Têm sexo os Espíritos?
– Não como o entendeis, pois que os sexos dependem da organização
(física). Há entre eles amor e simpatia, mas baseados na concordância
dos sentimentos. (L.E., 200)1
Em nova existência, pode o Espírito que animou o corpo de um homem animar o de uma mulher e vice-versa?
– Decerto; são os mesmos os Espíritos que animam os homens e as mulheres. (L.E., 201)1
Quando errante, pouco importa ao Espírito encarnar no corpo de um
homem, ou no de uma mulher. O que o guia na escolha são as provas por
que haja de passar. (L.E., 202)1
Lá (em Júpiter) existe diferença de sexos?
– Sim: há por toda a parte onde existe a matéria. (R.E., 1858)2
Os Espíritos não têm sexo. Entretanto, como há poucos dias éreis homem
(palavras de Kardec a Sanson recém-desencarnado), no vosso novo estado
tendes antes a natureza masculina que a feminina? Dá-se o mesmo com um
Espírito que deixou o corpo há muito tempo?
– Não nos atemos a ser de natureza masculina ou feminina: os Espíritos
não se reproduzem. Deus os criou à sua vontade e se, na sua maravilhosa
sabedoria, quis que os Espíritos se reencarnem na Terra, teve que
estabelecer a reprodução das espécies para o macho e a fêmea. (R.E.,
1862)2
A primeira resposta dada pelo Espírito de Felícia, para certas pessoas
poderia parecer uma contradição. Diz que é do sexo feminino e sabe-se
que os Espíritos não têm sexo. É certo que não têm sexo, mas sabe-se que
para se fazerem reconhecer se apresentam sob a forma que os conhecemos
em vida. (R.E., 1863)2
Criou Deus as almas masculinas e femininas? Fez estas inferiores
àquelas? – Ao contrário, criou-as iguais e semelhantes e as
desigualdades, fundadas pela ignorância e pela força bruta,
desaparecerão com o progresso e o reinado da justiça. (R.E., 1866)2
As mulheres podem encarnar-se como homens e, por consequência, os
homens podem encarnar-se como mulheres. Não há, pois, entre os dois
sexos senão uma diferença material, acidental e temporária, uma
diferença de vestimenta carnal; mas quanto à natureza essencial do ser,
ela é a mesma. (R.E., 1867)2
No livro Baviera – Saga Secular de Amor e Ódio (Casa Editora O Clarim),
Cairbar Schutel passa, no apêndice doutrinário, importantes
considerações sobre o tema em tela, em 43 tópicos.
Nesta oportunidade transcrevemos:
18. O que representa o relacionamento sexual para o casal:
Trata-se de uma forma de externar e trocar amor entre dois encarnados
que constituem uma família. O casal deve praticá-lo, pois é também uma
necessidade do organismo material. Se um dos dois se recusa a fazê-lo,
afeta o outro. A relação sexual só pode deixar de ser praticada no
relacionamento do casal quando há consenso entre ambos, em face de uma
missão a ser desenvolvida ou por decisão natural e mútua.3
40. Não é permitida pelo Alto a escolha do sexo da criança, através de técnicas científicas, ao ocorrer a fecundação:
Cabe exclusivamente ao Plano Espiritual Superior determinar o sexo da
criança que está para reencarnar. Somente a Espiritualidade sabe a
missão que ela tem a enfrentar e consequentemente qual o sexo que deve
vivenciar.3
No contexto geral desse apêndice doutrinário, e também nos Fundamentos
da Reforma Íntima (Casa Editora O Clarim), o sexo tem três aspectos para
os encarnados: o primeiro tem a ver com a reprodução da espécie; o
segundo com a troca de vibrações entre o casal; o terceiro, servir de
prova.
1. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos.
2. ______. Revista Espírita.
3. GLASER, A. Baviera – Saga Secular de Amor e Ódio. Pelo espírito Rubião. Casa Editora O Clarim.
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