Caros amigos leitores , gostaríamos, na medida do possível ,contar com a interação de todos ,através de comentários , tornando se seguidores deste blog divulgando para seus conhecidos ,para que assim possamos estudar e aprendermos juntos , solidários e fraternos. Inscrevam-se no blog!
sexta-feira, 5 de julho de 2013
quinta-feira, 4 de julho de 2013
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Existem outras formas de corrupção, além daquelas práticas usuais, Emmanuel nos faz refletir em vez de julgarmos.
NÃO
FURTAR
Emmanuel
Reunião pública de
27-1-61
1ª Parte, cap. VI,
item 14
Diz a Lei: “não
furtaras”.
Sim, não furtarás o
dinheiro, nem a fazenda, nem a posse dos semelhantes.
Contudo, existem
outros bens que desaparecem, subtraídos pelo assalto da agressividade
invisível que passa, impune, diante dos tribunais articulados na Terra.
Há muitos amigos que
restituem honestamente a moeda encontrada na rua, mas que não se pejam de
roubar a esperança e o entusiasmo dos companheiros dedicados ao bem,
traçando telas de amargura e desânimo, com as quais favorecem a vitória do
mal.
Muitos respeitam a
terra dos outros; entretanto não hesitam em dilapidar-lhes o patrimônio
moral, assestando contra eles a maledicência e a calúnia.
Há criaturas que
nunca arrebataram objetos devidos ao conforto do próximo; contudo, não
vacilam em surripiar-lhes a confiança.
E há pessoas
inúmeras que jamais invadiram a posse material de quem quer que seja;no
entanto, destroem sem piedade, a concórdia e a segurança do ambiente em
que vivem, roubando o tempo e a alegria dos que trabalham.
“Não furtarás” –
estatui o preceito divino. É preciso, porém, não furtar nem os recursos do
corpo, nem os bens da alma, pois que a conseqüência de todo furto é
prevista na Lei.
Livro “Justiça
Divina” – Psicografia Francisco Candido Xavier – Espírito Emmanuel
O REVOLUCIONÁRIO SINCERO- "A revolução é sempre o engano trágico daqueles que desejam arrebatar a outrem o cetro do governo. Quando cada servidor entende o dever que lhe cabe no plano da vida, não há disposição para a indisciplina, nem tempo para a insubmissão...."
Um texto tão atual, que serve como bússola nos dias atuais e reflexão diante das turbulências(comentário do blog)
O REVOLUCIONÁRIO SINCERO
O REVOLUCIONÁRIO SINCERO
Neio Lúcio
No curso das
elucidações domésticas, Judas conversava, entusiástico, sobre as anomalias
na governança do povo, e, exaltado, dizia das probabilidades de revolução
em Jerusalém, quando o Senhor comentou, muito calmo: — Um rei antigo era
considerado cruel pelo povo de sua pátria, a tal ponto que o principal dos
profetas do reino foi convidado a chefiar uma rebelião de grande alcance,
que o arrancasse do Trono.
O profeta não
acreditou, de início, nas denúncias populares, mas a multidão insistia.
“O rei era duro de
coração, era mau senhor, perseguia, usurpava e flagelava os vassalos em
todas as direções” — clamava-se desabridamente.
Foi assim que o
condutor de boa-fé se inflamou, igualmente, e aceitou a idéia de uma
revolução por único remédio natural e, por isso, articulou-a em silêncio,
com algumas centenas de companheiros decididos e corajosos.
Na véspera do
cometimento, contudo, como possuía segura confiança em Deus, subiu ao topo
dum monte e rogou a assistência divina com tamanho fervor que um Anjo das
Alturas lhe foi enviado para confabulação de espírito a espírito.
À frente do
emissário sublime, o profeta acusou o soberano, asseverando quanto sabia
de oitiva e suplicando aprovação celeste ao plano de revolta renovadora.
O mensageiro
anotou-lhe a sinceridade, escutou-o com paciência e esclareceu: — “Em nome
do Supremo Senhor, o projeto ficará aprovado, com uma condição.
Conviverás com o
rei, durante cem dias consecutivos, em seu próprio palácio, na posição de
servo humilde e fiel, e, findo esse tempo, se a tua consciência perseverar
no mesmo propósito, então lhe destruirás o trono, com o nosso apoio.” O
chefe honesto aceitou a proposta e cumpriu a determinação.
Simples e sincero,
dirigiu-se à casa real, onde sempre havia acesso aos trabalhos de limpeza
e situou-se na função de apagado servidor; no entanto, tão logo se colocou
a serviço do monarca, reparou que ele nunca dispunha de tempo para as
menores obrigações alusivas ao gosto de viver.
Levantava-se rodeado
de conselheiros e ministros impertinentes, era atormentado por centenas de
reclamações de hora em hora.
Na qualidade de pai,
era privado da ternura dos filhos; na condição de esposo, vivia distante
da companheira.
Além disso, era
obrigado, freqüentemente, a perder o equilíbrio da saúde física, em vista
de banquetes e cerimônias, excessivamente repetidos, nos quais era
compelido a ouvir toda a sorte de mentiras da boca de súditos bajuladores
e ingratos.
Nunca dormia, nem se
alimentava em horas certas e, onde estivesse, era constrangido a vigiar as
próprias palavras, sendo vedada ao seu espírito qualquer expressão mais
demorada de vida que não fosse o artifício a sufocar-lhe o coração.
O orientador da
massa popular reconheceu que o imperante mais se assemelhava a um escravo,
duramente condenado a servir sem repouso, em plena solidão espiritual,
porquanto o rei não gozava nem mesmo a facilidade de cultivar a comunhão
com Deus, por intermédio da prece comum.
Findo o prazo
estabelecido, o profeta, radicalmente transformado, regressou ao monte
para atender ao compromisso assumido, e, notando que o Anjo lhe aparecia,
no curso das orações, implorou-lhe misericórdia para o rei, de quem ele
agora se compadecia sinceramente.
Em seguida,
congregou o povo e notificou a todos os companheiros de ideal que o
soberano era, talvez, o homem mais torturado em todo o reino e que, ao
invés da suspirada insubmissão, competia-lhes, a cada um, maior
entendimento e mais trabalho construtivo, no lugar que lhes era próprio
dentro do país, a fim de que o monarca, de si mesmo tão escravizado e tão
desditoso, pudesse cumprir sem desastres a elevada missão de que fora
investido.
E, assim, a rebeldia
foi convertida em compreensão e serviço.
Judas, desapontado,
parecia ensaiar alguma ponderação irreverente, mas o Mestre Divino
antecipou-se a ele, falando, incisivo: — A revolução é sempre o engano
trágico daqueles que desejam arrebatar a outrem o cetro do governo.
Quando cada servidor
entende o dever que lhe cabe no plano da vida, não há disposição para a
indisciplina, nem tempo para a insubmissão.
Do Livro
Jesus no Lar - Francisco C. Xavier
A verdadeira mudança no Brasil e mundo está dentro de cada um de nós.(...)"o Evangelho é portador de gigantesca transformação do mundo. Destina-se à redenção das massas anônimas e sofredoras. Reformará o caminho dos povos".(...)"– Tomé, os homens deviam entediar-se de revoltas e guerras que começam de fora, espalhando ruína e ódio, crueldade e desespero. Nossa iniciativa redentora verifica-se de dentro para fora..." (...)"– A ordem para nós não é de matar para renovar, mas, sim, de servir para melhorar e elevar sempre...".
a revolução cristã
Irmão X
Ouvindo variadas referências ao novo Reino, Tomé
impressionara-se, acreditando o povo judeu nas vésperas de formidável
renovação política. Indubitávelmente, Jesus seria o orientador supremo do
movimento a esboçar-se pacífico para terminar, com certeza, em choques
sanguinolentos. Não se reportava o Mestre, constantemente, à vontade do
Todo-Poderoso? Era inegável o advento da era nova. Legiões de anjos
desceriam provávelmente dos céus e pelejariam pela independência do povo
escolhido.
Justificando-lhe a expectativa, toda gente se agrupava, em
redor do Messias, registrando-lhe as promessas.
Estariam no limiar da Terra diferente, sem dominadores e
sem escravos.
Submetendo, certa noite, ao Cristo as impressões de que se
via possuído, d’Ele ouviu a confirmação esperada:
– Sem dúvida – explicou o Nazareno –, o Evangelho é
portador de gigantesca transformação do mundo. Destina-se à redenção das
massas anônimas e sofredoras. Reformará o caminho dos povos.
– Um movimento revolucionário! – acentuou Tomé, procurando
imprimir mais largo sentido político a definição.
– Sim – acrescentou o Profeta Divino –, não deixa de ser...
Entusiasmado, o discípulo recordou a belicosidade da raça,
desde os padecimentos no deserto, a capacidade de resistência que
assinalava a marcha dos israelitas, a começar de Moisés, e indagou sem
rebuços:
– Senhor, confiar-me-ás, porventura, o plano central do
empreendimento?
Dirigiu-lhe Jesus significativo olhar e observou:
– Amanhã, muito cedo, iremos ambos ao monte, marginando as
águas. Teremos talvez mais tempo para explicações necessárias.
Intrigado, o apostolo aguardou o dia seguinte e, buscando
ansioso a companhia do Senhor, muito antes do sol nascente, em casa de
Simão Pedro, com surpresa encontrou-o à espera dele, a fim de jornadearem
sem detenha.
Não deram muitos passos e encontraram pobre pescador
embriagado a estirar-se na via pública. O Messias parou e acercou-se do
mísero, socorrendo-o.
– Que é isto? – clamou Tomé, enfadado – este velho diabo e
Jonas, borracho renitente. Para que ajudá-lo? Amanhã, estará deitado aqui
ás mesmas horas e nas mesmas condições.
O Companheiro Celeste, todavia, não lhe aceitou o conselho
e redargüiu:
– Não te sinto acertado nas alegações. Ignoras o princípio
da experiência de Jonas. Não sabes por que fraqueza se rendeu ele ao
vicio. É enfermo do espírito, em estado grave: seus sofrimentos se agravam
à medida que mergulha no lamaçal. Realmente vive reincidindo na falta.
Entretanto, não consideras razoável que o serviço de escorro exige também
o ato de começar?
O aprendiz não respondeu, limitando-se a cooperar na
condução do bêbado para lugar seguro, onde caridoso amigo se dispôs a
fornecer-lhe lume e pão.
Retomavam a caminhada, quando pobre mulher, a toda pressa,
veio implorar ao Messias lhe visitasse a filhinha em febre alta.
Acompanhado pelo discípulo, o Salvador orou, ao lado da
pequenina confiante, abençoou-a e restituiu-lhe a tranqüilidade ao corpo.
Iam saindo de Cafarnaum, mas foram abordados por três
senhoras de aspecto humilde que desejavam instruções da Boa-Nova para os
filhinhos. O Cristo não se fez rogado. Prestou esclarecimentos simples e
concisos.
Ainda não havia concluído aquele curso rápido de Evangelho
e Jafé, o cortador de madeira, veio resfolegante suplicar-lhe a presença
no lar, porque um filho estava morto e a mulher enlouquecera.
O Emissário de Deus seguiu-o sem pestanejar, à frente de
Tomé silencioso. Reconfortou a mãezinha desvairada, devolvendo-a ao
equilíbrio e ensinou à casa perturbada que a morte, no fundo, era a
vitória da vida.
O serviço da manhã absorvera-lhes o tempo e, assim que se
puseram a caminho, em definitivo, eis que uma anciã semi-paralítica pede o
amparo do Amigo Celestial. Trazia a perna horrivelmente ulcerada e
dispunha apenas de uma das mãos.
O messias acolhe-a, bondoso. Solicita o concurso do
apóstolo e condu-la a sítio vizinho, onde lhe lava as feridas e deixa-a
convenientemente asilada.
Prosseguindo viagem para o monte, mestre e discípulo foram
constrangidos a atender mais de cinqüenta casos difíceis, lenindo o
sofrimento, semeando o bom ânimo, suprimindo a ignorância e espalhando
lições de esperança e iluminação. Sempre rodeados de cegos e loucos,
leprosos e aleijados, doentes e aflitos, mal tiveram tempo de fazer
ligeiro repasto de pão e legumes.
Quando atingiram o objetivo, anoitecera de todo. Estrelas
brilhavam distantes. Achavam-se exaustos.
Tomé, que mostrava os pés sangrentos, enxugou o suor
copioso e rendeu graças a Deus pela possibilidade de algum descanso. A
fadiga, porém, não lhe subtraíra, a curiosidade. Erguendo para o Cristo
olhar indagador, inquiriu :
– Senhor, dar-me-ás agora a chave da conspiração
libertadora?
O divino interpelado esclareceu, sem vacilações :
– Tomé, os homens deviam entediar-se de revoltas e guerras
que começam de fora, espalhando ruína e ódio, crueldade e desespero. Nossa
iniciativa redentora verifica-se de dentro para fora. Já nos achamos em
plena revolução evangélica e o dia de hoje, com os abençoados deveres que
nos trouxe, representa segura resposta à indagação que formulaste.
Enquanto houver preponderância do mal, a traduzir-se em aflições e trevas,
no caminho dos homens, combateremos em favor do triunfo supremo do bem.
E, ante o discípulo desapontado, concluiu :
– A ordem para nós não é de matar para renovar, mas, sim,
de servir para melhorar e elevar sempre.
Tomé passou a refletir maduramente e nada mais perguntou.
Livro “Luz Acima”. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Assinar:
Postagens (Atom)