, recebemos, quase sempre, no companheiro ou na
companheira da vida intima, os reflexos de nós próprios.
É natural que todas
as conjunções afetivas no mundo se nos figurem como sendo encantados
jardins, enaltecidos de beleza e perfume, lembrando livros de educação,
cujo prefácio nos enleva com a exaltação dos objetivos por atingir.
A existência física,
entretanto, é processo específico de evolução, nas áreas do tempo, e assim
como o aluno nenhuma vantagem obterá da escola se não passa dos ornamentos
exteriores do educandário em que se matricula, o espírito encarnado nenhum
proveito recolheria do casamento, caso pretendesse imobilizar-se no êxtase
do noivado.
Os princípios
cármicos desenovelam-se com as horas.
Provas, tentações,
crises salvadoras ou situações expiatórias surgem na ocasião exata, na
ordem em que se nos recapitulam oportunidades e experiências, qual ocorre
à semente que, devidamente plantada, oferece o fruto em tempo certo.
O matrimônio pode
ser precedido de doçura e esperança, mas isso não impede que os dias
subseqüentes, em sua marcha incessante, tragam aos cônjuges os resultados
das próprias criações que deixaram para trás.
A mudança espera
todas as criaturas nos caminhos do Universo, a fim de que a renovação nos
aprimore.
A jovem suave que
hoje nos fascina, para a ligação afetiva, em muitos casos será talvez
amanhã a mulher transformada, capaz de impor-nos dificuldades enormes para
a consecução da felicidade; no entanto, essa mesma jovem suave foi, no
passado - em existências já transcorridas -, a vítima de nós mesmos,
quando lhe infligimos os golpes de nossa própria deslealdade ou
inconseqüência, convertendo-a na mulher temperamental ou infiel que nos
cabe agora relevar e retificar.
O rapaz distinto que
atrai presentemente a companheira, para os laços da comunhão mais
profunda, bastas vezes será provavelmente depois o homem cruel e
desorientado, suscetível de constrangê-la a carregar todo um calvário de
aflições, incompatíveis com os anseios de ventura que lhe palpitam na
alma.
Esse mesmo rapaz
distinto, porém, foi no pretérito - em existências que já se foram – a
vítima dela própria, quando, desregrada ou caprichosa, lhe desfigurou o
caráter, metamorfoseando-o no homem vicioso ou fingido que lhe compete
tolerar e reeducar.
Toda vez que amamos
alguém e nos entregamos a esse alguém, no ajuste sexual, ansiando por não
nos desligarmos desse alguém, para depois somente depois - surpreender
nesse alguém defeitos e nódoas que antes não víamos, estamos à frente de
criatura anteriormente dilapidada por nós, a ferir-nos justamente nos
pontos em que a prejudicamos, no passado, não só a cobrar-nos o pagamento
de contas certas, mas, sobretudo, a esmolar-nos compreensão e assistência,
tolerância e misericórdia, para que se refaça ante as leis do destino.
A união suposta
infeliz deixa de ser, portanto, um cárcere de lágrimas para ser um
educandário bendito, onde o espírito equilibrado e afetuoso, longe de
abraçar a deserção, aceita, sempre que possível, o companheiro ou a
companheira que mereceu ou de que necessita, a fim de quitar-se com os
princípios de causa e efeito, liberando-se das sombras de ontem para
elevar-se, em silenciosa vitória sobre si mesmo, para os domínios da luz.
Psicografia : Francisco
Cândido Xavier Livro : Vida e Sexo
sexta-feira, 1 de maio de 2015
NUMA CIDADE CELESTE
Irmão X
Quando Joaquim Pires desencarnou, crente sincero e
praticante assíduo que fora do Evangelho, procurou, incontinenti, as
portas do céu. Combatera as próprias paixões, distribuíra benefícios sem
cogitar de recompensa, humilhara-se em favor dos outros, sempre que as
circunstâncias lhe aconselhavam serenidade e renúncia.
Em suma, Joaquim fora um homem bom. Todavia, como vivemos
sobre maneira distanciados das criaturas perfeitas, andava preocupado com
a idéia de repousar no paraíso. Não tivera ocasião de provar-se em
testemunhos reconhecidamente difíceis e angustiosos. No entanto,
acariciava o propósito de anestesiar-se no "outro mundo". Queria
descansar, esquecer, embriagar-se no êxtase divino...
"Morreu", por isso, sem receio algum. Despediu-se, quase
contente, dos familiares. Parecia andorinha humana, no júbilo de buscar a
primavera noutras paragens. E, como efeito, tantos méritos detinha
consigo, que prodigioso frio de luz assinalava-lhe o caminho, desde o
túmulo até as portas de uma cidade resplandecente.
Aí chegado, Joaquim, premido pela emoção, empalidecera de
regozijo. Enlevado, notou que, lá dentro, havia felicidade e luz, mas
inequívocos sinais de trabalho também... Ruídos de atividade salutar e
sons de campainhas inquietas alcançaram-lhe os ouvidos surpresos.
Antes de se entregar a maiores perquirições íntimas,
simpático mensageiro veio recebê-lo no limiar.
-É aqui o paraíso? - inquiriu à maneira do sertanejo
bisonho que visita grande metrópole pela primeira vez.
-Sim - informou o interpelado, gentilmente -, estamos numa
cidade celestial.
-Quer dizer, então, em boa geografia, que já não respiramos
a atmosfera da carne... - tornou o recém-chegado, hesitante.
-Não tanto - esclareceu o enviado fraterno.
De tímpanos aguçados, Pires registrou a chamada dos clarins
de serviço e considerou, tímido:
-Meu amigo, que eu não sou mais do número dos "vivos"...
O outro completou-lhe a frase reticenciosa, asseverando:
-Não padece qualquer dúvida...
-Mas - prosseguiu o "morto" adventício -, trabalham, ainda,
aqui?
-Muitíssimo.
-Há, nesta cidade, horários, distribuição de tarefas,
responsabilidades individuais, disposições de lei, lutas e conflitos?
O mensageiro esboçou expressivo gesto de complacência e
observou:
- Acredita que a morte da carne, mero fenômeno da Natureza,
purifique o Espírito milagrosamente? Temos enorme serviço a fazer. E o
repouso para nós é lição, reparo ou estímulo. Nossa felicidade não se
cristalizaria em altares imóveis.
-Oh! - clamou Joaquim aflito - a justiça ensinava-me no
mundo que há um paraíso para os bons e um inferno para os maus.
-E você - interrogou o companheiro, intencionalmente - se
julga perfeitamente bom?
-Não - respondeu Pires com humildade não fingida -, sou um
pecador, bem o reconheço; contudo... Francamente, não admitia houvesse
tanto serviço após o sepulcro.
-Suporá inoportuno e intempestivo nosso propósito de luta e
solidariedade, melhoria e reconstrução? Quem não é infinitamente bom, deve
amparar quem não é infinitamente mau. É imprescindível atender aos
imperativos da vida.Só Deus é o Absoluto.
-Sim, compreendo... - resmungou Joaquim, descoroçoado -
todavia, sonhava com a paz perpétua.
E continuou:
- Existe aqui chefia e subalternidade?
- Perfeitamente.
- Servidores melhores e piores?
- Sim, em mais elevado padrão de justiça e aproveitamento.
- Há estudos e provas, especializações e obrigações?
- Muito além dos ensaios que efetuamos na Terra...
- Há probabilidades de erro e dúvida, discussão e negação?
- Em todas as rotas de ação, porque o livre-arbítrio da
alma evolvida é naturalmente a cooperar na estruturação dos destinos, com
a supervisão da Vontade de Deus.
- Conseqüentemente - prosseguiu Joaquim -, há reparações e
punições, desequilíbrios e dificuldades.
- Exatamente. Você não ignora que onde o erro é possível
deve existir recurso para a corrigenda.
O recém-desencarnado meditou, meditou e aduziu:
- Procuro o repouso inalterável... Quem sabe resplandece em
esfera mais elevada o céu que busco?
- Assim não é - disse-lhe o interlocutor. Quanto mais alto
subir, ais trabalho encontrará, embora em condições diferentes.
Pires, sentou-se, apalermado, sob indizível abatimento.
O emissário fixou um gesto de bom humor e acentuou com
clareza:
- Parece-me que o paraíso, sonhado por você, é o éden da
espécie "Limax arborum". Essas criaturas, que no fundo são igualmente
filhas de deus, organizam o próprio lar, através de folhas e flores.
Aquietam-se e dormem descansadas sob a claridade do firmamento. Nada
perguntam. Não riem, nem choram. Desconhecem os enigmas. Não sabem o que
vem a ser aflição ou dor de cabeça. Alimentam-se daquilo que encontram nas
árvores preciosas da vida. Ignoram se há guerra ou paz, dificuldade ou
pesadelo entre os homens. Vivem alheias aos dramas biológicos, aos
conflitos espirituais e, se um cataclismo fulminasse o Universo em que nos
achamos, não registrariam grandes diferenças...
-Oh! - gritou Joaquim, repentinamente entusiasmado - quem
são esses seres privilegiados?
-São as lesmas - esclareceu o emissário, sorrindo -, e se
você descer, suficientemente, encontrará o paraíso delas...
Joaquim modificou a expressão facial e, embora consternado,
quando ouviu falar em lesmas, resolveu entrar.
Do livro Luz Acima Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
CONTROLE SEXUAL
Emmanuel
Interroguem
friamente suas consciências todos os que são feridos no coração pelas
vicissitudes e decepções da vida; remontem, passo a passo, à origem dos
males que os torturam e verifiquem se, as mais das vezes, não poderão
dizer: Se eu houvesse feito, ou deixado de fazer tal coisa, não estaria em
semelhante condição.
Do item 4, do Cap.
V, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo".
Existe o mundo
sexual dos Espíritos de evolução primária, inçado de ligações
irresponsáveis, e existe o mundo sexual dos Espíritos conscientes, que já
adquiriram conhecimento das obrigações próprias, à frente da vida; o
primeiro se constitui de homens e mulheres psiquicamente não muito
distantes da selva, remanescentes próximos da convivência com os brutos,
enquanto que o segundo é integrado pelas consciências que a verdade já
iluminou, estudantes das leis do destino à luz da imortalidade.
O primeiro grupo se
mantém fixado à poligamia, às vezes desenfreada, e só, muito pouco a
pouco, despertará para as noções da responsabilidade no plano do sexo,
através de experiências múltiplas na fieira das reencarnações.
O segundo já se
levantou para a visão panorâmica dos deveres que nos competem, diante de
nós mesmos, e procura elevar os próprios impulsos sexuais, educando-os
pelos mecanismos da contenção.
Falar de governo e
administração, no campo sexual, aos que ainda se desvairam em
manifestações poligâmicas, seria exigir do silvícola encargos tão-somente
atribuíveis ao professor universitário, razão por que será justo deter-se
alguém nesse ou naquele estudo alusivo à educação sexual apenas com
aqueles que se mostrem suscetíveis de entender as reflexões exatas, nesse
particular.
Estabelecida a
ressalva, perguntemos a nós mesmos se nos seria lícito abandonar, no
mundo, os compromissos de natureza afetiva, assumidos diante uns dos
outros.
Assim nos externamos
para considerar que a ligação sexual entre dois seres na Terra envolve a
obrigação de proteger a tranqüilidade e o equilíbrio de alguém que, no
caso, é o parceiro ou a parceira da experiência "a dois", e, muito
comumente, os "dois" se transfiguram em outros mais, na pessoa dos filhos
e demais descendentes.
Urge, desse modo,
evitar arrastamentos no terreno da aventura, em matéria de sexo, para que
a desordem nos ajustes propostos ou aceitos não venha a romper a segurança
daquele ou daquela que tomamos sob nossa assistência e cuidado, com
reflexos destrutivos sobre todo o grupo, em que nos arraigamos através da
afinidade.
Não se trata, em
nossas definições, do chamado "vínculo indissolvível" criado por leis
humanas, de vez que, em toda parte, encontramos companheiros e
companheiras lesados pelo comportamento de parceiros escolhidos para a
vivência sexual e que, por isso mesmo, adquirem, depois de prejudicados, o
direito natural de se vincularem à outra ligação ou a outras ligações
subseqüentes, procurando companhia ao nível de sua confiança e
respeitabilidade; reportamo-nos ao impositivo da lealdade que deve ser
respondida com lealdade, seja qual for o tipo de união em que os parceiros
se comuniquem sexualmente um com o outro, sustentando o equilíbrio
recíproco.
Considerado o
exposto, os participantes da comunhão afetiva, conscientes dos deveres que
assumem, precisam examinar até que ponto terão gerado as causas da
indisciplina ou deserção naquele ou naquela que desistiu da própria
segurança íntima para se atirar à leviandade.
Justo ponderar
quanto a isso, porquanto, em muitas ocorréncias dessa espécie, não é
somente aquele ou aquela que se revelam desleais, aos próprios
compromissos, o culpado pela ruptura na ligação afetiva, mas igualmente o
companheiro ou a companheira que, por desídia ou frieza, mesquinhez ou
irreflexão nos votos abraçados, induz a parceira ou o parceiro a
resvalarem para a insegurança, no campo do afeto, atraindo perturbações de
feição e tamanho imprevisíveis.
Psicografia : Francisco
Cândido Xavier Livro : Vida e Sexo
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