Caros amigos leitores , gostaríamos, na medida do possível ,contar com a interação de todos ,através de comentários , tornando se seguidores deste blog divulgando para seus conhecidos ,para que assim possamos estudar e aprendermos juntos , solidários e fraternos. Inscrevam-se no blog!

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Aprendendo com o livro dos Espíritos questão 206



Parte Segunda

Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos



CAPÍTULO IV

DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS



Parentesco, filiação



206. Do fato de não haver filiação entre os Espíritos dos descendentes de qualquer família, seguir-se-á que o culto dos avoengos seja ridículo?



“De modo nenhum. Todo homem deve considerar-se ditoso por pertencer a uma família em que encarnaram Espíritos elevados. Se bem os Espíritos não procedam uns dos outros, nem por isso menos afeição consagram aos que lhes estão ligados pelos elos da família, dado que muitas vezes são atraídos para tal ou qual família pela simpatia, ou pelos laços que anteriormente se estabeleceram. Mas, ficai certos de que os vossos antepassados não se honram com o culto que lhes tributais por orgulho. Em vós não se refletem os méritos de que eles gozem, senão na medida dos esforços que empregais por seguir os bons exemplos que vos deram. Somente nestas condições lhes é grata e até mesmo útil a lembrança que deles guardais.”





COMENTÁRIO DO ESPÍRITO MIRAMEZ NA OBRA “FILOSOFIA ESPÍRITA”


FILOSOFIA ESPÍRITA - VOLUME V



Questão 206 comentada

CAPÍTULO 02

0206/LE

CULTO AOS ANCESTRAIS



Não estamos negando o culto àqueles que nos foram caros, que cooperaram no nosso retorno à carne para novas experiências; de forma alguma. Quando nos lembrarmos deles, devemos acrescentar sempre gratidão e orar pelos avoengos pedindo a Deus para os abençoar onde eles se encontrarem e, ainda mais, devemos cultivar o bem que eles plantaram, através das sementes de moralidade, de trabalho e de amor.

Se nenhuma das ovelhas se perde, no dizer de Jesus, como cultuar somente os nossos antepassados, se todos se fundem em uma só família? Experimentemos, pois, amar a humanidade. A lei de amor nos diz que somos um todo em Deus, que representamos elos da família universal, e que corre em todos os corpos uma energia divina procedente do Todo Poderoso.

Seitas e religiões espiritualistas existem cuja filosofia se baseia no culto aos ancestrais, cuja direção ou comando são passados de pai para filho, ou descendente mais próximo, na ilusão enganosa de que se pode ligar, parcimoniosamente, as coisas da Divindade. Mas quando ocorre que, na família ancestral, tenha havido alguns cujos comportamentos possam envergonhar os descendentes, estes procuram esquecê-los ou apagá-los.

Afirma-nos Jesus que são os doentes que precisam de médicos, e não os sãos. Não podemos ignorar que o sangue que corre nas veias de um nobre é o mesmo que viaja no corpo de um plebeu.

A lei da reencarnação é um socorro para os Espíritos que ainda precisam dela, por fazê-los encontrar os inimigos do passado frente a frente, de modo a aceitarem a reconciliação como a melhor forma de paz. O culto aos ancestrais nunca é ridículo; é um ato de amor e gratidão. Somente o que a lei do amor não aceita é que esse culto fique limitado ao lar onde nasceu. Que seja estendido para os outros lares, para outras nações e para o mundo inteiro. Não gosta o homem de visitar, quando pode, países diferentes daquele em que estagia? De lá não traz coisas para a sua alegria e o seu conforto? Por que não abençoar esse povo que não difere da sua própria forma? São nossos irmãos, são também nossos próximos, que Jesus nos pede para amar como sendo os nossos irmãos. O próprio casamento com pessoas de raça diferente contribui para nos unirmos, para libertar o amor familiar, e é por esse processo que passamos a nos ligar com muitas famílias, para que elas se tornem uma só.

Jesus disse que "nos céus não se casa nem se dá em casamento". O Espírito não descende do Espírito. Quando um casal desencarna, se encontra livre, e, às vezes, é chamado a ingressar em outra família, no país onde animou um corpo, ou em outro, ele vai encontrar ancestrais de outras famílias, onde deve exercitar o amor e universalizar os seus sentimentos.

Não se deve ficar pedindo aos parentes desencarnados para fazerem o que se quer que seja feito na Terra; banalidades, às vezes, que envergonham a própria consciência. Se se desconhece o estado deles no plano da vida espiritual, não se deve incomodá-los com as coisas da Terra. Eles, quando elevados, ficarão alegres quando seus "familiares" principiarem a abolir os erros, dissipando as trevas do seu mundo mental.

Quando o nosso amor quebrar as amarras do lar, dos parentes, e atingir os seres humanos sem distinção, pela caridade, respeitando o direito de todos, nos sentiremos felizes por sabermos que no futuro haverá um só rebanho e um só Pastor, que é Jesus Cristo. Devemos, sim, cultuar os ancestrais, mas, de todos os povos, como sendo a nossa família, a família de Deus.

http://www.olivrodosespiritoscomentado.com/fev5q206c.html



========================================================================

O Evangelho segundo o Espiritismo » Capítulo IV - Ninguém poderá ver o reino de Deus se não nascer de novo » A reencarnação fortalece os laços de famíla, » 21

21. Vejamos agora as conseqüências da doutrina anti-reencarnacionista. Ela, necessariamente, anula a preexistência da alma. Sendo as almas criadas ao mesmo tempo que os corpos, nenhum laço anterior há entre elas, que, nesse caso, serão completamente estranhas umas às outras. O pai é estranho a seu filho. A filiação das famílias fica assim reduzida à só filiação corporal, sem qualquer laço espiritual. Não há então motivo algum para quem quer que seja glorificar-se de haver tido por antepassados tais ou tais personagens ilustres. Com a reencarnação, ascendentes e descendentes podem já se terem conhecido, vivido juntos, amado, e podem reunir-se mais tarde, a fim de apertarem entre si os laços de simpatia. 

Fonte: http://www.ipeak.net/site/estudo_janela_conteudo.php?origem=889&idioma=1








Nenhum comentário:

Postar um comentário