NÃO
FURTAR
Emmanuel
Reunião pública de
27-1-61
1ª Parte, cap. VI,
item 14
Diz a Lei: “não
furtaras”.
Sim, não furtarás o
dinheiro, nem a fazenda, nem a posse dos semelhantes.
Contudo, existem
outros bens que desaparecem, subtraídos pelo assalto da agressividade
invisível que passa, impune, diante dos tribunais articulados na Terra.
Há muitos amigos que
restituem honestamente a moeda encontrada na rua, mas que não se pejam de
roubar a esperança e o entusiasmo dos companheiros dedicados ao bem,
traçando telas de amargura e desânimo, com as quais favorecem a vitória do
mal.
Muitos respeitam a
terra dos outros; entretanto não hesitam em dilapidar-lhes o patrimônio
moral, assestando contra eles a maledicência e a calúnia.
Há criaturas que
nunca arrebataram objetos devidos ao conforto do próximo; contudo, não
vacilam em surripiar-lhes a confiança.
E há pessoas
inúmeras que jamais invadiram a posse material de quem quer que seja;no
entanto, destroem sem piedade, a concórdia e a segurança do ambiente em
que vivem, roubando o tempo e a alegria dos que trabalham.
“Não furtarás” –
estatui o preceito divino. É preciso, porém, não furtar nem os recursos do
corpo, nem os bens da alma, pois que a conseqüência de todo furto é
prevista na Lei.
Livro “Justiça
Divina” – Psicografia Francisco Candido Xavier – Espírito Emmanuel
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