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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 43

 
 
 

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 42

 
 
Bater às portas, estimulados pelo progresso, é o nosso dever, porém, abri-las, compete a Deus, que nos dirige e sustenta todos. Quando queremos saber o indecifrável, surgirá uma trégua para que possamos pensar, porque a meditação colocar-nos-á na medida de compreendermos até onde podemos especular os segredos da divindade. É para tanto que queremos falar sobre as possibilidades dos conhecimentos, até onde eles poderão auxiliar no serviço do bem. A verdade que não suportamos poderá estragar nosso ânimo e desviar o nosso roteiro dos conhecimentos mais puros sobre todas as coisas. É como nos diz Paulo de Tarso, quando se refere às crianças espirituais: "Quando eu era criança, tomava alimento de criança, quando passei a adulto, mudei de alimento". O alimento da verdade segue esse mesmo trajeto. O Espírito, quando está preparado, recebe uma verdade mais pura, por suportar essa verdade.
A idade da formação dos mundos se encontra distante do entendimento humano, porque foge ao tempo e ao espaço, escapa à matemática terrestre e alcança as equações espirituais, na simplicidade pura, dentro da conjuntura divina. Os homens formaram uma micro-contagem, porque a sua vida gira dentro de acanhadas condições em que eles . suportam viver. Esses acanhados recursos não poderão atingir os valores maiores, circunscritos à Criação Maior. Todos já sabem que as formas são aglomerações de energias, e que a energia disseminada no espaço é de segregação da matéria - são como que os dois tempos de respiração da Divindade, tempo esse incontável e inconcebível pelos processos humanos. Todos os cálculos são falhos, porque com o tempo são renovados. E o mesmo caso das teorias que a prática sempre desmente. No entanto, são caminhos que deves percorrer, que assinalam uma necessidade de aprendizado, um princípio do saber que Deus favorece aos homens, no alvorecer do despertamento espiritual.
 

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 41

 
 
"Deus renova o mundo, como renova os seres vivos" respondem os Espíritos a Allan Kardec. A renovação dos seres vivos, na linguagem dos Espíritos, são as mudanças de corpos para o despertar da mônada que vibra no seio da matéria. Não que ela se desfaça como a forma física, retornando à energia no grande suprimento, sem a consciência no estado de ser. A chama divina que anima a matéria, em qualquer posição evolutiva, sempre cresce. Crescimento que falamos é despertamento dos valores depositados por Deus, no coração daquilo que vive para sempre, no seio divino. É bom que sejamos conscientes de que nada se acaba. Não existe morte, nem para a própria matéria, ela também tem sua ascensão, de escala a escala, e é infinita a sua purificação. A sua evolução, se assim podemos dizer, é feita sob os cuidados dos iluminares da eternidade, na vigilância de Deus.
 

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

3 - SENTIDO HISTÓRICO DA BÍBLIA E A SUA NATUREZA PROFÉTICA


Qual a posição do Espiritismo diante do problema bíblico?
Os recentes debates na televisão entre espíritas, pastores protestantes e sacerdotes católicos,
deram motivo a algumas incompreensões, de que se aproveitaram adversários pouco escrupulosos
da Doutrina Espírita, para lhe desfecharem novos e injustos ataques.
Vamos procurar esclarecer, por estas colunas, a posição espírita, como já havíamos prometido.
Kardec define essa posição, desde O Livro dos Espíritos, como a de estudo e
esclarecimento do texto, à luz da História e na perspectiva da evolução espiritual da
Humanidade.
No cap. III deste livro, final do item 59, depois de analisar as contradições
entre a Bíblia e as Ciências, no tocante à criação do mundo, ele declara: "Devemos concluir
que a Bíblia é um erro? Não; mas que os homens se enganaram na sua interpretação".
Essas palavras de Kardec, sustentadas através de toda a Codificação, esclarecem a
posição espírita. Devemos reconhecer na Bíblia a sua natureza profética (ou seja:
mediúnica), encerrando a l Revelação, no ciclo histórico das revelações cristãs. Esse ciclo
começa com Moisés (l Revelação), define-se com Jesus (II Revelação) e encerra-se com o
Espiritismo (III Revelação). Os leitores encontrarão explicações detalhadas a respeito em O
Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, que é um manual de moral evangélica.
O conceito espírita de Revelação, porém, não é o mesmo das religiões em geral. Revelar é
ensinar, e isso tanto pode ser feito pêlos Espíritos (revelação divina) quanto pêlos homens
(revelação humana), mas não por Deus "em pessoa", porque Deus age através de suas leis e
dos Espíritos. A revelação bíblica, portanto, não pode ser chamada de "palavra de Deus".
Ela é, apenas, a palavra dos Espíritos-Reveladores, e essa palavra é sempre adequada ao
tempo em que foi proferida. Isto é confirmado pela própria Bíblia, como veremos no
decorrer deste estudo.
A expressão "a palavra de Deus" é de origem judaica. Foi naturalmente herdada
pelo Cristianismo, que a empregou para o mesmo fim dos judeus: dar autoridade à Igreja. A
Bíblia, considerada "a palavra de Deus", reveste-se de um poder mágico: a sua simples
leitura, ou simplesmente a audiência dessa leitura, pode espantar o Demônio de uma pessoa
e convertê-la a Deus. Claro que o Espiritismo não aceita nem prega essa velha crendice,
mas não a condena. A cada um, segundo suas convicções, desde que haja boa intenção.

Livro: Visão Espírita
Herculano Pires

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 39

 
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Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 38

 
“Para me servir de uma expressão corrente, direi: pela sua Vontade. Nada caracteriza melhor essa vontade onipotente do que estas belas palavras da Gênese - “Deus disse: Faça-se a luz e a luz foi feita.”
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Comentários de Miramez
 
As coisas, desde os átomos até os acúmulos de galáxias, fazem-se e desfazem-se pela vontade divina, em uma ação contínua, sem que haja princípio nem fim nas deliberações humanas. Os números dominados pela inteligência humana são fracos para essa contagem de ordem transcendental, que somente opera nas linhas dos segredos de Deus. Se queres saber como Deus criou o Universo, terás de estudar a existência da própria criação e, enquanto isso não ocorre, deves contentar-te com a inspiração de Moisés, na Gênese, que ainda vigora até o presente momento: Faça-se a luz! E a luz foi feita. Gênese 1:13. É muita pretensão dos homens, mesmo dos que transitam na ciência, quererem compreender os detalhes do modo que usou a Divindade, para que tudo surgisse na extensão infinita da vida.

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 37

A.K.: Diz-nos a razão não ser possível que o Universo se tenha feito a si mesmo e que, não podendo também ser obra do acaso, há de ser obra de Deus.

Comentário de Miramez

 
É tão amplo o campo de conhecimento na Terra, que está para nascer nela um homem que conheça todas as coisas em um só conjunto de sistema doutrinário. As divisões existentes em tudo o que se sabe, são para facilitar a compreensão de tudo que se quer aprender. E neste sentido que a medicina, o direito, a mecânica, a religião e a própria cultura se dividem em variadas especialidades. Tudo se divide para ser melhor compreendido e disseminado e para entendermos melhor. Se enchêssemos um saco de letras do alfabeto, nunca entenderíamos o seu grande objetivo, ao passo que se as ordenarmos com inteligência, divididas na harmonia que a mente determina, compreenderemos a sua incomparável missão de instruir as criaturas. Deus dividiu o seu saber pelas leis que determinou, e fez nascer o universo.
 

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 36

 
 
Essa impetuosidade do ser humano, de querer saber o que lhe escapa aos sentidos, é comum, na faixa evolutiva em que se encontra a humanidade. As necessidades de conhecimento exato daquilo de que se precisa são esquecidas, talvez por conveniência, levando a conhecer a si mesmo, estudar suas próprias reações diante dos acontecimentos, livrar-se da persistência em coisas em que não se deverá insistir e do condicionamento de ideias inferiores. Como conhecer as coisas mais profundas, se ainda há guerra em quase todo o mundo, por simples pedaços de terra, por se sentirem feridos no orgulho, ou por outros povos aceitarem ideologias diferentes? Por que procurar a liberdade, sentindo obrigação política de tolher a dos outros, usando a força e a opressão? A política do futuro será o Socialismo Cristão, e não o carrancismo engendrado no orgulho, mancomunado com o egoísmo. O Cristo nos trouxe a melhor reforma, com uma constituição universal em um punhado de palavras simples, na profundidade do amor: o Evangelho, elo que poderá unir todos os povos, para que surja um só pastor e um só rebanho.
Sabemos somente de um lugar onde existe o vácuo: é onde não existe amor, é onde faltam a caridade, a justiça e o perdão. A humanidade permanece em desgaste em todo o mundo, por faltar-lhe o desprendimento. O egoísmo empana nos corações todos os sentimentos de fraternidade, e a alma fica sufocada sem poder respirar a esperança e sentir a luz do futuro promissor. O que parece vazio para os homens de ciência, ao extraírem o ar, está ocupado por fluidos altamente sensíveis, capazes de registrar até os pensamentos com nitidez absoluta, e ainda gravar todos os sons e imagens emitidos, e o mais interessante é que o poder do Espírito é tão grande, que igualmente consegue fazer na consciência, a operação que se processa nesse Éter. Na consciência profunda estão registrados todos os atos da alma, de todas as suas vidas e, ainda mais, de todas as leis espirituais que garantem a criação divina, existindo ali, em perfeita harmonia, a presença do Criador. Este é, sobretudo um segredo sobre o qual devemos pensar, estudar e orar, para que possamos perceber alguma coisa nesse sentido maior e dar início a nossa própria educação espiritual, aquela parte que Deus nos outorgou fazer.
 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 34

 
 

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 33

 
NOTA: (1) Este princípio explica o fenômeno conhecido de todos os magnetizadores e que consiste em dar-se, pela ação da vontade, a uma substância qualquer, à água, por exemplo, propriedades muito diversas: um gosto determinado e até as qualidades ativas de outras substâncias. Desde que não há mais de um elemento primitivo e que as propriedades dos diferentes corpos são apenas modificações desse elemento. o que se segue é que a mais inofensiva substância tem o mesmo princípio que a mais deletéria. Assim, a água, que se compõe de uma parte de oxigênio e de duas de hidrogênio, se torna corrosiva, duplicando-se a proporção do oxigênio. Transformação análoga, se pode produzir por meio de ação magnética dirigida pela vontade.
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Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 32

 
 
O Espírito da Verdade chamava a matéria primitiva de molécula primitiva, porque os homens daquela época desconheciam o além da molécula, eles respondiam de acordo com o conhecimento humano, para serem entendidos. Quanto mais a ciência se aprofunda, mais se perde no regime das substâncias da molécula. Partiu para o átomo, elétrons, elementos inter-atômicos, e apoderou-se do sentido de que a viagem científica ao microcosmo é verdadeiramente infinita. Onde está a matéria primitiva? Perde-se nas nossas fracas deduções. Confunde-se a matéria com o Espírito, e este com Deus, o Criador de todas as coisas. Se não damos conta de dominar a matéria física, ainda mais o que existe por trás dela, como, por exemplo, os fluidos de onde ela se originou! A escala das substâncias é infinita. A ação de caridade é troca de substâncias que escapam à ciência da Terra, mas que é uma verdade no mundo dos estímulos. A sugestão que os magnetizadores usam e que negam a participação do que não vêem, não impede de circular, por leis universais, as trocas de uns para os outros de forças sutis, de acordo com os sentimentos de quem dá e de quem recebe.