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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

A CHEGADA A JERUSALÉM


"Hosana ! Bendito o que vem em nome do Senhor !" - (Marcos, 11:9)
A despeito de ser o Rei dos Reis, o Mestre dos Mestres, Jesus Cristo não veio ao mundo, a fim de exercer um reinado efêmero, ou um poder temporal. A sua missão foi algo muito mais relevante. Ele veio, precipuamente, para libertar as consciências dos homens, rompendo os grilhões das superstições, do obscurantismo e do fanatismo.

Conforme esclarece o evangelista João: "Ele veio para o que era seu, mas os seus não o compreenderam", acrescentando, ainda: "Os homens temeram a luz, porque suas obras eram más."

Jesus Cristo não foi um Salvador, pois, para Deus, ninguém está perdido. Ele foi e é o Redentor, o Mestre incomparável, o bom pastor, que ama as suas ovelhas, a ponto de dar a vida por elas.

Longe dele, pois, a acanhada figura de um Rei dos Judeus. Ele representa o grande Enviado dos Céus, cujo escopo maior é de exercer o seu poder sobre toda a Humanidade, o que, obviamente, se dará, quando esta estiver suficientemente preparada, para assimilar a plenitude dos seus ensinamentos.

A chegada de Jesus a Jerusalém, poucos dias antes de ser preso e condenado, constituiu motivo de grande festividade. A multidão soltou gritos de júbilo por um visitante tão ilustre.

O barulho provocado pelo povo era tão estridente que alguns fariseus se acercaram dos apóstolos e lhes pediram que fizessem o povo calar, ao que os discípulos responderam: "Se estes se calarem as próprias pedras clamarão".
Quem era, no entanto, o personagem assim homenageado: o Messias Prometido, o Maior dos Profetas, o Médico das Almas, o Mestre dos Mestres, o fazedor de milagres, ou um provável libertador de Israel?

Dentre os gritos de alegria, partidos do meio do povo, houve um que dizia: "Bendito o reino do nosso pai Davi", o que indica que, pelo menos, alguns viam no Mestre um eventual libertador, que vinha abalar o poder político que Roma ali exercia.

No entanto, pelo menos parte dessa multidão, decorridos poucos dias, estava diante do Pretório, pedindo a crucificação do tão esperado Messias.

É óbvio que muitos encaravam Jesus com simpatia, com afeto e com amor, mas muitos viam nele o libertador político, que se insurgiria contra o Império Romano, devolvendo à nação o seu "status" de país livre.

O seu dizer "o meu reino não é deste mundo" fez com que se esfriasse a esperança de muitos, e isso foi um dos fatores que contribuíram para a indiferença e sentimentos negativos, demonstrados por um segmento da população que, diante do Pretório, preferiu a libertação do fascínora Barrabás e exigiu a crucificação de Jesus Cristo.

Muitos judeus aguardavam o advento do Messias, acreditando, porém, que Ele seria um guerreiro indômito, que colocaria sobre a sua cabeça a coroa outrora usada por Davi, e, com sua espada fulgurante, baniria os invasores romanos, dilatando, assim, as acanhadas fronteiras do reino de Israel.

No entanto, o Mestre veio à Terra nas condições as mais humildes, nascendo em uma cidade pacata e no meio de uma família despretensiosa, atestando, assim, a grandiosidade, a elevação do seu Espírito. O seu advento representou o desempenho de uma missão transcendental, pois Ele veio para empunhar o cetro de um poder espiritual, suscetível de impulsionar os homens para Deus, para que a glória do Criador fosse manifesta para todas as criaturas humanas.

E óbvio que os mais exaltados, que pediram a Pilatos que condenasse Jesus, foram adredemente preparados, foram instruídos pelo Sumo Sacerdote, pelos escribas e pelos fariseus.

Paulo A. Godoy

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