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sábado, 3 de novembro de 2012

Ditados Espontãneos. Parabola

Parábola.
(Sociedade, 9 de dezembro de 1859 Méd Sr Roze.)
Um velho navio, em sua última travessia, foi atacado por uma tempestade terrível. Levava,
além de grande quantidade de passageiros, uma multidão de mercadorias estrangeiras ao
seu destino, que a avareza e a cupidez de seus patrões havia acumulado. - O perigo era
iminente; a maior desordem reinava a bordo; os chefes recusavam lançar sua carga ao mar;
suas ordens eram desconhecidas; perderam a confiança da tripulação e dos passageiros. Era
necessário pensar em abandonar o navio; colocaram-se três embarcações no mar; na
primeira e a maior, se precipitaram estouvadamente os mais impacientes, e os mais
inexperientes, que se apressaram em dar força aos remos até a luz que perceberam na costa,
ao longe. Caíram nas mãos de uma horda de provocadores de naufrágios, que os despojaram
dos objetos preciosos que juntaram às pressas, e os maltratou sem piedade.
Os segundos, mais clarividentes, souberam distinguir um farol redentor no meio das luzes
enganosas que se acendiam no horizonte, e, confiantes, abandonaram seu barco ao capricho
das ondas; foram se quebrar nos recifes, bem ao pé do farol que não escapara de seus olhos,
e foram tanto mais sensíveis à sua ruína e à perda de seus bens quanto entreviram a
salvação.
Os terceiros, pouco numerosos, mais sábios e prudentes, guiaram com cuidado seu frágil
barquinho no meio dos escolhos e abordaram, corpos e bens, sem outro mal que a fadiga da
viagem.
Não vos contenteis, pois, em vos colocar em guarda contra os fogos dos provocadores de
naufrágios, contra os maus Espíritos; mas sabei também evitar a falta dos viajores indolentes
que perderam seus bens e foram naufragar no porto. Sabei guiar vosso barco no meio dos
escolhos das paixões, e abordareis felizes o porto da vida eterna, ricos de virtudes que
adquiristes em vossas viagens.
SÃO VICENTE DE PAULO.

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