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quarta-feira, 19 de maio de 2021
AINDA NÃO TENDES FÉ? "Se estivermos munidos da fé racional que não consiste meramente em acreditar, mas em discernir, em ter bom ânimo e disposição firme para enfrentar a luta, estaremos em condições de receber de Jesus a ajuda e orientação necessária para que a tempestade que nos assola seja amainada.
segunda-feira, 17 de maio de 2021
UM VERDADEIRO ISRAELITA: "Apresentava um Pai de misericórdia, de justiça e de amor em contraposição ao parcialíssimo Jeová, senhor dos exércitos;Não se submetia às tradições inócuas e combatia os dogmas e os ritos exteriores;
"Filipe achou Natanael e disse-lhe: Havemos achado aquele de que Moisés escreveu na lei e os profetas Jesus de Nazaré, filho de José. "Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré ! Disse-lhe Filipe: Vem e vê. "Jesus viu Natanaelvir ter com ele disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo. "João, 1:45-49)
Num dos versículos acima Jesus fez franco elogio a um homem "Eis um verdadeiro israelita em quem não há mácula".
Nos Evangelhos existem raras ocorrências dessa natureza e podem ser contadas. A apologia da personalidade de Natanael foi uma das poucas.
Não iremos, entretanto, nos aprofundar no mérito deste elogio, passando a discorrer sobre outros ensinamentos ensejados pelo trecho evangélico acima.
Afirma Mateus, em seu Evangelho, que Herodes indagou dos Príncipes dos sacerdotes e dos escribas do povo, onde haverá de nascer o Cristo. E eles disseram: Em Belém da Judéia, porque assim está escrito pelo profeta: "E tu, Belém, terra de Judá, de modo algum és a menor entre as capitais de Judá; porque de ti sairá o guia que há de apascentar o meu povo de Israel" (Mateus, 2:4-6).
Mais adiante sustenta o mesmo apóstolo: "Ouvindo José que Arquelau reinava na Judéia em lugar de Herodes, receou ir para lá mas, avisado por meio de revelação espiritual, foi para a Galiléia, decidindo-se a habitar numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora predito pelos profetas: "Ele será chamado Nazareno" (Mateus, 2:22-23).
A Galiléia era província bastante atrasada e Nazaré uma de suas principais cidades. Pelo fato de ser a região infestada de salteadores, sua reputação não era das melhores, sendo esse o motivo que levou Natanael a se surpreender com a afirmação de Filipe, de que o Cristo procedia de Nazaré, ou que Nazaré pudesse produzir alguma coisa boa.
João afirma nos versículos 41, 42 e 52, do Capítulo 7, do seu Evangelho, que havia controvérsia entre os judeus em torno da procedência do Cristo: "Vem pois o Cristo da Galiléia? Não diz a escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, da aldeia donde era Davi? Examina, e verás que da Galiléia nenhum profeta surgiu".
Essa idéia havia contaminado Natanael, e foi o que o levou a exclamar: "Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?".
Era questão pacífica entre os judeus que o Messias seria um profeta maior que Moisés e viria da linhagem de Davi.
Um grande rei era então esperado. Um guerreiro indômito era ansiosamente aguardado para, com sua espada, submeter todos os povos circunvizinhos e subtrair Israel do jugo romano.
O Messias deveria ter o gênio expansionista de Moisés e viver como Davi, no fastígio da glória humana, impondo uma autoridade ímpar e abatendo com sua funda quantos Golias aparecessem.
O esperado Messias surgiu, entretanto, de modo a contrariar todas as expectativas alimentadas pelos orgulhosos escribas e fariseus.
- Nasceu numa cidade sem expressão e viveu numa província de reputação pouco invejável;
- Era filho de humilde carpinteiro;
- Seus companheiros de tarefa foram obscuros pescadores convocados às margens do Mar da Galiléia;
- Procurava, de preferência, os pequeninos e os humildes;
- Freqüentava a casa de publicanos e visitava outros pecadores;
- Apregoava a paz e a tolerância em vez da guerra e do ódio;
- Prometia a bem-aventurança aos pacificadores e aos mansos;
- Não cogitava ser o rei de Israel, na acepção humana;
- Apresentava um Pai de misericórdia, de justiça e de amor em contraposição ao parcialíssimo Jeová, senhor dos exércitos;
- Não se preocupava muito com a conversão dos grandes e potentados, mas caminhava léguas e léguas em demanda de um pecador que estivesse predisposto a aceitar a sua mensagem;
- Não se submetia às tradições inócuas e combatia os dogmas e os ritos exteriores;
- Apologiava os simples e limpos de coração e verberava a atuação dos escribas e fariseus hipócritas.
Tal situação jamais poderia vir ao encontro dos anseios nacionalistas e religiosos dos hebreus, e nem poderia encher as medidas daqueles que anulavam os preceitos da Lei de Deus por causa de suas tradições.
Como decorrência, o ódio transbordou e a crucificação do tão esperado Messias foi exigida em altos brados.
O Ungido de Deus pagou com a vida a "ousadia" de trazer ao mundo uma mensagem de luz e de amor.
Paulo A. Godoy
quinta-feira, 13 de maio de 2021
PERDA DO DISCERNIMENTO."...Quando o obsidiado luta contra as ideias estranhas que lhe são sugeridas, ainda há esperança de rápida reversão no quadro obsessivo que se desenha, mas quando ele as "incorpora" de modo totalmente passivo, o problema torna-se por demais preocupante e sem qualquer previsão de melhora..."
AS VIBRAÇÕES MARIANAS DE MAIO E A ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO: "À Vossa Alteza Imperial manda-me o povo agradecido impetrar a graça de aceitar esta pena, como glorioso instrumento histórico e troféu inteiramente popular, a qual deve assinar a lei nº 3.353 de 13 de Maio de 1888, que elimina o nome escravo da nação brasileira! E com ela, Senhora, algumas palavras, que devem recordar sempre a mais brilhante data, que será inscrita entre os acontecimentos de maior vulto da vida política, social e moral de um povo na história da pátria!
As vibrações marianas de maio e a abolição da escravidão:
quarta-feira, 12 de maio de 2021
LUIS OLÍMPIO TELES DE MENEZES - ABOLICIONISTA : "E, finalmente, para glória de Luis Olímpio, podemos dizer que a imprensa espírita nasceu no Brasil sob a inspiração da liberdade, pois o nosso primeiro jornal tomou posição contra a escravidão e agitou, assim, a bandeira da solidariedade humana."
LUIS Olímpio- abolicionista
Há algum tempo atrás, tendo feito uma espécie de levantamento histórico na Biblioteca Nacional a fim de escrever um trabalho, pedi a coleção de Eco de Além Túmulo, na seção de obras raras, e logo se me deparou uma revelação interessante e muito relevante: Luis Olímpio Teles de Menezes, o fundador, como se sabe, do primeiro jornal espírita que se publicou no Brasil, era abolicionista declarado. Confesso que já conhecia o Eco de Além Túmulo, aliás Echo d'Além Túmulo, como se escrevia na época, pois em novembro de 1939, quando se realizou, no Rio,o Congresso de Jornalistas e Escritores Espíritas, organizamos uma Exposição de Jornais e Revistas Espíritas, na sede da antiga Liga Espírita do Brasil (Rua Uruguaiana, 141, sobrado) aberta ao público durante o Congresso, e nela figurou o primeiro jornal espírita, enviado pela União Espírita da Bahia, como empréstimo. Todas as coleções foram logo devolvidas assim que terminou o Congresso.
Pois bem, notei na segunda consulta que Luis Olímpio tinha uma preocupação abolicionista muito clara. Tanto assim que uma parte do produto da venda ou de assinaturas do jornal devéria destinar-se à campanha em benefício da libertaçãodos eWavos. E, àquela época, antes de setenta, o ideal abolicionista já estava fermentando na consciência de uma plêiade lúcida e ardorosa. Havia muita resistência, não há dúvida, mas àquela altura a poesia de Castro Alves e o verbo de oradores destemidos já estavam sacudindo a alma do povo, de norte a sul, contra a instituição escravocrata. Por isso mesmo, ,o Manifesto Republicano de 1870, publicado logo depois da Guerra do Paraguai, foi muito criticado, justamente nesse ponto, acusado de omissão calculada, isto é, para não desgostar os fazendeiros, que tinham muitos escravos e constituíam a chamada aristocracia rural, os homens do Manifesto, chamados de republicanos históricos, acharam mais prudente não falar em abolição, pois o braço escravo era a base da economia geral do país. Anunciar a extinção da escravatura, principalmente na grande faixa de fazendeiros, significava uma ameaça, como se alguém estivesse mexendo em casa de marimbondos...
Tempos depois, como se sabe, veio a Lei Áurea,de 1888,acabando definitivamente com a escravidão.
Mas certos fazendeiros apoiaram o movimento republicano, não por ideal, mas como protesto, porque ficaram contrariados com o Governo Imperial (a Princesa Isabel) por causa do 13 de maio. No ano seguinte, caiu a Monarquia, veio a República. Contudo, o que nos interessa aqui é o sentimento abolicionista de Luís Olímpio, nosso primeiro jornalista espírita. Poder-se-ia dizer que a sua manifestação, neste sentido, era simplesmente romântica, pois o produto da venda de um jornalzinho, que estava começando a circular na Bahia, seria em tudo por tudo inexpressivo.
Que poderia fazer Luis Olímpio em favor da campanha abolicionista com a renda (e que renda?...) de uma publicação, que parecia mais revista do que propriamente jornal e que era, além do mais, distribuída na maior parte de graça? Mas era a prova de idealismo, um sonho de liberdade, tão nobre como o ardor dos abolicionistas de maior projeção.
E, finalmente, para glória de Luis Olímpio, podemos dizer que a imprensa espírita nasceu no Brasil sob a inspiração da liberdade, pois o nosso primeiro jornal tomou posição contra a escravidão e agitou, assim, a bandeira da solidariedade humana.
DEOLINDO AMORIM
(Revista Internacional de Espiritismo — Matão — SP — Fevereiro de 1984)
EVANGELHO E INDIVIDUALIDADE : "Proclamando as bem-aventuranças à turba no monte, não a induz para a violência, a fim de assaltar o celeiro dos outros. Multiplica, Ele mesmo, o pão que a reconforte e alimente."
terça-feira, 11 de maio de 2021
A MULTIDÃO E A TRAGÉDIA DO GÓLGOTA -
[...] Não parecia que os peregrinos de Jerusalém haviam acorrido à cidade para as comemorações alegres da Páscoa, mas, tão somente, para procederem à condenação do humilde Messias de Nazaret[...]Como homem, estou contra este povo inconsciente e infeliz e tudo faria por salvar o inocente; mas, como romano, acho que uma província, como esta, não passa de uma unidade econômica do Império[...]Os ódios, confraternizando com os ciúmes, espalharam injúrias que eram glosadas pela ingratidão de muitos que lhe foram comensais da ternura e receberam de Suas mãos o pábulo da vida estuante. Fervilhando as constrições obsidentes[...]As hordas desenfreadas da Espiritualidade inferior galvanizam no ódio os que se permitem as licenças das paixões dissolventes. Sempre se repetirão aquelas cenas nos linchamentos das ruas, nas prisões arbitrárias, nas injustiças tornadas legais[...]A obsessão coletiva como tóxico morbífico domina os participantes da inominável atuação infeliz. Ele não se defende, não reclama, nada pede. Submete-se e confia em Deus...
No grande dia do Calvário
[...] As hordas desenfreadas da Espiritualidade inferior galvanizam no ódio os que se permitem as licenças das paixões dissolventes. Sempre se repetirão aquelas cenas nos linchamentos das ruas, nas prisões arbitrárias, nas injustiças tornadas legais, quando as massas afluem aos espetáculos hediondos e se asselvajam, tornando-se homicidas incomparáveis...
Para Nossa Reflexão , trecho do Evangelho Segundo O Espiritismo, por Larcodaire:
[...]Deverá ele ainda expulsar os vendilhões do templo, que maculam tua casa, esse recinto de orações? E, quem sabe?, oh, homens, se Deus vos concedesse essa graça, se não o renegaríeis de novo, como outrora? Se não o acusaríeis de blasfemo, por vir abater o orgulho dos fariseus modernos? Talvez, mesmo, se não o faríeis seguir de novo o caminho do Gólgota?
Evangelho Segundo O Espiritismo Cap.7 item 11