O PODER DA
GENTILEZA
Neio Lúcio
Eminente professor negro, interessado em fundar uma escola num
bairro pobre, onde centenas de crianças desamparadas cresciam sem o benefício
das letras, foi recebido pelo prefeito da cidade.
O prefeito ouvir-lhe o plano e disse-lhe:
- A lei e a bondade nem sempre podem estar juntas. Organize uma
casa e autorizaremos a providência.
O benfeitor dos meninos desprotegidos considerou:
- Mas doutor, não dispomos de recursos... Que fazer?
- De qualquer modo, cabe-nos amparar os pequenos analfabetos.
Diante de sua figura humilde, o prefeito disse:
- O senhor não pode intervir na administração.
O professor muito triste, retirou-se e passou a tarde e a noite
daquele sábado, pensando, pensando...
Domingo, muito cedo saiu a passear, sob as grandes árvores, na
direção de antigo mercado.
Ia comentando, na oração silenciosa:
- Meu Deus como agir? Não receberemos um pouso para as
criancinhas, Senhor?
Absorvido na meditação, atingiu o mercado e entrou.
O movimento era enorme. Muitas compras. Muita gente.
Certa senhora, de apresentação distinta, aproximou-se dele e
tomando-o por servidor vulgar, de mãos desocupadas e cabeça vazia, exclamou:
- Meu velho, venha cá.
O professor acompanhou-a sem vacilar.
À frente dum saco enorme, em que se amontoavam mais de trinta
quilos de verdura, a matrona recomendou:
- Traga-me esta encomenda.
Colocou ele o fardo às costas e seguiu-a.
Caminharam seguramente uns quinhentos metros e penetraram
elegante vivenda, onde a senhora voltou a solicitar:
- Tenho visitas hoje. Poderá ajudar-me no serviço geral?
- Perfeitamente – respondeu o interpelado -, dê suas ordens.
Ela indicou pequeno pátio e determinou-lhe a preparação de meio
metro de lenha para o fogão.
Empunhando o machado, o educador, com esforço, rachou algumas
toras.
Em seguida, foi chamado para retificar a chaminé. Consertou-a com
sacrifício da própria roupa.
Sujo de pó escuro, da cabeça aos pés, recebeu ordens de buscar um
peru assado. Pôs-se a caminho, trazendo o grande prato em pouco tempo. Logo
mais, atirou-se à limpeza de extenso recinto em que se efetuaria lauto almoço.
Nas primeiras horas da tarde, sete pessoas davam entrada no
fidalgo domicílio. Entre elas, relacionava-se o prefeito que anotou a presença
do visitante da véspera, apresentado ao seu gabinete por autoridades
respeitáveis.
Reservadamente, indagou sua irmã, que era a dona da casa, quanto
ao novo conhecimento, conversando ambos na surdina.
Ao fim do dia, a matrona distinta e autoritária, com visível
desapontamento, veio ao servo improvisado e pediu o preço dos trabalhos.
- Não pense nisto – respondeu com sinceridade -, tive muito
prazer em ser-lhe útil.
No dia imediato, contudo, a dama da véspera procurou-o, na sua
casa modesta em que se hospedava e, depois de rogar-lhe desculpas, anunciou-lhe
a concessão de amplo edifício, destinado à escola que pretendia estabelecer. As
crianças usariam o patrimônio à vontade e o prefeito autorizaria a providência
com satisfação.
O professor teve os olhos úmidos a alegria e o reconhecimento...
e agradecendo e beijou-lhe as mãos, respeitoso.
A bondade dele vencera os impedimentos legais.
O exemplo é mais vigoroso que a argumentação.
A gentileza está revestida, em toda parte, de glorioso poder.
Do livro A Vida Fala I. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
|
Caros amigos leitores , gostaríamos, na medida do possível ,contar com a interação de todos ,através de comentários , tornando se seguidores deste blog divulgando para seus conhecidos ,para que assim possamos estudar e aprendermos juntos , solidários e fraternos. Inscrevam-se no blog!
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
O PODER DA GENTILEZA
O Problema da Liberdade(...)"Só a educação pode produzir o milagre da regeneração comum, porque, sem o Homem Renovado para o Infinito Bem, o mal se aproveitará de nossa desorientada independência para ampliar a infinita penúria...
Emmanuel
Em verdade, o
direito vem libertando os cidadãos da escura nódoa do cativeiro, no vasto
círculo dos povos...
*
Decretos e
proclamações glorificam a liberdade...
Entretanto, o Homem,
privilegiado herdeiro da inteligência, no mundo, ainda continua escravo
adentro de si mesmo...
*
Pesados grilhões
acorrentam-no à inferioridade e à sombra, convertendo-o em fantasma de dor
e treva, quando poderia erguer-se à condição de semeador de alegria e de
luz...
*
Mais que o rebenque
dilacerante dos antigos capatazes de fazenda, a ira enrijece-lhe o
coração, a avareza enregela-lhe o íntimo, a crueldade aguilhoa-lhe o
sentimento, a incompreensão vergasta-lhe a alma e a ignorância espanca-o
infatigável, ferindo-lhe a mente e a carne com os azorragues de seu
nefasto domínio...
*
Não valem ordenações
t terrestres de liberdade para os instintos desabridos e será sempre
perigoso ditar direitos humanos para seres racionais que se bestializam...
*
Só a educação pode
produzir o milagre da regeneração comum, porque, sem o Homem Renovado para
o Infinito Bem, o mal se aproveitará de nossa desorientada independência
para ampliar a infinita penúria...
*
Não hesitaremos.
A única propriedade
inalienável da criatura é a sua própria alma à frente do Criador e Pai.
*
Somos aquilo que
criamos em nós próprios.
*
Temos o que detemos,
assim como recolhemos o que semeamos.
*
Liberemos nossas
forças para a estruturação de novos destinos sob a Inspiração de Jesus.
*
Enquanto o amor e a
humildade não estabelecerem o seu império sobre nós, seremos
invariavelmente vítimas potenciais do ódio e do orgulho, ameaçando a nossa
própria felicidade pala auto-escravização no sofrimento.
*
Não nos esqueçamos
de que os grandes missionários emancipam as nações, mas somente nós mesmos
poderemos redimir nossa alma cativa na Terra para o vôo sublime à gloriosa
e definitiva libertação.
Da Obra “A Verdade Responde” – Espíritos: Emmanuel E André
Luiz – Médium: Francisco Cândido Xavier
Digitado por: Lúcia Aydir
ADVERSÁRIOS
ADVERSÁRIOS
Emmanuel
Quando o Mestre nos recomendou amor aos
inimigos, não nos induziu à genuflexão improdutiva à frente dos nossos
adversários.
*
Ninguém precisa oscular o lodo escuro do pântano a fim de
auxilia-lo.
*
Ninguém necessita introduzir um espinho no próprio coração,
a pretexto de aniquilar-lhe a expressão dilacerante.
*
O Senhor pede entendimento.
*
Imaginemo-nos na posição dos nossos inimigos, gratuitos ou
não, e observemos como seria a nossa conduta se estivéssemos em lugar
deles.
*
Permanecerá o nosso adversário em nossa posição de madureza
espiritual quando conseguirmos examina-lo com segurança moral?
Terá tido as mesmas oportunidades de que
já dispomos para conhecer a verdade e semear o bem?
Guardaríamos o coração sem fel se nos
demorássemos na posição onde se encontram, muitas vezes, dominados pela
ignorância ou pelo desespero:
Assumiríamos conduta diferente daquela que
lhes assinala as atividades, se fôssemos constrangidos a atravessar a zona
empedrada em que jornadeiam?
*
Dificilmente chegaríamos a conclusões afirmativas.
*
Jesus, por isso, pede, acima de tudo, esquecimento do mal e
disposição sincera para o bem, com atitudes positivas de boa vontade, a
fim de que os nossos adversários nos identifiquem, com mais clareza, as
boas intenções.
*
Recebemos o inimigo como instrutor e auxiliá-lo-emos a
dilatar a visão que lhe é própria.
*
A compreensão é a raiz da verdadeira fraternidade.
*
Aprendamos, assim, a perceber a luz onde a luz se encontra,
a fim de que nos armemos contra o poderio das trevas em nosso coração.
*
A boa vontade realiza milagres em nossa vida, se estamos
realmente dispostos a caminhar para os cimos da vida.
*
Lembremo-nos de que Jesus, até hoje, está trabalhando no
auxílio aos inimigos e o único caminho por Ele escolhido para esse
apostolado de amor, é o caminho do sentimento, porque só aquele que sabe
conquistar o coração dos adversários pela cooperação e pela boa vontade
pode, efetivamente, inflamar-se ao Sol do Amor Eterno, com a vitória sobre
si mesmo, na subida espinhosa e santificante para a Glória Imortal.
Da Obra “A Verdade Responde” – Espíritos: Emmanuel E André
Luiz – Médium: Francisco Cândido Xavier
Digitado por: Lúcia Aydir
Pai Nosso(...)"O erro de um irmão, examinado nos fundamentos, é igualmente nosso, porque somos componentes imperfeitos de uma sociedade menos perfeita, gerando causas perigosas e, por isso, tragédias e falhas dos outros afetam-nos por dentro..."
pai nosso
Emmanuel
"Pai nosso ..." Jesus. (MATEUS, 6:9.)
A grandeza da prece dominical nunca será devidamente
compreendida por nós que lhe recebemos as lições divinas.
Cada palavra, dentro dela, tem a fulguração de sublime luz.
De início, o Mestre Divino lança-lhe os fundamentos em
Deus, ensinando que o Supremo Doador da Vida deve constituir, para nós
todos, o princípio e a finalidade de nossas tarefas.
É necessário começar e continuar em Deus, associando nossos
impulsos ao plano divino, a fim de que o nosso trabalho não se parca no
movimento ruinoso ou inútil.
O Espírito Universal do Pai há de presidir-nos o mais
humilde esforço, na ação de pensar e falar, ensinar e fazer.
Em seguida, com um simples pronome possessivo, o Mestre
exalta a comunidade.
Depois de Deus, a Humanidade será o tema fundamental de
nossas vidas.
Compreenderemos as necessidades e as aflições, os males e
as lutas de todos os que nos cercam ou estaremos segregados no egoísmo
primitivista.
Todos os triunfos e fracassos que iluminam e obscurecem a
Terra pertencem-nos, de algum modo.
Os soluços de um hemisfério repercutem no outro.
A dor do vizinho é uma advertência para a nossa casa.
O erro de um irmão, examinado nos fundamentos, é igualmente
nosso, porque somos componentes imperfeitos de uma sociedade menos
perfeita, gerando causas perigosas e, por isso, tragédias e falhas dos
outros afetam-nos por dentro.
Quando entendemos semelhante realidade, o "império do eu"
passa a incorporar-se por célula bendita à vida santificante.
Sem amor a Deus e à Humanidade, não estamos suficientemente
seguros na oração.
Pai nosso . . . - disse Jesus para começar.
Pai do Universo . . . Nosso mundo . . .
Sem nos associarmos aos propósitos do Pai, na pequenina
tarefa que nos foi permitido executar, nossa prece será, muitas vezes,
simples repetição do "eu quero", invariavelmente cheio de desejos, mas
quase sempre vazio de sensatez e de amor.
Do livro À Luz da Oração. Psicografia de Francisco Cândido
Xavier.
sábado, 10 de agosto de 2013
CONVITE À ORDEM
CONVITE À ORDEM
“Mas faça-se tudo com decência e ordem.”
(1ª Epístola aos Coríntios: capítulo 14º, versículo 40.)
Ninguém desconsidere o imperativo da ordem, sejam quais forem os
argumentos nos quais estribe as próprias reações.
Ordem é sinônimo de evolução, de equilíbrio. Muitas vezes, constrangidos
pelas circunstâncias, somos convocados à rebelião na pressuposição de que
arrebentando as amarras a que nos atamos poderemos fruir liberdade.
Liberdade, todavia, que não se condiciona a diretrizes de segurança, mui
facilmente se converte em indisciplina que promove a anarquia e favorece a
libertinagem...
A ordem conduz ao entendimento dos deveres que ampliam as
possibilidades do ser a benefício do progresso.
Nesse particular a obediência às normativas superiores é dever
impostergável para os superiores resultados da vida.
Como devem os pais responsabilidade e esforço em prol da educação e da
preservação dos filhos, a estes cabem a submissão e a obediência.
Nem a chocante subserviência às condições arbitrárias, nem a indiferença
em face aos desvarios que se avolumam por toda parte.
Ordem significa, também, subordinação à Divina Vontade sem exigências
nem imposições.
Indispensável compreender a escala da evolução que a todos nos
identifica e a todos nos caracteriza. Assim considerando, há aqueles que são
os responsáveis pelo progresso, impulsionando a conquista e aqueles que são
cooperadores em diversos estágios do trabalho edificante. Contribuindo com
humildade e resignação, o homem se transforma em verdadeiro instrumento do
bem, desdobrando possibilidades e mantendo as condições de eficiência para
o engrandecimento do mundo e das demais criaturas.
Em toda parte a ordem é mensagem de Deus testificando a Sua
Imarcescível Grandeza e Perfeição.
“Mas faça-se tudo com decência e ordem.”
(1ª Epístola aos Coríntios: capítulo 14º, versículo 40.)
Ninguém desconsidere o imperativo da ordem, sejam quais forem os
argumentos nos quais estribe as próprias reações.
Ordem é sinônimo de evolução, de equilíbrio. Muitas vezes, constrangidos
pelas circunstâncias, somos convocados à rebelião na pressuposição de que
arrebentando as amarras a que nos atamos poderemos fruir liberdade.
Liberdade, todavia, que não se condiciona a diretrizes de segurança, mui
facilmente se converte em indisciplina que promove a anarquia e favorece a
libertinagem...
A ordem conduz ao entendimento dos deveres que ampliam as
possibilidades do ser a benefício do progresso.
Nesse particular a obediência às normativas superiores é dever
impostergável para os superiores resultados da vida.
Como devem os pais responsabilidade e esforço em prol da educação e da
preservação dos filhos, a estes cabem a submissão e a obediência.
Nem a chocante subserviência às condições arbitrárias, nem a indiferença
em face aos desvarios que se avolumam por toda parte.
Ordem significa, também, subordinação à Divina Vontade sem exigências
nem imposições.
Indispensável compreender a escala da evolução que a todos nos
identifica e a todos nos caracteriza. Assim considerando, há aqueles que são
os responsáveis pelo progresso, impulsionando a conquista e aqueles que são
cooperadores em diversos estágios do trabalho edificante. Contribuindo com
humildade e resignação, o homem se transforma em verdadeiro instrumento do
bem, desdobrando possibilidades e mantendo as condições de eficiência para
o engrandecimento do mundo e das demais criaturas.
Em toda parte a ordem é mensagem de Deus testificando a Sua
Imarcescível Grandeza e Perfeição.
CONVITE AO EXAME
CONVITE AO EXAME
“Ponde tudo à prova, retende o que é bom.”
(1º Tessalonicenses: capítulo 5-21.)
A vida submete-te a cada instante a rigorosos exames, severas provas,
através de cujos resultados credencias-te a investimentos maiores e à
utilização de valores mais expressivos.
Nem sempre consegues discernir quando estás sob testes, tão sutis se
apresentam ou em currículo de aprendizagem, tão profundos e insondáveis são
os misteres da Lei Divina.
Justo que estejas vigilante, em atitude de cuidadoso comportamento.
O rio das oportunidades passa com suas águas sem que retornem nas
mesmas circunstâncias ou situação.
O milagre da hora azada não se repete como seria de desejar, impelindo o
homem ao salutar aproveitamento do instante.
Conveniente examinar, também, as ocorrências, as concessões, as lições
do caminho, de modo a retirar o que seja de bom, para aproveitamento que armazenarás
a benefício próprio.
Não impeças a informação de alguém interessado em auxiliar-te, mesmo
que isto te pareça desagradável. Todos temos algo a ensinar a outrem.
Não sejas aprioristicamente contra isto ou aquilo, antes de conhecer o
conteúdo. Sábio verdadeiramente, é todo aquele que consegue descobrir o
lado útil das pessoas e das coisas.
Não negues a atenção a um problema que te chega, embora a solução
possa esperar um pouco. A cada labor seu necessário cuidado.
Enquanto na Terra todos nos encontramos em reparos, reformas,
aprendizagens.
Examinar o que nos chega, como nos chega e penetrar na fonte do
conhecimento, para, conforme o Apóstolo Tarsense, reter o que é bom,
representa valiosa conquista que nos não cabe subestimar.
Jesus, não obstante a grandeza da Sua tarefa entre os homens, examinou
todos os problemas que lhe chegavam, apresentando soluções simples e carinhosas,
comparando e atendendo às solicitações diversas, perscrutando tudo
todos e tecendo a túnica nupcial do seu perene noivado com a Humanidade,
através das coisas mais insignificantes a que emprestava beleza e magnitude,
conseguindo, inclusive, transformar a cruz da desonra em símbolo de estoicismo
e nobreza, depois que transitou carregando-a e nela deixando-se
martirizar.
Livro Convite a Vida . Joana de Angelis/Divaldo
“Ponde tudo à prova, retende o que é bom.”
(1º Tessalonicenses: capítulo 5-21.)
A vida submete-te a cada instante a rigorosos exames, severas provas,
através de cujos resultados credencias-te a investimentos maiores e à
utilização de valores mais expressivos.
Nem sempre consegues discernir quando estás sob testes, tão sutis se
apresentam ou em currículo de aprendizagem, tão profundos e insondáveis são
os misteres da Lei Divina.
Justo que estejas vigilante, em atitude de cuidadoso comportamento.
O rio das oportunidades passa com suas águas sem que retornem nas
mesmas circunstâncias ou situação.
O milagre da hora azada não se repete como seria de desejar, impelindo o
homem ao salutar aproveitamento do instante.
Conveniente examinar, também, as ocorrências, as concessões, as lições
do caminho, de modo a retirar o que seja de bom, para aproveitamento que armazenarás
a benefício próprio.
Não impeças a informação de alguém interessado em auxiliar-te, mesmo
que isto te pareça desagradável. Todos temos algo a ensinar a outrem.
Não sejas aprioristicamente contra isto ou aquilo, antes de conhecer o
conteúdo. Sábio verdadeiramente, é todo aquele que consegue descobrir o
lado útil das pessoas e das coisas.
Não negues a atenção a um problema que te chega, embora a solução
possa esperar um pouco. A cada labor seu necessário cuidado.
Enquanto na Terra todos nos encontramos em reparos, reformas,
aprendizagens.
Examinar o que nos chega, como nos chega e penetrar na fonte do
conhecimento, para, conforme o Apóstolo Tarsense, reter o que é bom,
representa valiosa conquista que nos não cabe subestimar.
Jesus, não obstante a grandeza da Sua tarefa entre os homens, examinou
todos os problemas que lhe chegavam, apresentando soluções simples e carinhosas,
comparando e atendendo às solicitações diversas, perscrutando tudo
todos e tecendo a túnica nupcial do seu perene noivado com a Humanidade,
através das coisas mais insignificantes a que emprestava beleza e magnitude,
conseguindo, inclusive, transformar a cruz da desonra em símbolo de estoicismo
e nobreza, depois que transitou carregando-a e nela deixando-se
martirizar.
Livro Convite a Vida . Joana de Angelis/Divaldo
CONVITE AO EQUILÍBRIO
CONVITE AO EQUILÍBRIO
“... Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santidade e
Honra”.
(1º TESSALONICENSES: capítulo 4º, versículo 4.)
Não há como negá-lo. Profundamente vinculados ao espírito, os hábitos
decorrem do uso correto ou não que se imprimem às funções desta ou daquela
natureza.
No que diz respeito às experiências sexuais, pela imposição procriativa,
atendendo à lei de reprodução, o espírito no corpo engendra as grades do presídio
em forma de viciações escravizantes ou as asas da sublimação
libertadora.
A generalidade das pessoas, no entanto, padece a constrição dos apelos
da retaguarda primitiva, fugindo, a princípio impensadamente, e depois em
consciência às responsabilidades em relação ao aparelho genésico,
mergulhando nos fundos fossos dos vícios cruéis, nos quais a jaula da loucura
aprisiona em longo curso aqueles que nela se adentram precipitadamente.
Por isso, sejam quais forem as chamadas liberações morais que te
facultem o abuso, resguarda-te no equilíbrio.
Não te permitas fascinar pela falsa tolerância que desborda em conivência
de indignidade, porqüanto, mesmo que as condições sociais legalizem estes ou
aqueles atentados à moral e ao pudor, dando-lhes cidadania, a má aplicação
das forças genésicas produzirá em ti mesmo lamentáveis processos de ulceração
espiritual de presença demorada...
Homossexualismo, heterossexualismo, obedecem a programas liberativos
que ao espírito são impostos por indispensável necessidade de disciplina da
vontade e corrigenda moral.
Respeita, assim, nos limites que a vida te coloca ao alcance da evolução,
a oportunidade redentora de que não te podes furtar.
E se te encontras em regime liberativo, sem feridas de qualquer natureza
não resvales nos compromissos negativos, para que não retornes estigmatizado
pelas chagas que hoje são exibidas ao aplauso como ao sarcasmo no
desfile das ruas e nos veículos de comunicação, produzindo cinismo e vilania,
longe de qualquer terapêutica educativa ou saneadora.
Equilíbrio em qualquer circunstância como sinal de vitória sobre as paixões
e de renovação na luta.
Nesse sentido a recomendação do Apóstolo Paulo não dá margem a
qualquer eufemismo: “Que vos abstenhais da prostituição.”
Convite a vida por Joana de Angelis/Divaldo
“... Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santidade e
Honra”.
(1º TESSALONICENSES: capítulo 4º, versículo 4.)
Não há como negá-lo. Profundamente vinculados ao espírito, os hábitos
decorrem do uso correto ou não que se imprimem às funções desta ou daquela
natureza.
No que diz respeito às experiências sexuais, pela imposição procriativa,
atendendo à lei de reprodução, o espírito no corpo engendra as grades do presídio
em forma de viciações escravizantes ou as asas da sublimação
libertadora.
A generalidade das pessoas, no entanto, padece a constrição dos apelos
da retaguarda primitiva, fugindo, a princípio impensadamente, e depois em
consciência às responsabilidades em relação ao aparelho genésico,
mergulhando nos fundos fossos dos vícios cruéis, nos quais a jaula da loucura
aprisiona em longo curso aqueles que nela se adentram precipitadamente.
Por isso, sejam quais forem as chamadas liberações morais que te
facultem o abuso, resguarda-te no equilíbrio.
Não te permitas fascinar pela falsa tolerância que desborda em conivência
de indignidade, porqüanto, mesmo que as condições sociais legalizem estes ou
aqueles atentados à moral e ao pudor, dando-lhes cidadania, a má aplicação
das forças genésicas produzirá em ti mesmo lamentáveis processos de ulceração
espiritual de presença demorada...
Homossexualismo, heterossexualismo, obedecem a programas liberativos
que ao espírito são impostos por indispensável necessidade de disciplina da
vontade e corrigenda moral.
Respeita, assim, nos limites que a vida te coloca ao alcance da evolução,
a oportunidade redentora de que não te podes furtar.
E se te encontras em regime liberativo, sem feridas de qualquer natureza
não resvales nos compromissos negativos, para que não retornes estigmatizado
pelas chagas que hoje são exibidas ao aplauso como ao sarcasmo no
desfile das ruas e nos veículos de comunicação, produzindo cinismo e vilania,
longe de qualquer terapêutica educativa ou saneadora.
Equilíbrio em qualquer circunstância como sinal de vitória sobre as paixões
e de renovação na luta.
Nesse sentido a recomendação do Apóstolo Paulo não dá margem a
qualquer eufemismo: “Que vos abstenhais da prostituição.”
Convite a vida por Joana de Angelis/Divaldo
CONVITE À CONTINÊNCIA
CONVITE À CONTINÊNCIA
“... A vossa santificação que vos abstenhais da prostituição.”
(1º TESSALONICENSES: capítulo 4º, versículo 3.)
Referimo-nos ao equilíbrio no uso das funções sexuais, em face dos
modernos conceitos éticos, estribados nas mais vulgares expressões do
sensualismo e da perversão.
Disciplina moral, como condição de paz fomentadora de ordem física e
psíquica, nos diversos departamentos celulares do corpo que te serve de veículo
à evolução.
A mente atormentada por falsas necessidades, responsabiliza-se por
disfunções glandulares, que perturbam a boa marcha das organizações
fisiológica e psicológica do homem.
Entre as necessidades sexuais normais, perfeitamente controláveis, e as
ingentes exigências do condicionamento a que o indivíduo se permite por educação,
por sociabilidade, por desvirtuamento, há a fuga espetacular para os
prazeres da função descabida do aparelho genésico, de cujo abuso só mais
tarde aparecem as conseqüências físicas, emocionais e psíquicas, em quadros
de grave comprometimento moral.
Em todos os tempos, o desregramento sexual dos homens tem sido
responsável por crises sérias no estatuto das Nações. Guerras cruéis que
assolaram povos, arbitrariedades cometidas em larga escala, em toda parte,
absurdos do poder exorbitante, perseguições inomináveis, contínuas, tragédias
bem urdidas, crimes nefandos têm recebido os ingredientes básicos das
distonias decorrentes do sexo em desalinho, eito de maldições e poste de
suplícios intérminos para quantos se lhe tornam áulicos subservientes.
Quedas espetaculares na rampa da alucinação, homicídios culposos,
latrocínios infelizes e perversões sem conta fazem a estatística dos disparates
nefandos do sexo em descontrole, perfeitamente adotado pela falsa cultura
hodierna.
Continência, portanto, enquanto as forças do equilíbrio íntimo se fazem
condutoras da marcha orgânica.
Dieta salutar, enquanto o matrimônio não se encarrega de propiciar a
harmonia indispensável para a jornada afetiva.
Mesmo na vida conjugal, se desejas estabelecer normas para a felicidade,
cuida-te da licenciosidade perniciosa, do abuso perturbador, da imaginação em
desvario...
Se te parecerem difíceis os exercícios de continência, recorda-te da oração
e mergulha a mente nos rios da prece, onde haurirás resistência contra o mal e
inspiração para o bem.
Quando, porém, te sentires mais açulado e inquieto, a ponto de cair,
refaze-te através do passe restaurador de forças e da água fluidificada, capazes
de ajudar-te na empresa mantenedora da harmonia necessária ao
progresso do teu espírito, na atual conjuntura carnal, evitando a prostituição
dos costumes sempre em voga, responsável por mil desditas desde há muito.
Do Livro Convite a Vida por Joana de Angelis
“... A vossa santificação que vos abstenhais da prostituição.”
(1º TESSALONICENSES: capítulo 4º, versículo 3.)
Referimo-nos ao equilíbrio no uso das funções sexuais, em face dos
modernos conceitos éticos, estribados nas mais vulgares expressões do
sensualismo e da perversão.
Disciplina moral, como condição de paz fomentadora de ordem física e
psíquica, nos diversos departamentos celulares do corpo que te serve de veículo
à evolução.
A mente atormentada por falsas necessidades, responsabiliza-se por
disfunções glandulares, que perturbam a boa marcha das organizações
fisiológica e psicológica do homem.
Entre as necessidades sexuais normais, perfeitamente controláveis, e as
ingentes exigências do condicionamento a que o indivíduo se permite por educação,
por sociabilidade, por desvirtuamento, há a fuga espetacular para os
prazeres da função descabida do aparelho genésico, de cujo abuso só mais
tarde aparecem as conseqüências físicas, emocionais e psíquicas, em quadros
de grave comprometimento moral.
Em todos os tempos, o desregramento sexual dos homens tem sido
responsável por crises sérias no estatuto das Nações. Guerras cruéis que
assolaram povos, arbitrariedades cometidas em larga escala, em toda parte,
absurdos do poder exorbitante, perseguições inomináveis, contínuas, tragédias
bem urdidas, crimes nefandos têm recebido os ingredientes básicos das
distonias decorrentes do sexo em desalinho, eito de maldições e poste de
suplícios intérminos para quantos se lhe tornam áulicos subservientes.
Quedas espetaculares na rampa da alucinação, homicídios culposos,
latrocínios infelizes e perversões sem conta fazem a estatística dos disparates
nefandos do sexo em descontrole, perfeitamente adotado pela falsa cultura
hodierna.
Continência, portanto, enquanto as forças do equilíbrio íntimo se fazem
condutoras da marcha orgânica.
Dieta salutar, enquanto o matrimônio não se encarrega de propiciar a
harmonia indispensável para a jornada afetiva.
Mesmo na vida conjugal, se desejas estabelecer normas para a felicidade,
cuida-te da licenciosidade perniciosa, do abuso perturbador, da imaginação em
desvario...
Se te parecerem difíceis os exercícios de continência, recorda-te da oração
e mergulha a mente nos rios da prece, onde haurirás resistência contra o mal e
inspiração para o bem.
Quando, porém, te sentires mais açulado e inquieto, a ponto de cair,
refaze-te através do passe restaurador de forças e da água fluidificada, capazes
de ajudar-te na empresa mantenedora da harmonia necessária ao
progresso do teu espírito, na atual conjuntura carnal, evitando a prostituição
dos costumes sempre em voga, responsável por mil desditas desde há muito.
Do Livro Convite a Vida por Joana de Angelis
CONVITE À ALEGRIA
“Mas eu vos tornarei a ver e o vosso coração se encherá de alegria e
essa alegria ninguém vo-la tirará.”
(João: capítulo 16º, versículo 22.)
A constrição(pressão) dos muitos problemas a pouco e pouco vem deixando ressaibos(sinais) de amarguras e tens a impressão de que os melhores planos traçados nos painéis da esperança, agora são lembranças que a dura realidade
venceu.
Tantos esforços demoradamente envidados (empregados) parecem redundar(resultar) em lamentáveis escombros.
A fortuna fácil que alguns amigos granjearam e o êxito na ribalta social por outros lobrigado, afirmam o que consideras o fracasso das tuas aspirações.
Na jornada quotidiana “marcas passos”.
Na disputa das posições segues ladeira acima.
No círculo das amizades cais na “rampa do desprezo”.
No reduto da família és um “estranho em casa Aguilhões e escolhos surgem, multiplicam-se e estás a ponto de desistir.
Mesmo assim, cultiva a alegria.
Sorri ante a dadivosa oportunidade de ascender em espírito, quando outros estacionam ou decaem.
Exulta por dispores do tesouro que é a oportunidade feliz de não apenas te libertares das dívidas como também granjeares títulos de enobrecimento interior.
Rejubila-te com a honra de liberar-te quando outros se comprometem.
Triunfos e lauréis são antes responsabilidades e empréstimos de que somente poucos, quase raros espíritos conseguem desincumbir-se sem gravames ou insucessos dolorosos.
O sol que oscula a fonte e rocia a pétala da rosa é o mesmo que aquece o charco e o transforma, em nome do Nosso Pai, como a dizer-nos que o Seu amor nos chega sempre em qualquer situação e lugar em que nos encontremos.
Recorda a promessa de Jesus de voltar a encontrar-se contigo, dando-te a alegria que ninguém poderá tomar.
Cultiva, assim, a alegria, que independe das coisas de fora, mas que nasce na fonte cantante e abençoada do solo do coração e verte linfa abundante como rio de paz, por todos os dias até a hora da libertação — começo feliz da via por onde seguirás na busca da ventura plena.
Do Livro Convite a Vida . Joana de Angelis
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
CIVILIZAÇÃO E SOLIDARIEDADE
Emmanuel
Numerosos os companheiros
que se crêem modelos acabados de humanismo. São repositórios vivos da
cultura de todos os tempos. Descerram ilimitados horizontes à inteligência
e, debruçados sobre publicações, falam de ciência e filosofia, dominando os
mais altos conhecimentos.
*
Entretanto, não toleram o
mínimo contato com os sofrimentos do próximo.
*
Nada sabem acerca das
criaturas que se arrastam, em torno das peças primorosas que pronunciam.
Supõem-se líderes de
educação e progresso, mas admitem como sendo indignidade para eles o trato
pessoal com o homem calejado no trabalho que o alfabeto ainda não alcançou;
julgam impropriedade, na altura em que se encontram, qualquer atenção
caridosa para com as mães abandonadas em telheiros de angustia; acreditam
que lhes é inconveniente assumir responsabilidade na proteção à criança que
abordou o plano físico pelo renascimento considerado ilegal e categorizam
por marginais pobres irmãos que tombam na estrada, enfermos e subnutridos...
Emitem conceitos profundos,
em matéria de espiritualidade e religião, mas desconhecem totalmente os
desesperados, os ignorantes, os obsessos, os toxicômanos, as vítimas do
aborto, os desempregados, os descrentes, os velhos banidos do lar, os
recalcados quase sempre no rumo de penitenciárias ou manicômios, os parias
sociais de todas as procedências...
*
Exaltemos a técnica e
desenvolvamos o saber, sem os quais a vida terrena jazeria indefinidamente
na selva, mas inclinemo-nos na direção dos que carregam fardos mais pesados
do que os nossos, honorificando a solidariedade.
Penetremos os recessos da
psicologia da nossa época, auscultemos os problemas, as aflições, as provas
e as necessidades que nos rodeiam, oferecendo o concurso de que sejamos
capazes à solução e ao amparo de que careçam nossos irmãos ainda infelizes.
*
Não somos chamados
tão-somente a viver e aprender, mas também a conviver e auxiliar.
*
Civilização sem amor é
subida espetacular para salto nas trevas.
Cultura que não guia a
retaguarda, por intermédio de compaixão e serviço, é comparável à
indiferença do pastor que entrega o rebanho aos lobos da violência.
Fonte: Do Livro “Seguindo
Juntos” Francisco Cândido Xavier/Espíritos Diversos
Digitalizado por: Cleusa
Marcusso
Assinar:
Postagens (Atom)