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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

HOJE É O DIA


Emmanuel

 
Ainda que te encontres inteiramente penhorado à Justiça, à face dos débitos em que te resvalaste até ontem, lembra-te de que o Amor Infinito do Pai Celestial te concede a bênção do "hoje" para que possas solver e renovar.
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O penitenciário na grade que o exclui do convívio doméstico pode, por seu comportamento, gerar a compaixão e a simpatia daqueles que o observa, caminhando com mais segurança no retorno à própria libertação.
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O enfermo algemado ao catre do infortúnio, pelo respeito com que recebe os Desígnios Divinos, pode amealhar preciosos valores em auxílio à cooperação, em favor da própria tranqüilidade.
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E ambos, o prisioneiro e o doente, no esforço de reconquistar-se, pela nobreza com que se recolhem as dores das próprias culpas, estendem a outras almas os benefícios que já entesouraram.
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Recorda que o dia de melhorar é este mesmo em que nos achamos, uns à frente dos outros, respirando o mesmo clima de regeneração e de luta.
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Nem ontem, nem amanhã, mas agora...
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Agora, é o momento de levantar os caídos e os tristes, e de amparar os que padecem o frio da adversidade e a tortura da expiação...
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Agora, é o instante de revelar paciência com os que se tresmalharam no erro, de cultivar humildade à frente do orgulho e devotamento fraternal diante da insensatez...
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Ainda que tudo te pareça na atualidade terrestre sombra e derrota, cadeia e desalento, ergue a Deus o teu coração em forma de prece e roga-LHE forças para fazer luz e confiança onde a treva e o desespero dominam, porque, se ontem foi o tempo de nossa morte na queda, hoje é o dia de nossa abençoada ressurreição.

Da Obra “A Verdade Responde” – Espíritos: Emmanuel E André Luiz – Médium: Francisco Cândido Xavier
Digitado por: Lúcia Aydir
 

O PROBLEMA DA LIBERDADE "...Só a educação pode produzir o milagre da regeneração comum..."


Emmanuel

 
Em verdade, o direito vem libertando os cidadãos da escura nódoa do cativeiro, no vasto círculo dos povos...
                                                                     *
Decretos e proclamações glorificam a liberdade...
Entretanto, o Homem, privilegiado herdeiro da inteligência, no mundo, ainda continua escravo adentro de si mesmo...
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Pesados grilhões acorrentam-no à inferioridade e à sombra, convertendo-o em fantasma de dor e treva, quando poderia erguer-se à condição de semeador de alegria e de luz...
                                                                     *
Mais que o rebenque dilacerante dos antigos capatazes de fazenda, a ira enrijece-lhe o coração, a avareza enregela-lhe o íntimo, a crueldade aguilhoa-lhe o sentimento, a incompreensão vergasta-lhe a alma e a ignorância espanca-o infatigável, ferindo-lhe a mente e a carne com os azorragues de seu nefasto domínio...
                                                                     *
Não valem ordenações  terrestres de liberdade para os instintos desabridos e será sempre perigoso ditar direitos humanos para seres racionais que se bestializam...
                                                                     *
Só a educação pode produzir o milagre da regeneração comum, porque, sem o Homem Renovado para o Infinito Bem, o mal se aproveitará de nossa desorientada independência para ampliar a infinita penúria...
                                                                     *
Não hesitaremos.
A única propriedade inalienável da criatura é a sua própria alma à frente do Criador e Pai.
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Somos aquilo que criamos em nós próprios.
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Temos o que detemos, assim como recolhemos o que semeamos.
                                                                     *
Liberemos nossas forças para a estruturação de novos destinos sob a Inspiração de Jesus.
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Enquanto o amor e a humildade não estabelecerem o seu império sobre nós, seremos invariavelmente vítimas potenciais do ódio e do orgulho, ameaçando a nossa própria felicidade pala auto-escravização no sofrimento.
                                                                     *
Não nos esqueçamos de que os grandes missionários emancipam as nações, mas somente nós mesmos poderemos redimir nossa alma cativa na Terra para o vôo sublime à gloriosa e definitiva libertação.

Da Obra “A Verdade Responde” – Espíritos: Emmanuel E André Luiz – Médium: Francisco Cândido Xavier
Digitado por: Lúcia Aydir
 

A INFLUÊNCIA DO ESPIRITISMO

 

Emmanuel

 
A influência do Espiritismo, em verdade, à feição de movimento libertador das consciências, será precioso fator de evolução, em toda parte.
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Na Ciência criará novos horizontes à glória do espírito.
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Na filosofia, traçará princípios superiores ao avanço inelutável do progresso.
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Na religião, estabelecerá supremos valores interpretativos, liberando a fé viva das sombras que a encarceram na estagnação e na ignorância.
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Na justiça, descortinará novos rumos aos direitos humanos.
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No trabalho, proporcionará justa configuração ao dever.
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Nas artes, acenderá a inspiração da inteligência para os mais arrojados vôos ao país da beleza.
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Na cultura, desabotoará novas fontes de Luz para a civilização fatigada e decadente.
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Na política, plasmará nova conceituação para a responsabilidade nos patrimônios públicos.
 
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Na legislação, instituirá o respeito substancial ao bem comum.
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E, em todos os setores do crescimento terrestre, à frente do futuro, ensinará e levantará, construindo e consolando, com a verdade a nortear-lhe a marcha redentora.
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Entretanto, somente no coração é que o Espiritismo pode realmente transformar a vida.
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Não basta erguer-se o homem às novas experiências de natureza exterior sem bases no sentimento.
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Civilizações múltiplas há surgindo no mundo, alcançando o apogeu e descendo de novo aos sepulcros de pós e cinza.
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Conduzamos o coração às bênçãos da Doutrina Salvadora que abraçamos com o Cristo e, desse modo, a ressurreição da Terra, começando por dentro de nós, constituir-nos-á, no abençoado amanhã, o Paraíso conquistado para a nossa Alegria Perpétua em Perpétuo Esplendor.
 
Da Obra “A Verdade Responde” – Espíritos: Emmanuel E André Luiz – Médium: Francisco Cândido Xavier
Digitado por: Lúcia Aydir
 

quinta-feira, 17 de julho de 2014

O rancor [...]o rancor acarreta danos emoci­onais variados, que levam a psicoses profundas e a episódios esquizofrênicos de difícil reparação...





Fenômeno natural decorrente da insegurança emo­cional, o rancor produz ácidos destruidores de alta potencialidade, que consomem a energia vital e abrem espaços intercelulares para a distonia e a ins­talação das doenças.
Entulho psíquico, o rancor acarreta danos emoci­onais variados, que levam a psicoses profundas e a episódios esquizofrênicos de difícil reparação.
A criatura humana tem a destinação da plenitu­de. O seu passo existencial deve ser caracterizado pela confiança, e os acontecimentos desagradáveis fazem-­se acidentes de percurso, que não interrompem o pla­no geral da viagem, nunca impeditivos da chegada à meta.
Por isso, os acontecimentos impõem, quando ne­gativos, a necessidade de uma catarse libertadora, a fim de não se transformarem em resíduos de má­goas e rancores que, de contínuo, assumem mais danoso contingente de ocorrência destrutiva.
A psicoterapia do perdão, com os mecanismos da renúncia dinâmica, consegue eliminar as seqüelas do insucesso, retirando o rancor das paisagens mentais e emocionais da criatura, sem o que se desarticulam os processos de harmonia e equilíbrio psíquico, emo­cional e físico.

Livro: Ser Consciente
Divaldo/Joana de Angelis

quarta-feira, 16 de julho de 2014

A angústia [...]A angústia, como efeito de frustração, é seme­lhante a densa carga tóxica que se aspira lentamen­te, envenenando-se de tristeza injustificável, que ter­mina, às vezes, como fuga espetacular pelo mecanis­mo da morte anelada, ou simplesmente ocorrida por efeito do desejo de desaparecer, para acabar com o sofrimento...



A insegurança pessoal, decorrente de vários fa­tores psicológicos, gera instabilidade de comporta­mento, facultando altas cargas de ansiedade e de medo.
Sentindo-se incapaz de alcançar as metas a que se propõe, o indivíduo transita entre emoções em desconserto, refugiando-se em fenômenos de angús­tia, como efeito da impossibilidade de controlar os acontecimentos da sua vida.
Enquanto transite nos primeiros níveis de cons­ciência, a carência de lucidez dos objetivos essenci­ais da vida levá-lo-á a incertezas, porqüanto, as suas, serão as buscas dos prazeres, das aspirações egoís­tas, das promoções da personalidade, sentindo-se fra­cassado quando não alcança esses patamares transi­tórios, equivocados, em relação à felicidade.
Aprisionando-se em errôneos conceitos sobre a plenificação do eu, que confunde com as ambições do ego, pensa que ter é de relevante importância, dei­xando de ser iluminado, portanto, superior aos condi­cionamentos e pressões perturbadoras.
A angústia, como efeito de frustração, é seme­lhante a densa carga tóxica que se aspira lentamen­te, envenenando-se de tristeza injustificável, que ter­mina, às vezes, como fuga espetacular pelo mecanis­mo da morte anelada, ou simplesmente ocorrida por efeito do desejo de desaparecer, para acabar com o sofrimento.
Normalmente, nos casos de angústia cultivada, estão em jogo os mecanismos masoquistas que, fa­cultando o prazer pela dor, intentam inverter a ordem dos fenômenos psicológicos, mantendo o estado per­turbador que, no paciente, assume características de normalidade.
O recurso para a superação dos estados de an­gústia, quando não têm um fator psicótico, é a con­quista da autoconfiança, delineamento de valores re­ais e esforço por adquiri-los ou recorrendo ao auxílio de um profissional competente.
As ocorrências de insucesso devem ser avaliadas como treinamento para outras experiências, recurso-desafio para o crescimento intelectual, aprendizagem de novos métodos de realizações humanas.
Exercícios de autocontrole, de reflexões otimistas, de ações enobrecedoras, funcionam como terapia li­bertadora da angústia, que deve ser banida dos sen­timentos e do pensamento.

Ser Consciente
Divaldo / Joana de Angelis

Neurose





Enfermidade apirética, decorrente de perturba­ções do sistema nervoso, sem qualquer lesão anatô­mica de vulto, a neurose é mal que perturba expressi­vo número de criaturas da mole humana.
Com características próprias e sem causalidade cerebral, desequilibra a emoção e gera desajustes fi­siológicos sem patogênese profunda.
Para um melhor, breve, estudo metodológico, re­corremos a Freud, que classificou as neuroses em dois grupos, embora a complexidade moderna de concei­tos e variedades ora apresentados por especialistas.
O célebre médico vienense, que muito se interes­sou pelas neuroses, estabeleceu que as há verdadei­ras e psiconeuroses. As primeiras decorrem de fixa­ções e pressões de vária ordem, desajustando o siste­ma nervoso, sem que necessariamente o lesionem. Ao lado do mecanismo psicológico causal, apresen­tam uma temporária perturbação orgânica. São elas: a neurastenia, a hipocondria, as de ansiedade, as de origem traumática... Ao se instalarem, apresentam es­tados de angústia, de ansiedade, de insegurança, de medos... As segundas, porque de origem psicogêni­ca, conduzem a uma regressão de fixações da infân­cia, expressando-se como manifestações de histeria conversiva, ansiosa, incluindo os estados obsessivo e compulsivo.
As neuroses, porque de apresentação sutil no seu começo — tiques nervosos, repetições de palavras ou de gestos, dependências de bengalas psicológicas, fi­xações psíquicas que se agravam — grassam, na soci­edade, especialmente em decorrência de exigências do grupo social e da coletividade, em formas de pres­sões reais ou aparentes, que, nos temperamentos frá­geis, produzem desarmonia, dando curso a inquieta­ções, às vezes, alarmantes.
É comum fazerem-se acompanhar de episódios e fenômenos somáticos mui variados, como taquicardi­as, prisões de ventre, dores que parecem reais. A me­dida que se agravam, podem levar a paralisias, distúr­bios de postura, de fonação, movimentos desconexos...
Quando se apresentam com manifestações fóbi­cas — medos de ambientes fechados, de altura, de do­enças, amnésia, etc. — trazem componentes graves, de mais difícil recuperação.
O quadro dos estados histéricos, conversivos e ansiosos, radica-se na psique e tende a avançar para as fixações obsessivas e compulsivas atormentantes.
Generalizando a sua etiopatogenia, também po­dem manifestar-se em caráter misto, isto é, verdadei­ro e psicogénico, simultaneamente, assumindo propor­ções mais sérias, a um passo dos estados psicóticos, às vezes, irreversíveis.
Não raro, as neuroses apresentam-se com caráter de culpa, atormentando o paciente com a inquietante idéia de que, sobre todo mal e insucesso que lhe acon­tece, a responsabilidade pertence-lhe. A manifesta­ção do pensamento de culpa tem um significado auto­punitivo, perturbador, que dissocia a personalidade, fragmentando-a.
Outras vezes, expressam-se como forma de transferência, e a necessidade de culpar outrem aturde o paciente, que se apresenta sempre na condição de vi­tima, buscando, fora de si, as razões que lhe justifi­quem as ocorrências mínimas ou máximas que o de­sagradem. Quando ele não encontra um responsável próximo e direto, apela para a figura do abstrato cole­tivo: a sociedade, o governo, Deus...
Os estados neuróticos são profundamente inquie­tadores e desarmonizam o psiquismo humano, neces­sitando receber conveniente terapia, bem como per­severante esforço de recomposição psicológica.
Aprofundando-se a sonda da inquirição na psi­cogênese dos fenômenos neuróticos, defrontar-se-ão as causas reais na conduta anterior do paciente, que atrelou a consciência a comportamentos desvariados e passou injustamente considerado, recebendo sim­patia e amizade dos amigos e conhecidos, quando deveria haver sido justiçado, transferindo os receios e inseguranças, que permaneceram camuflados por aparência digna para a atual reencarnação, na qual assomam do inconsciente profundo as culpas e os con­flitos que ora se manifestam como processos repara­dores.
Eis por que, ao lado das neuroses, surgem episó­dios de obsessão espiritual que agravam a débil cons­tituição do enfermo, empurrando-o para processos lon­gos de loucura.
Assim ocorre, porque as vítimas das suas ações ignóbeis morreram, porém não se consumiram, e por­que prosseguiram vivendo, reencontram, por afinida­de de consciência de dívida-e-cobrança, os adversá­rios, inflingindo-lhes então maior soma de aflições, a princípio telepaticamente, depois sujeitando-os pelo controle mental e, ainda, mais tarde, de natureza físi­ca, quando ocorrem as subjugações lamentáveis.
A consciência inquieta, que reflete na psicologia do indivíduo os estados neuróticos, encontra-se vin­culada a acontecimentos pretéritos, negativos, quão infelizes.
As moléstias, particularmente na área psíquica, instalam-se, por serem doentes da alma os seus por­tadores.
Toda terapia liberativa deve ter como recurso de auxílio a renovação moral do paciente, sua reeduca­ção através das disciplinas espirituais da oração, da meditação, da relevante ação caridosa, por cujo meio ele se lenifica e se apazigua com aqueles que o odei­am e consigo mesmo, por constatar a excelência da própria recuperação.
Lentamente, a Psicologia Transpessoal identifica esses seres — personalidades anômalas, dúplices, etc. — que interferem no comportamento das criaturas hu­manas e as perturbam, não sendo outros, senão, as almas dos homens que antes viveram na Terra e per­manecem vivos.
Como terapia preventiva a qualquer distúrbio neu­rótico, a auto-análise freqüente, com o exame de cons­ciência correspondente, desidentificando-se das ma­trizes perturbadoras do passado, e abrindo-se às rea­lizações de enobrecimento no presente, com os ansei­os da conquista tranqüila do futuro.
Certamente, conhecendo a etiopatogenia das en­fermidades em geral, Jesus asseverou: A cada um se­gundo as suas obras...
Atuar sempre com segurança após saudável re­flexão, pensar com retidão e viver em paz consigo mesmo, representam o mais equilibrado e expressi­vo caráter psicológico de criatura portadora de saú­de mental.