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sábado, 21 de novembro de 2015

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 170



QUESTÃO 170 - O LIVRO DOS ESPÍRITOS

Parte Segunda
Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos

CAPÍTULO IV
DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS

A reencarnação

170. O que fica sendo o Espírito depois da sua última encarnação?

“Espírito bem-aventurado; puro Espírito.”

Comentários de Miramez

FILOSOFIA ESPÍRITA - VOLUME IV

Questão 170 comentada
CAPÍTULO 17
0170/LE
ÚLTIMAS ETAPAS EVOLUTIVAS

Na última reencarnação do Espírito, em sua escalada evolutiva, ele passa a ser puro, e entra na bem-aventurança, surgindo em sua consciência a tranqüilidade imperturbável, e a seqüência de uma vida sadia. A partir daí, ele passa a viver em outros mundos bem-aventurados, onde a vida é cheia de venturas, onde o amor é verdadeiramente alimento dos Espíritos.
O Espírito livre das reencarnações no orbe e que presenciou sua evolução, libertou-se das grades da ignorância; era preso e tornou-se livre. As cadeias das vidas sucessivas foram se quebrando de passo a passo, computando experiências e somando qualidades inumeráveis, como sementes de luz para garantia do porvir de paz de consciência.
Isso acontece, no entanto, em largas faixas de tempo. A soma das reencarnações se perde igualmente, na vida infinita do Espírito. Os períodos entre uma reencarnação e outra são também variáveis e difícil de serem medidos, pois que neles ocorre a conscientização, de onde a alma no mundo espiritual assimila melhor o conhecimento sobre as leis de Deus.
A última etapa da vivência na carne faz-nos lembrar de todas as passagens onde os problemas e as dores sufocaram, por vezes, os nossos gemidos, a fim de pensarmos mais sobre a vida e nossos destinos, no que tange à assimilação dos valores eternos administrados pela luz. Deus faz o que acha conveniente fazer em nosso favor e deixa algo, entregue à nossa inteligência, para ser feito por nós. Mesmo com essa pequena parcela que nos toca, nos debatemos no correr de milênios, no sentido de fixarmos em nossas consciências, a vivência das leis do Criador.
O século vinte ainda está sob o domínio da teoria, todavia, já é alguma coisa; a vivência virá depois, para complementar o que sabemos e falamos. Os Espíritos bem-aventurados, os Espíritos puros, não nos deixam órfãos, pois estão sempre ligados aos que ainda não conheceram a verdade, talvez por imaturidade, como guias espirituais que sentem bem em fazer o bem. É lei de Deus que os mais fortes ajudem os mais fracos a caminhar e os sábios ensinem os ignorantes, como sendo pais orientando seus filhos.
Os Espíritos puros certamente que não precisam mais de se reencarnarem na terra a não ser por determinação de Deus, caso seja conveniente; todavia, sentem-se felizes, pelo esplendor das suas consciências, em servir de instrumentos para iluminarem os que se encontram nas trevas. São capazes de muitos sacrifícios, como podes notar nos grandes seres que voltaram ao mundo por amor às criaturas. Eles são luzes que nunca se apagam nas consciências dos que receberam as bênçãos da assistência e dos seus interesses pelo próximo. As últimas etapas de sua escalada evolutiva ficam marcadas nas suas personalidades, por serem os últimos degraus da escala de Jacó. Depois de livres, sentem a felicidade de ajudar mais, na condição de valores de Deus sob a direção de Jesus, que personifica o amor mais puro na Terra.




Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 169



QUESTÃO 169 - O LIVRO DOS ESPÍRITOS

Parte Segunda
Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos

CAPÍTULO IV
DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS

A reencarnação

169. É invariável o número das encarnações para todos os Espíritos?

“Não; aquele que caminha depressa, a muitas provas se forra. Todavia, as encarnações sucessivas são sempre muito numerosas, porquanto o progresso é quase infinito.”

FILOSOFIA ESPÍRITA - VOLUME IV

Questão 169 comentada por Miramez
CAPÍTULO 16
0169/LE
VARIAÇÃO NO NÚMERO DE REENCARNAÇÕES

A variação de reencarnações é incontável. Não se pode dizer que cada Espírito reencarna certa quantidade de vezes, ou, então, que os Espíritos têm a mesma quantidade de reencarnações. Uns reencarnam menos, outros mais vezes, dependendo do aproveitamento de cada Espírito. Isso, porém, não os torna diferentes na sua estrutura de valores. As diferenças se encontram no modo de ser nas suas escolhas de vida, mas não se pode esquecer que todos são filhos de Deus, feitos pelo mesmo amor.
Uma alma, por ter tido muitas reencarnações a mais do que outras, não foi mais nem menos feliz na sua jornada de despertamento espiritual; os Espíritos são compensados de forma que não se compreende de pronto, porque todos os caminhos são escolas onde ensinam com muito proveito os mestres da natureza. Não existe infelicidade eterna. A onisciência de Deus não iria deixar que alguns dos Espíritos fossem criados com deficiências, para tomar rumos diferentes do Bem e do Amor. As diferenças são simples traços do toque da liberdade, querendo o Senhor dotar Seus filhos de maiores amplitudes no campo da libertação espiritual.
Recordando a fala de Jesus, podemos repetir que o céu se encontra em todo lugar. Basta querermos nele viver. O céu está dentro de nós, e fora de nós, não havendo lugar determinado onde possamos comprá-lo ou vendê-lo. É conquista nossa, na qual uma grande parcela já nos foi e continuará sendo facilitada por Deus.
Diz o “Livro dos Espíritos” que o progresso é quase infinito. Muitos ignoram essa fala, dizendo que é infinito porque a alma não pode chegar até Deus, com os atributos de Deus. No entanto, quem diz isso não sabe o que significa progresso no mundo dos Espíritos. Esse progresso perde seu significado vulgar e alcança outra dimensão, para que a alma se renove no crescimento de outros valores. A razão do homem, que representa grande conquista do Espírito, se perde no crescimento da alma e se transforma, buscando outra dimensão de sensibilidades, qual o instinto animal que mudou para o raciocínio.
É, pois, a lei da evolução. Quando falamos em eternidade, podemos dizer que existem muitas eternidades. O próprio amor que se conhece na Terra não é o amor verdadeiro, nem a caridade, nem o perdão; tudo isso sofre modulações com o progresso da alma. Estamos, pois, sujeitos às mudanças eternas na nossa ascensão para Deus. Na verdade, reafirmamos, a quantidade de reencarnações varia de alma para alma, sem que seja pior do que a outra. Meditemos nisso.


sábado, 14 de novembro de 2015

OBREIROS DA VIDA

Enquanto soam as melodias da esperança, cantando a música do trabalho nos ouvidos da vida, porfia na fidelidade ao dever.
Enquanto a Terra se reverdece e uma primavera brota do caos das dissipações generalizadas, prenunciando o largo dia do Senhor, prossegue em atividade.
Enquanto as perspectivas sombrias do desastre e da guerra campeiam, curva-te ante as leis de seleção que realizam o Ministério Divino, a fim de modificar a estrutura do Orbe na sua inevitável transformação para Mundo Regenerador. E não obstante a ingente tarefa a que és convocado, sê daqueles que adquirem dignidade no culto da reallzação nobre produzindo em profundidade e com a perfeição possível.
Armado como te encontras, com os sublimes instrumentos do discernimento e da razão, sobre a estrutura de fatos inamovíveis, sê dos que edificam o santuário da paz universal sôbre os pilotis da renúncia, vencendo as ambições desmedidas e as vaidades Injustificáveis.
Não te importes saber donde vieste, não te convém examinar o que és; interessa-te em observar o que produzes e o que deixas de produzir.
Se os teus celeiros de luz se encontram abarrotados pelos grãos da Misericórdia ou com o feno inútil que os transformou em depósito de treva e de dissensões a responsabilidade é tua.
Se até ontem padronizaste o comportamento pelo equívoco, não te é lícito doravante repetir enganos e insistir em engodos. Vives na Terra o instante definitivo da grande batalha e Jesus necessita de alguns estóicos servidores que a Ele se entreguem totalmente, para o combate final.
*
Estão espalhadas em vários pontos do Planeta as fortalezas da esperança onde se resguardam os lidadores do amanhã.
Convém ressaltar que o Senhor nos reuniu a todos, não pelo império caprichoso do acaso, nem pela ingestão mirabolante do descuido, ou pela contingência precária das nossas manifestações gregárias alucinadas, mas por uma pré-determinação de Sua sabedoria, que nos convocou, devedores e credores reunidos, cobradores inveterados e calcetas para a regularização dos débitos pesados a fim de nos reajustarmos à lei sublime do Amor, longe das subalternidades das paixões. Não permitamos, assim, que medrem sentimentos inferiores na nossa gleba de luz, não deixemos que o descuido de uns ou a invigilância de outros nos supreendam no pôsto do nosso combate, transcorridas tantas lutas, assinaladas pelas ações nobres, após tantos anos de perseverança no dever, depois de tantas esperanças que fomos obrigados a adiar e tantas ilusões que asfixiamos na realidade da vida.
Não disseminemos os grãos da desídia nem deixemos que a semente nefária da emotividade subalterna desenvolva em nosso lar, em nossa família ampliada, os gérmens virulentos das manifestações amesquinhantes, capazes de nos enfermarem o organismo ciclópico da alma, tombando-nos adiante e deixando-nos na retaguarda.
Todos nós, nós todos, somos peças importantes quão valiosas das determinações divinas neste momento azado e estamos sob vigilância rigorosa da fatuidade e da idiossincrasia, sofrendo a pressão das fôrças baixas da animalidade, que pretendem conspirar contra o espírito do Cristo, que vive dentro de nós, em tôrno de nós, conduzindo-nos a todos.
É necessário não negligenciar atitude, não ceder ao mal e orar, orar sempre.
Não há porquê recearmos, sejam quais forem as conjunturas, mesmo as aparentemente adversas que nos sitiem, pois não temos sequer um motivo falso para sob êle nos albergarmos justificando a ausência da excelsa misericórdia Divina que nos protege, que nos ampara, aquiescendo nas negociatas da usurpação e do êrro, da frivolidade e do conúbio com a insensatez. Não estamos diante de uma gleba cuidada por "meninos espirituais".
Assim sendo, melhor seria que nos alijássemos espontâneamente do dever, a que nos constituamos pedra de tropêço na Obra do Cristo, neste momento de decisão.
Impõe-se examinar as suas disposições para adquirires maioridade espiritual nas tuas decisões imortalistas, diante das tarefas assumidas com o Senhor, na pauta do teu progresso espiritual, com a visão colocada no futuro dilatado.
*
Esforça-te, vencendo o adversário oculto que reside na plataforma do eu enfêrmo, e, combatendo-o aguerridamnente com as armas superiores do amor e da perseverança, não recalcitres mais, não te permitas a negligência da ociosidade, nem o sonho utópico do prazer chão que obscurece os painéis da alma e entorpece as aspirações para vôos mais altos.
Como as "más palavras, corrompem os costumes", os pensamentos frívolos intoxicam o espírito.
Um dia, o sublime Espírito do Cristo desceu à Terra para fundar um Reino e atirou os alicerces da sua construção na alma humana dando início à edificação de um País como jamais alguém houvera sonhado - O Reino dEle está em todos nós, pedras angulares que nos tornamos, do edifício da esperança, para a futura humanidade feliz.
Enquanto raia nova aurora para o homem melhor, levanta-te obreiro da Vida para o trabalho sublime do Reino de Deus que já está na Terra e no qual te encontras engajado desde ontem para o breve término, quando o Senhor tomará das tuas e das nossas mãos alçando-nos, pelas asas da prece, à plenitude vitoriosa do espírito vencedor da matéria e da morte.
*
"Pois digno é o trabalhador do seu salário". Lucas: capítulo 10º, versículo 7.
*
"Á cada um a sua missão, a cada um o seu trabalho. Não constrói a formiga o edifício de sua república e imperceptíveis animálculos não elevam continentes? Começou a nova cruzada. Apóstolos da paz universal, que não de uma guerra, modernos São Bernardos, olhai e marchai para a frente: a lei dos mundos é a do progresso". Fénelon (Poitiers, 1861.). Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo 1º — Item 10, parágrafo 3.
FRANCO, Divaldo Pereira. Florações Evangélicas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 4.

domingo, 8 de novembro de 2015

Terapia da oração


Recurso valioso para todo momento ou necessidade, a oração encontra-se ao alcance de quem deseja paz e realização, alterando para melhor os fatores que fomentam a vida e facultam o seu desenvolvimento.
A oração é o instrumento pelo qual a criatura fala a Deus, e a inspiração lhe chega na condição de divina resposta.
Quando alguém ora, luariza a paisagem mental e inunda-se de paz, revitalizando os fulcros da energia mantenedora da vida.
A oração sincera, feita de entrega íntima a Deus, desenvolve a percepção de realidades normalmente não detectadas, que fazem parte do mundo extrafísico.
O ser material é condensação do energético, real, transitoriamente organizado em complexos celulares para o objetivo essencial da evolução. Desarticulando-se, ou sofrendo influências degenerativas, necessita de reparos nos intrincados mecanismos vibratórios, de modo a recompor-se, reequilibrar-se e manter a harmonia indispensável, para alcançar a finalidade a que se destina.

O psiquismo que ora, consegue resistências no campo de energia, que converte em forças de manutenção dos equipamentos nervosos funcionais da mente e do corpo.
A oração induz à paz e produz estabilidade emocional, geradora de saúde integral.
A mente que ora, sintoniza com as Fontes da Vida, enriquecendo-se de forças espirituais e lucidez.
Terapia valiosa, a oração atrai as energias refazentes que reajustam moléculas orgânicas no mapa do equilíbrio físico, ao tempo que dinamiza as potencialidades psíquicas e emocionais, revigorando o indivíduo.
Quando um enfermo ora, recebe valiosa transfusão de forças, que vitalizam os leucócitos para a batalha da saúde e sustentação dos campos imunológicos, restaurando-lhes as defesas.

O indivíduo é sempre o resultado dos pensamentos que elabora, que acolhe e que emite.
O pessimista auto destrói -se, enquanto o otimista auto - sustenta-se.
Aquele que crê nas próprias possibilidades desenvolve-as, aprimora-as e maneja-as com segurança.
Aqueloutro que duvida de si mesmo e dos próprios recursos, envolvendo-se em psicosfera perturbadora, desarranja os centros de força e exaure-se, especialmente quando enfermo. Assemelha-se a uma vela acesa nas duas extremidades, que consome duplamente o combustível que sustenta a luz, até sua extinção.

A mente que se vincula à oração ilumina-se sem desprender vitalidade, antes haurindo-a, e mais expandindo a claridade que possui.
Envolvendo-se nas irradiações da oração a que se entregue, logrará o ser enriquecer-se de saúde, de alegria e paz, porquanto a oração é o interfone poderoso pelo qual ele fala a Deus, e por cujo meio, inspirado e pacificado, recebe a resposta do Pai.
Ao lado, portanto, de qualquer terapia prescrita, seja a oração a de maior significado e a mais simples de ser utilizada.



Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco. Livro Momentos Enriquecedores

Estudo do Livro Obreiro de Vida Eterna cap. 1 Convite ao Bem


Fonte: You Tube , Espírito da Letra , Andrè Luiz Ruiz

Estudando o Livro " Obreiros de Vida Eterna" Introdução


Fonte: youtube, Espírito da Letra por André Luiz Ruiz