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domingo, 22 de novembro de 2020

HONRAI VOSSO PAI E A VOSSA MÃE .

"Existis, porque os vossos pais existiram, antes de vós. Sem eles, onde estaria a vossa alma e o motivo da vossa soberba? Que o nome dos vossos pais esteja sobre a vossa cabeça, e pelo nome dos vossos pais sacrificai o vosso. Quando ouvirdes dizer que o vosso pai é pecador, defendei o nome dele, e se o pecado subsistir chorai no vosso coração, rogai a Deus por esse pecado e buscai apagá-lo da vossa mente - e Deus honrará o vosso nome nos vossos filhos, apagará o vosso pecado da mente deles e dar-vos-á o galardão da vida eterna. "




 Comunicações ou ensinos dos Espíritos

XVIII


Honrai a vosso pai e a vossa mãe, aos quais Deus delegou uma parte do seu poder. Eles são uma manifestação visível da Providência divina, cuidando das crianças desde o seu nascimento. Se virdes que o vosso pai infringe o preceito e não segue o caminho da virtude — cerrai os olhos e buscai esquecer o pecado do vosso pai, e rogai ao Senhor que apague esse pecado da sua presença. Se o vosso pai for cego — que os vossos olhos sejam os seus alhos; se for tolhido, que os vossos pés sejam os seus pés e que a vossas mãos sejam as suas mãos; porque deles, por delegação do Pai, recebestes os vossos olhos, as vossas mãos e os vossos pés. Nunca digais diante do vosso pai: 

 
 
Existis, porque os vossos pais existiram, antes de vós. Sem eles, onde estaria a vossa alma e o motivo da vossa soberba? Que o nome dos vossos pais esteja sobre a vossa cabeça, e pelo nome dos vossos pais sacrificai o vosso. Quando ouvirdes dizer que o vosso pai é pecador, defendei o nome dele, e se o pecado subsistir chorai no vosso coração, rogai a Deus por esse pecado e buscai apagá-lo da vossa mente - e Deus honrará o vosso nome nos vossos filhos, apagará o vosso pecado da mente deles e dar-vos-á o galardão da vida eterna. Honrai as cãs dos velhos. Os cabelos brancos do ancião são o testemunho da madureza do seu juízo, e as rugas do seu semblante são as letras de um livro escrito pelo dedo do Senhor. Não desprezeis o conselho do velho, nascido na oficina da sua experiência; o seu saber é muitas vezes amargo, mas a sua virtude atua sobre a alma e corrige os sentidos. Honrai os ministros da palavra, que são os distribuidores da luz para aqueles que a não conhecem; porque, aquele que os honra, honra à luz e honra Àquele que a enviou. Honrai o Filho na luz, e o Pai no Filho. O que pratica a humildade e fala a sabedoria, o que vive na pobreza de coração e só prega a paz, o que viou, despreza o Filho na luz, e despreza o Pai no Filho. Os ministros da palavra são árvores de vida para os homens, e devem ser conhecidos pelos seus frutos. O que pratica a humildade e fala a sabedoria, o que vive na pobreza de coração e só prega a paz, o que abre a sua mão e o seu seio aos que vivem na humilhação, e diz sem temor a verdade aos poderosos, o que vela enquanto os outros dormem, o que ergue a voz para denunciar o perigo, o que tem puro o pensamento e vive nessa pureza de pensamento, o que diz em sua alma: eu não sou digno, esses são os ministros da palavra, e a bênção de Deus os segue, porque a palavra deles é bênção e aplaina os caminhos do Senhor. Nem todos os que dizem: Senhor! Senhor! Senhor! São ministros da palavra, mas sim aqueles que cumprem a vontade do Senhor. Surgirão falsos ministros da palavra, mas os seus caminhos serão obstruídos e o seu julgamento estará nas suas mãos e nos seus pés; porque a árvore da mentira não pode dar frutos da verdade. Dirão: abominai os bens do mundo e a alma deles vive nas riquezas e nas comodidades; aconselharão a humildade, e o orgulho lhes reside no coração e nos olhos; dirão: sede misericordiosos e caritativos,  e na boca se lhes aninham a injúria e a maldição, e acumulam o ouro e a prata, afrontando a miséria dos outros. Pregarão a mansidão e guardam o ódio contra os seus inimigos, considerando-os como obra de zelo pelo Senhor; dirão, sede honestos, mas a lascívia domina nos seus desejos, e o adultério, nos seus leitos. 

 
 
Esses não são os ministros da palavra, mas sim hipócritas, e por isso os seus ensinos são abomináveis. Se da sua boca saem palavras de verdade — essa boca é indigna da palavra e profana o dom de Deus. Ouvi as suas palavras da verdade, mas conservai-vos alerta e não vos deixeis surpreender pelas suas intenções. São os sepulcros caiados, de que fala Jesus. 


Fonte: Roma e Evangelho - Comunicações ou ensinos dos Espíritos -XVIII


 

sábado, 5 de outubro de 2013

HONRAR PAI E MÃE


Emmanuel

        
Declara o mandamento expresso da Lei Antiga:
-  “Honrarás pai e mãe.”
E Jesus, mais tarde em complementação das verdades celestes, afirmou positivo:
-    “Eu não vim destruir a Lei”.
Entretanto, no decurso do apostolado divino, o Senhor chega a dizer:
-          “Aquele que não renunciar ao seu pai e à sua mãe não é digno de ser meu discípulo.”
Ao primeiro exame surge aparente desarmonia nos textos da lição.
Contudo, é preciso encarecer que Jesus não nos endossaria qualquer indiferença para com os benfeitores terrenos que nos ofertam a benção do santuário físico.
O Mestre exortava-nos simplesmente a desistir da exigência de sermos por eles lisonjeados ou mesmo comprometidos.
Prevenia-nos contra o narcisismo pelo qual, muitas vezes, no mundo, pretendemos converter nossos pais em satélites de nossos pontos de vista.
Devemos, sim, renunciar ao egoísmo de guardá-los por escravos de nossos caprichos, no cotidiano, a fim de que lhes possamos dignificar a presença, com a melhor devoção afetiva, perfumada de humildade pura e de carinho incessante.
Em tempo algum, pode um filho, por mais generoso, solver para com os pais a dívida de sacrifício e ternura a que se encontra empenhado.
A Terra não dispõe de recursos suficientes para resgatar os débitos do berço no qual retornamos em nome do Criador, para a regeneração ou elevação de nossos próprios destinos.
Lembra-te ainda do Mestre Incomparável confiando a divina guarda de sues dias ao apóstolo fiel, diante da cruz, e não te creias, em nome do Evangelho, exonerado da obrigação de honrar teus pais humanos, em todos os passos e caminhos do mundo, porque no devotamento incansável dos corações, que nos abrem na Terra as portas da vida, palpita, em verdade, o amor inconcebível do próprio Deus.

Espírito: Emmanuel  Psicografia: Francisco Cândido Xavier Livro: Família

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

DENTRO DO LAR





         Famílias-problemas!..
         Irmãos que se antagonizam...
         Cônjuges em lamentáveis litígios...
         Animosidades entre filho e pai, farpas de ódio entre filha e mãe...
         Afetos conjugais que se desmantelam em caudais de torvas acrimônias...
         Sorrisos filiais que se transfiguram em rictos de idiossincrasias e vinditas...
         Tempestades verbais em discussões extemporâneas...
         Agressões infelizes de conseqüências fatais...
         Tragédias nas paredes estreitas da família...
         Enfermidades rigorosas sob látegos de impiedosa maldade...
         Mãos encanecidas sob tormentos de filhos dominados por ódios inomináveis.
         Pais enfermos açoitados por filhas obsidiadas, em conúbios satânicos de reações violentas em cadeia de ira...
         Irmãos dependentes sofrendo agressões e recebendo amargos pães, fabricados com vinagre e fel de queixas e recriminações...
         Famílias em guerras tiranizantes, famílias-problemas!...
* * *
         É da Lei Divina que o infrator renasça ligado à infração que o caracteriza.
         A justiça celeste estabeleceu que a sementeira tem caráter espontâneo, mas a colheita tem impositivo de obrigatoriedade.
         O esposo negligente de ontem hoje recebe no lar a antiga companheira nas vestes de filha ingrata e maldizente.
         A nubente atormentada, que no passado desrespeitou o lar, acolhe nos braços, no presente, o esposo traído vestindo as roupas de filho insidioso e cruel.
         O companheiro do pretérito culposo se reivincula pela consangüinidade à vítima, desesperada, reencontrando-a em casa como irmão impenitente e odioso.
         O braço açoitador se imobiliza sob vergastadas da loucura encarcerada nos trajos da família.
         Desconsideração doutrora, desrespeito da atualidade.
         Insânia gerando sandice e criminalidade alimentando aversões.
         Chacais produzindo chacais.
         Lobos tombando em armadilhas para lobos.
         Cobradores reencarnados junto às dívidas, na província do instituto da família, dentro do lar.
* * *
         Acende a claridade do Evangelho no lar e ama a tua família-problema, exercitando humildade e resignação.
         Preserva a paciência, elaborando o curso de amor nos exercícios diários do silêncio entre os panos da piedade para os que te compartem o ninho doméstico, revivendo os dias idos com execrandas carantonhas, sorvendo azedume e miasmas.
         Não renasceste ali por circunstância anacrônica ou casual.
         Não resides com uma família-problema por fator fortuito nem por enganos dos Espíritos Egrégios.
         Escolheste, antes do retorno ao veículo físico, aqueles que dividiriam contigo as aflições superlativas e os próprios desenganos.
         Solicitaste a bênção da presença dos que te cercam em casa, para librares com segurança nos cimos para onde rumas.
         Sem eles faltariam bases para os teus pés jornaleiros.
         Sem a exigência deles, não serias digno de compartilhar a vilegiatura espiritual com os Amorosos Guias que te esperam.
         São eles, os parentes severos nos trajos de verdugos inclementes, a lição de paciência que necessitas viver, aprendendo a amar os difíceis de amor para te candidatares ao Amor que a todos ama.
         A mensagem espírita, que agora rutila no teu espírito transformado em farol de vivo amor e sabedoria, é o remédio-consolo para tuas dores no lar, o antídoto e o tratado de armistício para o campo de batalha onde esgrimas com as armas da fé e da bondade, apaziguando, compreendendo, desculpando, confiando em horas e dias melhores para o futuro...
         Apóia-te ao bastão da certeza reencarnacionista, aproveita o padecimento ultriz, ajuda os verdugos da tua harmonia, mas dá-lhes a luz do conhecimento espírita para que, também eles, os problemas em si mesmos, elucidem os próprios enigmas e dramas, rumando para experiências novas com o coração afervorado e o espírito tranqüilo.
(De “Dimensões da Verdade”, de Divaldo P. Franco, pelo Espírito Joanna de Angelis)

sábado, 8 de setembro de 2012

Amor filial

Por CLARA LILA GONZALEZ DE ARAÚJO
Revista o Reformador de Maio de 2009

“Sabeis os mandamentos: não cometereis adultério; não matareis; não roubareis;
não prestareis falso testemunho; não fareis agravo a ninguém; honrai a vosso
pai e a vossa mãe.” (S. Marcos, 10:19; S. Lucas, 18:20; S. Mateus, 18-19).1


A passagem acima registra o encontro de Jesus com Efraim,(2) homem de muitas posses, morador de Jerusalém, que lhe indaga sobre o que fazer para herdar a vida eterna (Mateus, 19:16; Marcos, 10:17; Lucas, 18:18).
O próspero negociante, porém, não compreendeu os ensinamentos que lhes foram transmitidos
pelo Mestre e afastou-se receoso de perder seus bens materiais; o mancebo rico não soube interpretar,
claramente, a mensagem cristã:
a capacidade de amar o próximo é o verdadeiro tesouro a conquistar.
Para se alcançar a perfeição é preciso ser devotado às criaturas e todas as ações devem ter por móvel
a caridade, feita com sinceridade de coração, porquanto penosos sacrifícios e renúncias poderão ser
exigidos daqueles que assim agem.
Em O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo XIV, item 1, esses versículos fundamentam a reflexão
sobre quão imprescindível é o amor filial em nossas vidas e estimulam- -nos a cultivar a estima para com os
pais, de modo ainda mais rigoroso, cercando-os de carinhos e cuidados, principalmente na velhice:
O mandamento: “Honrai a vosso pai e a vossa mãe” é um corolário da lei geral de caridade e de amor ao próximo, visto que não pode amar o seu próximo aquele que não ama a seu pai e a sua mãe; mas, o termo honrai encerra um dever a mais para com eles: o da piedade filial. Quis Deus mostrar por essa forma que ao amor se devem juntar o respeito, as atenções, a submissão e a condescendência [...](3)
Allan Kardec, no referido capítulo, item 3, ressalta o descaso de certas pessoas para com os seus genitores,
negando-lhes as solicitudes necessárias ao seu conforto e consolo, e afirma categórico:
Ai, pois, daquele que olvida o que deve aos que o ampararam em sua fraqueza [...] será
punido com a ingratidão e o abandono [...](3)

Ao reencarnar, vinculamo-nos aos laços familiares que entretecemos para nós próprios, na linha
mental que caracteriza as nossas tendências, afinados, igualmente, nas atitudes e inclinações para com
todos aqueles que permanecem na mesma conjunção de débitos.
A organização do núcleo familiar tem sua origem na esfera espiritual e proporciona aos seres que
reencarnam a realização de ações conjuntas e construtivas, revigorando os elos de amor entre a parentela.
Todavia, no âmago dessas experiências, afloram ódios e ressentimentos do pretérito obscuro,
exigindo inauditos esforços dos familiares para superação desses sentimentos, hauridos do passado
distante. Certos filhos agem de forma inadequada em face das dificuldades que encontram no ambiente
doméstico, transformando-se em motivos de excessivas discórdias e aflições junto daqueles que os
acolheram no meio familiar.O problema pode ser descrito em poucas palavras: os pais, em sua maioria,
se sentem sempre comprometidos em cuidar dos filhos e estes tendem, naturalmente, a libertar-se deles.
O Espírito Emmanuel faz elucidativa análise sobre esses vínculos:
Temos assim, no grupo doméstico, os laços de elevação e alegria que já conseguimos tecer,
por intermédio do amor louvavelmente vivido, mas também as algemas de constrangimento e aversão, nas quais recolhemos, de volta, os clichês inquietantes que nós mesmos plasmamos na memória do destino
e que necessitamos desfazer, à custa de trabalho e sacrifício, paciência e humildade, recursos novos com que faremos nova produção de reflexos espirituais, suscetíveis de anular os efeitos de nossa conduta anterior, conturbada e infeliz.(4).
Mesmo variando, entre os pais, a maneira de expressar afeição na dedicação e cuidados demonstrados
aos filhos, todos se preocupam em dar-lhes atenção, o que torna essas vivências familiares enriquecidas
e caracterizadas pelo amor que os interligam e lhes permitem construir um mundo completo de experiências vitais para suas almas em reajuste. No entanto, os embaraços que podem ocorrer na criação dos filhos são previsíveis; se os pais se adaptam mal às exigências de sua função é, sem dúvida, porque encontraram no curso de sua evolução moral obstáculos que não conseguiram superar por
não terem firme a vontade. Assevera Kardec:
Alguns pais, é certo, descuram de seus deveres e não são para os filhos o que deviam ser; mas,
a Deus é que compete puni-los e não a seus filhos. Não compete a estes censurá-los, porque talvez
hajam merecido que aqueles fossem quais se mostram.[...](5)

Muitos se afastam dos pais na velhice e não zelam por eles com a devida consideração; expressam sentimentos de ingratidão sem reconhecer os sacrifícios que se impuseram para que os filhos tivessem comodidades e bem-estar.
Geralmente, sem assistência, os genitores idosos tornam-se pessoas enfermas e amarguradas;
processos degenerativos, como mal de Alzheimer, mal de Parkinson, distrofia muscular, câncer,
diabetes e outros, surgem, para alguns, no momento próprio da vida material, como impositivo
da necessidade de reabilitação do Espírito. Se os familiares, com paciência, abnegação e devotamento, não ajudarem o enfermo a sentir-se amparado nessa fase de grande testemunho, como contribuir para iluminação de todos os envolvidos na prova em curso?

Em nota à questão 917, de O Livro dos Espíritos, o insigne Codificador observa:
O egoísmo é a fonte de todos os vícios, como a caridade o é de todas as virtudes.Destruir um e
desenvolver a outra, tal deve ser o alvo de todos os esforços do homem, se quiser assegurar a
sua felicidade neste mundo, tanto quanto no futuro.(6).

O amor verdadeiro é uma demonstração afetuosa por quem devemos ter cuidado, respeito, responsabilidade e conhecimento de suas necessidades especiais. De acordo com Erich Fromm (1900-
-1980), um dos principais psicanalistas do século XX, [...] a satisfação no amor individual não pode ser atingida sem a capacidade de amar ao próximo, sem verdadeira humildade, coragem, fé e disciplina.(7)
Essa afirmação segue o princípio do amor amadurecido: sou amado porque amo, e não do amor
imaturo: amo porque sou amado(.8)
O amor deve ser ativo de forma a promover o desenvolvimento e a felicidade da pessoa amada; ela necessita do convívio dos outros para a amplitude de suas aptidões, para utilizar seus poderes mentais, emocionais e sensoriais, para compreender as potencialidades que lhe são inerentes, conforme as condições existenciais, principalmente as do núcleo doméstico, permitindo-lhe desenvolver essas capacidades ao máximo, desde que estimulada para isso. Estar apto a exercitar a razão e a praticar o amor, a se tornar um
ser produtivo e a considerar a vida uma bênção. Por esse motivo, os laços de família, na orientação dos Espíritos superiores, não são simples elos estabelecidos pelos costumes sociais, mas tornam-se necessários ao progresso de cada um; o resultado do relaxamento desses laços seria uma intensificação do egoísmo.(9)
Por outro lado, alguns filhos apegam-se aos pais com o intuito de obrigá-los [...] a comprar caro o que lhes
resta a viver, descarregando sobre eles o peso do governo da casa! Será então aos pais velhos
e fracos que cabe servir a filhos jovens e fortes?(10)
Alertam os benfeitores espirituais que existem indivíduos que agridem com certa frequência “os pais e buscam escravizá-los, como se os progenitores lhes constituíssem alimárias domésticas”.(11)
Reflitamos no bem a fazer por aqueles que nos permitiram retornar ao corpo de carne ou que
se transformaram em pais e mães substitutos; se nos omitirmos é possível que percamos a oportunidade
de auxiliá-los antes de partirem para o Além. Deixemos para depois, ao desencarnar, o entendimento
claro sobre os vínculos familiares que perduram em nossa existência, comungando fraternalmente com esses seres as mesmas experiências domésticas. É impossível, de imediato, compreendermos a trama do destino que a lei de ação e reação nos reservou e as circunstâncias que determinaram o retorno à Terra, junto deles. Sigamos a exortação de Jesus, que nos orienta a amar bastante, para sermos amados, principalmente aos pais que merecem particular deferência e afeto ilimitado e, ao lado deles, vivenciar situações que edificam a
sabedoria no amor filial.
Referências:
1KARDEC, Allan. O evangelho segundo o
espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro.
25. ed. de bolso. Rio de Janeiro: FEB, 2008.
Cap. 14, item 1.
2XAVIER, Francisco C. Contos desta e doutra
vida. Pelo Espírito Irmão X. 2. ed. 1.
reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2008. Cap. 34.
3KARDEC, Allan. Op. cit., cap. 14, item 3.
4XAVIER, Francisco C. Pensamento e vida.
Pelo Espírito Emmanuel. 18. ed. Rio de Janeiro:
FEB, 2008. Cap. 12, p. 56.
5KARDEC, Allan. Op. cit., cap. 14, item 3.
6______. O livro dos espíritos. Tradução
de Guillon Ribeiro. 91. ed. 1. reimp. Rio de
Janeiro: FEB, 2008. Q. 917.
7FROMM, Erich. A arte de amar. Tradução
de Milton Amado. Belo Horizonte: Editora
Itatiaia, 1995. Preâmbulo, p. 7.
8______.______. Amor entre pais e filhos,
p. 52-60.
9KARDEC, Allan. Op. cit., q. 775.
10______. O evangelho segundo o espiritismo.
Tradução de Guillon Ribeiro. 25. ed.
de bolso. Rio de Janeiro: FEB, 2008. Cap.
14, item 3.
11XAVIER, Francisco C. Vida e sexo. Pelo
Espírito Emmanuel. 26. ed. Rio de Janeiro:
FEB, 2008. Cap. 18, p. 94.
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