S. O. S.
André Luiz
A existência terrestre
é comparada ao firmamento que nem sempre surge perfeitamente anilado.
Dias sobrevêm nos
quais as nuvens da prova se entrechocam de improviso, estabelecendo o
aguaceiro das lágrimas.
Raios de angústia
varrem o céu da esperança..
Granizos de sofrimento
apedrejam os sonhos...
Rajadas de calúnia
açoitam a alma...
Enxurrada carreando
maledicência invade o caminho anunciando subversão...
Multiplicam-se os
problemas, traçando os testes do destino em que se nos verificará o
aproveitamento dos valores que o mundo nos oferece.
Entretanto, a
facilitação de cada problema solicita três atitudes essencialmente
distintas, tendendo ao mesmo fim.
Silêncio diante do
caos.
Oração à frente do
desafio.
Serviço perante o mal.
Se a tentação aparece
entenebrecendo a estrada, recorramos à oração.
Se a ofensa nos
injuria, refugiemos no serviço.
Toda perturbação pode
ser limitada pelo silêncio até que se lhe extinga o núcleo de sombra.
Toda impropriedade
mental desaparece se lhe antepomos a luz da oração.
Todo desequilíbrio
engenhado pelas forças das trevas é suscetível de se regenerar pela energia
benéfica do serviço.
O trânsito da vida
possui também sinalização peculiar.
Silêncio - previne
contra o perigo.
Oração - prepara a
passagem livre.
Serviço - garante a
marcha correta.
Em qualquer obstáculo,
valer-se desse trio de paz, discernimento e realização é assegurar a própria
felicidade.
S.O.S. é hoje o sinal
de todas as nações para configurar as súplicas de socorro e, na esfera de
todas as criaturas existe outro S.O.S., irmanando silêncio, oração e
serviço, como sendo a síntese de todas as respostas.
(Do livro "Sol na Alma", F.C.X., CEC)
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