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terça-feira, 5 de julho de 2016

Dez Mandamentos com Kardec .



Walter Barcelos (Uberaba – MG) 

“Para discernir o erro da verdade, é preciso aprofundar estas respostas [osensinos dos Sábios Espíritos] e meditá-las longa e  seriamente; é todo um estudo que se tem a fazer. É preciso tempo para isso, assim como para tudo mais. Estudem, comparem, aprofundem-se; nós lhes dizemos sem cessar; o conhecimento da verdade tem este preço.” (“O Livro dos Médiuns”, Allan Kardec, cap. XXVII – “Contradições e Mistificações”, questão n.º 301, item 4, pág. 303, Editora LAKE)

ALLAN KARDEC é o eminente Codificador da Doutrina Espírita, que nasceu em 3 de outubro de 1804, em Lyon, na França. KARDEC é o alicerce inamovível da Fé Raciocinada, a fonte do conhecimento espiritual fundamentado na razão e nos fatos, a excelente interpretação para entender com beleza e espiritualidade os ensinamentos de Jesus. Kardec extrai o “espírito” que edifica, ilumina e educa, da “letra” que limita, abafa e mata o entendimento da verdade espiritual.
A FÉ RACIOCINADA será sempre para nós espíritas: a fé do raciocínio lógico,  a fé lúcida e consciente, a fé esclarecida, a fé iluminada, a fé em Espírito e Verdade, a fé da convicção inquebrantável, a fé do discernimento justo, a fé do bom senso, a fé
da certeza inabalável, a fé da compreensão plena, a fé da união divina entre Ciência, Filosofia e Religião. Discorreremos sobre os “dez verbos” citados pelo espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, “Caminho Espírita”, lição n.º 11 – “Kardec”, págs. 55-56, Editora CEC.

SENTIR KARDEC
O coração espiritual é imenso celeiro psíquico dos bons ou maus sentimentos.
O coração de carne é simples instrumento e mero reflexo das profundas emoções da alma, que brotam de forma vertiginosa da sensibilidade complexa do espírito. Imprescindível lançar as nossas melhores energias do coração no estudo sério dos textos doutrinários de Kardec. Que as melhores energias do coração vicejem no solo fértil da fé espírita, acionando o SENTIR PRAZEROSO: sentir com liberdade, sentir com autenticidade, sentir com sinceridade, sentir com alegria,  sentir com satisfação, sentir  com pureza de intenções, sentir com desejo de aprender, sentir com vontade de praticar, sentir com amor a Kardec e a Jesus. Ler e estudar as fantásticas lições do Codificador,deixando o coração emanar e fazer crescer os melhores sentimentos de amor e as melhores vibrações de paz, esperança e certeza. Transformar o conhecimento das obras de Kardec em essência espiritual que possa ficar eternamente conosco, vinculando-se aos mais recônditos arquivos de nosso coração e consciência. O órgão da sensibilidade espiritual deve ser acionado primeiro a fim de que os ensinos do sábio Missionário sejam incorporados no solo de nossos sentimentos e cresçam fortes e robustos, dêem centuplicados frutos de luz e conhecimento, caridade e fraternidade. O coração que realmente vibra com os ensinos do Mestre da razão iluminada registra-os nos escaninhos da alma, assegurando a assimilação da Verdade que educa e liberta. Sentir Kardec é selo espiritual que garante o nosso comprometimento e compromisso com a prática genuína do Espiritismo.

ESTUDAR KARDEC
A Doutrina Espírita é ciência divina do espírito e,para bem conhecê la, devemos começar com estudos sérios das obras de Allan Kardec. São as fontes fundamentais para o perfeito conhecimento do Espiritismo.
Ler muitos e muitos livros espíritas de maneira precipitada, esquecendo-se de estudar Kardec será conhecer o Espiritismo de forma incompleta. Sem o estudo metódico, permanente e progressivo das extraordinárias Obras da Codificação, nenhum espírita conseguirá construir a estrutura sólida da Fé Raciocinada.
As Obras de Kardec ensinam ao homem: raciocinar coma verdade, analisar os fenômenos materiais e espirituais que estão ao seu redor, refletir sobre o seu próprio destino, meditar nas conseqüências de seu livre-arbítrio, usar a razão e lógica em tudo quanto lê e estuda. Com a persistência de anos e anos de estudos ininterruptos, conquistam-se as virtudes: Prudência, Bom Senso e Discernimento – indispensáveis à prática do verdadeiro Espiritismo.
Raciocinemos com Kardec no silêncio e conforto da mesa de nossa residência e levemos com boa vontade, os luminosos frutos desse esforço para os Grupos de Estudos das casas espíritas. Dar nossa contribuição fraterna, com estudos bem elaborados, seguidos de explicações lúcidas e bem argumentadas. Quem estuda somente para seu uso pessoal, não ajudando na difusão do conhecimento espírita, age como egoísta da fé racional.
Sejamos bons aprendizes de Kardec, manuseemos diariamente as suas extraordinárias Obras, à semelhança dos livros escolares sempre compulsados por alunos dedicados.
Estudemos Kardec em grupo de irmãos sinceros nas casas espíritas. Que seja estudo participativo e dinâmico, dialogado e comentado e bem debatido de forma respeitosa e democrática, com atuação verbal de todos os presentes, de maneira alegre, fraternal e simpática. Todos são convidadosa falar e a ouvir, a perguntar e a
responder com espírito de disciplina, amizade e aproveitamento de tempo. Deste modo, obteremos sempre melhores resultados na assimilação dos princípios doutrinários. Gastemos fosfato e tempo de esforço continuado, desdobrando intenso amor ao conhecimento aprofundado de cada obra de Kardec, até ao seu término!...
Logo em seguida, comecemos novamente o estudo desta ou de outra excelente obra do Codificador

ANOTAR KARDEC
Para estudar, alcançando melhor aproveitamento na assimilação do
conhecimento das obras de Kardec, indispensável aprendermos a fazer anotações, registrar as idéias de maior profundidade, elaborar
resumos, criar quadros sinópticos com as principais idéias dos textos doutrinários das Obras Básicas. Selecionar e registrar as frases de maior conteúdo, os períodos de maior expressão explicativa, os parágrafos mais interessantes, buscando fazer anotações das principais idéias contidas nas dissertações. A fim de levar para a frente o esforço de “estudar-escrevendo”, tenhamos muita vigilância para que a verminose mental da preguiça, comodismo e desatenção não predomine em nós, fazendo com que deixemos de lado este excelente exercício de aprendizagem doutrinária.
Quem anota com racionalidade os estudos doutrinários grava e estuda melhor Kardec. Jamais se sentir cansado ao reler e reestudar a lição quantas vezes forem necessárias, penetrar na essência de seus ensinamentos, assimilar pelo raciocínio amadurecido. Se convocado a apresentá-las diante dos companheiros de estudos, então expô-las com método, serenidade e convicção. Montar planos de estudos com atenção, prazer e responsabilidade para ser apresentados com seriedade nos grupos de estudos da casa espírita. Pouco proveito obterá alguém quando produz ótimos resumos doutrinários, porém estes ficam guardados nas gavetas e não são aproveitados nos “Círculos de Estudos” das Obras Básicas.
Participemos dos excelentes Estudos Sistematizados da Doutrina Espírita (estudos com apostilas), todavia jamais deixemos demanusear e fazer anotações das Obras de Kardec!

MEDITAR KARDEC
Meditar é dever com Kardec, que vai exigir esforço maior do espírita interessado em estudar a abençoada Doutrina dos Espíritos. A definição da palavra “meditar”: submeter a um exame interior. Estudar, ponderar, considerar. Fazer meditação, concentração intensa do espírito, refletir. A volta da consciência, do espírito sobre si mesmo, para examinar o seu próprio conteúdo por meio do entendimento, da razão”.
O espírita que não aprende a meditar de maneira permanente e progressiva as explicações de Allan Kardec e dos Espíritos Superiores torna evidente que não assimilará as idéias e conhecimentos profundos contidos nessas Obras.
Quem deseje sinceramente penetrar e conquistar o conhecimento da verdade espiritual não poderá ler com pressa e nem estudar com agitação as obras de Kardec.
Deste modo, perderá o fio condutor da boa assimilação do conhecimento superior. Pratiquemos, com vontade decisiva e alegria interior sempre renovada, o salutar exercício da meditação silenciosa, serena e empolgante. Aquietemos o corpo físico, tranqüilizemos a mente, pacifiquemos os sentimentos, empreguemos energia e atividade ao raciocínio progressivo, concentremo-nos nas idéias centrais e secundárias, naveguemos com emoção enlevada na profundeza dos princípios e conceitos, sejamos os pilotos seguros da nave espacial da imaginação construtiva e elevada. Aprendamos a conversar mentalmente com Kardec. Meditando com disciplina e persistência, entraremos em comunhão mental com instrutores da Vida Maior que nos inspiram
melhores sentimentos, melhores atitudes, melhores idéias, melhores projetos...
Usemos a incorruptível consciência para averiguar nossas emoções e desejos, fantasias e fracassos, frustrações e vitórias, imperfeições e virtudes, as boas ou más tendências, examinando com coragem resoluta nosso complexo mundo interior com os recursos superiores:retidão moral, exatidão de julgamentos e correção de rumos.

ANALISAR KARDEC
A Doutrina Espírita é formada pela tríplice aliança do conhecimento humano: CIÊNCIA, FILOSOFIA E RELIGIÃO. A Ciência é pesquisa e observação, experimentação e comprovação. A Filosofia é a capacidade de elaborar o encadeamento de raciocínios na busca do entendimento, na investigação de si mesmo, de seu destino, da vida material e espiritual, da evolução, da dor, das leis divinas, das
virtudes morais e de seu futuro glorioso. A Religião é o esforço sincero através da educação e do trabalho para praticar-se a Verdade, o Amor e a Caridade no desenvolvimento das potencialidades do espírito, rumo ao aprimoramento moral e à conquista da perfeição para o Reino de Deus.
Definição da palavra “análise”: “Decomposição de um todo em suas partes constituintes. Exame de dada parte de um todo, para conhecer sua natureza, suas proporções, suas funções, suas relações, suas proporções, etc. Analisar, portanto, é observar, examinar com minúcias, esquadrinhar. Examinar criticamente”.
As obras de Allan Kardec devem ser estudadas e reestudadas e não simplesmente lidas. As belas e profundas dissertações de Kardec e dos Sábios Espíritos devem ser analisadas: palavra por palavra, frase por frase, período por período, parágrafo por parágrafo, uma idéia encadeada com outra idéia ou com outras idéias, pergunta por pergunta, tema por tema, lição por lição, capítulo por capítulo. Analisar Kardec com bastante calma e sem pressa, com ritmo constante, sem saltos, com observações próprias sem divagações, com análise bem centrada nos conceitos kardequianos. Observar Kardec com raciocínio cuidadoso, atento e persistente, começando pelas idéias mais simples, a fim de alcançar progressivamente as idéias mais complexas. Análise detalhada dos conceitos, dos fatos e dos fenômenos, formando conclusões concretas e objetivas, visando a extrair: o espírito da letra, o essencial do superficial, as leis morais dos fenômenos humanos, o fator eterno do transitório.
Estamos precisando com urgência de estudo puro, completo, exclusivo das obras de Allan Kardec, sem mistura, sem alteração,
muito cristalino e transparente.
Implantemos na casa espírita um horário ou vários horários para estudar-se somente Kardec!

COMENTAR KARDEC
Há necessidade de familiarizarmo-nos com os ensinosdas Obras Básicas. Comentar Kardec, sabendo extrair os diamantes doutrinários no exercício da palavra responsável, lúcida e amorosa. Explicar em sua pureza cristalina os conceitos dos
Sábios Espíritos, de Kardec e de Jesus, à luz do edifício luminoso da Fé Raciocinada.
Explicando as lições de Kardec, vamos espalhar seus excelentes ensinamentos libertadores, ajudando a construir a fé racional na
mente popular ainda imatura, ignorante e supersticiosa.
O grande público que repleta as casas espíritas, na busca do passe curador,  tratamento espiritual e orientação dos Espíritos necessita ouvir belas e fecundas explicações dos textos de Kardec para familiarizar-se com os ensinamentos da Codificação. Falar com riqueza de conteúdo doutrinário penetrando o maravilhoso universo das obras de Kardec, que esclarece a inteligência, ilumina a consciência e eleva a emoção do homem tecnológico do Terceiro Milênio. Que os expositores e explicadores espíritas sejam estudiosos, responsáveis e persistentes no estudo das obras kardequianas. Tenham a convicção espírita baseada na fé racionada, a fim de ensinar com clareza, objetividade e simplicidade, somando racionalidade lúcida, poderosa certeza, emoção elevada e vibrações superiores.
Selecionar dos textos doutrinários as frases e idéias mais elucidativas, colocando-as em destaque na lousa, cartazes, fichas e na tela de data-show, favorecendo aos assistentes atentos conviver de mais perto com os conceitos de Kardec. Falar com a
claridade da certeza, expor com inspiração, ensinar com emoção, explicar com convicção e comentar com sabedoria, serenidade e alegria. Discorrer sobre os assuntos das obras kardequianas, deixando extravasar nossos melhores sentimentos, vibrar com entusiasmo com os princípios que ensinamos, dando autenticidade legítima a tudo que transmitimos ao público atento às nossas palavras de esclarecimento que soma certeza, consolação e esperança.

INTERPRETAR KARDEC
O Espiritismo é grandioso arcabouço doutrinário que deve ser estudado com muita seriedade, de forma metódica, sistemática, perseverante e a longo prazo, para se inteirar de seu fantástico conteúdo. Não poderá ser aprendido de forma leviana, fanatizada ou irresponsável. O sábio Codificador Allan Kardec fez interessante
pronunciamento em O Livro dos Médiuns, Editora LAKE, cap. III – “Método”, na questão n.º 18:
“Dissemos que o Espiritismo é toda uma Ciência, toda uma Filosofia.
Quem desejar conhecê-lo seriamente deve, pois, como primeira condição, submeter-se a um estudo sério e persuadir-se de que, mais do que qualquer outra ciência, não se pode aprendê-lo brincando”. Torna-se indispensável aos espíritas um GRANDE ESFORÇO DE ESTUDO, ENTENDIMENTO E INTERPRETAÇÃO das idéias contidas nas obras de Kardec para alcançar uma boa compreensão do corpo doutrinário do Espiritismo. A definição da palavra interpretar: “Ajuizar a intenção, o sentidode. Explicar, explanar ou aclarar o sentido de palavra, texto, lei, regulamentos, etc. Julgar, considerar, reputar. Dar significação. Alcançar o bom entendimento”. O bom intérprete das obras de Kardec deverá somar: estudo e atenção, razão e sentimento, análise e entendimento, conhecimento e auto-educação, fidelidade e
testemunho.
Se Kardec é excelente intérprete dos ensinos de Jesus, por nossa
vez, devemos ser bons intérpretes de Kardec. O bom intérprete que interessa a JESUS e a KARDEC deverá fundir em seu espírito os inestimáveis talentos e virtudes: Razão, Coração e Consciência; Raciocínio, Sentimento e Intuição; Lógica, Amor e Discernimento; Ponderação, Fraternidade e Bom Senso; Análise, Caridade e Reflexão.
Não basta sermos bons intérpretes dos conhecimentos científicos e filosóficos, imprescindível sermos bons intérpretes das esquecidas cátedras de Amor, Abnegação e Humildade, refletindo Jesus no coração. Testemunhar Kardec na idéia espírita, no estudo doutrinário, no trabalho solidário e no exemplo cristão. Cumpramos nossos deveres de amor, de coração sempre aberto, desfraldando a bandeira da Fraternidade Universal.

CULTIVAR KARDEC
Inicialmente, vamos saber no dicionário o que significa cultivar: “Fertilizar a terra pelo trabalho. Dar condições para o nascimento e desenvolvimento da planta.
Aplicar-se ou dedicar-se. Procurar manter ou conservar. Formar, educar ou desenvolver pelo estudo, pelo exercício”.
A idéia espirita deve e precisa ser promovida de forma permanente, com destaque para as obras e as idéias do Codificador do Espiritismo. É preciso convir que as obras de Kardec devem ser lidas e estudadas, dialogadas e debatidas, compreendidas e sentidas, amadas e vividas. Deste modo, estaremos cuidando com
acerto da grandiosa, bela e frutífera árvore do Cristianismo Redivivo que o Espiritismo tem a missão de fazer ressurgir vigorosa para beneficiar a grande família humana.
A casa espírita deverá buscar nas Obras do Mestre Lionês a fonte luminosa de suas orientações e aconselhamentos, trabalhos e estudos, programações e metas. Mantenhamos na casa espírita a MELHOR MÍDIA DOUTRINÁRIA: Kardec no diálogo fraternal das reuniões administrativas, Kardec na postura sincera dos diretores espíritas, Kardec nos estudos instrutivos das reuniões públicas, Kardec no conhecimento abalizado de expositores, oradores e comentaristas do Evangelho, Kardecnas idéias dos devotados trabalhadores da assistência fraterna, Kardec na mente dos médiuns da desobsessão, Kardec nos sentimentos dos médiuns passistas, Kardec na idéia e sentimento de evangelizadores da criança, coordenadores de mocidade e médiuns esclarecedores. Esforcemo-nos por manter a idéia do Codificador no cérebro esclarecido e coração sensibilizado de todos irmãos trabalhadores espíritas.
Que nossas queridas casas criem Grupos de Estudos Sistematizados das Obras de Kardec. Zelemos pela preservação do entusiasmo, alegria e firmeza na sua aprendizagem, mantendo com carinho os pequenos grupos de estudos.
Ninguém conseguirá cultivar a idéia espírita com Kardec sem estudar, sem se esforçar na aprendizagem, sem compreender, sem sentir, sem assimilá-la e sem vivenciá-la permanentemente. Na verdade, o que vai crescer com destaque, neste primeiro século do Terceiro Milênio, serão os ESTUDOS DOUTRINÁRIOS, muito especialmente das Obras Básicas do Espiritismo.

ENSINAR KARDEC
O recinto mais adequado para ENSINAR ESPIRITISMO é o centro espírita. Local apropriado, por possuir todas as condições físicas,
espirituais e instrumentações para ensinar com os melhores recursos. Tais são: a comunhão incessante com os Bons Espíritos, o bom ambiente espiritual, os expositores doutrinários preparados e os aprendizes realmente interessados.
A casa espírita deverá funcionar como VERDADEIRA ESCOLA DO ESPÍRITO, ensinando e vivenciando a Doutrina dos Espíritos, através de estudos sérios, sistematizados e produtivos. Há imperiosa necessidade de estudar de forma regular as
Obras Básicas. O Mestre Kardec pronunciou: “Estabelecer-se um
curso regular de Espiritismo, no intuito de desenvolver os princípios da ciência e de propagar o gosto pelos estudos sérios. O curso teria a vantagem de fundar a unidade de princípio, de fazer adeptos esclarecidos, capazes de propagar as idéias espíritas e de desenvolver grande número de médiuns.
Considero esse curso como elemento de influência capital sobre o futuro do Espiritismo e sobre as suas conseqüências.” (os grifos são nossos) (Obras Póstumas, 2ª Parte, dissertação: “Ensino Espírita”, pág. 258, edição 1966, LAKE) (os grifos são nossos)
Os companheiros dedicados que mais amam o estudo doutrinário devem trabalhar pelo crescimento do número de Grupos de Estudos de Kardec. Estudos sistemáticos buscando o aprendizado sério, desenvolvendo a fé raciocinada, esforçando-se pela reforma íntima e fortalecendo a convicção espírita.
A conquista íntima da FÉ RACIOCINADA destruirá as sombras espessas da fé cega, que alimenta os hábitos inferiores da crença: dogmatismo, fanatismo, ritualismo, cerimoniais, fascinação coletiva, idolatria, superstição, misticismo e mediunismo irracional.
Quem não estuda Kardec com seriedade não poderá ensinar Kardec com certeza, clareza e segurança.
As Obras Básicas são fonte de luz divina para o cérebro aturdido e o coração atribulado de milhões de criaturas descrentes e indecisas da atualidade. Ensinar Kardec descortina aos aprendizes a visão grandiosa da vida espiritual e abrirá o mundo novo  de trabalho e amor, caridade e educação.

DIVULGAR KARDEC
Toda boa idéia merece ser estudada, ensinada e bem divulgada. A idéia espírita não dispensa a premente necessidade de sua propagação consciente e esclarecida, educada e respeitosa, que alcançará de forma crescente o raciocínio, a mente e o coração das criaturas descrentes e ignorantes.
Divulgar as obras e ensinos de Kardec em jornais espíritas, programas radiofônicos e televisivos, favorecer a aquisição das Obras Básicas pelo grande público, fomentar a distribuição de textos kardequianos, multiplicar os estudos em grupo das obras de Kardec, promover semanas espíritas, feirase clubes de livros espíritas, encontros, cursos, simpósios, congressos... Todas as atividades são necessárias e merecem ser bem feitas com simplicidade, desprendimento e confraternização, para espalharem com alegria as idéias de Kardec.
Convenhamos, o local onde está muito a desejar a divulgação de Kardec é no próprio centro espírita, junto aos médiuns, trabalhadores da casa e freqüentadores.
Neste aspecto encontra-se deficiente e apagada, limitada e desanimada, desfigurada e desmotivada. Manter o estudo sério, motivando o entusiasmo na maioria dos irmãos espiritistas não é atividade muito fácil de se concretizar. Duas são as principais causas:
1ª - A ausência de maior número de bons líderes espíritas para promover, incentivar e dinamizar os estudos sistematizados das Obras Básicas de maneira regular, a fim de atender o número sempre crescente de trabalhadores e freqüentadores das casas espíritas.
2ª - O acentuado desinteresse dos centros espíritas de estudar as Obras de Kardec. De que adianta promovermos grandes investimentos financeiros para divulgar Kardec na imprensa espírita e leiga, no rádio e televisão, confeccionar numerosas publicações dos textos doutrinários de Kardec, sendo que a maioria dos centros doutrinários continuam inertes e desmotivados para o conhecimento aprofundado da Doutrina Espírita?
Divulguemos Kardec de forma mais esclarecedora no salão iluminado do raciocínio, no santuário sensível do coração e no altar sublime da consciência dos irmãos espíritas!
Uberaba (MG), setembro de 2004

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