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sábado, 21 de novembro de 2015

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 172



FILOSOFIA ESPÍRITA - VOLUME IV

Questão 172 comentada por Miramez
CAPÍTULO 19
0172/LE
VIDAS SUCESSIVAS NA TERRA

Nem todos os Espíritos que ora estagiam na Terra, tiveram nela as primeiras reencarnações. Muitos já viveram em outros mundos, dos quais guardaram muitas experiências, que lhes servem de amparo contra muitos males.
A Terra, pelo que sabemos, é um dos mundos atrasados, não dos mais atrasados, no entanto. Ela está na situação dos globos que logo passarão de mundos de expiação para mundos de regeneração, onde o amor começa a despontar nos corações das almas, e Jesus será entendido pelos processos da dor, de sorte que as lições do Mestre serão vividas na sua feição mais pura. Há, porém, ainda, uma distância da teoria dos conceitos evangélicos à verdade prática.
Cabe à Doutrina dos Espíritos fazer reviver na Terra os ensinamentos do Divino Mestre na sua pureza, para que as almas descubram pelos próprios esforços, a luz do entendimento, dando início à caminhada de libertação espiritual. A humanidade em geral se encontra muito distante da perfeição, contudo, está a caminho, e isso para nós outros que convivemos com os homens, é motivo de grande alegria ao vê-los trabalhando, dia a dia, em busca da melhoria espiritual.
O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo pode ser entendido em várias dimensões, de acordo com a elevação do Espírito. Estamos empenhados, Espíritos e espíritas, em buscar, na profundidade do tempo, o verdadeiro Evangelho, do modo que foi vivenciado pelo Guia Espiritual da humanidade. Para tanto, devemos nos esforçar no cumprimento desse dever que, para nós outros, é uma glória, de recordar o que foi dito para nós há quase dois mil anos Compete a cada criatura esforçar-se em todas as direções do saber, para que o amor, aquele ensinado por Jesus, venha à tona da consciência, no sentido de libertar todas as criaturas da ignorância, fazendo lembrar a profecia de Moisés, da descoberta do “Paraíso Perdido” onde poderemos encontrar o leite da vida e o mel da perfeição espiritual.
Se a lei da reencarnação nos fala que já passamos em muitos mundos, recolhendo experiências, devemos a esses mundos o que aprendemos; portanto, a mesma lei do amor pede que devolvamos o que recebemos em forma de fraternidade universal, enriquecendo a vida e despertando em nós os valores que nos foram legados. Não é somente a Terra que tem as possibilidades de receber rebanho de almas e educá-las. Deus não iria criar somente um mundo em condições de ser habitado; eles são incontáveis, bailando no cosmo à espera da seqüência da vida, adicionando sempre os valores do saber e do amor.
As vidas que na Terra são vividas não são as primeiras nem as últimas, mas são valiosas, porque nelas o Espírito poderá aprender o valor das reencarnações, como escolas de luz dentro da luz de Deus. Ao meditarmos na reencarnação, uma luz de maior entendimento desabrocha em nossos corações, levando-nos a compreender que as vidas na Terra podem se multiplicar, quantas vezes forem necessárias, para a nossa libertação espiritual.



Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 171



Justiça da reencarnação

171. Em que se funda o dogma da reencarnação?

“Na justiça de Deus e na revelação, pois incessantemente repetimos: o bom pai deixa sempre aberta a seus filhos uma porta para o arrependimento. Não te diz a razão que seria injusto privar para sempre da felicidade eterna todos aqueles de quem não dependeu o melhorarem-se? Não são filhos de Deus todos os homens? Só entre os egoístas se encontram a iniqüidade, o ódio implacável e os castigos sem remissão.”

A.K.: Todos os Espíritos tendem para a perfeição e Deus lhes faculta os meios de alcançá-la, proporcionando-lhes as provações da vida corporal. Sua justiça, porém, lhes concede realizar, em novas existências, o que não puderam fazer ou concluir numa primeira prova.
Não obraria Deus com eqüidade, nem de acordo com a Sua bondade, se condenasse para sempre os que talvez hajam encontrado, oriundos do próprio meio onde foram colocados e alheios à vontade que os animava, obstáculos ao seu melhoramento. Se a sorte do homem se fixasse irrevogavelmente depois da morte, não seria uma única a balança em que Deus pesa as ações de todas as criaturas e não haveria imparcialidade no tratamento que a todas dispensa.
A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o Espírito muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à idéia que formamos da justiça de Deus para com os homens que se acham em condição moral inferior; a única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece os meios de resgatarmos os nossos erros por novas provações. A razão no-la indica e os Espíritos a ensinam.
O homem, que tem consciência da sua inferioridade, haure consoladora esperança na doutrina da reencarnação. Se crê na justiça de Deus, não pode contar que venha a achar-se, para sempre, em pé de igualdade com os que mais fizeram do que ele. Sustém-no, porém, e lhe reanima a coragem a idéia de que aquela inferioridade não o deserda eternamente do supremo bem e que, mediante novos esforços, dado lhe será conquistá-lo. Quem é que, ao cabo da sua carreira, não deplora haver tão tarde ganho uma experiência de que já não mais pode tirar proveito? Entretanto, essa experiência tardia não fica perdida; o Espírito a utilizará em nova existência.

FILOSOFIA ESPÍRITA - VOLUME IV

Questão 171 comentada
CAPÍTULO 18
0171/LE
REENCARNAÇÃO: LEI UNIVERSAL

A reencarnação é lei universal vigente em todos os mundos habitados, e como tal, é imutável. O Espírito anima quantos corpos precisar para o seu despertamento espiritual. A reencarnação mostra-nos a justiça de Deus, proporcionando a todos as mesmas oportunidades de viverem bem, de usarem seus poderes e de gozarem seus esforços, suas conquistas.
O descrédito de alguns em relação a essa lei não altera a sua vigência, visto que uma lei eterna, fundamentada por Deus, não vai deixar de ser lei porque um punhado de Espíritos nela não acredita. Quem não crê na luz não afeta a existência dela, e continuará a ser por ela beneficiado. Por alguém não acreditar que a água sacia a sede e é um benefício para a vida, a água não vai deixar de existir para ele; ela corre o seu percurso, sempre fazendo o bem que Deus determinou. Assim por diante, são inumeráveis os fatos que existem, independentes da aprovação dos homens. O Cristo sempre foi, é, e será nosso guia espiritual, mesmo que não creiamos na Sua presença em nossas vidas. Deus é muito mais real na existência de todas as criaturas, e muitas delas O negam. Isso tudo são fases na vida dos Espíritos e o tempo mostrar-lhes-á a realidade, por processos que eles mesmos desconhecem.
A reencarnação sempre existiu, desde o princípio da criação dos mundos, como veredas que se abrem para o despertamento dos Espíritos e, se perguntarmos o porquê da reencarnação, temos muito o que ouvir. O próprio silêncio nos faz meditar sobre o assunto, e as vidas sucessivas, pelas quais todos devem passar, e já passaram por muitas, conscientizarão o homem da realidade, fazendo, no silêncio da vida, lembranças correspondentes e raciocínios claros sobre a necessidade das vidas múltiplas.
Convém meditar neste assunto transcendental, estudar e conversar sobre ele com pessoas abalizadas no assunto, e dele deduzir o que a nossa evolução comportar. Não deves negar nada que não conheças bastante, para não caíres no ridículo da inexperiência. Não percas tempo discutindo outra filosofia que não seja a tua; examina e tira dela o que achares mais conveniente para o teu bem-estar. A pessoa que se acostuma a negar o que não conhece, empobrece seus próprios valores e passa, mesmo em vida, a viver morto.
Se já estás cansado de ler livros dos homens e desconfias deles, estuda no livro da natureza, buscando a participação de quem a conhece, para te ensinar as primeiras letras dessa verdade universal. As primeiras lições das vidas sucessivas nos dizem que tudo muda na vida, de dia para dia. O progresso é um fato em todos os ângulos. Se encarnamos, por que não podemos voltar à carne? Se o corpo existe, por que não existe o Espírito? Hoje, a ciência, na sua dinâmica de especular, já prova que as coisas invisíveis são mais reais do que as que apalpamos e vemos. O que deduzirmos











Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 170



QUESTÃO 170 - O LIVRO DOS ESPÍRITOS

Parte Segunda
Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos

CAPÍTULO IV
DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS

A reencarnação

170. O que fica sendo o Espírito depois da sua última encarnação?

“Espírito bem-aventurado; puro Espírito.”

Comentários de Miramez

FILOSOFIA ESPÍRITA - VOLUME IV

Questão 170 comentada
CAPÍTULO 17
0170/LE
ÚLTIMAS ETAPAS EVOLUTIVAS

Na última reencarnação do Espírito, em sua escalada evolutiva, ele passa a ser puro, e entra na bem-aventurança, surgindo em sua consciência a tranqüilidade imperturbável, e a seqüência de uma vida sadia. A partir daí, ele passa a viver em outros mundos bem-aventurados, onde a vida é cheia de venturas, onde o amor é verdadeiramente alimento dos Espíritos.
O Espírito livre das reencarnações no orbe e que presenciou sua evolução, libertou-se das grades da ignorância; era preso e tornou-se livre. As cadeias das vidas sucessivas foram se quebrando de passo a passo, computando experiências e somando qualidades inumeráveis, como sementes de luz para garantia do porvir de paz de consciência.
Isso acontece, no entanto, em largas faixas de tempo. A soma das reencarnações se perde igualmente, na vida infinita do Espírito. Os períodos entre uma reencarnação e outra são também variáveis e difícil de serem medidos, pois que neles ocorre a conscientização, de onde a alma no mundo espiritual assimila melhor o conhecimento sobre as leis de Deus.
A última etapa da vivência na carne faz-nos lembrar de todas as passagens onde os problemas e as dores sufocaram, por vezes, os nossos gemidos, a fim de pensarmos mais sobre a vida e nossos destinos, no que tange à assimilação dos valores eternos administrados pela luz. Deus faz o que acha conveniente fazer em nosso favor e deixa algo, entregue à nossa inteligência, para ser feito por nós. Mesmo com essa pequena parcela que nos toca, nos debatemos no correr de milênios, no sentido de fixarmos em nossas consciências, a vivência das leis do Criador.
O século vinte ainda está sob o domínio da teoria, todavia, já é alguma coisa; a vivência virá depois, para complementar o que sabemos e falamos. Os Espíritos bem-aventurados, os Espíritos puros, não nos deixam órfãos, pois estão sempre ligados aos que ainda não conheceram a verdade, talvez por imaturidade, como guias espirituais que sentem bem em fazer o bem. É lei de Deus que os mais fortes ajudem os mais fracos a caminhar e os sábios ensinem os ignorantes, como sendo pais orientando seus filhos.
Os Espíritos puros certamente que não precisam mais de se reencarnarem na terra a não ser por determinação de Deus, caso seja conveniente; todavia, sentem-se felizes, pelo esplendor das suas consciências, em servir de instrumentos para iluminarem os que se encontram nas trevas. São capazes de muitos sacrifícios, como podes notar nos grandes seres que voltaram ao mundo por amor às criaturas. Eles são luzes que nunca se apagam nas consciências dos que receberam as bênçãos da assistência e dos seus interesses pelo próximo. As últimas etapas de sua escalada evolutiva ficam marcadas nas suas personalidades, por serem os últimos degraus da escala de Jacó. Depois de livres, sentem a felicidade de ajudar mais, na condição de valores de Deus sob a direção de Jesus, que personifica o amor mais puro na Terra.




Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 169



QUESTÃO 169 - O LIVRO DOS ESPÍRITOS

Parte Segunda
Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos

CAPÍTULO IV
DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS

A reencarnação

169. É invariável o número das encarnações para todos os Espíritos?

“Não; aquele que caminha depressa, a muitas provas se forra. Todavia, as encarnações sucessivas são sempre muito numerosas, porquanto o progresso é quase infinito.”

FILOSOFIA ESPÍRITA - VOLUME IV

Questão 169 comentada por Miramez
CAPÍTULO 16
0169/LE
VARIAÇÃO NO NÚMERO DE REENCARNAÇÕES

A variação de reencarnações é incontável. Não se pode dizer que cada Espírito reencarna certa quantidade de vezes, ou, então, que os Espíritos têm a mesma quantidade de reencarnações. Uns reencarnam menos, outros mais vezes, dependendo do aproveitamento de cada Espírito. Isso, porém, não os torna diferentes na sua estrutura de valores. As diferenças se encontram no modo de ser nas suas escolhas de vida, mas não se pode esquecer que todos são filhos de Deus, feitos pelo mesmo amor.
Uma alma, por ter tido muitas reencarnações a mais do que outras, não foi mais nem menos feliz na sua jornada de despertamento espiritual; os Espíritos são compensados de forma que não se compreende de pronto, porque todos os caminhos são escolas onde ensinam com muito proveito os mestres da natureza. Não existe infelicidade eterna. A onisciência de Deus não iria deixar que alguns dos Espíritos fossem criados com deficiências, para tomar rumos diferentes do Bem e do Amor. As diferenças são simples traços do toque da liberdade, querendo o Senhor dotar Seus filhos de maiores amplitudes no campo da libertação espiritual.
Recordando a fala de Jesus, podemos repetir que o céu se encontra em todo lugar. Basta querermos nele viver. O céu está dentro de nós, e fora de nós, não havendo lugar determinado onde possamos comprá-lo ou vendê-lo. É conquista nossa, na qual uma grande parcela já nos foi e continuará sendo facilitada por Deus.
Diz o “Livro dos Espíritos” que o progresso é quase infinito. Muitos ignoram essa fala, dizendo que é infinito porque a alma não pode chegar até Deus, com os atributos de Deus. No entanto, quem diz isso não sabe o que significa progresso no mundo dos Espíritos. Esse progresso perde seu significado vulgar e alcança outra dimensão, para que a alma se renove no crescimento de outros valores. A razão do homem, que representa grande conquista do Espírito, se perde no crescimento da alma e se transforma, buscando outra dimensão de sensibilidades, qual o instinto animal que mudou para o raciocínio.
É, pois, a lei da evolução. Quando falamos em eternidade, podemos dizer que existem muitas eternidades. O próprio amor que se conhece na Terra não é o amor verdadeiro, nem a caridade, nem o perdão; tudo isso sofre modulações com o progresso da alma. Estamos, pois, sujeitos às mudanças eternas na nossa ascensão para Deus. Na verdade, reafirmamos, a quantidade de reencarnações varia de alma para alma, sem que seja pior do que a outra. Meditemos nisso.