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domingo, 10 de janeiro de 2016

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 182



QUESTÃO 182 - O LIVRO DOS ESPÍRITOS

Nota da Editora de O Livro dos Espíritos:
O texto colocado entre aspas, em seguida às perguntas, é a resposta que os Espíritos deram. Para destacar as notas e explicações aditadas pelo autor, quando haja possibilidade de serem confundidas com o texto da resposta, empregou-se um outro tipo menor. Quando formam capítulos inteiros, sem ser possível a confusão, o mesmo tipo usado para as perguntas e respostas foi o empregado.

Parte Segunda
Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos

CAPÍTULO IV
DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS

Encarnação nos diferentes mundos

182. É-nos possível conhecer exatamente o estado físico e moral dos diferentes mundos?

“Nós, Espíritos, só podemos responder de acordo com o grau de adiantamento em que vos achais. Quer dizer que não devemos revelar estas coisas a todos, porque nem todos estão em estado de compreendê-las e semelhante revelação os perturbaria.”

A.K.: À medida que o Espírito se purifica, o corpo que o reveste se aproxima igualmente da natureza espírita.

FILOSOFIA ESPÍRITA - VOLUME IV

Questão 182 comentada
CAPÍTULO 29
0182/LE
CONHECIMENTO

Já não há dúvidas, para os estudiosos da Doutrina Espírita, quanto à existência dos diferentes mundos que circulam no espaço, como os que são habitados por Espíritos de diferentes classes. Muitas pessoas perguntam quais ou tais mundos que são habitados. Afirmamos que são muitos deles, bem como existem alguns que se assemelham à Terra, nas suas características; no entanto, muitos e muitos se encontram bem mais elevados que ela.
Tanto o mundo como a humanidade nele estagiada ascenderam moral e fisicamente na escala evolutiva; são mundos mais velhos, alguns dos quais, como diz “O Livro dos Espíritos”, se encontram quase em estado fluídico.
Os mundos venturosos são, pois, o céu que se almeja, cheio de anjos, onde o amor, a verdade, o perdão, a caridade e outras tantas virtudes são comuns na vida dos que ali vivem. São todos alimentados pela fraternidade pura. A necessidade de um é o interesse de todos, e a comunhão de idéias se faz para a paz coletiva. Poderíamos trazer para os companheiros da terra o modo de vida nesses planetas felizes, mas respeitamos uma lei que vigora no universo, a lei de justiça, de que cada um recebe o que pode suportar.
Para que maior revelação em favor dos homens do que o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo? Ele veio por acréscimo de misericórdia, pelo sofrimento da humanidade. Trazer mais, seria exigir da imaturidade uma compreensão que os homens ainda não suportariam. Esforcemo-nos, pois, para compreender Jesus e vivê-Lo. Dessa forma o nosso entendimento abrir-se-á, e a intuição divina nos mostrará o ambiente superior que nos espera, que espera aqueles que pelo amor semearem as sementes de luz em benefício dos que sofrem e choram.
Devemos nos esforçar para conhecermos mais, mas, tudo dentro do limite capaz de orientar os nossos passos para o bem estar social que a coletividade espera. O estado físico e moral de diferentes mundos, mais elevados do que a Terra, por enquanto não se pode divulgar, a não ser por simples traços que as mensagens podem revelar. O resto, pode-se deduzir pelo que já se conheceu da evolução da alma. Se são mais elevados, tudo que lá existe é mais aprimorado em todas as ordens. Se são mundos onde a primeira lei é o amor, tudo que tiver fora do amor, não pode existir.
O mundo onde existem guerras fratricidas, violência, e onde uns sempre se alimentam dos outros, certamente que a razão dirá que esse mundo é dos mais inferiores, pelas vibrações que emanam da sua humanidade ignorante e infeliz. Os mundos superiores desconhecem o orgulho e o egoísmo, a brutalidade e a prepotência. Os Espíritos ali reencarnados são limpos destas inferioridades e tantas outras que não precisam ser mencionados.
Um Espírito altamente superior, o dirigente da própria Terra, o Espírito mais lúcido dentre os que caminham com ela, já esteve aqui com a finalidade de elevá-la, pelo menos a um grau a mais na escala dos mundos, e espera que todos os homens possam compreender o seu gigantesco esforço dentro do mais alto conhecimento da verdade.

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 181



QUESTÃO 181 - O LIVRO DOS ESPÍRITOS

Parte Segunda
Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos

CAPÍTULO IV
DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS

Encarnação nos diferentes mundos

181. Os seres que habitam os diferentes mundos têm corpos semelhantes aos nossos?

“É fora de dúvida que têm corpos, porque o Espírito precisa estar revestido de matéria para atuar sobre a matéria. Esse envoltório, porém, é mais ou menos material, conforme o grau de pureza a que chegaram os Espíritos. É isso o que assinala a diferença entre os mundos que temos de percorrer, porquanto muitas moradas há na casa de nosso Pai, sendo, conseguintemente, de muitos graus essas moradas. Alguns o sabem e desse fato têm consciência na Terra; com outros, no entanto, o mesmo não se dá.”
FILOSOFIA ESPÍRITA - VOLUME IV

Questão 181 comentada
CAPÍTULO 28
0181/LE
SEMELHANÇA DE CORPOS

Sabemos que existem muitas moradas na casa do Pai. São inúmeros os mundos que servem de moradia para humanidades sem conta. Outros, no entanto, não são habitados, porém, cada um tem sua função específica. Como na Terra, nem todas as casas são residências de criaturas humanas, mas, são úteis à mesma sociedade.
Deus, sendo todo inteligência, não iria fazer mundos somente por querer fazer, sem utilidade na função divina. Aqueles mundos habitados por Espíritos que usam corpos físicos, se encontram em várias escalas evolutivas, e os corpos nos mundos nem sempre são iguais na estrutura material. As diferenciações são inúmeras, contudo, carregam alguma semelhança uns com os outros. A cada mundo, a sua própria necessidade. E o Espírito é o mesmo que atua em todos eles; as diferenças das almas são no aspecto evolutivo.
Em cada mundo por que passa, o Espírito recolhe dele experiências necessárias para a sua jornada infinita no paraíso universal de Deus. Quando chegamos em uma nova morada, temos de nos adaptar a ela e por vezes, gastamos tempo nessa afinidade de ambiente e de corpos que devemos alcançar; da mesma forma, isso faz parte do aprendizado da alma em todos os rumos da criação de Deus.
O Senhor nos criou simples e ignorantes, como nos diz “O Livro dos Espíritos”; não imperfeitos, mas, com todas as qualidades a serem despertadas. Carregamos em germe todos os dons inerentes à vida da alma. Com o passar dos tempos, com o passar nos mundos, que podemos dizer sem conta, gradativamente vamos despertando essas qualidades de luz e vivendo nelas a nossa glória. Eis porque Deus, que é nosso Pai de bondade e de amor, não esqueceu de nos dotar das qualidades que dispôs como nosso atributo na eternidade do tempo.
Os Espíritos vão ascendendo na escala do progresso, de maneira que podem reencarnar em mundos quase fluídicos, compatíveis com os seus adiantamentos. São mundos onde reina a felicidade, onde o paraíso é uma realidade. São os Espíritos bem-aventurados, os puros Espíritos cujas vidas, nesse ambiente de luz, escapam até à intuição humana. Somente o tempo nos dará a perceber o que pode ser a vida de Espíritos angélicos. O que deve interessar, em todos os trabalhos entregues aos homens, por enquanto, é o aprimoramento espiritual que se manifesta em muitos sentidos, sendo que são demorados nesses empenhos, por ser a alma um mundo cujos poderes ela mesma ignora, desconhecendo como pode viver feliz.
Apelemos para o tempo, poderosa força de Deus que não podemos esquecer de aproveitar. Ele nos amolda na seqüência da vida; ele nos espera do modo a compreendermos os objetivos da nossa existência; ele é a mão de Deus nos guiando e devemos compreender o seu chamado. Esse mesmo tempo trouxe, por misericórdia Divina, Jesus Cristo à Terra, como sendo a grande esperança para toda a humanidade, dizendo aos cansados e oprimidos: Na casa de meu Pai há muitas moradas.


Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 180



QUESTÃO 180 - O LIVRO DOS ESPÍRITOS

Parte Segunda
Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos

CAPÍTULO IV
DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS

Encarnação nos diferentes mundos

180. Passando deste planeta para outro, conserva o Espírito a inteligência que aqui tinha?

“Sem dúvida; a inteligência não se perde. Pode, porém, acontecer que ele não disponha dos mesmos meios para manifestá-la, dependendo isto da sua superioridade e das condições do corpo que tomar.” (Veja-se: “Influência do organismo”. cap. VII, para 2ª.)
FILOSOFIA ESPÍRITA - VOLUME IV

Questão 180 comentada
CAPÍTULO 27
0180/LE
LUCIDEZ AMPLIADA

O Espírito na sua jornada, em se despertando, não perde a lucidez; ele, cada vez mais, acende a sua luz, aprimorando condições e compreendendo cada vez mais as leis que o protegem e assistem.
Ao passar para outros mundos, se esse for o caso, conserva a sua inteligência e dela faz uso no que for necessário, ampliando suas experiências no que deve aprender. O Espírito somente fica embotado no caso de provações; no entanto, é uma situação temporária. O que aprendeu, ele nunca esquece. A consciência profunda guarda como se fosse um livro divino, a pulsar no coração da alma.
Os corpos que o Espírito toma num mundo ou em outro, tem alguma influência sobre a inteligência, entretanto, com o tempo o Espírito domina todas as suas condições e sempre se sobressai; a matéria é simples instrumento da alma, em despertamento para a luz.
Os conhecimentos sobre a chama divina na divina ascensão espiritual ainda são reduzidos. Estamos estudando, como alunos das primeiras letras no alfabeto da vida, e alegramo-nos ao dar mais um passo, na área infinita do aprendizado.
A Doutrina dos Espíritos, pelas bênçãos de Deus, pelos canais de Jesus, favorece-nos em muitas modalidades as comunicações entre os dois mundos, e da erraticidade se transmite o que se encontra ao alcance para os homens de boa vontade. E o dever desses homens é estudar sobre os trechos lidos, ampliando-os pelos conhecimentos adquiridos, manifestando, assim, a inteligência no condicionamento das belezas imortais da vida. O espiritismo não é apenas uma religião do modo pelo qual se conhece essa filosofia de vida, é uma força do amor de Deus, e um manancial de sabedoria inesgotável.
Tentamos todos os dias repassar para a Terra o que ouvimos dos nossos maiores quando vêm nos visitar no mundo onde habitamos. Certamente que são filtradas as verdades, para que elas não perturbem os que se encontram ainda na carne e com certas provações para passarem. Convém a nós outros, Espíritos fora do corpo, compreender como ouvir de nossos mentores e como transmitir para os que se acham no corpo físico. É um trabalho que fazemos com alegria, principalmente quando sabemos que os nossos companheiros terrenos estão se esforçando no aproveitamento das lições para as quais servimos de canais dos maiores para que, como nós, estão lutando para viver o que ouvem da parte da luz.
Esse esforço constante nos dá maior lucidez, porque ampliamos a sabedoria no processamento da alma, pela energia divina do amor. A vida não tem pressa para que o nosso aprendizado se acelere; ela sabe o grau evolutivo que cada um já conquistou, mas sempre nos dota de condições para a subida. Ela nunca se esquece da escada para cada um, entretanto, nós é que temos de subir, usando os próprios recursos para ascendermos na vida.
Jesus nos deu exemplo inesquecível rumo ao Calvário; deixou que tudo acontecesse para nos mostrar que todos temos de passar por ele, sermos esticados no madeiro das provas, copiando o comportamento que Ele nos fez sentir. Quem aprende espiritualmente, nunca perde; são dons intransferíveis, são valores nossos, abençoados por Deus, pelos nossos esforços.



sábado, 28 de novembro de 2015

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 179



QUESTÃO 179 - O LIVRO DOS ESPÍRITOS

Parte Segunda
Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos

CAPÍTULO IV
DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS

Encarnação nos diferentes mundos

179. Os seres que habitam cada mundo hão todos alcançado o mesmo nível de perfeição?

“Não; dá-se em cada um o que ocorre na Terra: uns Espíritos são mais adiantados do que outros.
FILOSOFIA ESPÍRITA - VOLUME IV

Questão 179 comentada
CAPÍTULO 26
0179/LE
DESIGUALDADE

As diferenças são uma constante em todos os mundos e em tudo que existe no universo. Nada é perfeitamente igual ao outro, mesmo que estejam ligados pela mesma linha de afinidades, quer seja no reino mineral, vegetal ou animal.
Dentro do entendimento da harmonia, as desigualdades são trecos de beleza. Oferece-nos exemplos vivo dessa afirmativa a própria natureza. Cabe a nós outros entender o porquê dessa desigualdade de tudo, para formar uma unidade universa na conjuntura da força de Deus como Soberano Senhor.
Os Espíritos que reencarnam em um planeta não são todos iguais no saber e no amor; existem diferenças entre uns e outros, para que a escola se faça entre os próprios Espíritos, uns ensinando aos outros. Daí se iniciam o amor e os laços da fraternidade, mediante as necessidades de uns para com os outros. Assim também alguns países são diferentes uns dos outros em tudo que neles se pensa e se faz; no entanto, carregam no fundo a unidade de ideais. Uma gota de água não e igualzinha a outra, no tamanho e na forma; entretanto, elas se juntam para beneficiarem de muitas formas. Assim é tudo que existe na Terra e no céu, assim é a vida em todas as suas características.
Se vamos para mundos superiores, encontraremos lá Espírito de muitos níveis espirituais, porém, pelo fato de ser mundo superior, todos que ali se encontram estão dispostos a aprender dentro do aperfeiçoamento que lhes cabe assimilar. Mesmo nos mundos inferiores, em que os Espíritos se apresentam também em escalas diversas, Deus usa uns para ensinar aos outros, uns compensando as deficiências dos outros; não há mestre que não aprenda com os alunos. Os alunos são livros que Deus usa para ensinar mais, enquanto adquirem novos conhecimentos.
Cada criatura é um mundo diferente da outra. Os caminhos que percorrem são variáveis, apresentando modalidades diversas, todavia, objetivando o mesmo fim: a perfeição espiritual. É proveitoso saber que todos somos livres para escolher, mas não temos liberdade de colher os frutos, a não ser aqueles cujas sementes plantamos.
As desigualdades nos parecem de relance, a falta de harmonia, mas não é: é o amor vencendo barreiras para amar mais, fazendo justiça e ampliando condições para verdadeira fraternidade. Nem entre os anjos existe igualdade; cada um se encontra em uma dimensão de amor e de saber e, entre eles, o aprendizado é mais proveitoso, pela humildade e pelo interesse na iluminação da própria consciência.
A compreensão é que faz nivelar todas criaturas, mesmo que não vibrem na mesma faixa de entendimento. O Cristo veio nos ensinar os meios de compreender nossos semelhantes, bem como de eles nos entendem, pelo perdão, pelo trabalho, pela caridade e pelo amor.
Se desejamos ser maiores, é da lei que aprendamos a ser menores, policiando nossos pensamentos e vigiando nossas idéias, travando a nossa língua para que a nossa vida se torne exemplo da nobreza do bom comportamento.

Fonte: http://www.olivrodosespiritoscomentado.com/fev4q179c.html