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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Instruir e Educar




Ninguém discute a importância do conhecimento para o desenvolvimento econômico, social e cultural.

A escola que instrui porém, não prescinde da escola que educa.

A primeira se expressa nos institutos de ensino.
A segunda se materializa na intimidade do lar.

Uma abrilhanta o cérebro com a riqueza dos compêndios;

A outra modela o caráter com o cinzel do exemplo.

Esta tem seu alcance limitado no tempo e no espaço;

Aquela pode prolongar-se pelo infinito da eternidade.

Nunca antes tantos conquistaram número tão expressivo de títulos acadêmicos e, paradoxalmente, nunca antes a sociedade esteve tão carente de paz e orientação.

Não que os títulos do saber sejam desprezíveis, mas é inegável que o abandono dos valores morais tem lesado comunidades inteiras.

Entre o vazio materialista e a competição nociva, perambula o grande cortejo dos incautos que se esqueceram de alimentar a alma enquanto se intoxicavam com ilusões passageiras.

É por esse motivo que a visão imortalista da vida representa importante contribuição no resgate da paz social.

Por constituir uma mudança de paradigma mediante a qual se rompe a cegueira materialista para vislumbrar a realidade do espírito, essa nova postura impulsiona o indivíduo a melhorar-se por dentro, a fim de que o indivíduo melhorado em seu mundo íntimo transforme toda a sociedade.

É por essa razão que o Espiritismo, apoiando-se na ciência que investiga e na filosofia que discerne e reflete, tem como principal objetivo à renovação moral das consciências, num processo de reeducação, cujos resultados se conectam ao ideal de um mundo não apenas mais instruído, mas também junto e solidário.

O tema nos interessa a todos, mas em especial aos pais, uma vez que, no processo educacional dos espíritos, são eles os primeiros e mais importantes mestres.

Não tanto pela palavra, que muitas vezes se perde no vento, mas, sobretudo pela conduta na convivência cotidiana.

Nesse particular, é preciso ser franco sem querer ser alarmista.

Não são poucos os pais que aportam no plano do espírito acusando consciência deficitária por não ter oferecidos aos filhos os valores morais que só o exemplo pode consolidar.

Como exigir uma conduta saudável, quando não se preocupou em eliminar hábitos doentios?

Principalmente no momento conturbado pelo qual passa o planeta, todos nós, que já fomos pais na Terra ou nos encontremos nessa tarefa hoje, somos chamados a uma reflexão honesta, no sentido de analisarmos nossos passos no campo da formação moral daqueles cujos destinos encontram-se momentaneamente sob nossa responsabilidade enquanto educadores por que o desequilíbrio, muitas vezes involuntário, entre instrução e educação poderá representar a diferença entre o sucesso ou o fracasso de uma existência inteira.

Gustavo Marcondes
Mensagem psicográfica recebida por Clayton Levy, em reunião
da noite de 30/01/2011, do C.E. “Allan Kardec”, de Campinas-SP.

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