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domingo, 29 de maio de 2016

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 191

 
A.K.: A vida do Espírito, em seu conjunto, apresenta as mesmas fases que observamos na vida corporal. Ele passa gradualmente do estado de embrião ao de infância, para chegar, percorrendo sucessivos períodos, ao de adulto, que é o da perfeição, com a diferença de que para o Espírito não há declínio, nem decrepitude, como na vida corporal; que a sua vida, que teve começo, não terá fim; que imenso tempo lhe é necessário, do nosso ponto vista, para passar da infância espírita ao completo desenvolvimento; e que o seu progresso se realiza, não num único mundo, mas vivendo ele em mundos diversos. A vida do Espírito, pois, se compõe de um série de existências corpóreas, cada uma das quais representa para ele uma ocasião de progredir, do mesmo modo que cada existência corporal se compõe de uma série de dias, em cada um dos quais o homem obtém um acréscimo de experiência e de instrução. Mas, assim como, na vida do homem, há dias que nenhum fruto produzem, na do Espírito há existências corporais de que nenhum resultado colhe, porque não as soube aproveitar.
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Miramez;

 
Quantos deles não foram, por bênção de Deus, ressurgir nas tribos africanas para eles uma degradação biológica, racial e social no sentido de quebrar a prepotência, amenizar o ódio e entrar no aprendizado da humildade? Quando os navios negreiros trouxeram da África para o Brasil milhares e milhares de negros, muitos dos quais vieram juntos, e muitos deles eram antigos patrícios romanos, que se degradaram pela luxúria e maldade. Vieram, ou voltaram, como escravos onde o chicote e a masmorra eram a escola da tala para a pele e do engenho para os sentimentos. Era, realmente, correção, que ocorreu na Terra e o tempo conhecia aqueles negros que antes foram senhores implacáveis. Muitos deles melhoraram, adotando os princípios de humildade e obediência, tornando-se úteis em todos os trabalhos caseiros, uns, na figura das mães pretas como amas de muitas utilidades na criação dos filhos dos seus senhores; outros, como conhecedores de ervas, como curandeiros de fama, que curavam os próprios carrascos e familiares quando adoeciam. Já se destacavam naquela época os negros inteligentes, ainda que sem qualquer tipo de instrução. Muitos eram filhos de escravas com senhores de engenho, para terem melhores oportunidades de aprender e, daí, ajudar na libertação da raça. Se regrediram material, social ou intelectualmente, tal não ocorreu espiritualmente.
  http://www.olivrodosespiritoscomentado.com/fev4q191c.html

Cap. 3 O Bem e o Mal ( A Gênese)
 
9. Sendo o mal o resultado das imperfeições do homem, e sendo o homem criado por Deus, dir-se-ia, ter Deus criado senão o mal, pelo menos a causa do mal; tivesse ele feito o homem perfeito, o mal não existiria.
Se o homem tivesse sido criado perfeito, seria levado fatalmente ao bem; ora, em virtude de seu livre-arbítrio, ele não é fatalmente levado, nem ao bem, nem ao mal. Deus quis que ele fosse submetido à lei do progresso e que esse progresso fosse o fruto de seu próprio trabalho, a fim de que tivesse o mérito desse trabalho, do mesmo modo que carrega a responsabilidade do mal que é feito por sua vontade. Levanta-se, pois, a questão, de saber qual é no homem a fonte da propensão para o mal. (10)
10. Se estudarmos todas as paixões, e assim também todos os vícios, veremos que ambos têm seu princípio no instinto de conservação. Tal instinto existe com toda sua força, nos animais e nos seres primitivos que se aproximam mais à animalidade; aí ele domina sozinho, porque em tais seres, ainda não tem o contra-peso do senso moral; o ser ainda não nasceu na vida intelectual. Ao contrário, o instinto se enfraquece à medida que a inteligência se desenvolve, pois que a inteligência domina a matéria.
O destino do Espírito é a vida espiritual; porém, nas primeiras fases de sua existência corporal, apenas tem necessidades materiais a satisfazer, e com vistas a esta finalidade o exercício das paixões é uma necessidade para a conservação da espécie e dos indivíduos, materialmente falando. Entretanto, saindo desse período, tem outras necessidades; a princípio, necessidades semimorais e semimateriais, e depois, exclusivamente morais. É então que o Espírito domina a matéria; se ele abala o jugo da matéria, avança em sua estrada providencial, aproxima-se de seu destino final. Se, ao contrário, deixa dominar-se por ela, o Espírito se retarda, assemelhando-se ao bruto. Nesta situação, o que outrora era um bem, porque era uma necessidade de sua natureza, torna-se um mal, não somente porque não é mais uma necessidade, mas porque tal se torna nocivo à espiritualização do ser. De modo semelhante; o que é qualidade na criança torna-se defeito no adulto. Assim, o mal é relativo, e a responsabilidade é proporcional ao grau de progresso.
Logo, todas as paixões têm sua utilidade providencial; sem isso, Deus teria feito algo de inútil e de nocivo. É o abuso que constitui o mal, e o homem abusa em virtude de seu livre-arbítrio. Mais adiante, eslarecido por seu próprio interesse, ele escolhe livremente entre o bem e o mal.
(10) O erro consiste em pretender que a alma saia perfeita das mãos do Criador, enquanto que este, ao contrário, quis que a perfeição fosse o resultado da purificação gradual do Espírito, e sua própria obra. Deus quis que a alma, em virtude de seu livre-arbítrio, pudesse optar entre o bem e o mal e que alcançasse suas finalidades mediante uma vida militante, e em resistência ao mal. Se houvesse criado a alma perfeita como ele, e, ao sair de suas mãos, já lhe houvesse assegurado sua beatitude eterna, ele a teria feito, não à sua imagem, mas sim, semelhante a si próprio (Bonnamy, Juiz de instrução: "A Razão do Espiritismo", cap. VI).
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