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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

(...)Então, compreenderemos que o Evangelho é a resposta de Deus aos nossos apelos, em face da Lei de Moisés. A Lei é humana; o Evangelho é divino. Moisés é o condutor; O Cristo, o Salvador....

Trecho do Livro Paulo e Estevão  ditado por Emmanuel e psicografado por Chico Xavier.

...O moço, magro e pálido, em cuja assistência os mais infelizes julgavam
encontrar um desdobramento do amor do Cristo, orou em voz alta suplicando
para si e para a assembléia a inspiração do Todo-Poderoso. Em seguida, abriu
um livro em forma de rolo e leu uma passagem das anotações de Mateus:
— Mas, ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel; e, indo, pregai
dizendo: é chegado o reino dos Céus. (1)
Estevão ergueu alto os olhos serenos e fulgurantes, e, sem se perturbar
com a presença de Saulo e dos seus numerosos amigos, começou a falar mais
ou menos nestes termos, com voz clara e vibrante:
— “Meus caros, eis que chegados são os tempos em que o Pastor vem
reunir as ovelhas em torno do seu zelo sem limites. éramos escravos das
imposições pelos raciocínios, mas hoje somos livres pelo Evangelho do Cristo
Jesus. Nossa raça guardou, de épocas imemoriais, a luz do Tabernáculo e
Deus nos enviou seu Filho sem mácula. Onde estão, em Israel, os que ainda
não ouviram as mensagens da Boa Nova? Onde os que ainda não se
felicitaram com as alegrias da nova fé? Deus enviou sua resposta divina aos
nossos anseios milenários, a revelação dos Céus aclara os nossos caminhos.
Consoante as promessas da profecia de todos quantos choraram e sofreram
por amor ao Eterno, o Emissário Divino veio até ao antro de nossas dores
amargas e justas, para iluminar a noite de nossas almas impenitentes, para
que se nos desdobrassem os horizontes da redenção. O Messias atendeu aos
problemas angustiosos da criatura humana, com a solução do amor que redime
todos os seres e purifica todos os pecados. Mestre do trabalho e da perfeita
alegria da vida, suas bênçãos representam nossa herança. Moisés foi a porta,
o Cristo é a chave. Com a coroa do martírio adquiriu, para nós outros, a láurea
imortal da salvação. éramos cativos do erro, mas seu sangue nos libertou. Na
vida e na morte, nas
(1) Mateus, capítulo 10º, versículos 6 e 7. — (Nota de Emmanuel.)
alegrias de Caná, como nas angústias do Calvário, pelo que fez e por tudo que
deixou de fazer em sua gloriosa passagem pela Terra, Ele é o Filho de Deus
iluminando o caminho.
“Acima de todas as cogitações humanas, fora de todos os atritos das
ambições terrestres, seu reino de paz e luz esplende na consciência das almas
redimidas.
“Ó Israel! tu que esperaste por tantos séculos, tuas angústias e dolorosas
experiências não foram vãs!... Enquanto outros povos se debatiam nos
interesses inferiores, cercando os falsos ídolos de falsa adoração e
promovendo, simultaneamente, as guerras de extermínio com requintes de
perversidade, tu, Israel, esperaste o Deus justo. Carregaste os grilhões da
impiedade humana, na desolação e no deserto; converteste em cânticos de
esperança as ignomínias do cativeiro; sofreste o opróbrio dos poderosos da
Terra; viste os teus varões e as tuas mulheres, os teus jovens e as tuas
crianças exterminados sob o guante das perseguições, mas nunca descreste
da justiça dos Céus! Como o Salmista, afirmaste com teu heroismo que o amor
e a misericórdia vibram em todos os teus dias! Choraste no caminho longo dos
séculos, com as tuas amarguras e feridas. Como Job, viveste da tua fé,
subjugada pelas algemas do mundo, mas já recebeste o sagrado depósito de
Jeová — O Deus Único!... Oh! esperanças eternas de Jerusalém, cantai de
júbilo, regozijai-vos, embora não tivéssemos sido fiéis inteiramente à
compreensão, por conduzir o Cordeiro Amado aos braços da cruz. Suas
chagas, todavia, nos compraram para o céu, com o alto preço do sacrifício
supremo!...
“Isaías o contemplou, vergado ao peso de nossas iniqüidades, florescendo
na aridez dos nossos corações, qual flor do céu num solo adusto, mas, revelou
também, que, desde a hora da sua extrema renúncia, na morte infamante, a
sagrada causa divina prosperaria para sempre em suas mãos.
“Amados, onde andarão aquelas ovelhas que não souberam ou não
puderam esperar?
Procuremo-las para o Cristo, como dracmas perdidas do seu desvelado
amor!
Anunciemos a todos os desesperançados as glórias e os júbilos do seu
reino de paz e de amor imortal!...
“A Lei nos retinha no espírito de nação, sem conseguir apagar de nossa
alma o desejo humano de supremacia na Terra. Muitos de nossa raça hão
esperado um príncipe dominador, que penetrasse em triunfo a cidade santa,
com os troféus sangrentos de uma batalha de ruína e morte; que nos fizesse
empunhar um cetro odioso de força e tirania. Mas o Cristo nos libertou para
sempre. Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento
confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas,
de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto
divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou.
“Seu reino é o da consciência reta e do coração purificado ao serviço de
Deus. Suas portas constituem o maravilhoso caminho da redenção espiritual,
abertas de par em par aos filhos de todas as nações.
“Seus discípulos amados virão de todos os quadrantes. Fora de suas luzes
haverá sempre tempestade para o viajor vacilante da Terra que, sem o Cristo,
cairá vencido nas batalhas infrutuosas e destruidoras das melhores energias do
coração. Somente o seu Evangelho confere paz e liberdade. Ë o tesouro do
mundo. Em sua glória sublime os justos encontrarão a coroa de triunfo, os
infortunados o consolo, os tristes a fortaleza do bom ânimo, os pecadores a
senda redentora dos resgates misericordiosos.
“É verdade que o não havíamos compreendido. No grande testemunho, os
homens não entenderam sua divina humildade, e os mais afeiçoados o
abandonaram. Suas chagas clamaram pela nossa indiferença criminosa.
Ninguém poderá eximir-se dessa culpa, visto sermos todos herdeiros das suas
dádivas celestiais. Onde todos gozam do benefício, ninguém pode fugir à
responsabilidade. Essa a razão por que respondemos pelo crime do Calvário.
Mas, suas feridas foram a nossa luz, seus martírios o mais ardente apelo
de amor, seu exemplo o roteiro aberto para o bem sublime e imortal.
“Vinde, pois, comungar conosco à mesa do banquete divino! Não mais as
festas do pão putrescível, mas o eterno alimento da alegria e da vida... Não
mais o vinho que fermenta, mas o néctar confortante da alma, diluído nos
perfumes do amor imortal.
“O Cristo é a substância da nossa liberdade. Dia virá em que o seu reino
abrangerá os filhos do Oriente e do Ocidente, num amplexo de fraternidade e
de luz. Então, compreenderemos que o Evangelho é a resposta de Deus aos
nossos apelos, em face da Lei de Moisés. A Lei é humana; o Evangelho é
divino. Moisés é o condutor; O Cristo, o Salvador. Os profetas foram mordomos
fiéis; Jesus, porém, é o Senhor da Vinha. Com a Lei, éramos servos; com o
Evangelho, somos filhos livres de um Pai amoroso e justo!...”
Nesse ínterim, Estevão sustou a palavra que lhe fluía harmoniosa e
vibrante dos lábios, inspirada nos mais puros sentimentos. Os ouvintes de
todos os matizes não conseguiram ocultar o assombro, ante os seus conceitos
de vigorosas revelações. A multidão embevecera-se com os princípios
expostos. Os mendigos, ali aglomerados, endereçavam ao pregador um sorriso
de aprovação, bem significativo de jubilosas esperanças. João fixava nele os
olhos enternecidos, identificando, mais uma vez, no seu verbo ardente, a
mensagem evangélica interpretada por um discípulo dileto do Mestre
inesquecível, nunca ausente dos que se reúnem em seu nome.
Saulo de Tarso, emotivo por temperamento, fundia-se na onda de
admiração geral; mas, altamente surpreendido, verificou a diferença entre a Lei
e o Evangelho anunciado por aqueles homens estranhos, que a sua
mentalidade não podia compreender. Analisou, de relance, o perigo que os
novos ensinos acarretavam para o judaísmo dominante. Revoltara-se com a
prédica ouvida, nada obstante a sua ressonância de misteriosa beleza. Ao seu
raciocínio, impunha-se eliminar a confusão que se esboçava, a propósito de
Moisés. A Lei era uma e única. Aquele Cristo que culminou na derrota, entre
dois ladrões, surgia a seus olhos como um mistificador indigno de qualquer
consideração. A vitória de Estevão na consciência popular, qual a verificava
naquele instante, causava-lhe indignação. Aqueles galileus poderiam ser
piedosos, mas não deixavam de ser criminosos pela subversão dos princípios
invioláveis da raça.
O orador preparava-se para retomar a palavra, momentaneamente
interrompida e aguardada com expectação de júbilo geral, quando o jovem
doutor se levantou ousadamente e exclamou, quase colérico, frisando os
conceitos com evidente ironia.
— “Piedosos galileus, onde o senso de vossas doutrinas estranhas e
absurdas? Como ousais proclamar a falsa supremacia de um nazareno
obscuro sobre Moisés, na própria Jerusalém onde se decidem os destinos das
tribos de Israel invencível? Quem era esse Cristo? Não foi um simples
carpinteiro ?“
Ao orgulhoso entono da inesperada apóstrofe, houve no ambiente um tal ou
qual retraimento de temor, mas, dos desvalidos da sorte, para quem a
mensagem do Cristo era o alimento supremo, partiu para Estevão um olhar de
defesa e jubiloso entusiasmo. Os Apóstolos da Galiléia não conseguiam
dissimular seu receio. Tiago estava lívido. Os amigos de Saulo notaram-lhe a
máscara escarninha. O pregador também empalidecera, mas revelava no olhar
resoluto o mesmo traço de imperturbável serenidade. Fitando o doutor da Lei, o
primeiro homem da cidade que se atrevera a perturbar o esforço generoso do
evangelismo, sem trair a seiva de amor que lhe desbordava do coração, fez ver
a Saulo a sinceridade das suas palavras e a nobreza dos seus pensamentos. E
antes que os companheiros voltassem a si da surpresa que os assomara, com
admirável presença de espírito, indiferente à impressão do temor coletivo,
obtemperou:
— “Ainda bem que o Messias fora carpinteiro: porque, nesse caso, a
Humanidade já não ficaria sem abrigo. Ele era, de fato, o Abrigo da paz e da
esperança! Nunca mais andaremos ao léu das tempestades nem na esteira
dos raciocínios quiméricos de quantos vivem pelo cálculo, sem a claridade do
sentimento.”
A resposta concisa, desassombrada, desconcertou o futuro rabino,
habituado a triunfar nas esferas mais cultas, em todas as justas da palavra.
Enérgico, ruborizado, evidenciando cólera profunda, mordeu os lábios num
gesto que lhe era peculiar e acrescentou com voz dominadora:
— Aonde iremos com semelhantes excessos de interpretação, em torno
de um mistificador vulgar, que o Sinédrio puniu com a flagelação e a morte?
Que dizer de um Salvador que não conseguiu salvar-se a si mesmo? Emissário
revestido de celestes poderes, como não evitou a humilhação da sentença
infamante? O Deus dos exércitos, que seqüestrou a nação privilegiada ao
cativeiro, que a guiou através do deserto abrindo-lhe a passagem do mar; que
lhe saciou a fome com o maná divino e, por amor, transformou a rocha
impassível em fonte de água viva, não teria meios, outros, de assinalar o seu
enviado senão com uma cruz de martírio, entre malfeitores comuns? Tendes,
nesta casa, a glória do Senhor Supremo, assim barateada? Todos os doutores
do Templo conhecem a história do impostor que celebrizais com a simplicidade
da vossa ignorância! Não vacilais em rebaixar nossos próprios valores,
apresentando um Messias dilacerado e sangrento, sob os apupos do povo .....
Lançais vergonha sobre Israel e desejais fundar um novo reino? Seria justo
dardes a conhecer, inteiramente, a nós outros, o móvel das vossas fábulas
piedosas.”
Estabelecida uma pausa na sua objurgatória, o orador voltou a falar com
dignidade:
— Amigo, bem se dizia que o Mestre chegaria ao mundo para confusão de
muitos em Israel. Toda a história edificante do nosso povo é um documento da
revelação de Deus. No entanto, não vedes nos efeitos maravilhosos com que a
Providência guiou as tribos hebréias, no passado, a manifestação do carinho
extremo de um Pai desejoso de construir o futuro espiritual de crianças
queridas do seu coração? Com o correr do tempo, observamos que a
mentalidade infantil enseja mais vastos princípios educativos, O que ontem era
carinho, é hoje energia oriunda das grandes expressões amorosas da alma. O
que ontem era bonança e verdor, para nutrição da sublime esperança, hoje
pode ser tempestade, para dar segurança e resistência. Antigamente, éramos
meninos até no trato com a revelação; agora, porém, os varões e as mulheres
de Israel atingiram a condição de adultos no conhecimento, O Filho de Deus
trouxe a luz da verdade aos homens, ensinando-lhes a misteriosa beleza da
vida, com o seu engrandecimento pela renúncia. Sua glória resumiu-se em
amar-nos, como Deus nos ama.
Por essa mesma razão, Ele ainda não foi compreendido. Acaso
poderíamos aguardar um salvador de acordo com os nossos propósitos
inferiores? Os profetas afirmam que as estradas de Deus podem não ser os
caminhos que desejamos, e que os seus pensamentos nem sempre se
poderão harmonizar com os nossos. Que dizermos de um Messias que
empunhasse o cetro no mundo, disputando com os príncipes da iniqüidade um
galardão de triunfos sangrentos?
Porventura a Terra já não estará farta de batalhas e cadáveres?
Perguntemos a um general romano quanto lhe custou o domínio da aldeia mais
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obscura; consultemos a lista negra dos triunfadores, segundo as nossas idéias
errôneas da vida. Israel jamais poderia esperar um Messias a exibir-se num
carro de glórias magnificentes do plano material, suscetível de tombar no
primeiro resvaladouro do caminho. Essas expressões transitórias pertencem ao
cenário efêmero, no qual a púrpura mais fulgurante volta ao pó. Ao contrário de
todos os que pretenderam ensinar a virtude, repousando na satisfação dos
próprios sentidos, Jesus executou sua tarefa entre os mais simples ou mais
desventuradoS, onde, muitas vezes, se encontram as manifestações do Pai,
que educa, através da esperança insatisfeita e das dores que trabalham, do
berço ao túmulo, a existência humana. O Cristo edificou, entre nós, seu reino
de amor e paz, sobre alicerces divinos. Sua exemplificação está projetada na
alma humana, com luz eterna! Quem dê nós, então, compreendendo tudo isso,
poderá identificar no Emissário de Deus um príncipe belicoso? Não! O
Evangelho é amor em sua expressão mais sublime. O Mestre deixou-se imolar
transmitindo-nos o exemplo da redenção pelo amor mais puro. Pastor do
imenso rebanho, Ele não quer se perca uma só de suas ovelhas bem-amadas,
nem determina a morte do pecador, O Cristo é vida, e a salvação que nos
trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação, como filhos de Deus,
exercendo os seus gloriosos ensinamentos.”
Depois de uma pausa, o doutor da Lei já se erguia para revidar, quando
Estevão continuou:
— “E agora, irmãos, peço vênia para concluir minhas palavras. Se não vos
falei como desejáveis, falei como o Evangelho nos aconselha, argüindo a mim
próprio na íntima condenação de meus grandes defeitos. Que a bênção do
Cristo seja com todos vós.
Antes que pudesse abandonar a tribuna para confundir-se com a multidão,
o futuro rabino levantou-se de chofre e observou enraivecido:
— Exijo a continuação da arenga! Que o pregador espere, pois não
terminei o que preciso dizer.
Estevão replicou serenamente:
— Não poderei discutir.
— Por quê? — perguntou Saulo irritadíssimo. — Estais intimado a
prosseguir.
— Amigo — elucidou o interpelado calmamente —‘o Cristo aconselhou que
devemos dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Se tendes
alguma acusação legal contra mim, exponde-a sem receio e vos obedecerei;
mas, no que pertence a Deus, só a Ele compete argüir-me.
Tão alto espírito de resolução e serenidade, quase desconcertou o doutor
do Sinédrio; compreendendo, porém, que a impulsividade somente poderia
prejudicar-lhe a clareza do pensamento, acrescentou mais calmo, apesar do
tom imperioso que deixava transparecer toda a sua energia:
— Mas eu preciso elucidar os erros desta casa. Necessito perguntar e
haveis de responder-me.
— No tocante ao Evangelho — replicou Estevão —. já vos ofereci os
elementos de que podia dispor, esclarecendo o que tenho ao meu alcance.
Quanto ao mais, este templo humilde é construção de fé e não de justas
casuísticas. Jesus teve a preocupação de recomendar a seus discípulos que
fugissem do fermento das discussões e das discórdias. Eis por que não será
lícito perdermos tempo em contendas inúteis, quando o trabalho do Cristo
reclama o nosso esforço.
— Sempre o Cristo! sempre o impostor! — trovejou Saulo, carrancudo. —
Minha autoridade é insultada pelo vosso fanatismo, neste recinto de miséria e
de ignorância.
Mistificadores, rejeitais as possibilidades de esclarecimento que vos
ofereço; galileus incultos, não quereis considerar o meu nobre cartel de
desafio. Saberei vingar a Lei de Moisés, da qual se tripudia. Recusais a
intimativa, mas não podereis fugir ao meu desforço.
Aprendereis a amar a verdade e a honrar Jerusalém, renunciando ao
nazareno insolente, que pagou na cruz os criminosos desvarios. Recorrerei ao
Sinédrio para vos julgar e punir. O Sinédrio tem autoridade para desfazer
vossas condenáveis alucinações.
Assim concluindo, parecia possesso de fúria. Mas nem assim logrou
perturbar o pregador, que lhe respondeu de ânimo sereno:
— Amigo, o Sinédrio tem mil meios de me fazer chorar, mas não lhe
reconheço poderes para obrigar-me a renunciar ao amor de Jesus-Cristo ....

Texto retirado do Capítulo 5 " Pregação"

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