OS OBREIROS DO SENHOR[1]
(CHERBOURG, FEVEREIRO DE 1861 ─ MÉDIUM: SR. ROBIN)
Atingis
a época da realização das coisas anunciadas para a transformação da
Humanidade. Felizes os que houverem trabalhado no campo do Senhor com
desinteresse e sem outro móvel senão a caridade! Suas jornadas de
trabalho serão pagas pelo cêntuplo do que houverem esperado. Felizes os
que tiverem dito aos seus irmãos: “Irmãos, trabalhemos juntos, e unamos
os nossos esforços a fim de que o Mestre, ao chegar, encontre a obra
acabada”, pois o mestre lhes dirá: “Vinde a mim, vós que fostes bons
servos, vós que abafastes as vossas invejas e as vossas discórdias para
que a obra não fosse prejudicada!”. Mas infelizes os que, por suas
dissensões, tiverem retardado a hora da colheita, porque virá a
tempestade e eles serão arrastados no turbilhão! Eles gritarão: “Graça!
Graça!”, mas o Senhor lhes dirá: “Por que pedis graça, vós que não
tivestes piedade dos vossos irmãos; que vos recusastes a lhes estender a
mão; que esmagastes o fraco em vez de ampará-lo? Por que pedis graça,
vós que procurastes a vossa recompensa nas alegrias terrenas e na
satisfação do vosso orgulho? Vós já recebestes a vossa recompensa, tal
qual a quisestes. Não soliciteis mais. As recompensas celestes são para
os que não tiverem pedido recompensas na Terra”.
Deus
faz, neste momento, o censo de seus servos fiéis, e marcou com o dedo
os que têm apenas a aparência de dedicação, para que estes não usurpem o
salário dos servos dedicados, porque aos que não recuaram diante da sua
tarefa, ele vai confiar os postos mais difíceis na grande obra da
regeneração pelo Espiritismo, e estas palavras cumprir-se-ão: “Os
primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros no Reino dos
Céus!”
O Espírito de Verdade
Fonte: Ipeak
Nenhum comentário:
Postar um comentário