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domingo, 12 de agosto de 2012
sábado, 11 de agosto de 2012
Renascer e remorrer
48
Renascer e remorrer
Cap. V – Item 12
Usufruímos na Espiritualidade o continente sem limites de onde
viemos; no Universo Físico, o mar sem praias em que navegamos
de quando em quando, e, na Vida Eterna, o abismo sem fundo
em que desfrutamos as magnificências divinas.
No trajeto multimilenário de nossas experiências, aprendemos,
entre sucessivos transes de nascimento e desencarnação, a alegria
de viver, descobrindo e reconhecendo a necessidade e a compensação
do sofrimento, sempre forjado por nossas próprias faltas.
Já renascemos e remorremos milhões de vezes, contraindo e
saldando obrigações, assinalando a excelsitude da Providência e o
valor inapreciável da humildade, para saber, enfim, que toda revolta
humana é absurda e impotente.
Se as lutas do burilamento moral não têm unidade de medida, a
ação do amor é infinita na solução de todos os problemas e na
medicação de todas as dores.
Tolera com paciência as inevitáveis, mas breves provas de agora,
para que te rejubiles depois.
Nos compromissos espirituais, todos encontramos solvibilidade
através do esforço próprio. Aproveitemos a bênção da dor na
amortização dos débitos seculares que nos ferreteiam as almas,
perseverando resignadamente no posto de sentinelas do bem, até
que o Senhor mande render-nos com a transformação pela morte.
Sempre trazemos dívidas de lágrimas uns para com os outros.
Vive, assim, em paz com todos, principalmente junto aos irmãos
com os quais a tua vida se intercomunica a cada instante,
legando, por testamento e fortuna, atos de amor e exemplos de fé,
no fortalecimento dos espíritos de amigos e descendentes.
Se há facilidade para remorrer, há dificuldades para renascer.
As portas dos cemitérios jamais se fecham; contudo, as portas da
reencarnação só se abrem com a senha do mérito haurido nas edificações
incessantes da caridade.
As dores iguais criam os ideais semelhantes.
Auxiliemo-nos mutuamente.
O Evangelho – o livro luz da evolução – é o nosso apoio. Busquemos
a Jesus, lembrando-nos de que o lamento maior, o desesperado
clamor dos clamores, que poderia ter partido de seus lábios,
na potência de mil ecos dolorosos, jamais chegou a existir.
Lins de Vasconcellos
Livro : Espírito da Verdade
Renascer e remorrer
Cap. V – Item 12
Usufruímos na Espiritualidade o continente sem limites de onde
viemos; no Universo Físico, o mar sem praias em que navegamos
de quando em quando, e, na Vida Eterna, o abismo sem fundo
em que desfrutamos as magnificências divinas.
No trajeto multimilenário de nossas experiências, aprendemos,
entre sucessivos transes de nascimento e desencarnação, a alegria
de viver, descobrindo e reconhecendo a necessidade e a compensação
do sofrimento, sempre forjado por nossas próprias faltas.
Já renascemos e remorremos milhões de vezes, contraindo e
saldando obrigações, assinalando a excelsitude da Providência e o
valor inapreciável da humildade, para saber, enfim, que toda revolta
humana é absurda e impotente.
Se as lutas do burilamento moral não têm unidade de medida, a
ação do amor é infinita na solução de todos os problemas e na
medicação de todas as dores.
Tolera com paciência as inevitáveis, mas breves provas de agora,
para que te rejubiles depois.
Nos compromissos espirituais, todos encontramos solvibilidade
através do esforço próprio. Aproveitemos a bênção da dor na
amortização dos débitos seculares que nos ferreteiam as almas,
perseverando resignadamente no posto de sentinelas do bem, até
que o Senhor mande render-nos com a transformação pela morte.
Sempre trazemos dívidas de lágrimas uns para com os outros.
Vive, assim, em paz com todos, principalmente junto aos irmãos
com os quais a tua vida se intercomunica a cada instante,
legando, por testamento e fortuna, atos de amor e exemplos de fé,
no fortalecimento dos espíritos de amigos e descendentes.
Se há facilidade para remorrer, há dificuldades para renascer.
As portas dos cemitérios jamais se fecham; contudo, as portas da
reencarnação só se abrem com a senha do mérito haurido nas edificações
incessantes da caridade.
As dores iguais criam os ideais semelhantes.
Auxiliemo-nos mutuamente.
O Evangelho – o livro luz da evolução – é o nosso apoio. Busquemos
a Jesus, lembrando-nos de que o lamento maior, o desesperado
clamor dos clamores, que poderia ter partido de seus lábios,
na potência de mil ecos dolorosos, jamais chegou a existir.
Lins de Vasconcellos
Livro : Espírito da Verdade
Com você mesmo
66
Com você mesmo
Cap. V – Item 13
Meu amigo, você clama contra as dificuldades do mundo, mas
será que você já pensou nas facilidades em suas mãos?
Observemos:
Você concorre, em tempo determinado, para exonerar-se da
multa legal, com expressiva taxa de consumo de luz e força elétricas;
todavia, a usina solar que lhe fornece claridade, calor e vida,
nem é assinalada comumente pela sua memória...
Você salda, periodicamente, largas contas relativas ao gasto de
água encanada; no entanto, nem se lembra da gratuidade da água
das chuvas e das fontes a enriquecer-lhe os dias...
Você estipendia na feira, com apreciáveis somas, todo gênero
alimentício que lhe atenda ao paladar; contudo, o oxigênio –
elemento mais importante a sustentar-lhe o organismo – é utilizado
em seu sangue sem pesar-lhe no orçamento com qualquer preocupação...
Você resgata com a loja novos débitos, cada vez que renova o
guarda-roupa, e, apesar disso, nunca inventariou os bens que deve
ao corpo de carne a resguardar-lhe o Espírito...
Você remunera o profissional especializado pela adaptação de
um só dente artificial: entretanto, nada despendeu para obter a
dentadura natural completa...
Você compra a drágea medicamentosa para leve dor de cabeça;
todavia, recebe de graça a faculdade de articular, instante a instante,
os mais complicados pensamentos...
Você gasta quantias inestimáveis para assistir a esse ou aquele
espetáculo esportivo ou à exibição de um filme; contudo, guarda
sem sacrifício algum a possibilidade de contemplar o solo cheio de
flores e o Céu faiscante de estrelas...
Você paga para ouvir simples melodia de um conjunto orquestral;
no entanto, ouve diariamente a divina musica da natureza, sem
consumir vintém...
Você desembolsa importâncias enormes para adquirir passagens
e indenizar hospedarias, sempre que se desloca de casa; não
obstante, passa-lhe despercebido o prêmio vultoso que recebeu
com o próprio ingresso na romagem terrestre...
Não desespere e nem se lastime...
Atendamos à realidade, compreendendo que a alegria e a esperança,
expressando créditos infinitos de Deus, são os motivos
básicos da vida a erguer-se, a cada momento, por sinfonia maravilhosa.
André Luiz
Do Livro Espírito da Verdade - Chico Xavier
Com você mesmo
Cap. V – Item 13
Meu amigo, você clama contra as dificuldades do mundo, mas
será que você já pensou nas facilidades em suas mãos?
Observemos:
Você concorre, em tempo determinado, para exonerar-se da
multa legal, com expressiva taxa de consumo de luz e força elétricas;
todavia, a usina solar que lhe fornece claridade, calor e vida,
nem é assinalada comumente pela sua memória...
Você salda, periodicamente, largas contas relativas ao gasto de
água encanada; no entanto, nem se lembra da gratuidade da água
das chuvas e das fontes a enriquecer-lhe os dias...
Você estipendia na feira, com apreciáveis somas, todo gênero
alimentício que lhe atenda ao paladar; contudo, o oxigênio –
elemento mais importante a sustentar-lhe o organismo – é utilizado
em seu sangue sem pesar-lhe no orçamento com qualquer preocupação...
Você resgata com a loja novos débitos, cada vez que renova o
guarda-roupa, e, apesar disso, nunca inventariou os bens que deve
ao corpo de carne a resguardar-lhe o Espírito...
Você remunera o profissional especializado pela adaptação de
um só dente artificial: entretanto, nada despendeu para obter a
dentadura natural completa...
Você compra a drágea medicamentosa para leve dor de cabeça;
todavia, recebe de graça a faculdade de articular, instante a instante,
os mais complicados pensamentos...
Você gasta quantias inestimáveis para assistir a esse ou aquele
espetáculo esportivo ou à exibição de um filme; contudo, guarda
sem sacrifício algum a possibilidade de contemplar o solo cheio de
flores e o Céu faiscante de estrelas...
Você paga para ouvir simples melodia de um conjunto orquestral;
no entanto, ouve diariamente a divina musica da natureza, sem
consumir vintém...
Você desembolsa importâncias enormes para adquirir passagens
e indenizar hospedarias, sempre que se desloca de casa; não
obstante, passa-lhe despercebido o prêmio vultoso que recebeu
com o próprio ingresso na romagem terrestre...
Não desespere e nem se lastime...
Atendamos à realidade, compreendendo que a alegria e a esperança,
expressando créditos infinitos de Deus, são os motivos
básicos da vida a erguer-se, a cada momento, por sinfonia maravilhosa.
André Luiz
Do Livro Espírito da Verdade - Chico Xavier
O REMÉDIO JUSTO
Emmanuel
-Bem-aventurados os que choram porque serão consolados.”
- JESUS - MATEUS, 5: 4.
“Por
estas palavras: “Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados,
Jesus aponta a compensação que hão de ter os que sofrem e a resignação
que leva o padecente a bendizer do sofrimento, come prelúdio da cura.”
Cap. V, 12.
Perguntas,
muitas vezes, pela presença dos espíritos guardiões, quando tudo
indica, que forcas contrárias às tuas noções de segurança e conforto,
comparecem, terríveis, nos caminhos terrestres.
Desastres, provações, enfermidades e flagelos inesperados arrancam-te indagações aflitivas.
Onde
os amigos desencarnados que protegem as criaturas? Como não puderam
prevenir certos transes que te parecem desoladoras calamidades? Se
aspiras, no entanto, a conhecer a atitude moral dos espíritos
benfeitores, diante dos padecimentos desse matiz, consulta os corações
que amam verdadeiramente na Terra.
Ausculta
o sentimento das mães devotadas que bendizem com lágrimas as grades do
manicômio para os filhos que se desvairaram no vicio, de modo a que não
se transfiram da loucura à criminalidade confessa.
Ouve
os gemidos de amargura suprema dos pais amorosos que entregam os
rebentos, do próprio sangue no hospital, para que lhes seja amputado
esse ou aquele membro do corpo, a fim de que a moléstia corruptora, a
que fizeram jus pelos erros do passado, não lhes abrevie a existência.
Escuta
as esposas abnegadas, quando compelidas a concordarem chorando com os
suplícios do cárcere para os companheiros queridos,evitando –se -lhes a
queda, em fossas mais profundas de delinqüência.
Perquire
o pensamento dos filhos afetuosos,ao carregarem, esmagados de dor,
ospais endividados em doenças infecto –contagiosas, na direção.
o das casas de isolamento, a fim de que não se convertam em perigo para a comunidade.
Todos
eles trocam as frases de as frases de carinho e os dedos veludosos
pelas palavras e pelas mãos de guardas e enfermeiros, algumas vezes
desapiedados e frios, embora continuem mentalmente jungidos aos seres
que mais amam, orando e trabalhando para que lhes retornem ao seio.
Quando
vejas alguém submetido aos mais duros entraves, não suponhas que esse
alguém permaneça no olvido, por parte dos benfeitores espirituais que
lhe seguem a marcha.
0 amor brilha e paira sobre todas as dificuldades, à maneira do sol que paira e brilha sobre todas as nuvens.
Ao
invés de revolta e desalento, oferece paz e esperança ao companheiro
que chora, para que, à frente de todo mal, todo o bem prevaleça.
Isso
porque onde existem almas sinceras, à procura do bem, o sofrimento é
sempre o remédio justo da vida para que, junto delas, não suceda o pior.
Extraído do livro " O Livro da Esperança" - Psicografado por FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
ESQUECIMENTO DO PRETÉRITO
Conquanto estejas informado a respeito da ação do passado sobre
o presente, deixas-te dominar quase sempre por dúvidas atrozes que
espezinham tuas convicções, fazendo-te sofrer.
Conjecturas quanto ao esquecimento que acompanha o espírito na
reencarnação, e supões que esse olvido, de certo modo se faz obstáculo ao
discernimento entre amigos e adversários da tua felicidade.
Seria mais justo que, assim pensas, em momentos de rudes
provanças, os centros da memória anterior fossem libertados e a censura que
frena as recordações deixasse fluir os rios do conhecimento de modo a agires
com acerto.
Confessas intimamente o tormento que te consome por caminhares
sem o conhecimento do destino, tendo em vista a ignorância do pretérito,
assinalando desolação e dor.
E concluis, apressado, que a reencarnação, em tais bases, não
expressa condignamente o amor de Nosso Pai, afirmando que, em ti mesmo não
encontras, na memória, os fundamentos que favoreçam a segurança que
gostarias de possuir para levares de vencida a experiência evolutiva.
Pensas, e no entanto desconheces a mecânica do raciocínio a
nascer nos centros cerebrais.
Ages sob impulsos desconhecidos, e ignora a razão deles.
Vives governado por automatismos fisiológicos que te mantém a
harmonia orgânica sem lhes conheceres a procedência...
...Vês, ouves, sentes, falas, distingues gostos, no que se
refere aos débeis órgãos dos sentidos físicos sem indagações, sem exigências
e, todavia, deixas-te conduzir tranqüilamente.
Observa a dificuldade que experimenta uma criatura excepcional
aprendendo a falar, comer, controlar os movimentos...
Entenderás, então, que se não te é lícito recordar o passado, a
outros espíritos mais esclarecidos e fortes que o teu é permitido navegar no
oceano das recordações com alguma segurança e naturalidade...
Ao invés de castigo, o esquecimento das vidas passadas é dádiva
celeste.
Desejarias identificar os sicários da tua paz e os cooperadores
da tua alegria. Examina, no entanto, as afinidades, considera as emoções
junto aos que te cercam, medita e conclui com o auxílio do tempo.
Abre, todavia, os braços, a quantos se acercam de ti, procurando
envolvê-los nas vibrações do entendimento e da cordialidade, para fruíres
afeição e simpatia.
* * *
Encontras obstáculos afetivos no lar entre os membros da família
e experimentas, não raro, asco senão revolta por aqueles a quem deverias
amar nas amarras do sangue.
Reações indomáveis, a se manifestarem como animosidade,
alquebram o teu ânimo em casa, levando-te a desesperos e atritos
lamentáveis.
Acalentas, ou és vítima de idiossincrasias, senão aversões, por
filhos ou irmãos, lutando tenazmente por vencer a força negativa que te
assoma na presença deles, sem resultados positivos.
A estada na intimidade doméstica se constitui penoso período,
encontrando, todavia, motivos de júbilos sob tetos alheios...
...E desejarias recordar o ontem!...
Se em ignorância quanto ao mal que te hajam feito, eles os teus
familiares, te sentes incapaz de fitá-los, entendê-los, ajudá-los e amá-los,
oferecendo-lhes compreensão e simpatia, como te portarias se, na filha revel
identificasses antiga companheira que o adultério arrastou, no irmão
consangüíneo o destruidor do antigo ninho de venturas que o tempo não
consumiu, no pai ou mãe, no filho ou noutro parente o arquiteto da tua ruína
ou a vítima da sua sandice?
Esquecer o mal para agir com acerto é luz de amor na lâmpada da
oportunidade.
Ignorar os maus para ajudá-los, significa ensejar-lhes, com
igualdade de condições, ocasião de repararem os males que tenham praticado.
Lutar contra a antipatia, procurando ignorar as causas da
aversão representa valioso esforço de libertação íntima.
Considerando a pequenez e a inferioridade moral de quantos se
encontram na Terra, o abençoado Hospital-Escola para os recalcitrantes, os
Excelsos Promotores dos renascimentos fazem que a mente espiritual mergulhe
no olvido, a fim de que as lembranças dos atos infelizes não os enlouqueçam
e as evocações abençoadas não os paralisem em recordação insensata ou
improfícua.
* * *
Jesus, o Egrégio Coordenador da Vida na Orbe, lecionando sobre a
necessidade do bem atuante, não poucas vezes exortou ao amor puro e simples
com o esquecimento do mal, para que este não se corporificasse em sombra
tenebrosa acompanhando nossa consciência. E desejando imprimir com sulcos
profundos o ensino sublime, conclamou os que O seguissem a duplicar a
bondade em relação aos que nos peçam algo, mandando oferecer a outra face ao
agressor para que não fôssemos os promotores do mal ou vitalizadores da
impiedade.
E assim o fez por conhecer o abismo que a ignorância da verdade
representa e a balisa de luz que significa o amor no caminho da evolução,
amor que nos faz esquecer o mal para somente nos lembrarmos do bem...
(De "Dimensões da Verdade", de Divaldo P. Franco, pelo espírito Joanna de
Ângelis)
QUEIXAS DE INSEGURANÇA
QUEIXAS DE INSEGURANÇA
Francisco Cândido Xavier
A nossa reunião se formava, em grande parte, de amigos procedentes de outros
campos de idéias, apenas simpatizantes, em maioria, da Doutrina Espírita. E quase todos a se
queixarem de insegurança. Muitos apresentavam problemas de desarmonia doméstica,
desajustes psicológicos, temores e angústias. Alguns traziam familiares recentemente saídos
de sanatórios e outros se mostravam em profundo desânimo, com a perda, por desencarnação,
de pessoas amadas.
O Evangelho Segundo o Espiritismo ofereceu-nos o item 13 do seu capítulo V. E
depois dos comentários habituais sobre a leitura, nosso caro Emmanuel escreveu a página
"Dispositivos de Segurança".
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
Emmanuel
Procuras segurança e paz.
Preservando, porém, o próprio equilíbrio, não deixes de auxiliar-te,
proporcionando aos outros auxílio que podes doar de ti mesmo.
Nunca te admitas em tamanho cansaço que não possas trabalhar, um tanto mais, em
benefício daqueles que te compartilham a vida.
Irradia compreensão e serenidade, nobres palavras e notícias edificantes.
Onde te sintas com o direito de reclamar, ao invés disso, busca extinguir os
obstáculos existentes, para que os problemas e conflitos se façam diminuídos ou superados.
Se algo deves esclarecer em determinada situação nebulosa, aguarda o momento
justo, em que te expliques sem o fogo da discussão.
Nas áreas de atrito, nas quais te envolvas, quanto se te faça possível, transfigura-te
na escora da harmonização, imunizando a ti mesmo e aos demais contra discórdia e
ressentimento.
Coloca vida e alegria nas menores manifestações, seja num simples sorriso ou num
aperto de mão.
Cultiva o hábito de servir sempre, fazendo o melhor na faixa de experiência em
que te vejas.
E mesmo que a desencarnação de um ente amado te ensombre o mundo íntimo,
quanto puderes, converte a saudade em oração de esperança porque a dor não apenas te
desgasta o coração, mas espanca igualmente a criatura querida, conduzida a outras dimensões.
Aflição habitualmente se define por excesso de carga inútil – nos mecanismos de
nossas resistências, determinando o curto-circuito em nossas melhores forças.
O equilíbrio geral é a soma do esforço conjugado de quantos lhe desfrutam as
vantagens e os benefícios.
Doemos a cooperação que os outros esperam de nós, na garantia do sistema de
segurança e paz, em que se nos levantam os alicerces da felicidade comum e guardemos a
certeza de que a nossa omissão será sempre um ponto de ruptura em nós mesmos, agravando
as nossas próprias inquietações.
.
46
Francisco Cândido Xavier
A nossa reunião se formava, em grande parte, de amigos procedentes de outros
campos de idéias, apenas simpatizantes, em maioria, da Doutrina Espírita. E quase todos a se
queixarem de insegurança. Muitos apresentavam problemas de desarmonia doméstica,
desajustes psicológicos, temores e angústias. Alguns traziam familiares recentemente saídos
de sanatórios e outros se mostravam em profundo desânimo, com a perda, por desencarnação,
de pessoas amadas.
O Evangelho Segundo o Espiritismo ofereceu-nos o item 13 do seu capítulo V. E
depois dos comentários habituais sobre a leitura, nosso caro Emmanuel escreveu a página
"Dispositivos de Segurança".
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
Emmanuel
Procuras segurança e paz.
Preservando, porém, o próprio equilíbrio, não deixes de auxiliar-te,
proporcionando aos outros auxílio que podes doar de ti mesmo.
Nunca te admitas em tamanho cansaço que não possas trabalhar, um tanto mais, em
benefício daqueles que te compartilham a vida.
Irradia compreensão e serenidade, nobres palavras e notícias edificantes.
Onde te sintas com o direito de reclamar, ao invés disso, busca extinguir os
obstáculos existentes, para que os problemas e conflitos se façam diminuídos ou superados.
Se algo deves esclarecer em determinada situação nebulosa, aguarda o momento
justo, em que te expliques sem o fogo da discussão.
Nas áreas de atrito, nas quais te envolvas, quanto se te faça possível, transfigura-te
na escora da harmonização, imunizando a ti mesmo e aos demais contra discórdia e
ressentimento.
Coloca vida e alegria nas menores manifestações, seja num simples sorriso ou num
aperto de mão.
Cultiva o hábito de servir sempre, fazendo o melhor na faixa de experiência em
que te vejas.
E mesmo que a desencarnação de um ente amado te ensombre o mundo íntimo,
quanto puderes, converte a saudade em oração de esperança porque a dor não apenas te
desgasta o coração, mas espanca igualmente a criatura querida, conduzida a outras dimensões.
Aflição habitualmente se define por excesso de carga inútil – nos mecanismos de
nossas resistências, determinando o curto-circuito em nossas melhores forças.
O equilíbrio geral é a soma do esforço conjugado de quantos lhe desfrutam as
vantagens e os benefícios.
Doemos a cooperação que os outros esperam de nós, na garantia do sistema de
segurança e paz, em que se nos levantam os alicerces da felicidade comum e guardemos a
certeza de que a nossa omissão será sempre um ponto de ruptura em nós mesmos, agravando
as nossas próprias inquietações.
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REENCARNAÇÃO E EDUCAÇÃO
Antecedendo as nossas tarefas espirituais, conversávamos – um grupo de amigos –
sobre Reencarnação e Educação. Os companheiros traziam ao assunto aspectos diversos das
modificações atuais na Terra, procurando relacionar os temas aludidos com a instrução em
variados setores das atividades mundiais.
A troca de idéias seguia animada, quando o horário nos chamou para a reunião da
noite. O Livro dos Espíritos nos ofereceu a exame a questão 208. Apreciações proveitosas
foram feitas pelos companheiros. Por fim, o nosso caro Emmanuel escreveu a mensagem
“Considerações no Plano Físico”.
CONSIDERAÇÕES NO PLANO FÍSICO
Emmanuel
Conscientes quanto ao caráter educativo e reeducativo da reencarnação, o empenho a
menor esforço é sempre estranhável naqueles que amadureceram para a aceitação da verdade.
* * *
Afinal, que procuramos quando internados no berço terrestre?
* * *
Se tomamos o corpo físico, claramente sujeito a leis que o transformam
incessantemente, a fim de que sejamos impulsionados à renovação, porque fugir das
dificuldades que nos conduzem à percepção mais alta da vida?
* * *
Se estamos na espiritualidade – criaturas imortais que somos – na posição de
consciências endividadas, ante as culpas adquiridas, renascendo no mundo para o necessário
reajustamento, de que modo solucionar os problemas que se nos fazem característicos, se nos
deixam atravessar a infância absolutamente entregues aos pendores infelizes, sob o pretexto
de que devemos crescer livres?
* * *
Se nos achamos num corpo francamente desmontável, a qualquer hora, na feição de
aprendizes transportando consigo a carteira de lições, no educandário em que provisoriamente
se encontra, que proveito retirar dessa medida, se somos relegados aos próprios enganos,
como barco à matroca?
* * *
Se abominamos o obstáculo, interpretando-o por instrumento de prova, como
efetuar a aquisição das qualidades de que não prescindimos para o trabalho de elevação?
* * *
Se nos revoltamos contra as circunstâncias difícies, como extrair delas o
ensinamento e a providência que nos burilarão sentimentos e raciocínios para a Vida
Superior?
* * *
Que liberdade de escolher teremos nós, se a válvula da responsabilidade não estiver
controlando a nossa independência, já que a independência desorientada quase sempre nos
leva à destruição?
* * *
Que espécie de direito nos favorecerá na justiça da vida, se menosprezarmos o dever
que estabelece o merecimento?
* * *
Que gênero de existência surgirá para nós, se desertarmos da lição que melhora ou
da disciplina que ajuda a construir?
* * *
Com semelhantes perguntas não buscamos louvar o chicote, exaltar a servidão,
reviver a palmatória ou forjar novos grilhões para os nossos irmãos do mundo, mas sim
procuramos ponderar com os amigos encarnados da Terra, quanto aos nossos impositivos de
entendimento em nossas necessidades de educação.
Livro: Caminho de Volta
Chico Xavier/ Emmanuel
Que espécie de direito nos favorecerá na justiça da vida, se menosprezarmos o dever
que estabelece o merecimento?
* * *
Que gênero de existência surgirá para nós, se desertarmos da lição que melhora ou
da disciplina que ajuda a construir?
* * *
Com semelhantes perguntas não buscamos louvar o chicote, exaltar a servidão,
reviver a palmatória ou forjar novos grilhões para os nossos irmãos do mundo, mas sim
procuramos ponderar com os amigos encarnados da Terra, quanto aos nossos impositivos de
entendimento em nossas necessidades de educação.
Livro: Caminho de Volta
Chico Xavier/ Emmanuel
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