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quinta-feira, 24 de julho de 2014
quinta-feira, 17 de julho de 2014
O rancor [...]o rancor acarreta danos emocionais variados, que levam a psicoses profundas e a episódios esquizofrênicos de difícil reparação...
Fenômeno
natural decorrente da insegurança emocional, o rancor produz ácidos
destruidores de alta potencialidade, que consomem a energia vital e abrem
espaços intercelulares para a distonia e a instalação das doenças.
Entulho
psíquico, o rancor acarreta danos emocionais variados, que levam a psicoses
profundas e a episódios esquizofrênicos de difícil reparação.
A
criatura humana tem a destinação da plenitude. O seu passo existencial deve
ser caracterizado pela confiança, e os acontecimentos desagradáveis fazem-se acidentes de percurso, que não
interrompem o plano geral da viagem, nunca impeditivos da chegada à meta.
Por isso,
os acontecimentos impõem, quando negativos, a necessidade de uma catarse
libertadora, a fim de não se transformarem em resíduos de mágoas e rancores
que, de contínuo, assumem mais danoso contingente de ocorrência destrutiva.
A
psicoterapia do perdão, com os mecanismos da renúncia dinâmica, consegue
eliminar as seqüelas do insucesso, retirando o rancor das paisagens mentais e
emocionais da criatura, sem o que se desarticulam os processos de harmonia e
equilíbrio psíquico, emocional e físico.
Livro: Ser Consciente
Divaldo/Joana de Angelis
quarta-feira, 16 de julho de 2014
A angústia [...]A angústia, como efeito de frustração, é semelhante a densa carga tóxica que se aspira lentamente, envenenando-se de tristeza injustificável, que termina, às vezes, como fuga espetacular pelo mecanismo da morte anelada, ou simplesmente ocorrida por efeito do desejo de desaparecer, para acabar com o sofrimento...
A
insegurança pessoal, decorrente de vários fatores psicológicos, gera
instabilidade de comportamento, facultando altas cargas de ansiedade e de
medo.
Sentindo-se
incapaz de alcançar as metas a que se propõe, o indivíduo transita entre
emoções em desconserto, refugiando-se em fenômenos de angústia, como efeito da
impossibilidade de controlar os acontecimentos da sua vida.
Enquanto
transite nos primeiros níveis de consciência, a carência de lucidez dos
objetivos essenciais da vida levá-lo-á a incertezas, porqüanto, as suas, serão
as buscas dos prazeres, das aspirações egoístas, das promoções da
personalidade, sentindo-se fracassado
quando não alcança esses patamares transitórios, equivocados, em
relação à felicidade.
Aprisionando-se
em errôneos conceitos sobre a plenificação do eu, que confunde com as ambições
do ego, pensa que ter é de relevante importância, deixando de ser iluminado, portanto, superior aos
condicionamentos e pressões perturbadoras.
A
angústia, como efeito de frustração, é semelhante a densa carga tóxica que se
aspira lentamente, envenenando-se de tristeza injustificável, que termina, às
vezes, como fuga espetacular pelo mecanismo da morte anelada, ou simplesmente
ocorrida por efeito do desejo de desaparecer, para acabar com o sofrimento.
Normalmente,
nos casos de angústia cultivada, estão em jogo os mecanismos masoquistas que,
facultando o prazer pela dor, intentam inverter a ordem dos fenômenos
psicológicos, mantendo o estado perturbador que, no paciente, assume
características de normalidade.
O recurso
para a superação dos estados de angústia, quando não têm um fator psicótico, é
a conquista da autoconfiança, delineamento de valores reais e esforço por
adquiri-los ou recorrendo ao auxílio de um profissional competente.
As
ocorrências de insucesso devem ser avaliadas como treinamento para outras
experiências, recurso-desafio para o crescimento intelectual, aprendizagem de
novos métodos de realizações humanas.
Exercícios
de autocontrole, de reflexões otimistas, de ações enobrecedoras, funcionam como
terapia libertadora da angústia, que deve ser banida dos sentimentos e do
pensamento.
Ser Consciente
Divaldo / Joana de Angelis
Divaldo / Joana de Angelis
Neurose
Enfermidade
apirética, decorrente de perturbações do sistema nervoso, sem qualquer lesão
anatômica de vulto, a neurose é mal que perturba expressivo número de
criaturas da mole humana.
Com
características próprias e sem causalidade cerebral, desequilibra a emoção e
gera desajustes fisiológicos sem patogênese profunda.
Para um
melhor, breve, estudo metodológico, recorremos a Freud, que classificou as
neuroses em dois grupos, embora a complexidade moderna de conceitos e
variedades ora apresentados por especialistas.
O célebre
médico vienense, que muito se interessou pelas neuroses, estabeleceu que as há
verdadeiras e psiconeuroses. As primeiras decorrem
de fixações e pressões de vária ordem, desajustando o sistema nervoso, sem
que necessariamente o lesionem. Ao lado do mecanismo psicológico causal,
apresentam uma temporária perturbação orgânica. São elas: a neurastenia, a
hipocondria, as de ansiedade, as de origem traumática... Ao se instalarem,
apresentam estados de angústia, de ansiedade, de insegurança, de medos... As
segundas, porque de origem psicogênica, conduzem a uma regressão de fixações
da infância, expressando-se como manifestações de histeria conversiva,
ansiosa, incluindo os estados obsessivo e compulsivo.
As
neuroses, porque de apresentação sutil no seu começo — tiques nervosos,
repetições de palavras ou de gestos, dependências de bengalas psicológicas, fixações psíquicas que se agravam —
grassam, na sociedade, especialmente em decorrência de exigências do grupo
social e da coletividade, em formas de pressões reais ou aparentes, que, nos
temperamentos frágeis, produzem desarmonia, dando curso a inquietações, às vezes,
alarmantes.
É comum
fazerem-se acompanhar de episódios e fenômenos somáticos mui variados, como
taquicardias, prisões de ventre, dores que parecem reais. A medida que se
agravam, podem levar a paralisias, distúrbios de postura, de fonação, movimentos
desconexos...
Quando se
apresentam com manifestações fóbicas — medos de ambientes fechados, de altura,
de doenças, amnésia, etc. — trazem componentes graves, de mais difícil
recuperação.
O quadro
dos estados histéricos, conversivos e ansiosos, radica-se na psique e tende a
avançar para as fixações obsessivas e compulsivas atormentantes.
Generalizando
a sua etiopatogenia, também podem manifestar-se em caráter misto, isto é, verdadeiro e psicogénico, simultaneamente, assumindo proporções mais sérias,
a um passo dos estados psicóticos, às vezes, irreversíveis.
Não raro,
as neuroses apresentam-se com caráter de culpa,
atormentando o paciente com a inquietante idéia de que, sobre todo mal e
insucesso que lhe acontece, a responsabilidade pertence-lhe. A manifestação
do pensamento de culpa tem um significado autopunitivo, perturbador, que
dissocia a personalidade, fragmentando-a.
Outras
vezes, expressam-se como forma de
transferência, e a necessidade de culpar outrem aturde o paciente, que
se apresenta sempre na condição de vitima, buscando, fora de si, as razões que
lhe justifiquem as ocorrências mínimas ou máximas que o desagradem. Quando
ele não encontra um responsável próximo e direto, apela para a figura do
abstrato coletivo: a sociedade, o governo, Deus...
Os
estados neuróticos são profundamente inquietadores e desarmonizam o psiquismo
humano, necessitando receber conveniente terapia, bem como perseverante
esforço de recomposição psicológica.
Aprofundando-se
a sonda da inquirição na psicogênese dos fenômenos neuróticos, defrontar-se-ão
as causas reais na conduta
anterior do paciente, que atrelou a consciência a comportamentos desvariados e
passou injustamente considerado, recebendo simpatia e amizade dos amigos e
conhecidos, quando deveria haver sido justiçado, transferindo os receios e
inseguranças, que permaneceram camuflados por aparência digna para a atual
reencarnação, na qual assomam do inconsciente profundo as culpas e os conflitos
que ora se manifestam como processos reparadores.
Eis por
que, ao lado das neuroses, surgem episódios de obsessão espiritual que agravam
a débil constituição do enfermo, empurrando-o para processos longos de
loucura.
Assim
ocorre, porque as vítimas das suas ações ignóbeis morreram, porém não se
consumiram, e porque prosseguiram vivendo, reencontram, por afinidade de
consciência de dívida-e-cobrança, os adversários, inflingindo-lhes então maior
soma de aflições, a princípio telepaticamente, depois sujeitando-os pelo
controle mental e, ainda, mais tarde, de natureza física, quando ocorrem as
subjugações lamentáveis.
A
consciência inquieta, que reflete na psicologia do indivíduo os estados
neuróticos, encontra-se vinculada a acontecimentos pretéritos, negativos, quão
infelizes.
As
moléstias, particularmente na área psíquica, instalam-se, por serem doentes da alma os seus portadores.
Toda
terapia liberativa deve ter como recurso de auxílio a renovação moral do
paciente, sua reeducação através das disciplinas espirituais da oração, da
meditação, da relevante ação caridosa, por cujo meio ele se lenifica e se
apazigua com aqueles que o odeiam e consigo mesmo, por constatar a excelência
da própria recuperação.
Lentamente,
a Psicologia Transpessoal identifica esses seres — personalidades anômalas, dúplices, etc. — que interferem
no comportamento das criaturas humanas e as perturbam, não sendo outros,
senão, as almas dos homens que antes viveram na Terra e permanecem vivos.
Como
terapia preventiva a qualquer distúrbio neurótico, a auto-análise freqüente,
com o exame de consciência correspondente, desidentificando-se das matrizes
perturbadoras do passado, e abrindo-se às realizações de enobrecimento
no presente, com os anseios da conquista tranqüila do futuro.
Certamente,
conhecendo a etiopatogenia das enfermidades em geral, Jesus asseverou: A cada um segundo as suas obras...
Atuar
sempre com segurança após saudável reflexão, pensar com retidão e viver em paz
consigo mesmo, representam o mais equilibrado e expressivo caráter psicológico
de criatura portadora de saúde mental.
terça-feira, 15 de julho de 2014
Inveja [...]Insidiosa, a inveja é resultado da indisciplina mental e moral que não considera a vida como patrimônio divino para todos, senão, para si apenas. Trabalha, por inveja, para competir, sobressair, destacar-se. Não tem ideal, nem respeito pelas pessoas e pelas suas árduas conquistas...
Remanescente
dos atavismos inferiores, a inveja é fraqueza moral, a perturbar as
possibilidades de luta do ser humano.
Ao invés
de empenhar-se na autovalorização, o paciente da inveja lamenta o triunfo
alheio e não luta pelo seu; compete mediante a urdidura da intriga e da
maledicência; aguarda o insucesso do adversário,
no que se compraz; observa e persegue, acoimado por insidiosa desdita
íntima.
Egocêntrico,
não saiu da infância psicológica e pretende ser o único centro de atenção,
credor de todos os cultos e referências.
Insidiosa,
a inveja é resultado da indisciplina mental e moral que não considera a vida
como patrimônio divino para todos, senão, para si apenas. Trabalha, por inveja,
para competir, sobressair, destacar-se. Não tem ideal, nem respeito pelas
pessoas e pelas suas árduas conquistas.
Normalmente
moroso e sem determinação, resultado da sua morbidez inata, o enfermo de
inveja nunca se alegra com a vitória dos outros, nem com a alheia realização.
A inveja
descarrega correntes mentais prejudiciais dirigidas às suas vítimas, que
somente as alcançam se estiverem em sintonia, porém cujos danos ocorrem no
fulcro gerador, perturbando-lhe a atividade, o comportamento.
A terapia
para a inveja consiste, inicialmente, na-cuidadosa reflexão do eu profundo em
torno da sua destinação grandiosa, no futuro, avaliando os recursos de que
dispõe e considerando que a sua realidade é única, individual, não podendo ser
medida nem comparada com outras em razão do processo da evolução de cada um.
O cultivo
da alegria pelo que é e dos recursos para alcançar outros novos patamares
enseja o despertar do amor a si mesmo, ao próximo e a Deus, como meio e meta
para alcançar a saúde ideal, que lhe facultará a perfeita compreensão dos
mecanismos da vida e as diferenças entre as pessoas, formando um todo holístico
na Grande Unidade.
Ser Consciente
Divaldo P. Franco / Joana de Angelis
Ser Consciente
Divaldo P. Franco / Joana de Angelis
Ciúme [...]O ciumento, inseguro dos próprios valores, descarrega a fúria do estágio primitivista em manifestações ridículas, quão perturbadoras, em que se consome.Ateia incêndios em ocorrências imaginárias, com a mente exacerbada pela suspeita infeliz, e envenena-se com os vapores da revolta em que se rebolca, insanamente...
Tipificando
insegurança psicológica e desconfiança sistemática, a presença do ciúme na
alma transforma-se em algoz implacável do ser. O paciente que lhe tomba nas
malhas estertora em suspeitas e verdades,
que nunca encontram apoio nem reconforto.
Atormentado
pelo ego dominador, o paciente, quando não consegue asfixiar aquele a quem estima ou ama, dominando-lhe a conduta e
o pensamento, foge para o ciúme, em cujo campo se homizia a fim de entregar-se
aos sofrimentos masoquistas que lhe ocultam a imaturidade, a preguiça mental e
o desejo de impor-se à vitima da sua psicopatologia.
No
aturdimento do ciúme, o ego vê o que lhe agrada e se envolve apenas com aquilo
em que acredita, ficando surdo à razão, à verdade.
O ciúme atenaza quem o experimenta e aquele que
se lhe torna alvo preferencial.
O ciumento, inseguro dos próprios valores, descarrega
a fúria do estágio primitivista em manifestações ridículas, quão
perturbadoras, em que se consome. Ateia incêndios em ocorrências imaginárias,
com a mente exacerbada pela suspeita infeliz, e envenena-se com os vapores da
revolta em que se rebolca, insanamente.
Desviando-se
das pessoas e ampliando o círculo de prevalência, o ciúme envolve objetos e
posições, posses e valores que assumem uma importância alucinada, isolando o
paciente nos sítios da angústia ou armando-o com instrumentos de agressão
contra todos e tudo.
O ciúme tende a levar sua vítima à loucura.
O ego enciumado fixa o móvel da existência no desejo
exorbitante e circunscreve-se à paixão dominadora, destruindo as resistências
morais e emocionais, que terminam por ceder-lhe as forças, deixando de reagir.
Armadilha
do ego presunçoso, ele merece o extermínio através da conquista de valores
expressivos, que demonstrem ao próprio indivíduo as suas possibilidades de ser
feliz.
Somente o
self pode conseguir essa
façanha, arrebentando as algemas a que se encontra agrilhoado, para assomar,
rico de realizações interiores, superando a estreiteza e os limites egóicos, expandindo-se e preenchendo
os espaços emocionais, as aspirações espirituais, vencidos pelos gases
venenosos do ciúme.
Liberando-se da compressão do ciúme, a pouco e
pouco, o eu profundo respira, alcança
as praias largas da existência e desfruta de paz com alguém ou não, com algo ou
nada, porém com harmonia, com amor, com a vida.Livro: Ser Consciente
Divaldo P. Franco / Joana de Angelis
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