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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

A proclamação da República e as considerações de Ismael -“Irmãos, a Pátria do Evangelho atinge agora a sua maioridade coletiva. Profundas transições assinalarão a sua existência social e política(...). Necessário é separemos agora o organismo político do Brasil dos alvitres permanentes e constantes do mundo espiritual, para que todos os seus empreendimentos sejam devidamente valorizados. À maneira dos indivíduos, as pátrias têm, igualmente, direito à mais ampla liberdade de ação, uma vez atingido o plano dos seus raciocínios próprios(...)“No capítulo das instituições humanas, os esforços que despendemos até agora estão mais ou menos encerrados; compete-nos, todavia, em todos os dias do porvir, conservar e desenvolver a “melhor parte”, espiritualizando essas mesmas instituições”



Do Livro Brasil Coração do Mundo Pátria do Evangelho dedica o capítulo 27 a proclamação da República em que o Espírito Ismael revela a nova etapa em que nossa nação terá que vivenciar ao conquistar sua maioridade coletiva na ordem política e social sendo apartir daquele momento responsáveis diretos “por todos os atos comuns” e como cita Ismael seria :”o último acontecimento político, que se verificaria com o seu amparo direto e que constituiria a proclamação da República” e mais adiante exalta a figura de  Dom Pedro II que não permitiu que derramassem sangue, não oferecendo reação, retirando se do país confortado pelas luzes do Alto , segue na íntegra trechos do capítulo:


“Se a monarquia, embora todas as liberdades públicas que desenvolvera, espíritos avançados do Brasil a consideravam como a derradeira recordação da influência portuguesa(...)Essa ideia, genuinamente nativista, alcançara todas as inteligências, e a garantia do seu êxito se patenteara aos olhos de todos, após a Lei de 13 de Maio,que ferira os interesses particulares de todas as classes conservadoras.

 Por essa razão os anos de 1888 e 1889 assinalaram os derradeiros tempos do único império das plagas americanas. Por toda parte e em todos os ambientes civis e militares acendiam-se os fachos do idealismo republicano, sob o pálio da generosidade da Coroa.

 No mundo invisível, reúne o Senhor as falanges benditas de Ismael e dos seus dedicados colaboradores(...)falou a sua voz, como no crepúsculo admirável do Sermão da Montanha: (Lc)

—(Ismael) “Irmãos, a Pátria do Evangelho atinge agora a sua maioridade coletiva. Profundas transições assinalarão a sua existência social e política. Uma nação que alcança a sua maioridade é a responsável legítima e direta por todos os atos comuns que pratica, no concerto dos povos do planeta. Necessário é separemos agora o organismo político do Brasil dos alvitres permanentes e constantes do mundo espiritual, para que todos os seus empreendimentos sejam devidamente valorizados. À maneira dos indivíduos, as pátrias têm, igualmente, direito à mais ampla liberdade de ação, uma vez atingido o plano dos seus raciocínios próprios. Acompanharemos, indiretamente, o Brasil, onde as sementes do Evangelho foram jorradas a mancheias, a fim de que o seu povo, generoso e fraternal, possa inscrever mais tarde a sua gloriosa missão espiritual nas mais belas páginas da civilização, em o livro de ouro dos progressos do mundo. Seus votos evolutivos, no que se refere às instituições sociais e políticas, serão carinhosamente observados por nós, de maneira a não serem obstadas as deliberações das suas autoridades administrativas no plano tangível da matéria terrestre; mas, como o reino do amor integral e da verdade pura ainda não é do orbe terreno, urge reformemos também as nossas atividades, concentrando-as na obra espiritual da evangelização de todos os espíritos localizados na região do Cruzeiro.

“Consolidareis o templo de Ismael, para que do seu núcleo possam expandir-se, por toda a extensão territorial da pátria brasileira, as claridades consoladoras da minha doutrina de redenção, de piedade e de misericórdia. Ensinareis aos meus novos discípulos encarnados a paciência e a serenidade, a humildade e o amor, a paz e a resignação, para que a luta seja vencida pela luz e pela verdade. Abrireis para a caravana do Evangelho, que marcha ao longo dos caminhos da sombra, a estrada da revolução interior, cujo objetivo único é a reforma de cada um, sob o fardo das provas, sem o recurso à indisciplina perante as leis estatuídas no mundo e sem o auxílio das armas homicidas.

 “A Nova Revelação não é dada para que se opere a conversão compulsória de César às coisas de Deus, mas para que César esclareça o seu próprio coração, edificando-se no exemplo dos seus subordinados e tornando divina a sua imperfeita obra terrestre. Conduzireis, portanto, aos meus discípulos encarnados o estandarte da fé e da caridade, com o programa da renúncia e do desprendimento dos bens humanos, dentro dos sagrados imperativos da sua grandiosa missão.

 “A proclamação da República Brasileira, como índice da maioridade coletiva da nação do Evangelho, há-de fazer-se sem derramamento de sangue, como se operaram todos os grandes acontecimentos que afirmaram, perante o mundo, a Pátria do Cruzeiro, os quais se desenvolveram sob a nossa imediata atenção. Doravante, o Brasil político será entregue à sua responsabilidade própria. As transições se realizarão acima de todos os cultos religiosos, para que todas as conquistas se verifiquem fora de qualquer eiva de sectarismo.

  Os discípulos do Evangelho sofrerão, certamente, os efeitos dolorosos da borrasca em perspectiva; estaremos, porém, a postos, sustentando o Brasil espiritual, que, de ora em diante, passará a ser o nosso precioso patrimônio. Articularemos todas as possibilidades e energias em favor do Evangelho, no país inteira, e a obra de Ismael derramará as bênçãos fulgurantes do Céu sobre todos os corações, na estrada de todos os felizes e de todos os tristes da Terra.

“Acordemos a alma brasileira para a luminosa alvorada desse novo dia!

 “No capítulo das instituições humanas, os esforços que despendemos até agora estão mais ou menos encerrados; compete-nos, todavia, em todos os dias do porvir, conservar e desenvolver a “melhor parte”, espiritualizando essas mesmas instituições, dentro das grandes finalidades de todos os labores das esferas elevadas do plano espiritual.
“Bem-aventurados todos os trabalhadores da seara divina da verdade e do amor, pois deles é o reino imortal da suprema ventura!”

As falanges do Infinito, sob as bondosas determinações do Divino Mestre preparam, então, o último acontecimento político, que se verificaria com o seu amparo direto e que constituiria a proclamação da República. (...)O grande imperador recebe a notícia com amarga surpresa. Deodoro, que era íntimo do seu coração e da sua casa, voltava-se agora contra as suas mãos generosas e paternais. Todos os ambientes monárquicos pesam esse ato de ingratidão clamorosa; mas, a verdade é que todos os republicanos eram amigos íntimos de D. Pedro; quem não lhe devia, no Brasil, o patrimônio de cultura e liberdade?
Os instantes de surpresa, contudo, foram rápidos.

O nobre monarca repeliu todas as sugestões que lhe eram oferecidas pelos espíritos apaixonados da Coroa, no sentido da reação.

 Confortado pelas luzes do Alto, que o não abandonaram em toda a vida, D. Pedro II não permitiu que se derramasse uma gota de sangue brasileiro, no imprevisto acontecimento.
Preparou, rapidamente, sua retirada com a família imperial para a Europa, obedecendo às imposições dos revolucionários e, com lágrimas nos olhos, rejeita as elevadas somas de dinheiro que o Tesouro Nacional lhe oferece, para aceitar somente um travesseiro de terra do Brasil, a fim de que o amor da Pátria do Cruzeiro lhe santificasse a morte, no seu exílio de saudade e pranto.

 Jesus, porém, consoante à sua promessa, lhe santificaria os cabelos brancos. Uma tranquila paciência caracterizou o seu inenarrável martírio moral.
O grande imperador retirou-se do Brasil deixando, não um império perecível e transitório do mundo, mas uma família ilimitada, que hoje [1938] atinge a soma de quase cinquenta milhões de almas.


 Livro : Brasil,coração do mundo, pátria do Evangelho
Humberto de Campos psicografado por Chico Xavier

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Discurso de Estevão



[...]Moisés foi a porta, o Cristo é a chave.[...]Então, compreenderemos que o Evangelho é a resposta de Deus aos nossos apelos, em face da Lei de Moisés[...]O Cristo é a substância da nossa liberdade.Dia virá em que o seu reino abrangerá os filhos do Oriente e do Ocidente, num amplexo de fraternidade e de luz.Então, compreenderemos que o Evangelho é a resposta de Deus aos nossos apelos, em face da Lei de Moisés. A Lei é humana; o Evangelho é divino.Moisés é o condutor; O Cristo,Salvador.Os profetas foram mordomos fiéis;  Jesus, porém, é o Senhor da Vinha.



Emmanuel  em “Paulo e Estevão”, psicografia de Chico Xavier:


[...] “Meus caros, eis que chegados são os tempos em que o Pastor vem reunir as ovelhas em torno do seu zelo sem limites. Éramos escravos das imposições pelos raciocínios, mas hoje somos livres pelo Evangelho do Cristo Jesus.

Nossa raça guardou, de épocas imemoriais, a luz do Tabernáculo e Deus nos enviou seu Filho sem mácula. Onde estão, em Israel, os que ainda não ouviram as mensagens da Boa Nova? Onde os que ainda não se felicitaram com as alegrias da nova fé ? Deus enviou sua resposta divina aos nossos anseios milenários, a revelação dos Céus aclara os nossos caminhos. Consoante as promessas da profecia de todos quantos choraram e sofreram por amor ao Eterno, o Emissário Divino veio até ao antro de nossas dores amargas e justas, para iluminar a noite de nossas almas impenitentes, para que se nos desdobrassem os horizontes da redenção.
O Messias atendeu aos problemas angustiosos da criatura humana, com a solução do amor que redime todos os seres e purifica todos os pecados.

Mestre do trabalho e da perfeita alegria da vida, suas bênçãos representam nossa herança.

Moisés foi a porta, o Cristo é a chave.

Com a coroa do martírio adquiriu, para nós outros, a láurea imortal da salvação. Éramos cativos do erro, mas seu sangue nos libertou. Na vida e na morte, nas alegrias de Canaã, como nas angústias do calvário, pelo que fez e por tudo que deixou de fazer em sua gloriosa passagem pela Terra, Ele é o filho de Deus iluminando o caminho.

Acima de todas as cogitações humanas, fora de todos os atritos das ambições terrestres, seu reino de paz e luz esplende na consciência das almas redimidas. Ó Israel! tu que esperaste por tantos séculos, tuas angústias e dolorosas experiências não foram vãs!...

Enquanto outros povos se debatiam nos interesses inferiores, cercando os falsos ídolos de falsa adoração e promovendo, simultaneamente, as guerras de extermínio com requintes de perversidade, tu, Israel, esperaste o Deus justo. Carregaste os grilhões da impiedade humana, na desolação e no deserto; converteste em cânticos de esperança as ignomínias do cativeiro; sofreste o opróbrio dos poderosos da Terra; viste os teus varões e as tuas mulheres, os teus jovens  e as tuas crianças exterminados sob o guante das perseguições, mas nunca descreste da justiça dos Céus! Como o Salmista, afirmaste com teu heroísmo que o amor e a misericórdia vibram em todos os teus dias! Choraste no caminho longo dos séculos, com as tuas amarguras e feridas.

Como  Job, viveste da tua fé, subjugada pelas algemas do mundo, mas já recebeste o sagrado depósito de  Jeová - O Deus único!...

Oh! esperanças eternas de Jerusalém, cantai de júbilo, regozijai-vos, embora não tivéssemos sido fiéis inteiramente à compreensão, por conduzir o Cordeiro Amado aos braços da cruz. Suas chagas, todavia, nos compraram para o céu, com o alto preço do sacrifício supremo!...

Isaías o contemplou, vergado ao peso de nossas iniquidades, florescendo na aridez dos nossos corações, qual flor do céu num solo adusto, mas, revelou também, que, desde a hora da sua extrema renúncia, na morte infamante, a sagrada causa divina prosperaria para sempre em suas mãos.

Amados, onde andarão aquelas ovelhas que não souberam ou não puderam esperar?

Procuremo-las para o Cristo, como dracmas perdidas do seu desvelado amor!

Anunciemos a todos os desesperados as glórias e os júbilos do seu reino de paz e de amor imortal!...

A lei nos retinha no espírito de nação, sem conseguir apagar de nossa alma o desejo humano de supremacia na Terra. Muitos de nossa raça hão esperado um príncipe dominador, que penetrasse em triunfo a cidade santa, com os troféus sangrentos de uma batalha de ruína e morte; que nos fizesse empunhar um cetro odioso de forças e tirania. Mas o Cristo nos libertou para sempre. Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e  entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou.

Seu reino é o da consciência reta e do coração purificado ao serviço de Deus. Suas portas constituem o maravilhoso caminho da redenção espiritual, abertas de par em par aos filhos de todas as nações.

Seus discípulos amados virão de todos os quadrantes.

Fora de suas luzes haverá sempre tempestade para o viajor vacilante da Terra que, sem o Cristo, cairá vencido nas batalhas infrutuosas e destruidoras das melhores energias do coração. Somente o seu Evangelho confere paz e liberdade. É o tesouro do mundo.

Em sua glória sublime os justos encontrarão a coroa de triunfo, os infortunados o consolo, os tristes a fortaleza do bom ânimo, os pecadores a senda redentora dos resgates misericordiosos.

É verdade que o não havíamos compreendido. No grande testemunho, os homens não entenderam sua divina humildade e os mais afeiçoados o abandonaram.

 Suas chagas clamaram pela nossa indiferença criminosa.

Ninguém poderá eximir-se dessa culpa, visto sermos todos herdeiros das suas dádivas celestiais. Onde todos gozam do benefício, ninguém pode fugir à responsabilidade.

Essa a razão por que respondemos pelo crime do Calvário. Mas, suas feridas foram a nossa luz, seus martírios o mais ardente apelo de amor, seu exemplo o roteiro aberto para o bem sublime e imortal.

Vinde, pois, comungar conosco à mesa do banquete divino!

Não mais as festas do pão putrescível, mas o eterno alimento da alegria e da vida...

 Não mais o vinho que fermenta, mas o néctar confortante da alma, diluído nos perfumes do amor imortal.

  O Cristo é a substância da nossa liberdade.

 Dia virá em que o seu reino abrangerá os filhos do Oriente e do Ocidente, num amplexo de fraternidade e de luz.

 Então, compreenderemos que o Evangelho é a resposta de Deus aos nossos apelos, em face da Lei de Moisés.

  A Lei é humana; o Evangelho é divino.

 Moisés é o condutor; O Cristo, o Salvador.
Os profetas foram mordomos fiéis;  Jesus, porém, é o Senhor da Vinha.

Com a Lei, éramos servos; com o Evangelho, somos filhos livres de um Pai amoroso e justo!...”


Trecho do Livro Paulo e Estevão , pág. 87 à 90

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Aberrações físicas e alterações cromossômicas

Artigos

por Ricardo Di Bernardi

 
 Aberrações físicas e alterações cromossômicas

  1-    As aberrações físicas são decorrentes de problemas genéticos ou problemas espirituais?
 A falta de conhecimento correto das leis que regem a reencarnação, bem como a deficiente instrução a respeito, leva, muitas vezes, a visões parciais e distorcidas dos fatos. É extremamente comum ouvirmos colocações incorretas, no que diz respeito à hereditariedade explicada à luz da reencarnação. Percebemos explicações parciais sob cada um dos aspectos e desvinculadas de um raciocínio integrado, holístico.
 O mecanismo hereditário está intimamente ligado à reencarnação e vice-versa, não podem ser estudados como conhecimentos paralelos. Toda a genética que está a nível bioquímico está sujeita às leis da dimensão energética, ou seja, astral.
 Toda característica e problema físico são determinados por genes, que são moléculas de DNA, altamente especializadas, energeticamente diferenciadas, que estabelecem a ponte natural de intercâmbio com as energias do Espírito. As aberrações físicas, portanto, são produzidas por genes que exteriorizam anomalias da estrutura do corpo espiritual ou perispírito.
 2-    Qual o mecanismo de exteriorização de um problema espiritual para o corpo biológico, gerando aberração física?
De uma forma resumida, diríamos: a Entidade espiritual portadora de graves deformidades no seu corpo espiritual, ao ser preparada para reencarnar, é conectada pelos mentores espirituais ao campo energético (psicosfera) da futura mãe. A presença deste campo energético ocasiona, automaticamente, a liberação de um óvulo cujos genes têm a vibração correspondente ao problema do corpo espiritual. Posteriormente, no momento da fecundação, o Espírito, inconscientemente ligado ao óvulo, atrai magneticamente um espermatozoide cujo padrão genético seja compatível com sua situação.
 3-    O que pensar da aberração física como uma punição ou castigo divino?
 Seria demonstrar falta de conhecimento da Lei de Ação e Reação. Essa concepção de um Deus punitivo não cabe no dicionário do estudioso espírita. Deus é o Amor Universal. Nós, agindo livremente, colhemos hoje o que plantamos ontem, assim, não se trata de punição, mas de consequência natural.
  4-    Qual a finalidade ou proveito que tem um Espírito ao reencarnar em um corpo com graves deformações?
 Drenagem de energias, oportunidade de cura, libertação das lesões ou dos campos energéticos desestruturados do corpo espiritual.
 5-    Os fenômenos teratológicos (monstruosidades) existem no mundo espiritual?
 Sim, existem.
 6-    Como surgem as monstruosidades anatômicas em Espíritos que são vistas e descritas por inúmeros médiuns e paranormais?
 Pela persistência daqueles Espíritos em cultivar pensamentos de baixo teor vibratório.
 7-    Poderia nos explicar melhor de que maneira a persistência de pensamentos de baixo teor vibratório determinam alterações anatômicas no perispírito?
 O pensamento gera energias que permanecem com quem as produz. O corpo espiritual é composto de moléculas que poderíamos, por analogia, comparar com os gases, portanto, são facilmente moldáveis. Assim, a mobilização constante de energias mentais de baixo teor vibratório movimenta as moléculas do corpo astral que passam a se estruturar de maneira desorganizada, deformando a sua aparência.
 8-    As explicações sobre a causa ou mecanismo de um mesmo fenômeno teratológico são semelhantes para dois Espíritos?
 Não. Ninguém é igual a outro.
 9-    Gêmeos siameses ou xifópagos, como compreender o motivo espiritual desta situação?
 Trata-se da reencarnação de duas entidades que na dimensão astral estavam magneticamente ligadas por energias desequilibradas. Ao renascerem, a união doentia continuou se expressando, gerando os gêmeos siameses. Vejamos, inicialmente, como surgem os gêmeos normais. No processo reencarnatório, quando duas entidades espirituais em condições espiritualmente sadias se ligam à esfera perispiritual materna e, posteriormente, ao fluido vital do óvulo; o embrião se biparte por estar sob a influência de duas energias espirituais diferentes, ou seja, dois Espíritos, originando gêmeos univitelinos normais.
 No caso dos xifópagos, os dois embriões permanecerão unidos pelo segmento correspondente à região perispiritual pela qual mantinham a troca de energias desarmônicas, assim, o embrião se desenvolve durante a gestação originando a ligação física entre as duas criaturas.
 10-    Conforme se observa, nos xifópagos, uma ligação pelo tórax ou pelo crânio, há diferença no seu histórico espiritual?
 Quando a ligação física nos xifópagos é torácica, a interdependência fluídico-energética entre ambos se fazia nos chacras correspondentes, o que significa dizer uma interdependência enfermiça no aspecto emocional (peito). A ligação pelos crânios entre gêmeos xifópagos decorre de interdependência doentia, antes de renascerem, nos chacras relacionados às questões mentais.
 11-   Nos casos em que se logrou êxito na cirurgia de separação de corpos em xifópagos, poderíamos concluir que o compromisso entre eles cessou?
 Não, de forma alguma. Permanece o compromisso de conviverem fraternalmente.
 12-   Por que, espiritualmente falando, não se consegue separar por via cirúrgica alguns xifópagos?
 Quando a união se efetua por órgãos vitais, inviabilizando a cirurgia, conclui-se que o aprendizado da convivência respeitosa e o bem-estar do outro é fundamental para os dois. Assim, cada um busca o melhor para ambos, portanto, um aprendizado necessário ao reequilíbrio de suas energias.
 13-    Qual o motivo de um Espírito renascer em um corpo anencéfalo?
 Oportunidade de reequilibrar seu corpo espiritual, eliminando as deformidades astrais para o corpo biológico, em síntese, de um modo geral, um processo expiatório.
 14-   Há referências confiáveis de que corpos anencefálicos tenham Espíritos?
 Sim. Há comunicações mediúnicas, por exemplo, via Divaldo Franco, ditadas por Joanna de Ângelis, que nos confirmam.
 15-   Existem síndromes genéticas decorrentes de alterações em segmentos dos cromossomos ou alteração no número de cromossomas. Pergunto: seria possível relacionar cada alteração com um problema espiritual?
 Não de um modo absoluto, porém, todas as alterações têm uma origem perispiritual.
 16-   O ser humano possui 46 cromossomas em todas as células do corpo, 23 pares. Quando há falta ou excesso de cromossomos nas células, como na síndrome de Down, de Turner ou Klinefelter, há alguma explicação espiritual para este fato? (1)
 O raciocínio é sempre o mesmo. A energética espiritual direciona a genética física. Desajustes nas matrizes perispirituais geram campos vibratórios anômalos que magneticamente determinariam interferência nos genes e cromossomos. Como há inúmeros fatores individuais, com variáveis quase infinitas, é preferível não se fazer afirmações espirituais taxativas e definitivas, explicando cada síndrome.
 17-   Devemos considerar que todas as pessoas portadoras de uma aberração cromossômica estão, sempre, expiando um problema do seu corpo espiritual? 
 Não em todos os casos. É importante lembrar a existência de Espíritos que, por amor, se oferecem para renascer em lares cujos pais necessitam passar pela experiência difícil de ter um filho com determinados problemas. Outros, visando preparar-se para missões nessa área, renascem com dificuldades do gênero para vivência e aprendizado, no entanto, são casos excepcionais e esporádicos.
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 (1)  Notas do autor:
 Na espécie humana, cada célula contém normalmente 46 cromossomos (23 pares, sendo um sexual: XX mulher e XY homem), as mutações podem originar distúrbios fisiológicos quando relacionados ao par sexual ou aos demais. As mais comuns são: a síndrome de Down, a síndrome de Turner e a síndrome de Klinefelter. Contudo, existem muitas outras como a Síndrome de Patau (trissomia do 13) e Síndrome de Edwards (trissomia do 18).
Síndrome de Turner – mutação monossômica, isto é, ausência de um cromossomo sexual que afeta o sexo feminino, possuindo apenas um cromossomo X. Os sinais mais frequentes, em pacientes não tratados, são: tórax largo, ovários não funcionais, pescoço curto e largo e baixa estatura.
Síndrome de Klinefelter – também uma mutação no cromossomo sexual, afeta indivíduos masculinos, portadores de dois cromossomos X e mais um Y, apresentando os seguintes sinais: alta estatura, ginecomastia (desenvolvimento das glândulas mamárias), testículos não funcionais e coeficiente intelectual baixo ou médio.
 A síndrome de Down:
 Alteração no número de cromossomos, isto é, aneuploidia, que se manifesta pela variação maior de cromossomos no interior das células, no caso, uma trissomia do cromossomo 21, ou seja, os indivíduos portadores dessa síndrome possuem um cromossomo a mais no par 21. A normalidade seria um cariótipo com 46 cromossomos, no entanto, esses apresentam 47, alteração que costuma determinar déficit mental e alguns sinais fisionômicos: pescoço e dedos curtos, linha reta da palma da mão, baixa estatura, extremidade externa dos olhos voltada para cima. As alterações no número dos cromossomos acontecem durante a formação dos gametas.
Dr. Ricardo Di Bernardi é homeopata

sexta-feira, 28 de julho de 2017

O DEVER "SEGUNDO EMMANUEL":[...]a faixa de ação no bem que o Supremo Senhor nos traça à responsabilidade, para a sustentação da ordem e da evolução em Sua Obra Divina, no encalço de nosso próprio aperfeiçoamento.Cada consciência bafejada pelo sol da razão será interpretada, assim, à conta de raio na esfera da vida[...]cada espírito plasma os reflexos de si mesmo, por onde passa, abrindo-se aos reflexos das mentes mais elevadas que o impulsionam à contemplação de mais vastos horizontes do progresso e à adequada assimilação de mais altos valores da vida.

O Dever

O dever define a submissão que nos cabe a certos princípios estabelecidos como leis pela Sabedoria Divina, para o desenvolvimento de nossas faculdades.
Para viver em segurança, ninguém desprezará a disciplina.

Obedecem as partículas elementares no mundo atômico, obedece a constelação na glória da Imensidade.

O homem viajará pelo firmamento, a longas distâncias do lar em que se lhe vincula o corpo físico; no entanto, não logrará fazê-lo sem obediência aos princípios que vigem para os movimentos da máquina que o transporta.

Dessa forma, pode-se simbolizar o dever como sendo a faixa de ação no bem que o Supremo Senhor nos traça à responsabilidade, para a sustentação da ordem e da evolução em Sua Obra Divina, no encalço de nosso próprio aperfeiçoamento.

Cada consciência bafejada pelo sol da razão será interpretada, assim, à conta de raio na esfera da vida, evolvendo da superfície para o centro, competindo-lhe a obrigação de respeitar e promover, facilitar e nutrir o bem comum, atitude espontânea que lhe valerá o auxilio natural de todos os que lhe recolhem a simpatia e a cooperação. Com semelhante atitude, cada espírito plasma os reflexos de si mesmo, por onde passa, abrindo-se aos reflexos das mentes mais elevadas que o impulsionam à contemplação de mais vastos horizontes do progresso e à adequada assimilação de mais altos valores da vida.

Desse modo, pela execução do dever — região moral de serviço em que somos constantemente alertados pela consciência —, exteriorizamos a nossa melhor parte, recolhendo a melhor parte dos outros.

Acontece, porém, que muitas vezes criamos perturbações na linha das atividades que o Senhor nos confia, e não apenas desconjuntamos a peça de nossa existência, como também colocamos em desordem muitas existências alheias, desajustando outras muitas peças na máquina do destino.

Surge então para nós o inexorável constrangimento à luta maior, que podemos nomear como sendo o dever-regeneração, pelo qual somos compelidos a produzir reflexos inteiramente renovadores de nossa individualidade, à frente daqueles que se fizeram credores das nossas quotas de sacrifício.

É dessa maneira que recebemos, por imposição das circunstâncias, a esposa incompreensiva, o esposo atrabiliário, o filho doente, o chefe agressivo, o subalterno infeliz, a moléstia pertinaz ou a tarefa compulsória a beneficio dos outros, como gleba espiritual para esforço intensivo na recuperação de nós mesmos.

E por esse motivo que de nada vale desertar do campo de duras obrigações em que nos vejamos sitiados, por força dos acontecimentos naturais do caminho, de vez que na intimidade da consciência, ainda mesmo que a apreciação alheia nos liberte desse ou daquele imposto de devotamento e renúncia, ordena a razão estejamos de sentinela na obra de paciência e de tolerância, de humildade e de amor, que fomos chamados intimamente a atender; sem isso, não obstante a aparência legal de nosso afastamento da luta, somos invencivelmente onerados por ocultas sensações de desgosto ante as nossas próprias fraquezas, que, começando por ligeiras irritações e pequeninos desalentos, acabam matriculando-nos o espírito nos institutos da enfermidade ou na vala da frustração.

Do Livro Pensamento e Vida/ Chico Xavier - Emmanuel

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Os Pais e os Filhos Problema " (...)Nossos filhos, em verdade, não são nossos filhos: São filhos de Deus[...]Emmanuel explica: "Os filhos-problema são aqueles mesmos espíritos que prejudicamos, desfigurando-lhes o caráter e envenenando-lhes os sentimentos"[...]A primeira atitude construtiva dos pais, ante os filhos rebeldes, é desenvolverem em si mesmos a grande compreensão[...] O evangelho de Allan Kardec nos ensina: "Não recuseis, portanto, o filho que no berço repele a mãe, nem aquele que vos paga com a ingratidão: não foi o acaso que o fez assim e que o enviou. Uma intuição imperfeita do passado se revela e dela podeis deduzir que um ou outro já odiou ou foi odiado[...]Os pais espíritas com cérebros esclarecidos e os corações iluminados pela Doutrina Kardecista, devem ficar felizes por encontrarem esta oportunidade grandiosa de cooperar na recuperação de espíritos infelizes; a quem devem e que talvez, há longo tempo, esperam por esta bênção do reencontro.



Os filhos doentes são mensageiros de amor que Deus te envia, para que o amor se desentranhe de qualquer forma do egoísmo enquistado e se inflame de luz, na luz da sublimação". (Emmanuel)

Os laços de família não se verificam por acaso: há uma Lei Divina comandando o destino e a união das almas na vida corpórea. Antes de acolhermos nos braços, com ternura, o ser pequenino, pelas vias da maternidade sagrada, idealizamos para ele o melhor: o corpo mais perfeito, a saúde orgânica integral, a inteligência lúcida; mas não devemos esquecer que essa escolha já foi feita realmente por nós, desde muito tempo, sem ilusões e sonhos, na maioria das vezes, antes de reencarnarmos. Deste modo não devemos alarmar-nos com o que os filhos possam trazer para nós de trabalhos dificuldades e problemas, desde tenra idade.
Nossos filhos, em verdade, não são nossos filhos: São filhos de Deus, e temporariamente se encontram sob nossos cuidados. Junto aos filhos simpáticos, pacíficos e obedientes, surgem também aqueles outros que, desde o berço, já começam a provocar preocupações, irritações, tensões emocionais, aborrecimentos, angústias e canseiras físicas e psíquicas, por apresentarem um temperamento forte de rebeldia e desobediência, destacando-se pela insubordinação e leviandade. São os filhos problema que a Lei da Reencarnação trouxe ao nosso convívio familiar, ensejando a oportunidade de renovação de seus destinos. É o reencontro para a reconciliação indispensável entre pais e filhos, em busca de um melhor futuro espiritual. Na intimidade do coração, os pais sempre indagam quem são estes filhos diferentes que trazem uma maior dose de lutas e trabalhos. O mentor espiritual Emmanuel explica: "Os filhos-problema são aqueles mesmos espíritos que prejudicamos, desfigurando-lhes o caráter e envenenando-lhes os sentimentos".
Os filhos difíceis são filhos de nossas próprias obras, em vidas passadas, que a Providência Divina agora encontra a possibilidade de nos unir pelos laços da consanguinidade, dando-nos a maravilhosa chance de resgate, reparação e os serviços árduos da educação.
A primeira atitude construtiva dos pais, ante os filhos rebeldes, é desenvolverem em si mesmos a grande compreensão, para não se deixarem dominar pela revolta e amargura, julgando que são infelizes e perseguidos pela má sorte... O evangelho de Allan Kardec nos ensina: "Não recuseis, portanto, o filho que no berço repele a mãe, nem aquele que vos paga com a ingratidão: não foi o acaso que o fez assim e que o enviou. Uma intuição imperfeita do passado se revela e dela podeis deduzir que um ou outro já odiou ou foi odiado, que um ou outro veio para perdoar ou para expiar".
Encontramos no livro do espírito André Luiz, "Nos Domínios da Mediunidade" cap. 24, psicografia de Francisco C. Xavier, um fato interessante sobre reencarnação e família. Na encarnação atual, vamos encontrar o pai de nome Júlio, espírita convicto, acometido de paralisia das pernas e que possui quatro filhos desorientados: Américo sofre de perturbação mental. Márcio é vítima do alcoolismo e Guilherme e Benício vivem na leviandade e extravagâncias noturnas. Os Espíritos Superiores revelaram a André Luiz que, em vida passada Júlio, o pai, fora chefe de um grupo de assaltantes e desencaminhou quatro rapazes para aventuras delituosas, os quais, hoje, são seus filhos desequilibrados. Teremos sempre os filhos de que precisamos e merecemos, dentro dos estatutos da Justiça Divina e através dos processos redentores das reencarnações expiatórias.
Os pais espíritas com cérebros esclarecidos e os corações iluminados pela Doutrina Kardecista, devem ficar felizes por encontrarem esta oportunidade grandiosa de cooperar na recuperação de espíritos infelizes; a quem devem e que talvez, há longo tempo, esperam por esta bênção do reencontro.

Walter Barcelos

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Aprendendo com o livro dos Espíritos questão 206



Parte Segunda

Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos



CAPÍTULO IV

DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS



Parentesco, filiação



206. Do fato de não haver filiação entre os Espíritos dos descendentes de qualquer família, seguir-se-á que o culto dos avoengos seja ridículo?



“De modo nenhum. Todo homem deve considerar-se ditoso por pertencer a uma família em que encarnaram Espíritos elevados. Se bem os Espíritos não procedam uns dos outros, nem por isso menos afeição consagram aos que lhes estão ligados pelos elos da família, dado que muitas vezes são atraídos para tal ou qual família pela simpatia, ou pelos laços que anteriormente se estabeleceram. Mas, ficai certos de que os vossos antepassados não se honram com o culto que lhes tributais por orgulho. Em vós não se refletem os méritos de que eles gozem, senão na medida dos esforços que empregais por seguir os bons exemplos que vos deram. Somente nestas condições lhes é grata e até mesmo útil a lembrança que deles guardais.”





COMENTÁRIO DO ESPÍRITO MIRAMEZ NA OBRA “FILOSOFIA ESPÍRITA”


FILOSOFIA ESPÍRITA - VOLUME V



Questão 206 comentada

CAPÍTULO 02

0206/LE

CULTO AOS ANCESTRAIS



Não estamos negando o culto àqueles que nos foram caros, que cooperaram no nosso retorno à carne para novas experiências; de forma alguma. Quando nos lembrarmos deles, devemos acrescentar sempre gratidão e orar pelos avoengos pedindo a Deus para os abençoar onde eles se encontrarem e, ainda mais, devemos cultivar o bem que eles plantaram, através das sementes de moralidade, de trabalho e de amor.

Se nenhuma das ovelhas se perde, no dizer de Jesus, como cultuar somente os nossos antepassados, se todos se fundem em uma só família? Experimentemos, pois, amar a humanidade. A lei de amor nos diz que somos um todo em Deus, que representamos elos da família universal, e que corre em todos os corpos uma energia divina procedente do Todo Poderoso.

Seitas e religiões espiritualistas existem cuja filosofia se baseia no culto aos ancestrais, cuja direção ou comando são passados de pai para filho, ou descendente mais próximo, na ilusão enganosa de que se pode ligar, parcimoniosamente, as coisas da Divindade. Mas quando ocorre que, na família ancestral, tenha havido alguns cujos comportamentos possam envergonhar os descendentes, estes procuram esquecê-los ou apagá-los.

Afirma-nos Jesus que são os doentes que precisam de médicos, e não os sãos. Não podemos ignorar que o sangue que corre nas veias de um nobre é o mesmo que viaja no corpo de um plebeu.

A lei da reencarnação é um socorro para os Espíritos que ainda precisam dela, por fazê-los encontrar os inimigos do passado frente a frente, de modo a aceitarem a reconciliação como a melhor forma de paz. O culto aos ancestrais nunca é ridículo; é um ato de amor e gratidão. Somente o que a lei do amor não aceita é que esse culto fique limitado ao lar onde nasceu. Que seja estendido para os outros lares, para outras nações e para o mundo inteiro. Não gosta o homem de visitar, quando pode, países diferentes daquele em que estagia? De lá não traz coisas para a sua alegria e o seu conforto? Por que não abençoar esse povo que não difere da sua própria forma? São nossos irmãos, são também nossos próximos, que Jesus nos pede para amar como sendo os nossos irmãos. O próprio casamento com pessoas de raça diferente contribui para nos unirmos, para libertar o amor familiar, e é por esse processo que passamos a nos ligar com muitas famílias, para que elas se tornem uma só.

Jesus disse que "nos céus não se casa nem se dá em casamento". O Espírito não descende do Espírito. Quando um casal desencarna, se encontra livre, e, às vezes, é chamado a ingressar em outra família, no país onde animou um corpo, ou em outro, ele vai encontrar ancestrais de outras famílias, onde deve exercitar o amor e universalizar os seus sentimentos.

Não se deve ficar pedindo aos parentes desencarnados para fazerem o que se quer que seja feito na Terra; banalidades, às vezes, que envergonham a própria consciência. Se se desconhece o estado deles no plano da vida espiritual, não se deve incomodá-los com as coisas da Terra. Eles, quando elevados, ficarão alegres quando seus "familiares" principiarem a abolir os erros, dissipando as trevas do seu mundo mental.

Quando o nosso amor quebrar as amarras do lar, dos parentes, e atingir os seres humanos sem distinção, pela caridade, respeitando o direito de todos, nos sentiremos felizes por sabermos que no futuro haverá um só rebanho e um só Pastor, que é Jesus Cristo. Devemos, sim, cultuar os ancestrais, mas, de todos os povos, como sendo a nossa família, a família de Deus.

http://www.olivrodosespiritoscomentado.com/fev5q206c.html



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O Evangelho segundo o Espiritismo » Capítulo IV - Ninguém poderá ver o reino de Deus se não nascer de novo » A reencarnação fortalece os laços de famíla, » 21

21. Vejamos agora as conseqüências da doutrina anti-reencarnacionista. Ela, necessariamente, anula a preexistência da alma. Sendo as almas criadas ao mesmo tempo que os corpos, nenhum laço anterior há entre elas, que, nesse caso, serão completamente estranhas umas às outras. O pai é estranho a seu filho. A filiação das famílias fica assim reduzida à só filiação corporal, sem qualquer laço espiritual. Não há então motivo algum para quem quer que seja glorificar-se de haver tido por antepassados tais ou tais personagens ilustres. Com a reencarnação, ascendentes e descendentes podem já se terem conhecido, vivido juntos, amado, e podem reunir-se mais tarde, a fim de apertarem entre si os laços de simpatia. 

Fonte: http://www.ipeak.net/site/estudo_janela_conteudo.php?origem=889&idioma=1