Emmanuel
"Eles perecerão, mas tu
permanecerás; e todos eles, como roupa, envelhecerão."
- Paulo (HEBREUS, 1:11.)
Fala-nos o Eclesiastes das
vaidades e da aflição dos homens, no torvelinho das ambições desvairadas da
Terra.
Desde os primeiros tempos
da família humana, existem criaturas confundidas nos falsos valores do mundo.
Entretanto, bastaria meditar alguns minutos na transitoriedade de tudo o que
palpita no campo das formas para compreender-se a soberania do escrito.
Consultai a pompa dos
museus e a ruína das civilizações mortas. Com que fim se levantaram tantos
monumentos e arcos de triunfo? Tudo funcionou como roupagem do pensamento. A
idéia evoluiu, enriqueceu-se o espírito e os envoltórios antigos permanecem à
distância.
As mãos calejadas na
edificação das colunas brilhantes aprenderam com o trabalho os luminosos
segredos da vida. Todavia, quantas amarguras experimentaram os loucos que
disputaram, até a morte, para possuí-las?
Valei-vos de todas as
ocasiões de serviço, como sagradas oportunidades na marcha divina para Deus.
Valiosa é a escassez,
porque traz a disciplina. Preciosa é a abundância, porque multiplica as formas
do bem. Uma e outra, contudo, perecerão algum dia. Na esfera carnal, a glória e
a miséria constituem molduras de temporária apresentação. Ambas passam. Somente
Jesus e a Lei Divina perseveram para nós outros, como portas de vida e redenção.
Do livro "Caminho, Verdade
e Vida", de Chico Xavier
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