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terça-feira, 5 de julho de 2016

Dez Mandamentos com Kardec .



Walter Barcelos (Uberaba – MG) 

“Para discernir o erro da verdade, é preciso aprofundar estas respostas [osensinos dos Sábios Espíritos] e meditá-las longa e  seriamente; é todo um estudo que se tem a fazer. É preciso tempo para isso, assim como para tudo mais. Estudem, comparem, aprofundem-se; nós lhes dizemos sem cessar; o conhecimento da verdade tem este preço.” (“O Livro dos Médiuns”, Allan Kardec, cap. XXVII – “Contradições e Mistificações”, questão n.º 301, item 4, pág. 303, Editora LAKE)

ALLAN KARDEC é o eminente Codificador da Doutrina Espírita, que nasceu em 3 de outubro de 1804, em Lyon, na França. KARDEC é o alicerce inamovível da Fé Raciocinada, a fonte do conhecimento espiritual fundamentado na razão e nos fatos, a excelente interpretação para entender com beleza e espiritualidade os ensinamentos de Jesus. Kardec extrai o “espírito” que edifica, ilumina e educa, da “letra” que limita, abafa e mata o entendimento da verdade espiritual.
A FÉ RACIOCINADA será sempre para nós espíritas: a fé do raciocínio lógico,  a fé lúcida e consciente, a fé esclarecida, a fé iluminada, a fé em Espírito e Verdade, a fé da convicção inquebrantável, a fé do discernimento justo, a fé do bom senso, a fé
da certeza inabalável, a fé da compreensão plena, a fé da união divina entre Ciência, Filosofia e Religião. Discorreremos sobre os “dez verbos” citados pelo espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, “Caminho Espírita”, lição n.º 11 – “Kardec”, págs. 55-56, Editora CEC.

SENTIR KARDEC
O coração espiritual é imenso celeiro psíquico dos bons ou maus sentimentos.
O coração de carne é simples instrumento e mero reflexo das profundas emoções da alma, que brotam de forma vertiginosa da sensibilidade complexa do espírito. Imprescindível lançar as nossas melhores energias do coração no estudo sério dos textos doutrinários de Kardec. Que as melhores energias do coração vicejem no solo fértil da fé espírita, acionando o SENTIR PRAZEROSO: sentir com liberdade, sentir com autenticidade, sentir com sinceridade, sentir com alegria,  sentir com satisfação, sentir  com pureza de intenções, sentir com desejo de aprender, sentir com vontade de praticar, sentir com amor a Kardec e a Jesus. Ler e estudar as fantásticas lições do Codificador,deixando o coração emanar e fazer crescer os melhores sentimentos de amor e as melhores vibrações de paz, esperança e certeza. Transformar o conhecimento das obras de Kardec em essência espiritual que possa ficar eternamente conosco, vinculando-se aos mais recônditos arquivos de nosso coração e consciência. O órgão da sensibilidade espiritual deve ser acionado primeiro a fim de que os ensinos do sábio Missionário sejam incorporados no solo de nossos sentimentos e cresçam fortes e robustos, dêem centuplicados frutos de luz e conhecimento, caridade e fraternidade. O coração que realmente vibra com os ensinos do Mestre da razão iluminada registra-os nos escaninhos da alma, assegurando a assimilação da Verdade que educa e liberta. Sentir Kardec é selo espiritual que garante o nosso comprometimento e compromisso com a prática genuína do Espiritismo.

ESTUDAR KARDEC
A Doutrina Espírita é ciência divina do espírito e,para bem conhecê la, devemos começar com estudos sérios das obras de Allan Kardec. São as fontes fundamentais para o perfeito conhecimento do Espiritismo.
Ler muitos e muitos livros espíritas de maneira precipitada, esquecendo-se de estudar Kardec será conhecer o Espiritismo de forma incompleta. Sem o estudo metódico, permanente e progressivo das extraordinárias Obras da Codificação, nenhum espírita conseguirá construir a estrutura sólida da Fé Raciocinada.
As Obras de Kardec ensinam ao homem: raciocinar coma verdade, analisar os fenômenos materiais e espirituais que estão ao seu redor, refletir sobre o seu próprio destino, meditar nas conseqüências de seu livre-arbítrio, usar a razão e lógica em tudo quanto lê e estuda. Com a persistência de anos e anos de estudos ininterruptos, conquistam-se as virtudes: Prudência, Bom Senso e Discernimento – indispensáveis à prática do verdadeiro Espiritismo.
Raciocinemos com Kardec no silêncio e conforto da mesa de nossa residência e levemos com boa vontade, os luminosos frutos desse esforço para os Grupos de Estudos das casas espíritas. Dar nossa contribuição fraterna, com estudos bem elaborados, seguidos de explicações lúcidas e bem argumentadas. Quem estuda somente para seu uso pessoal, não ajudando na difusão do conhecimento espírita, age como egoísta da fé racional.
Sejamos bons aprendizes de Kardec, manuseemos diariamente as suas extraordinárias Obras, à semelhança dos livros escolares sempre compulsados por alunos dedicados.
Estudemos Kardec em grupo de irmãos sinceros nas casas espíritas. Que seja estudo participativo e dinâmico, dialogado e comentado e bem debatido de forma respeitosa e democrática, com atuação verbal de todos os presentes, de maneira alegre, fraternal e simpática. Todos são convidadosa falar e a ouvir, a perguntar e a
responder com espírito de disciplina, amizade e aproveitamento de tempo. Deste modo, obteremos sempre melhores resultados na assimilação dos princípios doutrinários. Gastemos fosfato e tempo de esforço continuado, desdobrando intenso amor ao conhecimento aprofundado de cada obra de Kardec, até ao seu término!...
Logo em seguida, comecemos novamente o estudo desta ou de outra excelente obra do Codificador

ANOTAR KARDEC
Para estudar, alcançando melhor aproveitamento na assimilação do
conhecimento das obras de Kardec, indispensável aprendermos a fazer anotações, registrar as idéias de maior profundidade, elaborar
resumos, criar quadros sinópticos com as principais idéias dos textos doutrinários das Obras Básicas. Selecionar e registrar as frases de maior conteúdo, os períodos de maior expressão explicativa, os parágrafos mais interessantes, buscando fazer anotações das principais idéias contidas nas dissertações. A fim de levar para a frente o esforço de “estudar-escrevendo”, tenhamos muita vigilância para que a verminose mental da preguiça, comodismo e desatenção não predomine em nós, fazendo com que deixemos de lado este excelente exercício de aprendizagem doutrinária.
Quem anota com racionalidade os estudos doutrinários grava e estuda melhor Kardec. Jamais se sentir cansado ao reler e reestudar a lição quantas vezes forem necessárias, penetrar na essência de seus ensinamentos, assimilar pelo raciocínio amadurecido. Se convocado a apresentá-las diante dos companheiros de estudos, então expô-las com método, serenidade e convicção. Montar planos de estudos com atenção, prazer e responsabilidade para ser apresentados com seriedade nos grupos de estudos da casa espírita. Pouco proveito obterá alguém quando produz ótimos resumos doutrinários, porém estes ficam guardados nas gavetas e não são aproveitados nos “Círculos de Estudos” das Obras Básicas.
Participemos dos excelentes Estudos Sistematizados da Doutrina Espírita (estudos com apostilas), todavia jamais deixemos demanusear e fazer anotações das Obras de Kardec!

MEDITAR KARDEC
Meditar é dever com Kardec, que vai exigir esforço maior do espírita interessado em estudar a abençoada Doutrina dos Espíritos. A definição da palavra “meditar”: submeter a um exame interior. Estudar, ponderar, considerar. Fazer meditação, concentração intensa do espírito, refletir. A volta da consciência, do espírito sobre si mesmo, para examinar o seu próprio conteúdo por meio do entendimento, da razão”.
O espírita que não aprende a meditar de maneira permanente e progressiva as explicações de Allan Kardec e dos Espíritos Superiores torna evidente que não assimilará as idéias e conhecimentos profundos contidos nessas Obras.
Quem deseje sinceramente penetrar e conquistar o conhecimento da verdade espiritual não poderá ler com pressa e nem estudar com agitação as obras de Kardec.
Deste modo, perderá o fio condutor da boa assimilação do conhecimento superior. Pratiquemos, com vontade decisiva e alegria interior sempre renovada, o salutar exercício da meditação silenciosa, serena e empolgante. Aquietemos o corpo físico, tranqüilizemos a mente, pacifiquemos os sentimentos, empreguemos energia e atividade ao raciocínio progressivo, concentremo-nos nas idéias centrais e secundárias, naveguemos com emoção enlevada na profundeza dos princípios e conceitos, sejamos os pilotos seguros da nave espacial da imaginação construtiva e elevada. Aprendamos a conversar mentalmente com Kardec. Meditando com disciplina e persistência, entraremos em comunhão mental com instrutores da Vida Maior que nos inspiram
melhores sentimentos, melhores atitudes, melhores idéias, melhores projetos...
Usemos a incorruptível consciência para averiguar nossas emoções e desejos, fantasias e fracassos, frustrações e vitórias, imperfeições e virtudes, as boas ou más tendências, examinando com coragem resoluta nosso complexo mundo interior com os recursos superiores:retidão moral, exatidão de julgamentos e correção de rumos.

ANALISAR KARDEC
A Doutrina Espírita é formada pela tríplice aliança do conhecimento humano: CIÊNCIA, FILOSOFIA E RELIGIÃO. A Ciência é pesquisa e observação, experimentação e comprovação. A Filosofia é a capacidade de elaborar o encadeamento de raciocínios na busca do entendimento, na investigação de si mesmo, de seu destino, da vida material e espiritual, da evolução, da dor, das leis divinas, das
virtudes morais e de seu futuro glorioso. A Religião é o esforço sincero através da educação e do trabalho para praticar-se a Verdade, o Amor e a Caridade no desenvolvimento das potencialidades do espírito, rumo ao aprimoramento moral e à conquista da perfeição para o Reino de Deus.
Definição da palavra “análise”: “Decomposição de um todo em suas partes constituintes. Exame de dada parte de um todo, para conhecer sua natureza, suas proporções, suas funções, suas relações, suas proporções, etc. Analisar, portanto, é observar, examinar com minúcias, esquadrinhar. Examinar criticamente”.
As obras de Allan Kardec devem ser estudadas e reestudadas e não simplesmente lidas. As belas e profundas dissertações de Kardec e dos Sábios Espíritos devem ser analisadas: palavra por palavra, frase por frase, período por período, parágrafo por parágrafo, uma idéia encadeada com outra idéia ou com outras idéias, pergunta por pergunta, tema por tema, lição por lição, capítulo por capítulo. Analisar Kardec com bastante calma e sem pressa, com ritmo constante, sem saltos, com observações próprias sem divagações, com análise bem centrada nos conceitos kardequianos. Observar Kardec com raciocínio cuidadoso, atento e persistente, começando pelas idéias mais simples, a fim de alcançar progressivamente as idéias mais complexas. Análise detalhada dos conceitos, dos fatos e dos fenômenos, formando conclusões concretas e objetivas, visando a extrair: o espírito da letra, o essencial do superficial, as leis morais dos fenômenos humanos, o fator eterno do transitório.
Estamos precisando com urgência de estudo puro, completo, exclusivo das obras de Allan Kardec, sem mistura, sem alteração,
muito cristalino e transparente.
Implantemos na casa espírita um horário ou vários horários para estudar-se somente Kardec!

COMENTAR KARDEC
Há necessidade de familiarizarmo-nos com os ensinosdas Obras Básicas. Comentar Kardec, sabendo extrair os diamantes doutrinários no exercício da palavra responsável, lúcida e amorosa. Explicar em sua pureza cristalina os conceitos dos
Sábios Espíritos, de Kardec e de Jesus, à luz do edifício luminoso da Fé Raciocinada.
Explicando as lições de Kardec, vamos espalhar seus excelentes ensinamentos libertadores, ajudando a construir a fé racional na
mente popular ainda imatura, ignorante e supersticiosa.
O grande público que repleta as casas espíritas, na busca do passe curador,  tratamento espiritual e orientação dos Espíritos necessita ouvir belas e fecundas explicações dos textos de Kardec para familiarizar-se com os ensinamentos da Codificação. Falar com riqueza de conteúdo doutrinário penetrando o maravilhoso universo das obras de Kardec, que esclarece a inteligência, ilumina a consciência e eleva a emoção do homem tecnológico do Terceiro Milênio. Que os expositores e explicadores espíritas sejam estudiosos, responsáveis e persistentes no estudo das obras kardequianas. Tenham a convicção espírita baseada na fé racionada, a fim de ensinar com clareza, objetividade e simplicidade, somando racionalidade lúcida, poderosa certeza, emoção elevada e vibrações superiores.
Selecionar dos textos doutrinários as frases e idéias mais elucidativas, colocando-as em destaque na lousa, cartazes, fichas e na tela de data-show, favorecendo aos assistentes atentos conviver de mais perto com os conceitos de Kardec. Falar com a
claridade da certeza, expor com inspiração, ensinar com emoção, explicar com convicção e comentar com sabedoria, serenidade e alegria. Discorrer sobre os assuntos das obras kardequianas, deixando extravasar nossos melhores sentimentos, vibrar com entusiasmo com os princípios que ensinamos, dando autenticidade legítima a tudo que transmitimos ao público atento às nossas palavras de esclarecimento que soma certeza, consolação e esperança.

INTERPRETAR KARDEC
O Espiritismo é grandioso arcabouço doutrinário que deve ser estudado com muita seriedade, de forma metódica, sistemática, perseverante e a longo prazo, para se inteirar de seu fantástico conteúdo. Não poderá ser aprendido de forma leviana, fanatizada ou irresponsável. O sábio Codificador Allan Kardec fez interessante
pronunciamento em O Livro dos Médiuns, Editora LAKE, cap. III – “Método”, na questão n.º 18:
“Dissemos que o Espiritismo é toda uma Ciência, toda uma Filosofia.
Quem desejar conhecê-lo seriamente deve, pois, como primeira condição, submeter-se a um estudo sério e persuadir-se de que, mais do que qualquer outra ciência, não se pode aprendê-lo brincando”. Torna-se indispensável aos espíritas um GRANDE ESFORÇO DE ESTUDO, ENTENDIMENTO E INTERPRETAÇÃO das idéias contidas nas obras de Kardec para alcançar uma boa compreensão do corpo doutrinário do Espiritismo. A definição da palavra interpretar: “Ajuizar a intenção, o sentidode. Explicar, explanar ou aclarar o sentido de palavra, texto, lei, regulamentos, etc. Julgar, considerar, reputar. Dar significação. Alcançar o bom entendimento”. O bom intérprete das obras de Kardec deverá somar: estudo e atenção, razão e sentimento, análise e entendimento, conhecimento e auto-educação, fidelidade e
testemunho.
Se Kardec é excelente intérprete dos ensinos de Jesus, por nossa
vez, devemos ser bons intérpretes de Kardec. O bom intérprete que interessa a JESUS e a KARDEC deverá fundir em seu espírito os inestimáveis talentos e virtudes: Razão, Coração e Consciência; Raciocínio, Sentimento e Intuição; Lógica, Amor e Discernimento; Ponderação, Fraternidade e Bom Senso; Análise, Caridade e Reflexão.
Não basta sermos bons intérpretes dos conhecimentos científicos e filosóficos, imprescindível sermos bons intérpretes das esquecidas cátedras de Amor, Abnegação e Humildade, refletindo Jesus no coração. Testemunhar Kardec na idéia espírita, no estudo doutrinário, no trabalho solidário e no exemplo cristão. Cumpramos nossos deveres de amor, de coração sempre aberto, desfraldando a bandeira da Fraternidade Universal.

CULTIVAR KARDEC
Inicialmente, vamos saber no dicionário o que significa cultivar: “Fertilizar a terra pelo trabalho. Dar condições para o nascimento e desenvolvimento da planta.
Aplicar-se ou dedicar-se. Procurar manter ou conservar. Formar, educar ou desenvolver pelo estudo, pelo exercício”.
A idéia espirita deve e precisa ser promovida de forma permanente, com destaque para as obras e as idéias do Codificador do Espiritismo. É preciso convir que as obras de Kardec devem ser lidas e estudadas, dialogadas e debatidas, compreendidas e sentidas, amadas e vividas. Deste modo, estaremos cuidando com
acerto da grandiosa, bela e frutífera árvore do Cristianismo Redivivo que o Espiritismo tem a missão de fazer ressurgir vigorosa para beneficiar a grande família humana.
A casa espírita deverá buscar nas Obras do Mestre Lionês a fonte luminosa de suas orientações e aconselhamentos, trabalhos e estudos, programações e metas. Mantenhamos na casa espírita a MELHOR MÍDIA DOUTRINÁRIA: Kardec no diálogo fraternal das reuniões administrativas, Kardec na postura sincera dos diretores espíritas, Kardec nos estudos instrutivos das reuniões públicas, Kardec no conhecimento abalizado de expositores, oradores e comentaristas do Evangelho, Kardecnas idéias dos devotados trabalhadores da assistência fraterna, Kardec na mente dos médiuns da desobsessão, Kardec nos sentimentos dos médiuns passistas, Kardec na idéia e sentimento de evangelizadores da criança, coordenadores de mocidade e médiuns esclarecedores. Esforcemo-nos por manter a idéia do Codificador no cérebro esclarecido e coração sensibilizado de todos irmãos trabalhadores espíritas.
Que nossas queridas casas criem Grupos de Estudos Sistematizados das Obras de Kardec. Zelemos pela preservação do entusiasmo, alegria e firmeza na sua aprendizagem, mantendo com carinho os pequenos grupos de estudos.
Ninguém conseguirá cultivar a idéia espírita com Kardec sem estudar, sem se esforçar na aprendizagem, sem compreender, sem sentir, sem assimilá-la e sem vivenciá-la permanentemente. Na verdade, o que vai crescer com destaque, neste primeiro século do Terceiro Milênio, serão os ESTUDOS DOUTRINÁRIOS, muito especialmente das Obras Básicas do Espiritismo.

ENSINAR KARDEC
O recinto mais adequado para ENSINAR ESPIRITISMO é o centro espírita. Local apropriado, por possuir todas as condições físicas,
espirituais e instrumentações para ensinar com os melhores recursos. Tais são: a comunhão incessante com os Bons Espíritos, o bom ambiente espiritual, os expositores doutrinários preparados e os aprendizes realmente interessados.
A casa espírita deverá funcionar como VERDADEIRA ESCOLA DO ESPÍRITO, ensinando e vivenciando a Doutrina dos Espíritos, através de estudos sérios, sistematizados e produtivos. Há imperiosa necessidade de estudar de forma regular as
Obras Básicas. O Mestre Kardec pronunciou: “Estabelecer-se um
curso regular de Espiritismo, no intuito de desenvolver os princípios da ciência e de propagar o gosto pelos estudos sérios. O curso teria a vantagem de fundar a unidade de princípio, de fazer adeptos esclarecidos, capazes de propagar as idéias espíritas e de desenvolver grande número de médiuns.
Considero esse curso como elemento de influência capital sobre o futuro do Espiritismo e sobre as suas conseqüências.” (os grifos são nossos) (Obras Póstumas, 2ª Parte, dissertação: “Ensino Espírita”, pág. 258, edição 1966, LAKE) (os grifos são nossos)
Os companheiros dedicados que mais amam o estudo doutrinário devem trabalhar pelo crescimento do número de Grupos de Estudos de Kardec. Estudos sistemáticos buscando o aprendizado sério, desenvolvendo a fé raciocinada, esforçando-se pela reforma íntima e fortalecendo a convicção espírita.
A conquista íntima da FÉ RACIOCINADA destruirá as sombras espessas da fé cega, que alimenta os hábitos inferiores da crença: dogmatismo, fanatismo, ritualismo, cerimoniais, fascinação coletiva, idolatria, superstição, misticismo e mediunismo irracional.
Quem não estuda Kardec com seriedade não poderá ensinar Kardec com certeza, clareza e segurança.
As Obras Básicas são fonte de luz divina para o cérebro aturdido e o coração atribulado de milhões de criaturas descrentes e indecisas da atualidade. Ensinar Kardec descortina aos aprendizes a visão grandiosa da vida espiritual e abrirá o mundo novo  de trabalho e amor, caridade e educação.

DIVULGAR KARDEC
Toda boa idéia merece ser estudada, ensinada e bem divulgada. A idéia espírita não dispensa a premente necessidade de sua propagação consciente e esclarecida, educada e respeitosa, que alcançará de forma crescente o raciocínio, a mente e o coração das criaturas descrentes e ignorantes.
Divulgar as obras e ensinos de Kardec em jornais espíritas, programas radiofônicos e televisivos, favorecer a aquisição das Obras Básicas pelo grande público, fomentar a distribuição de textos kardequianos, multiplicar os estudos em grupo das obras de Kardec, promover semanas espíritas, feirase clubes de livros espíritas, encontros, cursos, simpósios, congressos... Todas as atividades são necessárias e merecem ser bem feitas com simplicidade, desprendimento e confraternização, para espalharem com alegria as idéias de Kardec.
Convenhamos, o local onde está muito a desejar a divulgação de Kardec é no próprio centro espírita, junto aos médiuns, trabalhadores da casa e freqüentadores.
Neste aspecto encontra-se deficiente e apagada, limitada e desanimada, desfigurada e desmotivada. Manter o estudo sério, motivando o entusiasmo na maioria dos irmãos espiritistas não é atividade muito fácil de se concretizar. Duas são as principais causas:
1ª - A ausência de maior número de bons líderes espíritas para promover, incentivar e dinamizar os estudos sistematizados das Obras Básicas de maneira regular, a fim de atender o número sempre crescente de trabalhadores e freqüentadores das casas espíritas.
2ª - O acentuado desinteresse dos centros espíritas de estudar as Obras de Kardec. De que adianta promovermos grandes investimentos financeiros para divulgar Kardec na imprensa espírita e leiga, no rádio e televisão, confeccionar numerosas publicações dos textos doutrinários de Kardec, sendo que a maioria dos centros doutrinários continuam inertes e desmotivados para o conhecimento aprofundado da Doutrina Espírita?
Divulguemos Kardec de forma mais esclarecedora no salão iluminado do raciocínio, no santuário sensível do coração e no altar sublime da consciência dos irmãos espíritas!
Uberaba (MG), setembro de 2004

O Que É Ser Médium


Você se indaga, às vezes, se as sensações que tem sentido são realmente de caráter mediúnico ou apenas estados emocionais ou, ainda, se certos acontecimentos não seriam meras fantasias ou suposições erradas, por ficar impressionado em demasia com tudo o que lhe ocorre.
Porém como saber? Afinal, o que é ser médium?
Usualmente, denomina-se médium aquele em quem a faculdade mediúnica se mostra de forma ostensiva. Entretanto é bom saber que todos os seres humanos têm mediunidade em estado latente, como um princípio, uma semente, que poderá ou não desabrochar no curso da existência terrena.
Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo, explica que todos os indivíduos são mais ou menos médiuns, no sentido de que somos influenciáveis pelas sugestões alheias, podendo estas partir de espíritos desencarnados que nos desejam influenciar. Isto se dá através da sintonia mental, de forma espontânea e natural, surgindo na mente do indivíduo como uma idéia, um pressentimento, que são também chamados de “intuição”. Isto pode estar sendo lançado por um espírito desencarnado, e a pessoa aceitará a idéia ou não, dependendo do seu livre arbítrio.
Voltemos ao termo “médium”. É importante saber que esta palavra significa “aquilo que está no meio”. Allan Kardec propôs esta terminologia, inclusive as palavras “Espiritismo”, “espírita”, etc. Para designar coisas novas trazidas pelos Espíritos Superiores à Humanidade.
Assim, médium é o intermediário, aquele que intermedia a comunicação de um espírito com as demais pessoas.
A eclosão da mediunidade não depende de religião, idade, raça ou sexo. Muitas criaturas, não conhecendo nada sobre o assunto, ficam amedrontadas, outras temem as responsabilidades que são inerentes ao exercício mediúnico e recusam-se a conscientizar-se acerca da sua faculdade. Evitam de todas as maneiras qualquer conversa ou situação relacionadas com o tema, mas, se os sinais de mediunidade forem muito evidentes, intensos e freqüentes, essas pessoas ficam sujeitas a alguns problemas mais graves decorrentes das presenças espirituais ao seu lado, as quais captam sem saber como se defender ou precaver-se contra assédios negativos.
Mas, afinal, como saber se sou médium ostensivo? É a pergunta que lhe ocorre.
Existem indícios que caracterizam a presença da mediunidade de forma expressiva. O Espiritismo aclara e orienta todo esse processo, auxiliando o médium principiante e possibilitando o exercício da mediunidade de maneira equilibrada e serena, que lhe confere bem-estar e paz interior.
Alguns dos indícios do desabrochar da mediunidade podem ser relacionadas. São eles:
alterações emocionais súbitas;
acentuada sensibilidade emotiva;
vidências;
necessidade compulsiva e inoportuna de escrever idéias que não lhe são próprias;
calafrios, sensação de formigamento nas mãos e na cabeça;
mal-estar em determinados ambientes ou em presença de certas pessoas;
sensações de enfermidades inexistentes.
Estes sintomas podem surgir de forma associada, com maior ou menor intensidade, prevalecendo um ou outro ou vários, conforme a condição espiritual do indivíduo.
Que fique bem claro que alguns desses sintomas citados podem ocorrer, sem que seja necessariamente um sinal de predisposição mediúnica. Outro ponto que merece ser ressaltado é que mediunidade não é doença. Também não deve ser encarada como um privilégio ou, sob outro aspecto, como uma sobrecarga de responsabilidade de tal teor, que somente uns poucos conseguirão levá-la adiante.
O desabrochar da mediunidade representa para o ser humano um horizonte novo que se abre para ele. É um chamamento, um convite a fim de que se volte para o bem, que desperte para as realidades maiores da vida. É uma responsabilidade sim, mas, sendo vivenciada com seriedade, com amor e disciplina, será sempre fonte de benefícios, em primeiro lugar para o próprio médium.
Às vezes as pessoas têm uma impressão distorcida acerca do Espiritismo pelo que a mídia apresenta, ou seja, pessoas que são médiuns mas que, na verdade, não são espíritas, embora assim se apresentem, e que se utilizam da sua faculdade para aparecerem, para divulgarem suas produções mediúnicas, mas que não têm as características espíritas, cujas orientações são sempre voltadas para fins sérios, altruísticos e renovadores, sem qualquer conotação de rituais ou de lucros materiais.
Se você apresenta as características acima mencionadas, se o que lhe está acontecendo se encaixa nestes pontos relacionados, é provável que a mediunidade lhe esteja sinalizando a busca de uma nova vida, de um caminho novo, espiritualizado, para que você encontre, enfim, o sentido transcendente da vida terrena.

“A mediunidade não veio em minha vida por acaso. É um compromisso que assumi perante a Espiritualidade Maior. É como um convite para reavaliar tudo o que fiz até hoje e recomeçar em bases espiritualizadas e seguras, descobrindo através do intercâmbio com os seres invisíveis um novo caminho para ser feliz.”


Suely Caldas Schubert

Influências sutis , as obsessões e os trabalhadores espírias. Sérgio Lopes

Fonte Youtube / Seminário dos 94 da FERGS

Estudo do Livro Obreiro de Vida Eterna; Cap.2 No Santuário da Benção

Fonte : Youtube / TV Alvorada Espírita

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Muitas Moradas "Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito." Jesus (João 14:02)



De acordo com "O Evangelho Segundo o Espiritismo", a Terra encontra-se na categoria de Mundo de Expiação e Provas, em transição para Mundo de Regeneração.

Tal processo de transição é relatado pelo Codificador, em "A Gênese", nos seguintes termos: “Essa fase já se revela por sinais inequívocos, por tentativas de reformas úteis e que começam a encontrar eco. Assim é que vemos fundar-se uma imensidade de instituições protetoras, civilizadoras e emancipadoras, sob o influxo e por iniciativa de homens evidentemente predestinados à obra da regeneração; que as leis penais se vão apresentando dia a dia impregnadas de sentimentos mais humanos. Enfraquecem-se os preconceitos de raça, os povos entram a considerar-se membros de uma grande família; pela uniformidade e facilidade dos meios de realizarem suas transações, eles suprimem as barreiras que os separavam e de todos os pontos do mundo reúnem-se em comícios universais, para as justas pacíficas da inteligência.”

Em uma palestra na cidade de Amparo, interior paulista, em novembro de 2006, Divaldo Pereira Franco*, explanando sobre o tema “crianças índigo”, relatou que milhões de Espíritos provenientes de Alcíone, uma estrela de terceira grandeza, pertencente à constelação das Plêiades, já estão reencarnando na Terra, a qual chega ao momento de proceder sua mudança na escala dos mundos, passando à categoria de Mundo de Regeneração, quando o Sistema Solar, a partir da década 1970/1980 passou a atravessar o grande cinturão de fótons de Alcíone, fato também comprovado pela Ciência. Esses Espíritos têm formado uma nova sociedade, que tem preocupado psicólogos, pedagogos, psiquiatras e sociólogos, caracterizando-se como crianças rebeldes, portadoras de distúrbios de atenção e hiperatividade e que estão chegando à Terra com uma finalidade especial, a de criar outro biótipo humano, desenvolver na área do  funções de natureza transcendental, porque o ser humano do futuro será portador de seis sentidos, acrescentando a sensação para física, preparando a Terra para a Nova Era, conforme Allan Kardec já houvera previsto no livro A Gênese, em seu último capítulo. Em suas palavras: “A partir de 2012, quando a Terra e o Sistema Solar mergulharem totalmente no cinturão de fótons de Alcíone, o mundo receberá a grande legião dos Espíritos formadores da Nova Era, prevista por Kardec, anunciada por João, proposta por Jesus, e constante dos textos antigos da Bíblia.”



Assim, Espíritos adiantados aqui reencarnam, desde a raça adâmica, para auxiliar o progresso da Humanidade, dando cumprimento a uma missão, bem como ao seu próprio adiantamento.

O Sr. Nelson Oliveira e Souza, presidente do Centro Espírita Terezinha de Jesus, em Ramos, Rio de Janeiro, em entrevista concedida ao jornal O Mensageiro**, comentando o tema em apreço, esclarece que: “Cada morada da Casa do Pai apresenta uma faixa espiritual vibratória permissível, acolhendo, isto é, imantando os Espíritos que se identificam dentro de tal faixa vibratória de progresso moral. Quando dizemos que a Terra está a passar da categoria de mundo de provas e expiações para mundo de regeneração, é aquela sua faixa espiritual vibratória permissível que está a se movimentar para frente na escala da evolução. Esta movimentação não é instantânea, mas pelo contrário, vai se operando gradualmente através do tempo, de tal forma que os Espíritos que vão ficando aquém do limite inferior da faixa vibratória permissível, têm que ser retirados para outros mundos, evidentemente, piores do que a Terra. Os Espíritos que na Terra progridem muito, científica e moralmente, ultrapassando o limite superior da faixa espiritual vibratória, já podem ser conduzidos para outras moradas mais evoluídas.”

Traduzindo graficamente as palavras do Sr. Nelson, apresentamos o seguinte esquema:




Em síntese, consideramos que a Terra é um planeta em fase de transição, onde vibrações distintas estão presentes e podemos escolher com mais facilidade de qual lado nos posicionaremos.

Conforme as palavras da mentora Joanna de Ângelis***, no entanto, cabe a nós participarmos ativamente do processo de transformação para o mundo de regeneração, cuidando de nossa reforma íntima. “Reorganiza, desse modo, a paisagem espiritual, sob a ação evangélica, clarificando o báratro íntimo que te atormenta, com a lâmpada do conhecimento espírita. Impostergável dever para a obra regenerativa, que poderá conduzir-te com segurança à rota da harmonia, que deve merecer carinho imediato.

“Se não parece lícito intentar de um para outro momento a tarefa de
transformação interior, não é, igualmente, justificável adiar para depois o que podes produzir de imediato.
“Toda aquisição se converte em patrimônio inalienável, que não convém ser desprezado.

“Jesus, ensinando sabedoria e vivendo-a, conclamou a todos que Lhe recebiam a diretriz de segurança: ‘Vai em paz e não tornes a pecar para que te não aconteça algo pior.’

“Os Seus convites foram sempre incisivos e concisos, refletindo um tempo único para a ação regenerativa: agora!
Hoje, portanto, fulgura tua oportunidade abençoada de regeneração espiritual. Inicia-a e avança na direção do sem fim da perfeição que pretendes atingir, tornando-te ‘imitador de Deus como filho bem-amado’.”



Bons estudos!
Carla e Hendrio



* Divaldo em São Paulo e Minas Gerais. Disponível em: http://www.divaldofranco.com/noticias.php?not=35. Acesso em 05.04.2009.
** Entrevista com o Sr. Nelson Oliveira e Souza. Disponível em: http://www.omensageiro.com.br/entrevistas/entrevista-4.htm. Acesso em: 05.04.2009.
*** FRANCO, Divaldo P. “Convites da Vida”. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 4ª ed. Salvador: BA, Livraria Espírita Alvorada, 1988, cap. 48.

Reflexões sobre a Grande Transição Planetária


fevereiro/2011 - Por Suely Caldas Schubert 
 
Queridos amigos, estas são reflexões imprescindíveis, que todos nós, espíritas, comprometidos com a divulgação e vivência dos ensinamentos do Espiritismo, necessitamos fazer, compreendendo que estamos sendo convocados, diretamente, para contribuir com o processo de regeneração da Humanidade.
Minha proposta aos queridos amigos é a de observarmos mais atentamente a mensagem-revelação do Espírito Órion, contida no livro Transição Planetária.
Ressaltarei desse capítulo, que é o terceiro, os pontos referentes à convocação que é feita pelo emissário que veio de uma das Plêiades (constelação do Touro), especialmente a nós, espíritas.
Inicialmente apresento algumas considerações.
O livro Transição Planetária, a meu ver, é a obra mediúnica mais importante dos últimos tempos, ao abordar o grandioso processo da renovação planetária, conforme está predito, e como isso se realizará, para que a Terra alcance o patamar da regeneração.
Jesus, no Sermão profético (Mt 24 e 25; Mc 13; Lc 21:5-36) fala do “princípio das dores” e da “grande tribulação”.
Em O Livro dos Espíritos, em resposta à questão 1019 proposta por Allan Kardec, o Espírito São Luís elucida, com muita clareza, o que deverá ocorrer para que o bem reine na Terra. Também em A Gênese, cap. XVIII, Kardec aprofunda os esclarecimentos com relação à grande transformação moral e espiritual do planeta.
Na magnífica obra mediúnica Há Dois Mil Anos (FEB, 1939), Emmanuel, através da psicografia de Chico Xavier, relata no cap. VI da segunda parte, intitulado “Alvoradas do reino do Senhor”, o discurso de Jesus (texto que divulguei há 3 anos para todos os nossos grupos), quando recepcionava um grupo de mártires sacrificados no circo romano. Segundo Emmanuel, o Mestre fez naquele momento sublime, “a exposição de suas profecias augustas”. Nessa importante profecia – recordemos que isto aconteceu há dois mil anos –encontramos detalhes de como se dará a transição que ora está em curso.
No ano de 1948, a FEB lança o livro Caminho, Verdade e Vida, de Emmanuel/Chico Xavier, em cujo cap.140, intitulado “Para os montes”, o autor espiritual tece comentários sobre um dos versículos do Sermão Profético, conforme Mt 24:16. O texto é notável, pois traça um panorama ? àquela época ? do que estamos vivendo hoje.
Recentemente, a Mentora Joanna de Ângelis, através de Divaldo Franco, divulgou a mensagem intitulada “A Grande transição”, (livro Jesus e Vida – LEAL, 2007) excelente esclarecimento sobre o tema que estou enfocando. Interessante assinalar que essa mensagem foi transmitida, penso eu, como preparação para o livro Transição Planetária, que é o objeto de nossas reflexões.
Todos os textos acima evidenciam que a importante contribuição do querido Benfeitor Manoel Philomeno de Miranda está doutrinariamente fundamentada nas obras citadas.
A obra Transição Planetária traz, portanto, minuciosos esclarecimentos acerca do processo da regeneração do planeta Terra. Sendo assim, é imprescindível que todos os que estarão recebendo essas reflexões estejam em dia com a leitura desse livro. E quem já leu, releia…
A seguir, observemos o trecho em que Órion esclarece a vinda de milhares de Espíritos da mesma Esfera à qual ele pertence, e que, inicialmente, estarão se dirigindo às comunidades espirituais (que são denominadas entre nós de ‘colônias espirituais’) que estão próximas à Terra, expondo o grandioso programa ,“de forma que, unidos, formemos uma só caravana de laboriosos servidores, atendendo às determinações do Governador terrestre, o Mestre por excelência.”
“De todas essas comunidades (colônias espirituais) seguirão grupos espirituais preparados para a disseminação do programa, comunicando-se nas Instituições Espíritas sérias e convocando os seus membros à divulgação das diretrizes para os novos cometimentos.
Expositores dedicados e médiuns sinceros estarão sendo convocados a participarem de estudos e seminários, para que seja desencadeada uma ação internacional no planeta, convidando as pessoas sérias à contribuição psíquica e moral em favor do novo período.”
É importante que leiamos todo o capítulo e que atentemos para as advertências que Órion transmite. Claro que os testemunhos acontecerão, como podemos imaginar.
Na parte final da mensagem ele afirma que “O modelo a seguir permanece Jesus, e a nova onda de amor trará de retorno o apostolado, os dias inesquecíveis das perseguições e do martirológio que, na atualidade, terá características diversas, já que não se podem matar impunemente os corpos, como no passado…
Queridos amigos, agora já sabemos.
A sintonia com essa programação depende de cada um, desde que aceite participar. Mas penso que todos estamos, vibratoriamente e honrosamente, engajados nesse nobre propósito.
Como diz Joanna, a amorável Benfeitora de todos nós:
“Aclimatados à atmosfera do Evangelho, respiremos o ideal da crença…
E unidos uns aos outros, entre os encarnados e com os desencarnados, sigamos.
Jesus espera: avancemos!

Fonte:  http://www.mundoespirita.com.br/?materia=reflexoes-sobre-a-grande-transicao-planetaria

domingo, 29 de maio de 2016

Transição Planetária e Auto conhecimento (...)“É imprescindível um constante renascer do indivíduo, pelo renovar da sua consciência, aprofundando-se no autodescobrimento, a fim de mais seguramente identificar-se com a realidade e absorvê-la. Esse autodescobrimento faculta uma tranqüila avaliação do que ele é, e de como está, oferecendo os meios para torná-lo melhor, alcançando assim o destino que o aguarda.”

TRANSIÇÃO PLANETÁRIA(Divaldo Pereira Franco / Espírito Manoel Philomeno de Miranda)

O que é a transição?
Período assinalado por alterações físicas e morais, para a mudança de padrão da Terra, de planeta de provas e expiações para planeta de regeneração, mundo mais feliz, com predominância do Bem.
 

Quem a anuncia?
Isaías, Enoque, Jesus (por Marcos – cap. 13 – e João – Apocalipse –, o calendário Maia, Nostradamus, diferentes Espíritos (por Allan Kardec e, posteriormente, por intermédio de diversos médiuns).
 
Em que níveis se darão os acontecimentos preconizados?
 No nível físico (clima, alterações na massa, no movimento e na inclinação do eixo da Terra, fenômenos sísmicos...), mas, sobretudo, no aspecto moral das criaturas, despertando-lhes a solidariedade, a reflexão.
 
Quando se darão?
 “Posteriormente as graves revelações por João evangelista, no seu memorável Apocalipse, vivemos já esses dias significativos, anunciadores das grandes transformações que se vêm apresentando no orbe amado.”
(Página 128 do Livro)
Qual a finalidade das grandes calamidades?
 “Convidar a criatura humana à reflexão em torno da transitoriedade da jornada carnal em relação à sua imortalidade”. P. 12 (prefácio/introdução) Quais são os sinais do novo tempo que se avizinha?
. Convulsões que sacodem o orbe, terrorismos, atrocidades. P. 41
 
“As dores atingem patamares quase insuportáveis e a loucura que toma conta dos arraiais terrestres tem caráter pandêmico, ao lado dos transtornos depressivos, da drogadição, do sexo desvairado, das fugas psicológicas espetaculares, dos crimes estarrecedores, do desrespeito às leis e à ética, da desconsideração pelos direitos humanos, animais e da Natureza... Chega-se ao máximo desequilíbrio, facultando a interferência divina, a fim de que se opere a grande transformação de que temos necessidade urgente”.
Como o plano espiritual atua e atuará na transição?
 “À semelhança das ondas oceânicas a abraçarem as praias voluptuosamente, sorvendo as rendas de espumas alvas, os novos obreiros do Senhor se sucederão ininterruptamente alterando os hábitos sociais, os costumes morais, a literatura e a arte, o conhecimento em geral, ciência e tecnologia, imprimindo novos textos de beleza que despertarão o interesse mesmo daqueles que, momentaneamente, encontram-se adormecidos”.Pág. 37
ESPÍRITOS AMIGOS: acompanhando e orientando as ocorrências; já vêm providenciando reencarnações programadas de Espíritos não comprometidos com o mal, que apressarão o progresso moral, utilizando-se do intelectual e tecnológico para promover a fraternidade entre os povos.(pág. 130)
CIENTISTAS (genética, embriologia, embriogenia): trabalham no preparo dos corpos que acolherão por algum tempo os mensageiros do amor e da misericórdia em sua peregrinação terrestre.(pág. 132)
Quais as referências sobre o quantitativo de obreiros da espiritualidade que trabalham na Grande Transição?
 .”Empenhados, conforme nos encontramos, ao lado de milhares de outros grupos de Espíritos que trabalham pela implantação dos novos tempos, especialmente na atividade preparatória da reencarnação dos luminares do passado, assim como dos nossos irmãos convidados de Alcione, acompanhamos o cerco negativo daqueles amigos referidos, tentando impedir a execução do programa em marcha”. P. 188
. Aproximadamente quinhentos obreiros retornariam ao orbe terrestre (incluindo MPM) para preparação da nova era, abrindo espaço para reencarnações em massa de habitantes de migrantes de Alcíone, com o fim de levar a Terra a alcançar o patamar de planeta de regeneração (p. 125)
. Há mais de um decênio, outros trabalhadores já planejavam, na Colônia, atividades semelhantes (o projeto é internacional e sem limites)(p. 125)
. “outras caravanas já vinham visitando a Terra com o mesmo objetivo, desde os anos da década de 1970/1980, tomando as providências compatíveis para as reencarnações valiosas. Agora, no entanto, soava o momento de intensificar o intercâmbio entre os terrícolas e os visitantes de Alcione (...)“ p. 138
"O planeta sofrido experimenta convulsões especiais, tanto na sua estrutura física e atmosférica, ajustando as suas diversas camadas tectônicas, quanto na sua constituição moral. Isto porque, os espíritos que o habitam, ainda caminhando em faixas de inferioridade, estão sendo substituídos por outros mais elevados que o impulsionarão pelas trilhas do progresso moral, dando lugar a uma era nova de paz e de felicidade."
(Joanna de Angelis)
E nós? Qual deve ser a nossa participação nessa grande transformação?
“A melhor maneira, portanto de compartilhar conscientemente da grande transição é através da consciência de responsabilidade pessoal, realizando as mudanças íntimas que se tornem próprias para a harmonia do conjunto.”
(Joanna de Angelis)
É necessário que juntamente coma Terra, abracemos os ideais de aprimoramento, e é de cada um de nós a grande responsabilidade de assumirmos os postos que irão auxiliar á grande transformação, e a colaboração nossa, é indispensável neste momento, e em meio a tantas lições magníficas da Doutrina Espírita libertadora nos traz, uma delas é que podemos sim mudar o Mundo, mas que temos que começar essa mudança bem dentro de nós, dentro de nossos lares, possibilitando a nós e aqueles que estão em nosso redor, melhores condições de alcançarmos todos a grande consciência da necessidade do “bem viver”
Vamos fazer deste mundo um planeta muito melhor, um mundo mais iluminado, com pessoas mais tolerantes, que se ajudarão mais umas ás outras, onde o bem triunfará, as pessoas serão mais caridosas, estendendo mais as mãos de auxílio umas ás outras, porém como nos ensina Joanna de Angelis, para ajudarmos o nosso planeta em sua transformação, é necessário o nosso sacrifício, para primeiro mudar a nós mesmos para que haja a nossa efetiva colaboração para a harmonia do mundo inteiro.
A Terra caminha junto de nós tentando alçar uma maturidade espiritual, e muitos momentos de transformação chegarão para nós, alunos do universo, como momentos de grandes oportunidades de crescimento.
Contudo é muito necessário que procuremos alinhar nossas melhores metas, as mais edificantes, e juntamente com a Mãe Terra, lutemos para galgarmos mais um significativo degrau rumo ás “coisas” Divinas.
É a nossa reforma íntima?
Sabedores da grande oportunidade que estamos vivenciando neste momento, devemos refletir que não existem para nós, formas mais seguras e eficazes de conquistarmos melhores resultados em nossa batalha intima, do que aquela que encontramos em nosso dia a dia.
Quantos de nós sonhamos em levar a paz pelo mundo onde houvera necessidade?
Quantos ideais traçamos para nossa vida, na ânsia de buscarmos de hora para outra , grandes conquistas para que com elas, pudéssemos ganhar o mundo?
No entanto tantas tentativas caem na frustração diante de uma realidade que parece ser bem diferente daquela que estamos inseridos no momento.
Isso muitas vezes acontece por não entendermos profundamente qual é a nossa posição e o que verdadeiramente somos capazes de realizar na condição em que nos encontramos neste momento.

“É imprescindível um constante renascer do indivíduo, pelo renovar da sua consciência, aprofundando-se no autodescobrimento, a fim de mais seguramente identificar-se com a realidade e absorvê-la. Esse autodescobrimento faculta uma tranqüila avaliação do que ele é, e de como está, oferecendo os meios para torná-lo melhor, alcançando assim o destino que o aguarda.”
(Joanna de Angelis- Livro Autodescobrimento)
Para quem está honestamente interessado na reforma íntima, cada instante lhe faculta conquistas que investe no futuro, lapidando-se e melhorando-se sem cansaço.
Toda ascensão exige esforço, adaptação e sacrifício.
Toda queda resulta em prejuízo, desencanto e recomeço.
Trabalha-te interiormente, vencendo limite e obstáculo, não considerando os terrenos vencidos, porém, fitando as paisagens ainda a percorrer.
A tua reforma íntima te concederá a paz por que anelas e a felicidade que desejas.
(Joanna de Ângelis)

(Psicografia de Divaldo Franco. Da obra Vigilância)
 
Fonte: http://estudostemasespiritas.blogspot.com.br/2011/06/transicao-planetariadivaldo-pereira.html

Conhecendo o Livro Céu e o Inferno : Antoine Bell "(...)Ao guia do médium: - Um Espírito obsessor pode, realmente, levar o obsidiado ao suicídio? (...)a obsessão que, de si mesma, é já um gênero de provação, pode revestir todas as formas. Mas isso não quer dizer isenção de culpabilidade"

ANTOINE BELL

Era o caixa de uma casa bancária do Canadá e suicidou-se a 28 de fevereiro de 1865. Um dos nossos correspondentes, médico e farmacêutico residente na mesma cidade, deu-nos dele as informações que se seguem: 
"Conhecia-o, havia perto de 20 anos, como homem pacato e chefe de numerosa família. De tempos a certa parte imaginou ter comprado um tóxico na minha farmácia, servindo-se dele para envenenar alguém. Muitas vezes vinha suplicar-me para lhe dizer a época de tal compra, tomado então de alucinações terríveis. Perdia o sono, lamentava-se, batia nos peitos. A família vivia em constante ansiedade das 4 da tarde às 9 da manhã, hora esta em que se dirigia para a casa bancária, onde, aliás, escriturava os seus livros com muita regularidade, sem que jamais cometesse um só erro. Habitualmente dizia sentir dentro de si um ente que o fazia desempenhar com acerto e ordem a sua contabilidade. Quando se afigurava convencido da extravagância das suas idéias, exclamava: - "Não; não; quereis iludir-me... lembro-me... é a verdade..." 
A pedido desse amigo, foi ele evocado em Paris, a 17 de abril de 1865.
1. - Evocação. - R. Que pretendeis de mim? Sujeitar-me a um interrogatório? É inútil, tudo confessarei.
2. - Bem longe de nós o pensamento de vos afligir com perguntas indiscretas; desejamos saber apenas qual a vossa posição nesse mundo, bem como se poderemos ser-vos úteis... - R. Ah! Se for possível, ser-vos-ei extremamente grato. Tenho horror ao meu crime e sou muito infeliz!
3. - Temos a esperança de que as nossas preces atenuarão as vossas penas. Afigura-se-nos que vos achais em boas condições, visto como o arrependimento já vos assedia o coração - o que constitui um começo de reabilitação. Deus, infinitamente misericordioso, sempre tem piedade do pecador arrependido. Orai conosco. (Faz-se a prece pelos suicidas, a qual se encontra em O Evangelho segundo o Espiritismo.) 
Agora, tende a bondade de nos dizer de quais crimes vos reconheceis culpado. Tal confissão, humildemente feita, ser-vos-á favorável.
- R. Deixai primeiro que vos agradeça por esta esperança que fizestes ralar no meu coração. Oh! há já bastante tempo que vivia numa cidade banhada pelo Mediterrâneo. Amava, então, uma bela moça que me correspondia; mas, pelo fato de ser pobre, fui repelido pela família. A minha eleita participou-me que desposaria o filho de um negociante cujas transações se estendiam para além de dois mares, e assim fui eu desprezado. Louco de dor, resolvi acabar com a vida, não sem deixar de assassinar o detestado rival, saciando o meu desejo de vingança. Repugnando-me os meios violentos, horrorizava-me a perpetração do crime, porém o meu ciúme a tudo sobrepujou. Na véspera do casamento, morria o meu rival envenenado, pelo meio que me pareceu mais fácil. Eis como se explicam as reminiscências do passado... Sim, eu já reencarnei, e preciso é que reencarne ainda... Oh! meu Deus, tende piedade das minhas lágrimas e da minha fraqueza!
4. - Deploramos essa infelicidade que retardou vosso progresso e sinceramente vos lamentamos; dado, porém, que vos arrependais, Deus se compadecerá de vós. Dizei-nos se chegastes a executar o vosso projeto de suicídio... 
- R. Não; e confesso, para vergonha minha, que a esperança se me desabrochou novamente no coração, com o desejo de me aproveitar do crime já cometido. Traíram-me, porém, os remorsos e acabei por expiar, no último suplício, aquele meu desvario: enforquei-me.
5. - Na vossa última encarnação tínheis a consciência do mal praticado na penúltima? 
- R. Nos últimos anos somente, e eis como: - eu era bom por natureza, e, depois de submetido, como todos os homicidas, ao tormento da visão perseverante da vítima, que me perseguia qual vivo remorso, dela me descartei depois de muitos anos, pelo meu arrependimento e pelas minhas preces. Recomecei outra existência - a última -que atravessei calmo e tímido. Tinha em mim como que vaga intuição da minha inata fraqueza, bem como da culpa anterior, cuja lembrança em estado latente conservara.
Mas um Espírito obsessor e vingativo, que não era outro senão o pai da minha vítima, facilmente se apoderou de mim e fez reviver no meu coração, como em mágico espelho, as lembranças do passado. 
Alternadamente influenciado por ele e por meu gula, que me protegia, eu era o envenenador e ao mesmo tempo o pai de família angariando pelo trabalho o sustento dos filhos. Fascinado por esse demônio obsessor, deixei-me arrastar para o suicídio. Sou muito culpado realmente, porém menos do que se deliberasse por mim mesmo. Os suicidas da minha categoria, incapazes por sua fraqueza de resistir aos obsessores, são menos culpados e menos punidos do que os que abandonam a vida por efeito exclusivo da própria vontade. 
Orai comigo para que o Espírito que tão fatalmente me obsidiou renuncie à sua vingança, e orai por mim para que adquira a energia, a força necessária para não ceder à prova do suicídio voluntário, prova a que serei submetido, dizem-me, na próxima encarnação. 
Ao guia do médium: - Um Espírito obsessor pode, realmente, levar o obsidiado ao suicídio? 
- R. Certamente, pois a obsessão que, de si mesma, é já um gênero de provação, pode revestir todas as formas. Mas isso não quer dizer isenção de culpabilidade. O homem dispõe sempre do seu livre-arbítrio e, conseguintemente, está em si o ceder ou resistir às sugestões a que o submetem. 
Assim é que, sucumbindo, o faz sempre por assentimento da sua vontade. Quanto ao mais, o Espírito tem razão dizendo que a ação instigada por outrem é menos culposa e repreensível, do que quando voluntariamente cometida. Contudo, nem por isso se inocenta de culpa, visto como, afastando-se do caminho reto, mostra que o bem ainda não está vinculado ao seu coração.
6. - Como, apesar da prece e do arrependimento terem libertado esse Espírito da visão tormentosa da sua vitima, pôde ele ser atingido pela vingança de um obsessor na última encarnação?
- R. O arrependimento, bem o sabeis, é apenas a preliminar indispensável à reabilitação, mas não é o bastante para libertar o culpado de todas as penas. Deus não se contenta com promessas, sendo preciso a prova, por atos, do retorno ao bom caminho. Eis por que o Espírito é submetido a novas provações que o fortalecem, resultando-lhe um merecimento ainda maior quando delas sai triunfante. 
O Espírito só arrosta com a perseguição dos maus, dos obsessores, enquanto estes o não encontram assaz forte para resistir-lhes. Encontrando resistência, eles o abandonam, certos da inutilidade dos seus esforços. 
    Nota - Estes dois últimos exemplos mostram-nos a renovação da mesma prova em sucessivas encarnações, e por tanto tempo quanto o da sua ineficácia. Antoine BeIl patenteia-nos, enfim, o fato muito instrutivo do homem perseguido pela lembrança de um crime cometido em anterior existência, qual um remorso e um aviso. Vemos ainda por aí que todas as existências são solidárias entre si; que a justiça e bondade divinas se ostentam na faculdade ao homem conferida de progredir gradualmente, sem jamais privá-lo do resgate das faltas; que o culpado é punido pela própria falta, sendo essa punição, em vez de uma vingança de Deus, o meio empregado para fazê-lo progredir. 

    Fonte: O Céu e o Inferno. Allan Kardec => Suicidas=>Antoine Bell

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 191

 
A.K.: A vida do Espírito, em seu conjunto, apresenta as mesmas fases que observamos na vida corporal. Ele passa gradualmente do estado de embrião ao de infância, para chegar, percorrendo sucessivos períodos, ao de adulto, que é o da perfeição, com a diferença de que para o Espírito não há declínio, nem decrepitude, como na vida corporal; que a sua vida, que teve começo, não terá fim; que imenso tempo lhe é necessário, do nosso ponto vista, para passar da infância espírita ao completo desenvolvimento; e que o seu progresso se realiza, não num único mundo, mas vivendo ele em mundos diversos. A vida do Espírito, pois, se compõe de um série de existências corpóreas, cada uma das quais representa para ele uma ocasião de progredir, do mesmo modo que cada existência corporal se compõe de uma série de dias, em cada um dos quais o homem obtém um acréscimo de experiência e de instrução. Mas, assim como, na vida do homem, há dias que nenhum fruto produzem, na do Espírito há existências corporais de que nenhum resultado colhe, porque não as soube aproveitar.
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Miramez;

 
Quantos deles não foram, por bênção de Deus, ressurgir nas tribos africanas para eles uma degradação biológica, racial e social no sentido de quebrar a prepotência, amenizar o ódio e entrar no aprendizado da humildade? Quando os navios negreiros trouxeram da África para o Brasil milhares e milhares de negros, muitos dos quais vieram juntos, e muitos deles eram antigos patrícios romanos, que se degradaram pela luxúria e maldade. Vieram, ou voltaram, como escravos onde o chicote e a masmorra eram a escola da tala para a pele e do engenho para os sentimentos. Era, realmente, correção, que ocorreu na Terra e o tempo conhecia aqueles negros que antes foram senhores implacáveis. Muitos deles melhoraram, adotando os princípios de humildade e obediência, tornando-se úteis em todos os trabalhos caseiros, uns, na figura das mães pretas como amas de muitas utilidades na criação dos filhos dos seus senhores; outros, como conhecedores de ervas, como curandeiros de fama, que curavam os próprios carrascos e familiares quando adoeciam. Já se destacavam naquela época os negros inteligentes, ainda que sem qualquer tipo de instrução. Muitos eram filhos de escravas com senhores de engenho, para terem melhores oportunidades de aprender e, daí, ajudar na libertação da raça. Se regrediram material, social ou intelectualmente, tal não ocorreu espiritualmente.
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Cap. 3 O Bem e o Mal ( A Gênese)
 
9. Sendo o mal o resultado das imperfeições do homem, e sendo o homem criado por Deus, dir-se-ia, ter Deus criado senão o mal, pelo menos a causa do mal; tivesse ele feito o homem perfeito, o mal não existiria.
Se o homem tivesse sido criado perfeito, seria levado fatalmente ao bem; ora, em virtude de seu livre-arbítrio, ele não é fatalmente levado, nem ao bem, nem ao mal. Deus quis que ele fosse submetido à lei do progresso e que esse progresso fosse o fruto de seu próprio trabalho, a fim de que tivesse o mérito desse trabalho, do mesmo modo que carrega a responsabilidade do mal que é feito por sua vontade. Levanta-se, pois, a questão, de saber qual é no homem a fonte da propensão para o mal. (10)
10. Se estudarmos todas as paixões, e assim também todos os vícios, veremos que ambos têm seu princípio no instinto de conservação. Tal instinto existe com toda sua força, nos animais e nos seres primitivos que se aproximam mais à animalidade; aí ele domina sozinho, porque em tais seres, ainda não tem o contra-peso do senso moral; o ser ainda não nasceu na vida intelectual. Ao contrário, o instinto se enfraquece à medida que a inteligência se desenvolve, pois que a inteligência domina a matéria.
O destino do Espírito é a vida espiritual; porém, nas primeiras fases de sua existência corporal, apenas tem necessidades materiais a satisfazer, e com vistas a esta finalidade o exercício das paixões é uma necessidade para a conservação da espécie e dos indivíduos, materialmente falando. Entretanto, saindo desse período, tem outras necessidades; a princípio, necessidades semimorais e semimateriais, e depois, exclusivamente morais. É então que o Espírito domina a matéria; se ele abala o jugo da matéria, avança em sua estrada providencial, aproxima-se de seu destino final. Se, ao contrário, deixa dominar-se por ela, o Espírito se retarda, assemelhando-se ao bruto. Nesta situação, o que outrora era um bem, porque era uma necessidade de sua natureza, torna-se um mal, não somente porque não é mais uma necessidade, mas porque tal se torna nocivo à espiritualização do ser. De modo semelhante; o que é qualidade na criança torna-se defeito no adulto. Assim, o mal é relativo, e a responsabilidade é proporcional ao grau de progresso.
Logo, todas as paixões têm sua utilidade providencial; sem isso, Deus teria feito algo de inútil e de nocivo. É o abuso que constitui o mal, e o homem abusa em virtude de seu livre-arbítrio. Mais adiante, eslarecido por seu próprio interesse, ele escolhe livremente entre o bem e o mal.
(10) O erro consiste em pretender que a alma saia perfeita das mãos do Criador, enquanto que este, ao contrário, quis que a perfeição fosse o resultado da purificação gradual do Espírito, e sua própria obra. Deus quis que a alma, em virtude de seu livre-arbítrio, pudesse optar entre o bem e o mal e que alcançasse suas finalidades mediante uma vida militante, e em resistência ao mal. Se houvesse criado a alma perfeita como ele, e, ao sair de suas mãos, já lhe houvesse assegurado sua beatitude eterna, ele a teria feito, não à sua imagem, mas sim, semelhante a si próprio (Bonnamy, Juiz de instrução: "A Razão do Espiritismo", cap. VI).
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Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 190

 
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Miramez:

 

Aprendendo com o Livro dos Espíritos Questão 189

 
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Miramez:

 
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