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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

CÓLERA E NÓS: ..."se não dispomos suficientemente de humildade e compaixão, eis que a altivez ferida se assemelha em nós ao estopim afogueado de que a cólera irrompe em fuzilaria de pensamentos descontrolados, arruinando-nos preciosas edificações espirituais do presente e do futuro..."




 Emmanuel
Tema – Prejuízos da Irritação.


Não farias explodir uma bomba dentro e casa, comprometendo a vida daqueles que mais amas. No entanto, por vezes, não vacilamos em detonar a dinamite da cólera, aniquilando as energias dos companheiros que nos trazem apoio e cooperação.
Nesse sentido, vale destacar que cada um de nós desempenha papel determinado na construção do benefício comum; e se contamos, na execução dos nossos deveres, com amigos abnegados, capazes do mais alto sacrifício em nosso favor, temos, ainda, nas linhas da existência, aqueles espíritos que se erigem à condição de nossos credores, com os quais ainda não nos quitamos, de todo, no terreno das contas pessoais, transferidas à contabilidade de hoje pelo saldo devedor de passadas reencarnações. Ocultos na invisibilidade, por efeito da diferença vibratória no estado específico da matéria sutil em que se localizam, quando desencarnados, ou mesmo revestidos na armadura de carne e osso, no plano físico, eles se instalam na sombra da antipatia sistemática ou da perseguição gratuita, experimentando-nos com persistência admirável os propósitos e testemunhos de melhoria interior.
É assim que vamos vencendo em exames diversos, opondo valores morais entesourados na alma ao assédio das provas, como sejam paciência na adversidade resistência na dor, fé nos instantes de incerteza e generosidade perante as múltiplas solicitações do caminho... Chega, porém, o dia em que somos intimados ao teste da dignidade pessoal. Seja pelo dardo do insulto ou pelo espinho da desconsideração, somos alvejados no amor-próprio, e, se não dispomos suficientemente de humildade e compaixão, eis que a altivez ferida se assemelha em nós ao estopim afogueado de que a cólera irrompe em fuzilaria de pensamentos descontrolados, arruinando-nos preciosas edificações espirituais do presente e do futuro.
Estejamos alertas contra semelhante poder fulminativo, orando e abençoado, servindo e desculpando, esquecendo o mal e restaurando o bem.
Decerto, nem sempre a doçura pode ser a marca de nosso verbo ou de nossa atitude porquanto, momentos surgem nos quais o bem geral reclama a governança da providência rija ou da frase salgada de advertência, mas, é preciso não olvidar que a cólera a nada remedeia, em tempo algum, e que, além de tudo, ela estabelece fácil ganho de causa a todos aqueles que, por força de nossa evolução deficitária, ainda se nos alinham, nas trilhas da existência, à conta de nossos inimigos e obsessores.

 Livro Encontro Marcado - Francisco Cândido Xavier

Ante a Cólera




Emmanuel
 "Finalmente, sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos,
 misericordiosos, humildes."- Pedro (I Pedro, 3:8).

 Justo figuremos a cólera, titulando-a com algumas definições, como sejam:
 Força descontrolada.
 Precipitação em doença.
 Acesso de loucura.
 Queda em desequilíbrio.
 Tomada para a obsessão.
 Impulso à desencarnação prematura.
 Perigo de criminalidade.
 Introdução à culpa.
 Descida ao remorso.
 Explosão de orgulho.
 Tempestade magnética.
 Fogo mental.
 Pancadaria vibratória
 Desagregação de energias.
 Perda de tempo.
 Indubitavelmente, todos nós - as criaturas encarnadas e desencarnadas, em evolução na Terra - estamos ainda sujeitos a essa calamidade do mundo íntimo, razão pela qual toda vez em que nos sintamos ameaçados por irritação ou azedume, é prudente nos recolhamos a recanto pacífico, a fim de refletir nas necessidades do próximo e lavar os pensamentos nas fontes da oração.

Emmanuel - Livro Atenção Psicografia Chico Xavier

CÓLERA: ''— Meu filho, tenha cuidado contra a irritação" // ..."Naquele instante, Sobreira, recordando as palavras de sua mãe, não pôde sofrear as lágrimas de arrependimento..."


CÓLERA

 Hilário Silva

Antônio Sobreira, a caminho da garagem onde mantinha pequena frota de caminhões, foi ver a mãezinha doente, que lhe pediu, logo após rápidos instantes de conversa:
— Meu filho, tenha cuidado contra a irritação. Em nossa reunião espírita de ontem à noite, nosso velho amigo Silvério Barcas, desencarnou num ato de imprudência, conclamou a todos trabalhassem contra a cólera. E você tem estado muito nervoso...
— Não se aflija, mãe — respondeu sorrindo.
Entretanto, mal dera alguns passos na rua, foi procurado por um motorista, que lhe disse:
— “Seu” Antônio, venha depressa. O Avelino, seu irmão, atropelou o seu filho.
Indignado, Sobreira entrou no veículo, como fera, e daí a minutos estava, de novo, à frente de casa.
Aglomerava-se o povo em torno de larga mancha de sangue.
Avelino, o seu irmão, dirigiu-se para ele e rogou, transtornado:
— Antônio, perdoe-me! Vinha passando em marcha regular, quando o Antoninho atravessou... Foi questão de um segundo...
— Onde está meu filho? — gritou Sobreira.
Uma senhora logo afirmou que o menino acidentado fora conduzido no colo materno para o hospital, junto de dois médicos que haviam passado, momentos antes.
— Você pagará tudo — falou Sobreira, aos berros para o irmão. — Arranjei o caminhão para você, a fim de matar a fome de sua família, e você mata o meu filho?! Mas você hoje me pagará tudo...
E sem ouvir mais nada, avançou para o pobre motorista, aos murros, deixando-o no chão com várias escoriações e equimoses.
Em seguida, cego de fúria, toma o automóvel, mas, atingindo o hospital, encontra na portaria a esposa sorridente, com o filhinho feliz.
— Graças a Deus — diz ela ao esposo —, nada aconteceu. Antoninho não teve um arranhão.
E o sangue no asfalto? — pergunta Sobreira, varado de assombro e remorso.
Somente então veio a saber que o sangue pertencia ao cachorro de estimação — o Totó, que acompanhava o menino, e que os médicos que haviam atendido, de passagem, eram ambos veterinários.
Naquele instante, Sobreira, recordando as palavras de sua mãe, não pôde sofrear as lágrimas de arrependimento...

Livro: “Almas em Desfile” Psicografia: Francisco C. Xavier e Waldo Vieira Espírito: Hilário Silva
 


 






Carta Paterna: (...)"Ah! meu filho quando a impaciência te visita o espírito, recorda que o monstro da ira indesejável te bate à porta do coração. E quando a ele te entregas, imprevidente, tuas conquistas mais elevadas tremem nos alicerces..."



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CARTA  PATERNA
Neio Lúcio

Meu filho, não tinhas razão em favor da cólera.
Vi, perfeitamente, quando o velhinho se aproximou para servir-te.
Trazia um coração amoroso e atento que não soubeste compreender.
Deste uma ordem que o pobrezinho não ouviu tão bem, quanto desejavas. Repetiste-a e, porque novamente te perguntasse qualquer coisa, proferiste palavras feias, que lhe feriram as fibras mais íntimas.
Como foste injusto!...
Quando nasceste, o antigo servidor já vencera muitos invernos e servira a muita gente.
Enfraqueceram-se-lhe os ouvidos, ante as imperiosas determinações alheias.
Nunca refletiste na neblina que lhe enevoa o olhar? Adquiriu-a trabalhando à noite, enquanto dormias, despreocupado.
Sabes porque traz ele as pernas trêmulas? Devorou muitas léguas a pé, solucionando problemas dos outros.
Irritas-te, quando se demora a movimentar-se a teu mando. Contudo, exiges o automóvel para a viagem de dois quilômetros.
Em muitas ocasiões, queixas-te contra ele. É relaxado aos teus olhos, tem as mãos descuidadas e a roupa não muito limpa. Entretanto, nunca imaginaste que o apagado servidor jamais encontrou oportunidades iguais às que recebeste. Além disto, não lhe oferecem o ensinamento amigo e nem tempo para cogitar das próprias necessidades espirituais.
Reclamas longos dias para examinar pequenina questão, referente ao teu bem-estar; todavia, não lhes consagra nem mesmo uma hora por semana, ajudando-o a refletir...
Respondes, enfadado, quando o velho companheiro te pede alguns níqueis, mais não vacilas em despender pequenas fortunas com amigos ociosos, em noitadas alegres, nas quais te mergulhas em fantasioso contentamento.
Interrogas, ingrato : – que fizeste do dinheiro que te dei?
Esqueces que o servidor de fronte enrugada não dispôs de tempo e recurso para calcular, com exatidão, os processos de ganhar além do necessário e não conseguiu ensejo de ilustrar o raciocínio com o refinamento que caracteriza o teu.
Ah! meu filho quando a impaciência te visita o espírito, recorda que o monstro da ira indesejável te bate à porta do coração. E quando a ele te entregas, imprevidente, tuas conquistas mais elevadas tremem nos alicerces. Chego a desconhecer-te, porque a fúria dos elementos interiores te alteram a individualidade aos meus olhos e eu não sei se passas à condição de criança ou de demônio!...
Se não podes conter, ainda, os movimentos impulsivos de sentimentos perturbadores, chegado o instante do testemunho, cala-te e espera.
A cólera nada edifica e nada restaura... apenas semeia desconfiança e temor, ao redor de teus passos.
Não ameaces com a voz, nem te insurjas contra ninguém.
É provável que guardes alguma reclamação contra mim, teu pai, porque eu também sou ainda humano. No entanto, filho, acima de nós ambos permanece o Pai Supremo, e que seria de ti e de mim, se Deus, um dia, se encolerizasse contra nós?

Do livro “alvorada Cristã”.Espírito de Neio Lúcio. Psicografia de Francisco C. Xavier.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Do Livro A Genese " Sinais dos Tempos" parte 2 (final)

16. Com o pensamento de que a atividade e a cooperação individuais na obra geral da civilização são limitadas à vida presente, que antes a criatura nada foi, e que depois nada será, que importa ao homem o progresso ulterior da humanidade? Que lhe importa que no futuro os povos sejam melhor governados, mais felizes, mais esclarecidos, melhores uns para com os outros? Pois se ele não vai daí tirar nenhum fruto, esse progresso não é perdido para ele? De que lhe serve trabalhar para os que virão depois se jamais os conhecerá, se são seres novos que dali a pouco reentrarão no nada, também eles? Sob o império da negação do futuro individual, tudo se amesquinha forçosamente às acanhadas proporções do momento e da personalidade.
Mas, ao contrário, que amplitude dá ao pensamento do homem a certeza da perpetuidade de seu ser espiritual! Quê de mais racional, de mais grandioso, de mais digno do Criador, que esta lei segundo a qual a vida espiritual e a vida corporal não são senão dois modos de existência que se alternam para a concretização do progresso! Quê de mais justo e de mais consolador senão a idéia dos mesmos seres progredindo sem cessar, a princípio através das gerações do mesmo mundo, e em seguida, de um mundo para outro, até atingir a perfeição sem solução de continuidade! Todas as ações têm então uma finalidade, pois, trabalhando para todos, estamos trabalhando para nós mesmos e reciprocamente; de sorte que nem o progresso individual nem o progresso geral jamais são estéreis; aproveita às gerações e às individualidades futuras, que não são senão as gerações e as individualidades passadas, chegadas a um grau mais alto do adiantamento.
17. A fraternidade deve ser a pedra angular da nova ordem social; porém não há fraternidade real, sólida e efetiva, se não for apoiada numa base inquebrantável; esta base, é a fé; não a fé em tais ou quais dogmas particulares que mudam com os tempos ou os povos e se apedrejam, pois quando se anatematizam alimentam o antagonismo; mas a fé nos princípios fundamentais que todo o mundo pode aceitar; Deus, a alma, o futuro, o progresso individual, indefinido, a perpetuidade das relações entre os seres. Quando todos os homens se convencerem de que Deus é o mesmo para todos; de injusto; que o mal vem dos homens e não dele, hão de que este Deus, soberanamente justo e bom, nada pode querer se encarar como filhos de um mesmo Pai, e estender-se-ão as mãos.
É esta fé que o Espiritismo proporciona e que de agora em diante será o eixo sobre o qual se moverá o gênero humano, quaisquer que sejam o modo de adoração e as crenças particulares.
18. O progresso intelectual realizado até hoje nas mais vastas proporções é um grande passo, e marca a primeira fase da humanidade; porém, sozinho, é impotente para regenerá-la; enquanto o homem for dominado pelo orgulho e pelo egoísmo, utilizará sua inteligência e seus conhecimentos para vantagem de suas paixões e seus interesses pessoais; é por isso que ele os aplica ao aperfeiçoamento dos meios de prejudicar os seus semelhantes, e os destruir.
19. Unicamente o progresso moral pode assegurar a felicidade dos homens sobre a Terra pondo um freio às más paixões; unicamente ele pode fazer reinar entre os homens a concórdia, a paz e a fraternidade.
É ele que derrubará as barreiras dos povos, que fará cair os preconceitos de casta e calar os antagonismos de seitas, ensinando aos homens a se considerarem como irmãos chamados a se auxiliar reciprocamente, e não a viver às expensas uns dos outros.
É anda o progresso moral, secundado aqui pelo progresso da inteligência, que confundirá os homens numa mesma crença estabelecida sobre verdades eternas, não sujeitas a discussão e por isso mesmo aceitas por todos.
A unidade de crença será o liame mais possante, o mais sólido fundamento da fraternidade universal, quebrada desde todo o tempo pelos antagonismos religiosos que dividem os povos e as famílias, que fazem ver nos dissidentes, inimigos que se devem exortar, combater, exterminar, em vez de irmãos a quem se deve amar.
20. Um tal estado de coisas supõe uma mudança no sentimento das massas, um progresso geral que não se podia realizar senão saindo do círculo das idéias estreitas e terra-a-terra, que fomentam o egoísmo. Em diversas épocas, homens de elite têm procurado impelir a humanidade nesta via; mas a humanidade, ainda demasiado jovem, permaneceu surda, e seus ensinamentos foram como a boa semente lançada sobre as pedras.
Hoje, a humanidade está madura para lançar suas vistas mais alto que nunca, para assimilar idéias mais amplas e compreender o que antes não pudera.
A geração que desaparece levará com ela seus preconceitos e seus erros; a geração que se eleva, embebida numa fonte mais purificada, imbuída de idéias mais sadias, imprimirá ao mundo o movimento ascensional no sentido do progresso moral, que deve assinalar a nova fase da humanidade.
21. Esta fase já se revela por sinais inequívocos, por tentativas de reformas úteis, por idéias grandes e generosas que vêem o dia e que começam a encontrar ecos. É assim que se vêem fundar uma porção de instituições protetoras, civilizadoras e emancipadoras, sob o impulso e pela iniciativa de homens evidentemente predestinados à obra da regeneração; que as leis penais se impregnam a cada dia de um sentimento mais humano. Os preconceitos de raça se enfraquecem, os povos começam a se encarar como membros de uma grande família; pela uniformidade e facilidade dos meios de transação, suprimem-se as barreiras que os dividiam; de todas as partes do mundo, reúnem-se conclaves universais para os torneios pacíficos da inteligência.
Porém, falta a essas reformas uma base para se desenvolver, se completar, se consolidar, uma predisposição moral mais geral para frutificar e se fazer aceita pelas massas. Isto não deixa de ser um sinal característico do tempo, o prelúdio do que se realizará em mais larga escala, à medida que o terreno se torne mais propício.
22. Um sinal não menos característico do período em que entramos, é a reação evidente que se opera no sentido das idéias espiritualistas; uma repulsão instintiva se manifesta contra as idéias materialistas. O espírito de incredulidade que se havia apoderado das massas, ignorantes ou esclarecidas, e as fizera rejeitadas, com a forma, o próprio fundo de todas as crenças, parece ter sido um sono do qual, ao sair, se experimenta a necessidade de respirar um ar mais vivificante. Involuntariamente, onde o vácuo se faz, procura-se alguma coisa, um ponto de apoio, uma esperança.
23. Suponho que a maioria dos homens são imbuídos de tais sentimentos, facilmente se podem figurar as modificações que os mesmos trarão para as relações sociais: caridade, fraternidade, benevolência para com todos, tolerância para todas as crenças, tal será a sua divisa. É o objetivo para o qual se orientará a humanidade, o objetivo de suas aspirações, de seus desejos, sem que ela saiba bem com que meios os realizará; ela ensaia, ela tateia, mas é detida por resistências ativas ou pela força da inércia dos preconceitos, das crenças estacionárias e refratárias ao progresso. São resistências que será preciso vencer, e isto será a obra da nova geração; se seguirmos o curso atual das coisas, reconhecemos que tudo parece predestinado a lhe abrir caminho; ela terá para si a dupla potência do número e das idéias, e mais a experiência do passado.
24. A nova geração marchará pois, para a realização de todas as idéias humanitárias compatíveis com o grau de adiantamento a que houver chegado. Marchando o Espiritismo para o mesmo objetivo, e realizando suas finalidades, ambos se encontrarão sobre o mesmo terreno. Os homens de progresso encontrarão nas idéias espíritas uma possante alavanca, e o Espiritismo encontrará nos homens novos, espíritos predispostos a acolhê-lo. Neste estado de coisas, o que poderão fazer aqueles que pretendessem se colocar em oposição?
Não é o Espiritismo que cria a renovação social, é a madureza da humanidade que faz de tal renovação uma necessidade. Pela sua potência moralizadora, por suas tendências progressivas, pela amplitude de suas vistas, pela generalidade das questões que abraça, o Espiritismo, mais que qualquer outra doutrina, está apto a secundar o movimento regenerador; por isso mesmo são contemporâneos. Ele veio no momento em que podia ser mais útil, pois também para ele os tempos são chegados; mais cedo, teria encontrado obstáculos insuperáveis; teria sucumbido inevitavelmente, pois que os homens, satisfeitos com o que já tinham, não experimentavam ainda a necessidade do que ele traz. Hoje, nascido com o movimento das idéias que fermentam, encontra o terreno preparado a recebê-lo; os espíritos, cansados da dúvida e da incerteza, horrorizados com o abismo que se lhe abre à frente, o acolhem como uma âncora de salvação e um supremo consolo.
26. O número dos retardatários ainda é sem dúvida grande; mas o que podem eles contra a onda que sobe, senão atirar-lhe algumas pedras? Essa onda é a geração que se levanta, ao passo que eles somem com a geração que se retira cada dia a passos largos. Até então, porém, defenderão o terreno passo a passo; há, portanto, luta inevitável, mas desigual, pois é a do passado decrépito que cai em farrapos, contra o futuro jovem; da estagnação contra o progresso; da criatura contra a vontade de Deus, pois são chegados os tempos marcados.