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sábado, 26 de janeiro de 2013

Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita (FEB) Livro l Cristianismo e Espiritismo-Roteiro 2 As Religiões não Cristãs (1)

EADE - LIVRO I
ROTEIRO 2
Objetivos
• Identificar nos mensageiros das diferentes religiões os portavozes
de Jesus no Planeta.
• Apresentar as principais características do Hinduísmo e do
Budismo.
IDÉIAS PRINCIPAIS
CRISTIANISMO E ESPIRITISMO
MÓDULO I - ANTECEDENTES DO CRISTIANISMO
AS RELIGIÕES NÃO-CRISTÃS (1)
• Todas as religiões houveram de ser em sua origem relativas ao grau de
adiantamento moral e intelectual dos homens: estes, assaz materializados para
compreenderem o mérito das coisas puramente espirituais, fizeram consistir a
maior parte dos deveres religiosos no cumprimento de fórmulas exteriores. Allan
Kardec: O céu e o inferno. Primeira parte, cap. 1, item 12.
• O Hinduísmo abrange várias expressões religiosas desenvolvidas na Índia, há
três ou quatro mil anos que apresentam manifestações tipicamente politeístas,
monolatristas, panteístas e animistas. Não existe um fundador do Hinduísmo.
Os seus livros sagrados são os Vedas e os Upanishads.
• O fundador do Budismo foi Sidarta Gautama (560-480 a.C.), o Buda, que
significa “o iluminado”. O Budismo tem como base doutrinária a lei do carma ou
dos renascimentos sucessivos, e tem como meta alcançar o estado de plenitude
espiritual ou nirvana.
23
Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita
Subsídios
Deus jamais deixou de revelar suas leis. A orientação divina chega à Humanidade
em todas as épocas, utilizando todos os meios, direta ou indiretamente
pelo trabalho dos missionários, ou porta-vozes do Senhor.
Esses gênios, que aparecem através dos séculos como estrelas brilhantes, deixando longo
traço luminoso sobre a Humanidade, são missionários ou, se o quiserem, messias. O
que de novo ensinam aos homens, quer na ordem física, quer na ordem filosófica, são
revelações. Se Deus suscita reveladores para as verdades científicas, pode, com mais
forte razão, suscitá-los para as verdades morais, que constituem elementos essenciais
do progresso. 1
Percebemos então que todas as revelações religiosas foram transmitidas
de acordo com o nível de entendimento e de moralidade dos habitantes do
Planeta. Estes, «[...] assaz materializados para compreenderem o mérito das
coisas puramente espirituais, fizeram consistir a maior parte dos deveres religiosos
no cumprimento de fórmulas exteriores.» 2
Cada coisa acontece no tempo propício, pois o processo evolutivo é lento,
sobretudo no homem primitivo ou de pouca evolução moral e intelectual. «A
verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do
contrário, fica deslumbrado.» 3
Importa considerar que o sentimento religioso é inerente ao ser humano,
ainda que rejeitado por algumas correntes filosóficas e científicas, de natureza
materialista.
A religião é o sentimento divino que prende o homem ao Criador. As religiões são
organizações dos homens, falíveis e imperfeitas como eles próprios; dignas de todo
Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita pag.23

acatamento pelo sopro de inspiração superior que as faz surgir, são como gotas de orvalho
celeste, misturadas com os elementos da terra em que caíram. 15
O desenvolvimento da consciência religiosa está claramente identificada
na história de cada povo.
Vamos encontrar, historicamente, as concepções mais remotas da organização religiosa
na civilização chinesa, nas tradições da Índia védica e bramânica, de onde também se
irradiaram as primeiras lições do Budismo, no antigo Egito, com os mistérios do culto dos
mortos, na civilização resplandecente dos faraós, na Grécia com os ensinamentos órficos e
com a simbologia mitológica, existindo já grandes mestres, isolados intelectualmente das
massas, a quem ofereciam os seus ensinos exóticos, conservando o seu saber de iniciados
no círculo restrito daqueles que os poderiam compreender devidamente. 13
Entendemos que essas tradições não surgiram por acaso no Planeta. Há
um plano divino que direciona todo o processo de melhoria da Humanidade
terrestre. Sob a supervisão de Jesus, missionários renascem para transmitir
aos encarnados não somente lições de progresso científico ou filosófico, mas
também ensinamentos morais e religiosos.
Fo-Hi, os compiladores dos Vedas, Confúcio, Hermes, Pitágoras, Gautama, os seguidores
dos mestres da antigüidade, todos foram mensageiros de sabedoria que, encarnando
em ambientes diversos, trouxeram ao mundo a idéia de Deus e das leis morais a que os
homens se devem submeter para a obtenção de todos os primores da evolução espiritual.
Todos foram mensageiros dAquele que era o Verbo do Princípio, emissários da sua
doutrina de amor. Em afinidade com as características da civilização e dos costumes de
cada povo, cada um deles foi portador de uma expressão do “amai-vos uns aos outros”.
Compelidos, em razão do obscurantismo dos tempos, a revestir seus pensamentos com os
véus misteriosos dos símbolos, como os que se conheciam dentro dos rigores iniciáticos,
foram os missionários do Cristo preparadores dos seus gloriosos caminhos. 14
Num esforço de síntese, apresentaremos as principais manifestações religiosas
não-cristãs, neste roteiro e no próximo.
1. Hinduísmo
O Hinduísmo, palavra que significa indiano, não possui um fundador,
propriamente dito, nem um credo fixo. Projeta-se na história como uma religião
atemporal, pela capacidade de incorporar novos pensamentos e novas práticas
religiosas. Na verdade, o Hinduísmo abrange várias expressões religiosas que
se desenvolveram na Índia, há três ou quatro mil anos. 4 Nesse caldo religioso,
encontramos manifestações tipicamente politeístas, monolatristas, panteístas pag.24
e animistas. No monolatrismo encontramos práticas religiosas situadas entre
o politeísmo e o monoteísmo: adora-se um deus único, considerado o mais
importante, mas sem negar a existência de outros deuses. O panteísmo tem
como princípio a crença de que todas as coisas e seres são uma partícula de
Deus. O animismo ensina que os elementos da natureza são animados por
espíritos que devam ser cultuados.
As diferentes formas de expressão do Hinduísmo atual abrange uma
variedade de cultos e rituais, existindo, em comum, a aceitação do sistema de
castas, dos princípios do carma (ou karma) e a adoração da vaca como animal
sagrado. O regime de castas define a existência de quatro classes sociais básicas
ou varna, que significa “cor”: 1. sacerdotes (brâmanes); 2. guerreiros; 3.
agricultores, comerciantes e artesãos; 4. servos (párias). Essa classificação deu
origem a especificações tão detalhadas que, surpreendentemente, no início do
século vinte existiam cerca de três mil castas. 5
As organizações hindus são de origem anterior à própria civilização egípcia e antecederam
de muito os agrupamentos israelitas, de onde sairiam mais tarde personalidades notáveis,
como as de Abraão e Moisés. As almas exiladas naquela parte do Oriente muito haviam
recebido da misericórdia do Cristo, de cuja palavra de amor e de cuja figura luminosa
guardaram as mais comovedoras recordações, traduzidas na beleza dos Vedas e dos
Upanishads. Foram elas as primeiras vozes da filosofia e da religião no mundo terrestre,
como provindo de uma raça de profetas, de mestres e iniciados, em cujas tradições iam
beber a verdade os homens e os povos do porvir [...]. 12
Segundo o entendimento hinduísta, carma (karma= ato) é uma lei natural,
fundamentada na crença de que todas as ações do homem têm conse-qüências
e que serão expressas numa próxima reencarnação.
A adoração da vaca como animal sagrado é outra concepção universal
das tradições hindus, visto que são animais que suprem todas as necessidades
de manutenção da vida biológica. Essa adoração é claramente manifestada
durante as festividades religiosas da Índia, existindo até nos Vedas hinos para
as vacas. 6
Há pontos concordantes entre as diferentes seitas hindus, como é natural.
Entretanto as discordâncias são maiores, em razão da natureza de cada
tipo de interpretação religiosa: politeísta, monolatrista, anímica, panteísta ou
monoteísta. Entre os monoteístas hindus temos os que abraçam concepções
cristãs e os que seguem a orientação islâmica.
Em geral, as manifestações religiosas hinduístas tem como base o livro
sagrado Veda (ou Vedas). A palavra “Veda” significa saber ou conhecimento.pag25
Trata-se de uma sabedoria transmitida de forma oral, cujas raízes remontam
de 1500 a 1000 a.C. Assim, quando se faz citações dos Vedas se afirma:
“está ouvido” (representa uma forma sacra do “ouvir dizer”). Em oposição, se
a referência provém de um texto religioso escrito, tendo ou não como base a
tradição oral, se expressa: “está escrito”. As tradições védicas estão anotadas
em livros, daí a utilização da forma plural “Vedas”. O livro védico Rig-Veda é
o mais antigo, sendo considerado a bíblia mais antiga da Humanidade.
O Hinduísmo apresenta um sistema de adoração a diferentes entidades
espirituais, denominados deuses. Os mais populares são Civa (ou Shiva) e
Vishnu, os quais já encarnaram, respectivamente, como Rama e Krishna, de
acordo com a tradição hindu. No Hinduísmo existe também um grande número
de divindades menores, uma variedade de animais, árvores e rios sagrados,
animados por espíritos. O rio sagrado mais conhecido é o Ganges.
No período védico tardio, entre 1000 e 500 a.C., ocorreu na Índia uma
reforma religiosa que recebeu o nome de Bramanismo. O Bramanismo é uma
religião ortodoxa, praticada por iniciados em práticas védicas, os brâmanes,
conhecidos como “sacerdotes-mágicos”. Os livros sagrados do Bramanismo
são os Bramanas e os Upanishads. Ambos são considerados como revelações
de Brama ou Brahman (Deus Supremo).
Os Upanishads, livros hinduístas mais lidos pelos indianos, estão escritos
sob a forma de diálogos entre o mestre e o discípulo. Transmitem a noção de ser
Brahman a força espiritual essencial em que se baseia todo o universo. «Todos os
seres vivos nascem do Brahman, retornam no Brahman e ao morrer voltam ao
Brahman». 4 O carma é um conceito-chave da filosofia religiosa dos Upanishads
que, considerando o homem como ser imortal, pode renascer numa casta mais
alta ou mais baixa, ou, também, habitar o corpo de um animal. 6 Os Upanishads
trazem, segundo a interpretação hindu, a síntese da moral universal.
Outro texto religioso de grande valor para as religiões hindus é o Bhagavad
Gita (“A Canção do Senhor”). Faz parte da obra épica Mahabharata (em
sânscrito, “grande Índia”) que, segundo a tradição, foi ditado por Krishnna-
Dwaipayana Vyasa, o compilador, possivelmente no século IV a.C. O Bhagavad
Gita foi incluído no Mahabharata possivelmente no século VIII a.C. 17
O Bhagavad Gita, escrito em sânscrito, relata o diálogo de Krishna, uma
das encarnações do deus Vishnu, com Arjuna, seu discípulo guerreiro, em
pleno campo de batalha. Arjuna representa o papel de uma alma confusa sobre
seu dever, e recebe iluminação diretamente de Krishna. No desenrolar da
conversa são inseridos pontos importantes da filosofia indiana oriundos dos
Vedas e do Bramanismo. A obra é uma das principais escrituras sagradas da
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Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita
EADE - Roteiro 2 - As religiões não-cristãs (1)
cultura da Índia, e compõe a principal obra da religião Vaishnava, popularmente
conhecida como movimento Hare Krishna. 17
Hare Krishna (ou, mais apropriadamente, Sociedade Internacional para a
Consciência de Krishna) é uma cultura monoteísta hindu oriunda da tradição
védica e que tem por base os ensinamentos do guru Sri Krishna Chaitanya
Mahaprabhu (1486-1534). Esse movimento foi introduzido no Ocidente
em 1965 por Bhaktivedanta Swamo Prabhupada. Os membros da Sociedade
Hare Krishna participam dos serviços nos templos e realizam suas práticas
(chamadas de bhakti-yoga ou yoga da devoção), em casa, ou se dedicam inteiramente
ao serviço de devoção à “Suprema Personalidade de Deus”, que é
Krishna, levando uma vida monástica. Krishna é um nome de Deus e significa
o Todo-Atraente, em sânscrito. O seus membros não podem consumir álcool,
fumar e usar outras drogas, seguindo uma dieta lacto-vegetariana. Dedicamse
ao estudo das escrituras védicas e à entoação de mantras. Os mantras são
considerados sons transcendentais, cantados repetidamente como auxílio à
meditação e auto-realização. Durante o canto, podem manifestar estados de
êxtase transcendental, que resultarão na libertação da alma do corpo. 16
Posteriormente à reforma bramânica, surgiram dois movimentos religiosos,
por volta do século VI a.C., opostos ao Bramanismo: o Janaísmo —
mantido circunscrito à Índia e que persiste nos dias atuais — e o Budismo,
que se difundiu pela Ásia. Essas duas manifestações religiosas são semelhantes:
repudiam o ritual indicado pelo Bramanismo, são indiferentes às tradições
védicas e às suas divindades. São também contrárias ao regime das castas. Seus
fundadores apresentam-se como homens comuns, não aceitando como sendo
a reencarnação de qualquer divindade.
O Janaísmo tem como fundador Mahâvîra Jina (Mahâvîra = “o grande
herói”; Jina =“o vitorioso”). Mahâvîra Jina era descendente da família dos
Kshatryas (de guerreiros e de príncipes) e teve uma vida de asceta, não usando
nem mesmo roupa. Difundiu a sua doutrina no meio da nobreza a que pertencia.
O Janaísmo admite a idéia da transmigração das almas, tendo como
primeira proposta moral: não fazer o mal a qualquer ser vivo.
O religioso hindu, independentemente da seita a que pertença, tem um
altar doméstico onde cultua os deuses de sua devoção e procura seguir o caminho
sagrado indicado pelo Bhagavad Gita: cumprimento dos deveres para com
a família, os membros da sua casta e da comunidade associados às virtudes da
compreensão e da adoração. 7
É importante assinalar que a tradição hinduísta representa a base da formação
religiosa e social da Humanidade terrestre.
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Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita
EADE - Roteiro 2 - As religiões não-cristãs (1)
Dos Espíritos degredados no ambiente da Terra, os que se gruparam nas margens do
Ganges foram os primeiros a formar os pródomos de uma sociedade organizada, cujos
núcleos representariam a grande percentagem de ascendentes das coletividades do porvir.
As organizações hindus são de origem anterior à própria civilização egípcia e antecederam
de muito os agrupamentos israelitas [...]. 12
2. Budismo
O fundador do Budismo foi Sidarta Gautama (560-480 a.C.), o Buda, que
significa “o iluminado”. Gautama era filho de um rajá indiano e até a idade
adulta viveu no palácio compartilhando as vantagens materiais destinadas à
nobreza. O Budismo apareceu na mesma época que o Janaísmo, mas sempre
teve papel mais significativo.
Conta-se que Buda, ao percorrer o país, em certa ocasião, encontrou «[...]
os mendigos, os enfermos, os desditosos. Confrangeu-se-lhe o coração, e, certa
noite, deixou o seu palácio, no esplendor de uma festa, para compartir a sorte
dos desgraçados.» 9
Foi no trato com as pessoas sofredoras e vivendo em contato com a natureza
que Buda encontrou a inspiração para organizar a sua doutrina.
Começou por combater as superstições e os sacrifícios. A seus discípulos nada ensinou
sobre Deus, porque eles não podiam formar de Deus uma idéia justa e precisa. Mas
declarou que a alma renascia constantemente até a completa depuração de suas impurezas.
Liberta do cárcere corporal, iria para o nirvana, que é a completa tranqüilidade do
Espírito. 11
Ensinava que a miséria humana tem origem nas ambições egoísticas.
O Hinduísmo e o Budismo têm como pontos comuns: a reencarnação, o
carma e a salvação. Para Buda, o ser humano está preso a uma série de renascimentos,
e, como todas as ações têm conseqüências, o que determina o carma
são os pensamentos, palavras e atos. Para o Budismo, o homem colhe o que
plantou, não existindo um “destino cego” nem uma “divina-providência”: uma
existência está inexoravelmente presa à outra. No entanto, ao longo de uma
série de renascimentos encontra o homem a passagem (porta) para a salvação,
para a perfeição ou nirvana (palavra que significa “apagar”).
A busca pelo nirvana é meta primordial budista, uma vez que essa doutrina
ensina que durante a reencarnação não há uma verdadeira autonomia: tudo é
transitório e pleno de sofrimento. Com o nirvana, a pessoa alcança uma vida
sem sofrimento, de iluminação espiritual (bodhi), onde o carma e a necessidade
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Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita
EADE - Roteiro 2 - As religiões não-cristãs (1)
de renascimento já não mais existiriam. 8
Com a morte de Buda surgiram divergências entre os discípulos a respeito
da interpretação dos ensinamentos búdicos. Assim, por volta de 380
a.C., realizou-se um concílio que provocou uma cisão entre os monges conservadores
e os monges liberais, constituindo-se em diferentes correntes de
organização religiosa.
Os ensinamentos de Buda podem ser resumidos no seguinte: 10
• A Lei do Carma – para Buda, enquanto a pessoa não atingir o nirvana,
está escravizada à necessidade da reencarnação. Como todas as ações humanas
têm conseqüências, é preciso que a pessoa aprenda a se depurar, pelos renascimentos
sucessivos.
• Visão da Humanidade – o Budismo não aceita a idéia de uma alma
individual e eterna, como é difundida nas tradições hindus. O fato de o ser
humano achar que é um “eu”, ou que tem uma alma, reflete ignorância, e essa
ignorância pode lhe trazer graves conseqüências, uma vez “que cria o desejo,
e é o desejo que cria o carma”. A alma, para o Budismo, é algo tão fugaz como
qualquer coisa que existe no mundo.
• As quatro nobres verdades do sofrimento – fazem parte do sermão de
Benares, proferido por Buda. As quatro nobres verdades são: tudo é sofrimento;
a causa do sofrimento é o desejo; o sofrimento cessa quando cessa o desejo;
só assim se segue o caminho das oito vias: perfeita compreensão, perfeita aspiração,
perfeita fala, perfeita conduta, perfeito meio de subsistência, perfeito
esforço, perfeita atenção e perfeita contemplação.
O Budismo mantém atualmente duas tendências principais: Theravada
(“a escola dos antigos monges”) que enfatiza a salvação individual pela meditação,
sendo predominante no sul da Ásia (Birmânia, Tailândia, Sri Lanka,
Laos e Camboja); Mahayana (“o grande veículo”) que ensina ser possível a
salvação das pessoas. Essa escola é mais encontrada no norte da Ásia (China,
Japão, Mongólia, Tibet, Coréia e Vietnã). Na China surgiu o Zen-budismo, uma
derivação da escola Mahayana, que dá ênfase à meditação como forma para
alcançar a iluminação e, conseqüentemente, alcançar o nirvana. Atualmente,
o Zen-budismo é mais praticado no Japão, onde existem cerca de vinte mil
templos e cinco milhões de adeptos. 9
Pag.30
Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita
1. KARDEC, Allan. A gênese. Tradução de Guillon Ribeiro. 50. ed. Rio de Janeiro:
FEB, 2006. Cap. 1, item 6, p. 24.
2. ______. O céu e o inferno. Tradução de Manuel Justiniano Quintão. 59. ed.
Rio de Janeiro: FEB, 2006. Primeira parte, cap. 1, item 12, p. 19.
3. ______. O livro dos espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 88. ed. Rio de
Janeiro: FEB, 2006, questão 628, p. 348.
4. HELLERN, Victor; NOTAKER, Henry; GAARDNER, Jostein. O livro das
religiões. Tradução de Isa Mara Lando. 9. ed. São Paulo: Companhia das
Letras, 2001, p. 40-41.
5. ______. p. 41-42.
6. ______. p. 43.
7. ______. p. 49-51.
8. ______. Item: Budismo, p. 59.
9. ______. Item: A difusão do Budismo, p. 67-68.
10. ______. Os ensinamentos de Buda, p. 54-57.
11. IMBASSAHY, Carlos. Religião. 4. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1990. Item: O
Buda, p. 185.
12. XAVIER, Francisco Cândido. A caminho da luz. Pelo Espírito Emmanuel.
33. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Cap. 5 (A Índia. A organização hindu),
p. 49.
13. ______. Emmanuel. Pelo Espírito Emmanuel. 25. ed. Rio de Janeiro: FEB,
2005. Cap. 2 (A ascendência do Evangelho), item: As tradições religiosas,
p. 26.
14. ______. Item: Os missionários do Cristo p. 26-27.
15. ______. cap. 4 (A base religiosa), item: Religião e religiões p. 37.
16. http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_Hare_Krishna
17. http://pt.wikipedia.org/wiki/Bhagavad_Gita
REFERÊNCIAS
EADE - Roteiro 2 - As religiões não-cristãs (1)
Paf31
Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita:
Dividir a turma em grupos para estudar os
itens: Hinduísmo e Budismo. Após o trabalho,
realizar amplo debate sobre o assunto, em plenária,
destacando as principais características dessas
diferentes interpretações religiosas não-cristãs e os
pontos que lhes são comuns

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