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sábado, 4 de agosto de 2012

Desenvolvimento mediúnico

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“Para que um espírito possa se comunicar, é necessário, entre ele e o médium, relacionamento fluídico que não se estabelece sempre instantaneamente; não é senão a medida que a faculdade se desenvolve que o médium adquire, pouco a pouco, aptidão necessária para entrar em relação com o primeiro espírito que chegue”. (“livro dos médiuns”, Segunda Parte, Cap.XVII, Item 203, Edição IDE)


O desenvolvimento da mediunidade é lento e progressivo. Não basta que o médium entre em contato com os espíritos, para que se considere médium desenvolvido.
Como todas as faculdades humanas, a mediunidade requer tempo para aperfeiçoar-se.
Diríamos que o médium desencarna e não consegue completar o seu desenvolvimento mediúnico, visto que a mediunidade é um sentido que permanece em evolução no espírito alem da morte.
A grande maioria dos medianeiros espíritas da atualidade está simplesmente colhendo experiências para tarefas futuras, que serão chamados a cumprir.
Qual acontece entre dois ou mais amigos, a “intimidade mediúnica” entre os espíritos comunicantes e o médium de que se utilizam é construída paulatinamente.
Mesmo que haja prévio conhecimento em vidas pregressas, a afinidade entre o espírito e o médium carece de tempo para restabelecer-se a nível de consciência.
Os espíritos necessitam saber até onde podem confiar no medianeiro, e vice versa. E isto, porque muitos companheiros da mediunidade recuam ante o serviço que os espera.
É natural, portanto, que os primeiros comunicados de um espírito por determinado médium deixem a desejar. É natural que somente com o tempo o médium vá se identificando melhor com o espírito ou com os espíritos que tencionam valer-se de suas faculdades.
Muitos espíritos, quando se apresentam aos médiuns, não revelam a própria identidade, preferindo permanecer no anonimato. Não raro, apenas no mundo espiritual os medianeiros saberão de sua ligação afetiva com os espíritos com os quais trabalham.
De maneira geral, os espíritos que se aproximam de um médium para uma tarefa significativa têm com ele compromissos de outras vidas, e esses compromissos são cármicos, ou seja, exigem reparação.
Por outro lado, se o médium entra, periodicamente, em contato com espíritos de reconhecida idoneidade espiritual, isto não quer dizer que esses Espíritos Benfeitores estejam sempre ao seu lado... Os Espíritos Superiores podem fazer-se representar, junto dos médiuns, através de outros Mensageiros que lhes tomam o nome.
O médium em desenvolvimento carece de despreocupar-se totalmente com o nome do espírito que esteja a manifestar-se por seu intermédio. Com o tempo, se considerar útil, o espírito haverá de identificar-se, de forma total ou parcial.
Muitos medianeiros, excessivamente preocupados com o nome dos espíritos que se expressam através deles, caem no ridículo, porque se expõem mais facilmente aos espíritos que dão mais valor ao rótulo que ao conteúdo.
Portanto, de início, seja no exercício desta ou daquela mediunidade, que o médium de preocupe em afinar o seu instrumento mediúnico para que os espíritos, sejam eles quais forem, possam manifestar-se com proveito.
A identidade do espírito, embora importante, é de importância relativa no que tange ao nome, de vez que essencialmente o espírito se revela pelo teor do seu pensamento, como arvore que se identifica através dos frutos que produz.
Se o candidato ao desenvolvimento da própria mediunidade não tiver calma e perseverança, dificilmente a sua mediunidade será produtiva; ela aparecerá. Ensaiará os primeiros resultados e “desaparecerá” em seguida, porque o próprio medianeiro não se interessou em cultivá-la, esquecendo-se de que tudo pede tempo para firmar-se...
Que os médiuns improdutivos não se queixem de suas faculdades ou dos espíritos que as utilizam; queixem-se de si mesmos, porque todo médium bem intencionado que persiste no exercício mediúnico acabará por atrair a simpatia dos espíritos em condições de dar-lhe as alegrias que almeja.

Livro: Somos todos médiuns
Carlos A. Baccelli
Odilon Fernandes

Tarefa Mediúnica Ostensiva


Apenas algumas rápidas palavras em torno da mediunidade, que, de fato, é um assunto inesgotável,
A tarefa mediúnica mais intensa, principalmente aquela de contato com o público, em verdade não é uma tarefa para todos os médiuns.
Semelhante atitude medianímica, de caráter público, é penosa, difícil mesmo para os médiuns não amadurecidos o suficiente; é uma tarefa que não depende tanto da mediunidade em si, mas depende da têmpera do médium, do espírito do medianeiro, mas do que, inclusive, dos espíritos que se dispõe a colaborar com ele. Por esse motivo não podemos, indiscriminadamente incentivar o exercício ostensivo da mediunidade nos médiuns ainda incipientes, nos medianeiros que apenas agora estão iniciando os seus primeiros passos na caminhada que é, deveras, longa.
Antes que o médium se dedique ou se decida por uma tarefa de muitos contatos públicos, é imprescindível que sopese as dificuldades que faceará, porque, de certa forma, esse companheiro não mais se pertencerá; sentir-se-á privado de aspirações pessoais, tendo, ainda, cerceado a sua liberdade no que se refere a tempo, que lhe digam respeito, tanto no campo profissional quanto no campo afetivo...
A tarefa mediúnica ostensiva, aquela que se expõe na cura, na pintura ou, ainda, na oratória, requesita do medianeiro um grau de renúncia e de sacrifício que, infelizmente, nem todos os companheiros, candidatos ao serviço da mediunidade com Jesus, estão em condições de oferecer.
Estas nossas considerações vêm a propósito de muitos irmãos médiuns que anseiam por atividades mais amplas na casa espírita. Louvamos em todos eles a boa vontade e a reta intenção em cooperar coma difusão do Espiritismo, que revive, na atualidade, o Evangelho de Jesus. Entretanto temos catalogadas centenas e centenas de medianeiros que se propõem em realizar semelhantes atividades e nelas não logram perseverar mais do que algumas reuniões ou alguns poucos meses. Logo, se retraem, constrangidos por um sem número de problemas e obstáculos.
É indispensável, portanto, que o medianeiro, antes de tentar alçar vôos mais longínquos, melhor fortaleza as próprias asas, porque não lhe convirá, de forma alguma, a leviandade, a deserção ao dever, a fulga ao compromisso, sem que esteja arcando com as conseqüências oriundas de suas decisões.
A tarefa mediúnica pode ser comparada a uma escada de infinitos degraus, em que, o médium, que decide escalá-la, precisa ascender, passo a passo, não olvidando que, para tanto, o concurso do tempo é indispensável.
Sintetizando, não bastam os espíritos e não basta a mediunidade; é imprescindível verificar-se a têmpera do médium que se candidata a tarefa mediúnica de natureza ostensiva, expondo-se, publicamente, aqueles que, no medianeiro, quase sempre procura o que o medianeiro por si só não se encontra em condições de oferecer.

Odilon Fernandes
Carlos A. Baccelli
Mediunidade, Corpo e Alma.

Atravessando a Floresta


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O espírita no mundo assemelha-se ao homem que se embrenha na selva... Determinado a vencê-la, ele precisa atravessar a floresta encontrando a grande clareira no vale ensolarado; no entanto as dificuldades são imensas para que as supere...
Ele se defrontará com os mais diversos perigos e obstáculos; sem bússola que o norteie, correrá o risco de perder-se na mata fechada; forças da Natureza conspirarão contra o tentame, porquanto a floresta, nunca dantes devassada, quer permanecer inexplorada...
À medida que avança, o homem se depara com cipoais a se enrodilharem nas pernas, provocando-lhes sucessivas quedas... Terrenos escorregadios, pântanos, areias movediças, serpentes, troncos praticamente intransponíveis, insetos de todas as espécies, mas o homem procede decidido a vencer a escura floresta, para alcançar, do outro lado, a claridade solar...
Assim, simbolicamente, acontece com o espírita. Podemos vê-lo no mundo atravessando a gigantesca floresta das provações; alem de lutar contra o próprio carma, contra as próprias limitações, ele se vê diante de problemas e empecilhos exteriores, no entanto precisa vencer o matagal espesso da vida turbulenta e alcançar o outro lado, varar a floresta, abrindo picadas para que outros, mais tarde, possam seguir-lhe os passos. Às vezes, o homem, na floresta, se sente como que detido pelas ramagens; caminhada vacilante, dois passos adiante, um passo atrás, esfalfado e sedento...
Assim também acontece com o espírita. Quantas vezes o companheiro de ideal supõe não esta realizando pregresso algum na romagem terrestre?! Quantas vezes se imaginam retrocedendo, em vez de avançar e se pergunta agoniado e aflito: - Estarei verdadeiramente caminhando, saindo do lugar, buscando a luz que me proponho?!...
Figuradamente, o espírita se defronta com o chão desnivelado da incompreensão e como trecho escorregadio da vaidade pessoal, todavia ele não deve se deter e não deve se lançar a essa aventura sem bússola que o norteie, para que não ande em círculo e não se perca no labirinto das amargas experiências de desilusão.
Com a bússola da fé, o espírita é convidado a caminhar, passo a passo, superando as dificuldades, podando os galhos pontiagudos de suas próprias mazelas, corrigindo-se em seus equívocos... Naturalmente lhe será lícito o descanso, mas não o desânimo; ser-lhe-á lícito o repouso no refazimento das energias, mas não a desistência diante do que se propõe...
A vida na terra se assemelha a uma floresta em que o espírito desencarnado se embrenha, como propósito de vará-la e alcançar o vale majestoso e belo de sua própria redenção espiritual.
De fato, o trilho é estreito, convenhamos, no entanto, que, dentro de um matagal, quanto mais estreito o trilho, com mais segurança e noção de ruma se poderá movimentar ao longo do seu curso...
Impossível abrir-se um caminho largo em meio à floresta sem lamentável perda de tempo, mesmo por que, para que o homem possa atravessá-la com êxito, não há necessidade que ele construa uma estrada ampla... Bastar-lhe-á pequeno espaço desimpedido, onde apóie os pés com firmeza para seguir adiante...
Que o espírita agradeça tudo o quanto possa constrangê-lo a manter-se na direção e tudo o quanto possa discipliná-lo para que chegue ao outro lado, no nosso caso, o outro lado significa o regresso à Vida Espiritual com a bagagem da experiência acumulada...
Que os companheiros de Doutrina Espírita compreendam, pois, o imperativo de seguirem adiante, com determinação e coragem, e continuem varando a floresta repleta de gritos e gemidos que nos representem o eco da própria consciência culpada.

Irmão José
Carlos a. Baccelli
Mediunidade, Corpo e Alma.

Construção Moral do Ser


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Construção Moral do Ser

O processo de transformação espiritual é lento; como tudo o que acontece na natureza é obra de paciência. Nada se improvisa. Ninguém se renova de um dia para outro ou mesmo de um ano para outro.
A renovação intima é obra demorada, que acontece através de perseverantes e repetidos esforços.
Ninguém se acredite ser o que ainda não é e ninguém espere dos outros o que ainda não consegue oferecer à expectativa alheia.
Em imprescindível que o espírito combata, sem tréguas, a si mesmo, corrigindo-se, pacientemente, nos menores deslizes, porque somente policiando os seus pensamentos considerados insignificantes e as suas reações tidas por desprezíveis, é que o espírito irá se fortalecendo na resistência contra a tentação que, em síntese, é fruto de suas próprias imperfeições – com trabalho paciente, como paciente é o trabalho do escultor que transforma em anjo a pedra bruta, como paciente é o trabalho da bordadeira que entretece no linho os mais perfeitos diagramas e como paciente é o esforço da árvore que, primeiro, produz flores para, depois, produzir frutos.
Ninguém desanime, porém; ninguém se entregue ao desalento ou desista de si mesmo! O trabalho da renovação interior é como se fora o trabalho da construção de um edifício: primeiro, o alicerce; depois, as paredes e o teto. Se essa primeira fase é relativamente rápida, a segunda, a fase do acabamento da construção moral do ser, é mais longa, exige habilidade, serviço especializado, bom gosto, apuro...
Muitas vezes percebemo-los desanimados diante das fraquezas que lhes são próprias; tristes diante dos equívocos que cometem no cotidiano... É que muitos de nós outros acreditamos trazer o Evangelho no coração quando, na realidade, apenas ainda o carregamos nas mãos...
Compreendamos! Tenhamos paciência. Não critiquemos. Sejamos indulgentes e esforçados, perseguindo o objetivo sem esmorecimento.
Que a paz do Senhor nos envolva e nos possibilite seguir sempre adiante na realização do melhor, nem que a caminhada para diante aconteça conosco como a caminhada do caracol que, a custo, arrasta sobre as costas o seu próprio fardo!...

Irmão José
Carlos A. Baccelli
Mediunidade Corpo e Alma

Síndrome de Pilatos

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Estamos ouvindo um companheiro em sofrimento externando a própria dor através das lágrimas e aqui estamos com a nossa palavra de fé e de incentivo ao trabalho de uma casa espírita, que, assim, pode ser comparada a um hospital erguido entre dois lados Vida...
Desencarnados enfermos e encarnados doentes, todos, ao mesmo tempo, necessitando do concurso do Divino Médico... Mas os enfermeiros, por vezes, também adoecem os médicos, não raro, igualmente, são pacientes; todos somos necessitados de tratamento dentro desse grande hospital...
Às vezes, temos a impressão de que estamos em pleno campo de batalha: granadas e metralhas, companheiros feridos, esvaindo-se em sangue, fraturas expostas... Precisamos de amparo mútuo, aquele que possui o movimento das pernas pode carregar aquele que, ferido, se arrasta. E o que está ferido nas pernas, se ainda enxerga, pode guiar quem teve a visão prejudicada...
Aparemo-nos uns aos outros, compreendamo-nos nas fraquezas que nos dizem respeito, entendamos a necessidade individual de aprimoramento e nos esforcemos pelo melhor no cotidiano.
As dificuldades existem, existirão sempre, a luta prosseguirá... Vez por outra, podemos escutá-los refletindo no silêncio do próprio recolhimento: - Meu Deus, por que tantos conflitos?!...
Saibam que quem não incomoda não é incomodado; quem não incomoda o mal não é incomodado por ele; o acomodado permanece inerte, no lugar que lhe diz respeito...
Reparemos a história do Cristianismo... Séculos de intrigas, de lutas, ambição pelo poder, sempre o interesse de alguns prevalecendo sobre o de muitos, o interesse do Senhor sendo postergado... Interesses que, infelizmente, ainda prevalecem sobre os interesses divinos... Se não interesse material, emocional; se não interesse emocional, intelectual, se não intelectual, interesse social... Deturpamos as palavras, desvirtuamos assuntos, interpretamos de forma equivocada, induzimos a falsas deduções...
Fomentamos a discórdia, melindres e nos consideramos isentos, livres de qualquer responsabilidade... Padecemos da Síndrome de Pilatos: pedimos a bacia com água para lavar as mãos; mergulhamos mãos sujas em águas barrentas...
Compreendamos, de forma superior, os acontecimentos; preservemos a obra defendamos a Doutrina, resguardemos o ideal... Responderemos bem pelas mais pelas nossas intenções do que pelos nossos atos!
Que o Senhor nos fortaleça, mantenha esta casa em paz, este grupo, os companheiros unidos no trabalho e na fraternidade. Não pedimos ao Senhor a paz que não merecemos, mas rogamos à Ele a paz que nos seja possível, pela intercessão de sua infinita misericórdia!

Irmão José

Mediunidade Corpo e Alma
Carlos A. Baccelli

Homens Fora do Corpo


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Conforme dissemos, os espíritos nada mais são que homens fora do corpo. Por incrível que pareça, não lhes basta à condição de desencarnados para que se liberem dos seus equívocos.
Os espíritos que entram em contato com os médiuns, em sua grande maioria, carecem de maiores esclarecimentos; muitos deles, mesmo depois da morte, continuam sustentando os seus pontos de vista...
As dimensões espirituais nas quais ainda nos movimentamos guardam grande similitude com os caminhos humanos ninguém encontra, de improviso, a região paradisíaca mencionada pelas religiões tradicionalistas. Aqui, onde presentemente estagiamos, existem, inclusive, os que questionam os Evangelhos, os que se opõem à idéia da reencarnação, os que não aceitam a tese do intercâmbio com os encarnados...
Médiuns sem uma formação doutrinária ideal, com base em Jesus e Kardec, correm o risco de se transformarem em intérpretes de grupos de espíritos que julgam ter a primazia da Verdade. Assim é que, no movimento espírita, encontramos correntes de espíritos que defendem a tese do corpo fluídico de Jesus concepção filosófica que começou no seio da própria igreja Católica desde os primórdios ou, ainda, a opinião controvertida de Ramatis, espírito orientalista, que tem conseguido fazer seguidores desavisados.
Enganam-se os que pensam que todos os medianeiros sejam espíritas; o mundo está repleto de sensitivos falsos Cristos e falsos profetas interpretando mensagens de grupos de Espíritos para a Terra espíritos que ainda se vinculam à igreja, espíritos apegados aos rigorismos das letras evangélicas, espíritos que, no corpo e fora dele, tentam influenciar o movimento espírita no Brasil, como, por exemplo, os adeptos de certos gurus indianos que se afirmam a reencarnação de Deus!...
Os médiuns e companheiros espíritas, embora respeitosamente, não devem ter receio de questionar os espíritos, que se pronunciam junto aos homens de acordo com as luzes que hajam alcançado. Muitos deles, é bom que se diga, tateiam, depois da morte, nas sombras em que se movimentam...
A codificação Espírita não foi concebida por um único cérebro, nem é fruto dos ditados póstumos de um único espírito. A universalidade do ensino dos Espíritos, com base no Evangelho do Cristo, em que se alicerça toda a civilização cristã, é que lhe garante autenticidade.
O que se afaste da Obra Kardequiana não é espírita: poderá ser Espiritualismo, mas não Espiritismo!
Allan Kardec, sem dúvida, não teve a pretensão da última palavra, mas o que vier depois dele, para obter o aval da Doutrina, necessita de lhe guardar fidelidade aos princípios básicos.
Dentro em breve, a mediunidade, como faculdade inerente a todos os homens, se geralizará, como, aliás, já vem acontecendo teremos médiuns católicos, médiuns pentecostais, médiuns messiânicos, médiuns budistas, médiuns livres pensadores... Não nos espantemos. No Além, existem espíritos para toda a natureza de médiuns. A luta maior da Doutrina não será, pois, em defesa da tese da sobrevivência, mas, sim, para preservar as lições do Senhor que, infelizmente, vêm encontrando certa resistência por parte, inclusive, de alguns confrades espíritas.

Livro: Conversando com os Médiuns.
Espírito: Odilon Fernandes.
Médium: Carlos A Baccelli.

A Mediunidade da Palavra

A Mediunidade da Palavra PDF Imprimir E-mail

Não nos esqueçamos de que somos todos médiuns da palavra, no cotidiano. Todos nós, normalmente quando na carne, exercemos a mediunidade da palavra.
A palavra é a materialização do pensamento, é o somatório do que se pensa e do que se sente. Através da palavra, influenciamos, induzimos criaturas à ação, criamos oportunidades... através da palavra, norteamos ou desequilibramos, elevamos ou rebaixamos, iluminamos ou obscurecemos.
Todos os homens estão no exercício legítimo da palavra. O verbo na criatura encarnada é o que mais trabalha... O homem faz mais com os lábios do que com as mãos, daí o significado e a importância de se selecionarem os assuntos para conversação do dia-a-dia. É a palavra que move o mundo – a palavra escrita, a palavra verbalizada, a palavra da imagem televisiva que se propaga a longas distâncias, a palavra das ondas hertzianas, a palavra no livro, no gesto, na atitude...
“No princípio era o Verbo”, ou seja, no princípio era a Palavra. Deus criou através da palavra: ” Faça-se a luz, e a luz se fez”... A palavra tem poder criador. A mediunidade da palavra extrapola qualquer outro dom medianímico... Pode mais, inclusive, que todas as faculdades mediúnicas reunidas, porquanto todas elas estão a serviço da palavra, que, por sua vez, está a serviço da idéia, da idéia do bem, do belo, da justiça, da idéia do que é nobre alto e digno.
Reflitamos nisto e não esqueçamos de que, em nossa motivação diária, estaremos através da palavra, à semelhança de um espelho, refletindo o que pensamos, o que intelectualmente se processa dentro de nós, o que concebemos, o que assimilamos.
Importante direcionarmos todo e qualquer assunto para o bem e não nos afastarmos da Verdade, nem que seja da Verdade transitória; já que estamos longe da Verdade absoluta, pelo menos sejamos fiéis à Verdade relativa e que a palavra pelo menos nos exteriorize a intenção correta em favor de todos.
O Evangelho surgiu através da mediunidade da palavra... Jesus conversando com o povo, esclarecendo, contando parábolas, fazendo citações.
Meditemos e nos consideremos todos, principalmente quando na experiência física, médiuns no constante exercício da palavra. O que estará a nossa palavra refletindo? Luz ou sombra? Estará a serviço do bem ou do mal? Qual é a nossa aspiração, o nosso objetivo? O que pretendemos? Já se disse, com razão, que a palavra é o nosso retrato sonoro... Pelo que dizemos, nos revelamos, porquanto a palavra é constituída de vibrações que vão além de si mesma e além do próprio cuidado com que emolduramos o pensamento através do vocabulário.


Carlos A. Baccelli
Odilon Fernandes

terça-feira, 31 de julho de 2012

A MENSAGEM DE HUMBERTO DE CAMPOS

30/07/2012



No dia 20 de dezembro de 1935, Humberto de Campos transmitiu significativa mensagem através de Chico Xavier, intitulada “A Ordem do Mestre”, e, inicialmente, inserida no livro “Palavras do Infinito”.
A mensagem, de belíssimo conteúdo, relata um diálogo que, na vizinhança do Natal, o Mestre travou com João Evangelista, arguindo-o sobre a situação do Evangelho na Terra. Falando sobre as dificuldades que ainda imperam para que a sua Palavra seja assimilada, em espírito e verdade, o vidente de Patmos ouve Jesus perguntar:
- Qual o núcleo de minha doutrina que detém no momento maior força de expressão?
João respondeu:
- É o departamento dos bispos romanos, que se recolheram dentro de uma organização admirável pela sua disciplina, mas altamente perniciosa pelos seus desvios da verdade. O Vaticano, Senhor, que não conheceis, é um amontoado suntuoso das riquezas das traças e dos vermes da Terra. Dos seus palácios, confortáveis e maravilhosos irradia-se todo um movimento de escravização das consciências. Enquanto vós não tínheis uma pedra onde repousar a cabeça dolorida, os vossos representantes dormem a sua sesta sobre almofadas de veludo e de ouro; enquanto trazíeis os vossos pés macerados nas pedras do caminho escabroso, quem se inculca como vosso embaixador traz a vossa imagem nas sandálias matizadas de pérolas e de brilhantes. E junto de semelhantes superfluidades e absurdos, surpreendemos os pobres chorando de cansaço e de fome; ao lado do luxo nababesco das basílicas suntuosas, erigidas no mundo como um insulto à glória da vossa humildade e do vosso amor, choram as crianças desamparadas, os mesmos pequeninos a quem estendíeis os vossos braços compassivos e misericordiosos. Enquanto sobram as lágrimas e os soluços entre os infortunados, nos templos, onde se cultua a vossa memória, transbordam moedas em mãos cheias, parecendo, com amarga ironia, que o dinheiro é uma defecação do demônio no chão acolhedor da vossa casa. (os destaques são meus)
Na atualidade, em relação ao Espiritismo, mormente no que tange ao Movimento organizado, não podemos dizer o mesmo que João disse quanto ao dinheiro...
Reconhecemos que muitos núcleos do Cristianismo Redivivo sobrevivem com grandes dificuldades no campo econômico, com os adeptos que os frequentam se desdobrando para cobrir as inevitáveis despesas de sua manutenção, embora pouquíssimas sejam as Federações Espíritas que sustentam obras de assistência social junto aos mais desvalidos.
Todavia, copiando a informação que o autor do “Apocalipse” transmite ao Cristo, infelizmente, caso o Senhor nos fizesse as mesmas interrogações, poderíamos dizer a Ele que, nas hostes do Espiritismo Cristão, “com amarga ironia, o poder é uma defecação do demônio no chão acolhedor” de sua casa...
Sim, porquanto, muito dificilmente encontramos um só companheiro de Ideal, que, ocupando este ou aquele cargo administrativo, não tenha consentido que o poder lhe subisse a cabeça.
Sob este prisma, tanto tem defecado o demônio “no chão acolhedor” da Doutrina, que, sinceramente, chego a imaginar que ele está com disenteria!...

INÁCIO FERREIRA

Uberaba – MG, 30 de julho de 2012.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Ao Médium Psicógrafo

Ao Médium Psicógrafo

Sob o clima da prece, arreda da mente qualquer preocupação.

Sustente o lápis, confiando.

Procure "ouvir" os pensamentos que ecoam nos seus...

Assim como o bom grão deve ser separado do joio, busque discernir o que seja útil daquilo que não trará benefício algum para você e para os que possam ler o que grafa no papel, impulsionado pela inspiração.

Não ofereça resistência, porque a dúvida não tem nenhuma razão de ser, quando apenas o Bem é a nossa preocupação primeira.

Se você indagar demasiadamente sobre a origem das idéias que fluem da sua mente, provavelmente elas passarão sem que consiga retê-las.

Não espere que o Espírito Amigo tome o seu braço por inteiro como se houvesse semelhante necessidade para que o intercâmbio se concretize.

Não raras vezes, preferimos atuar no campo das emoções e dos pensamentos, deixando a você a responsabilidade de vestir com os próprios recursos gramaticais o resultado da combinação de nossos esforços.

Ao erguer o lápis, pense em Jesus, procurando senti-lo no intimo da alma, porque assim se isolará das "formas pensamento" que vagueiam em busca de sintonia ...

Se algum espírito se aproximar de você, solicitando auxilio para endereçar algumas frases de consolo a um ente querido, coloque o escrúpulo de lado, nem receie a incompreensão de terceiros ou coisa que o valha, porque o seu compromisso não é com o mundo e, sim com a Verdade.

No exercício da psicografia, como em qualquer campo da mediunidade, o importante é a perseverança.

Certamente que você ainda não é um médium perfeito e talvez nem seja por agora o médium ideal, mas, com absoluta certeza, é o companheiro de que necessitamos para que possamos nos manifestar na exaltação da imortalidade.

Pára nós, você é muito importante.

Quanto possível, estude, alargando os horizontes da imaginação, porque assim os obstáculos entre nós diminuirão...

Nós também nos preparamos para trabalhar na mediunidade, porque, se cabe ao médium assimilar as nossas idéias, cabe a nós refletir com precisão o pensamento das Esferas Superiores, de onde promana toda a luz.

Meu irmão médium psicógrafo, a inconsciência tem o seu lado positivo, sem dúvida; no entanto é muito maior o saldo negativo, porquanto preferimos tê-lo como um instrumento ansioso por colaborar do que um "autômato" que nos cabe comandar...

Medite nisto.

E quando o lápis principiar a deslizar no papel, tenha a convicção de que estamos tutelando-lhe a tarefa, porque o Senhor determina que, onde uma voz se erga para, exaltar o Bem ou uma mão se movimente para colocá-lo em ação, aí estejamos em Seu nome.

Com o tempo, você acabará por observar que a renúncia e a abnegação, a disciplina e a dor, valeram a pena, porque você se transformou em pedra importante no edifício que ora se constrói na Terra, que é o Reino Celestial.

Autor Espiritual: Dr.Odilon Fernandes
Psicografado por Carlos Baccelli

Insensatez

Insensatez

"Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo espírito, acabeis agora pela carne?" - (Gálatas, cap. 3 - v.3)


Quando Paulo fez esta severa advertência aos gálatas, muitos estavam debandando da fé, entregando-se à sensualidade.

Estavam percorrendo o caminho de modo inverso, ou seja, após terem-se consagrado às coisas do espírito, acabavam por satisfazer as paixões da carne.

Comportamento insensato semelhante ao dos gálatas surpreendemos entre muitos cristãos da atualidade.

Após esforço imenso para domar inclinações de ordem inferior, entregam-se a elas, sem mais nem menos...

Depois de terem perseverado anos a fio, resistindo às tentações, desencantados por esta ou por aquela razão, consentem em satisfazê-las.

Após uma vida inteira de renúncia e exemplos nobilitantes, quase perto de triunfarem em definitivo, rendem-se aos prazeres transitórios da existência...

Depois de terem semeado, abandonam a lavoura no justo instante de colher, alegando que carecem de recuperar para o corpo o tempo cedido em vão ao espírito...

Que se passaria com os companheiros que sucumbiram sem semelhantes provas?! Teriam perdido a fé que depositavam nos frágeis ombros dos amigos que os decepcionaram?! Apoiavam-se na fraqueza dos homens, para caminhar adiante?!...

Certamente.

Se a penas se deixassem influenciar pelos exemplos do Cristo, haveriam de perseverar na virtude, porque somente os passos Dele são retos o suficiente para que não nos desviemos dos objetivos superiores que buscamos alcançar.

Quantos concentraram as suas esperanças nos homens acabaram por desapontar-se!...

A palavra de Paulo ainda nos alerta para a necessidade de vigilância diária, enquanto mourejamos no corpo físico, porque numa longa caminhada podemos tropeçar no derradeiro passo, assim como podemos perder o equilíbrio no últ imo degrau da escada que subimos.

Escrevendo a sua primeira Carta aos Coríntios, Paulo nos adverte no capítulo 10, versículo 12: "Aquele, pois, que pensar estar em pé, veja que não caia".

Escoremo-nos na humildade, em nossa jornada, sabendo que o caminho é cheio de tribulações, dificuldades, surpresas desagradáveis, armadilhas...

Conscientes de nossas necessidades íntimas, sigamos sempre à frente, estendendo-nos mãos fraternas, mas apoiados exclusivamente Naquele que nunca nos decepcionará.

Não cometamos a loucura de desprezar a felicidade inalterável que nos aguarda além, por alguns breves minutos de alegria no corpo que a morte reduzirá a pó.

Autor Espiritual: Irmão José
Psicografado por Carlos Baccelli

terça-feira, 24 de julho de 2012

ESPIRITISMO – IMPASSE DOUTRINÁRIO

ESPIRITISMO – IMPASSE DOUTRINÁRIO

Não resta dúvida de que, na atualidade, o Espiritismo, através de seu Movimento, está vivenciando um impasse doutrinário sem precedentes na sua recente história.
Não se trata, óbvio, de questões afetas aos seus Princípios Básicos, fixados pelos Espíritos Superiores no Pentateuco – Princípios que, em seus fundamentos, se revelam inamovíveis, embora sejam, naturalmente, passíveis de desdobramentos, que, pela natureza dinâmica da Revelação, haverão de ocorrer no tempo.
Estamos nos referindo aos perigosos rumos que vêm, de algum tempo a esta parte, sendo impressos ao Movimento, por companheiros que, no que pese a sua boa intenção, agem equivocadamente.
Não é desconhecido que, desde a realização do Concílio de Nicéia, promovido em 325 d.C., o Cristianismo começou a se transformar, até quase a se desfigurar por completo, perdendo contato com as suas origens.
Emmanuel, no livro que leva o seu nome, através da lavra do médium Chico Xavier, escreveu que: “Desde o concílio ecumênico de Nicéia, o Cristianismo vem sendo deturpado pela influenciação dos sacerdotes dessa Igreja, deslumbrados com a visão dos poderes temporais sobre o mundo. Não valeu a missão sacrossanta do iluminado da Úmbria, tentando restabelecer a verdade e a doutrina de piedade e de amor do Crucificado para que se solucionasse o problema milenar da felicidade humana”.
A missão que Chico Xavier desempenhou na seara espírita, à semelhança do que aconteceu com o “iluminado da Úmbria”, não vem sendo esquecida – propositalmente esquecida – por aqueles que, deslumbrados pela “visão dos poderes temporais”, têm levado o Espiritismo pelo atalho do elitismo?!
Não estaria o Movimento Espírita, através de seus militantes, se hierarquizando como o fez a Igreja, quando começou a se afastar da essência do Evangelho?!
E, avançando no tempo, não estaríamos, a pretexto de pureza doutrinária, novamente incrementando a censura, qual o equívoco em que a Igreja Católica ocorreu, quando, então, chegou a instaurar o Tribunal do Santo Ofício, condenando os que não se pautavam pela sua cartilha ideológica às fogueiras da Inquisição?!
Cremos, no entanto, que o fator deveras mais preocupante para o Espiritismo, neste momento histórico, é a quase insensibilidade de muitos de seus adeptos que, deliberadamente, têm se afastado da Caridade, entregando-se à prática de um Espiritismo que tende a se transformar em teologia, relegando a necessidade de sua renovação íntima a plano secundário.
Concitamos, pois, aos sinceros partidários da Doutrina a que não tornem a cometer o erro da omissão, quando, nas lides do Cristianismo, optaram pelo silêncio comprometedor, cujas consequências espirituais se fizeram sentir para a Humanidade no curso da História.
Em defesa da Verdade, não há necessidade de agressividade na opinião e, muito menos, na conduta, mas imprescindível se torna a postura coerente com os Princípios abraçados, no testemunho solitário da fé, porque, conforme nos disse o Cristo, “nem todos os que dizem: Senhor! Senhor! Entrarão no reino dos céus; apenas entrará aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”!...

INÁCIO FERREIRA
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, no dia 16 de julho de 2012, na cidade de Uberaba – MG). 

terça-feira, 17 de julho de 2012

Obsessão no Centro Espírita


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Enganam-se quantos imaginam que os espíritos obsessores não tenham acesso à casa espírita, influenciando os medianeiros que nela trabalham.
Os espíritos têm acesso a qualquer lugar para o qual se sintam atraídos, seja pelas atitudes de invigilância ou pelos pensamentos infelizes de quem lhes ofereça sintonia.
Um centro espírita pode, perfeitamente, estar sob a direção espiritual de entidades não evangelizadas, de espíritos que não tenham comprometimento com o Evangelho. Díriramos mesmo que, determinados núcleos espíritas, ou que se rotulem com tais, são verdadeiros quartéis-generais de espíritos inimigos da Doutrina, entidades pseudo-sábias e sofistas cuja única preocupação é a de estabelecer a cizânia.
Na casa espírita onde predominem os bons sentimentos de seus freqüentadores, o desejo do bem e o estudo da Doutrina, os espíritos obsessores não têm acesso podem até, como na maioria das vezes acontece, mover-lhe uma perseguição externa, na tentativa de atingi-la indiretamente, mas não conseguem varar o bloqueio natural que a preserva do assédio direto das trevas.
Existem pontos no centro espírita sobre os quais os seus dirigentes carecem de exercer uma maior vigilância.
Já tivemos oportunidade de nos referir aos perigos de uma reunião de desobsessão desorganizada, levada a efeito sem os devidos cuidados doutrinários. Uma outra atividade, todavia, que pode dar margem a muita perturbação para o grupo é justamente a relacionada ao passe. Como percebemos sempre uma tarefa ligada ao exercício da mediunidade.
Dentro da cabina de passe, os médiuns carecem estar sempre atentos, cooperando na vigilância uns dos outros. Costuma ser ali que os espíritos obsessores, valendo-se da proximidade física das pessoas, encontram facilidade para se insinuarem com os seus pensamentos maledicentes. Nada, por exemplo, de um médium atender sozinho no passe uma pessoa do sexo oposto ou de sentir necessidade de tocar o corpo de quem está se beneficiando dos recursos terapêuticos dispensados no momento do passe. Nada, ainda, de dar passividade pela incorporação às entidades espirituais que possivelmente estejam acompanhando o assistido... A mediunidade legítima é sempre exercida com discrição.
Costumam ser no instante no passe, devido ao grande afluxo de encarnados na instituição, que os médiuns se fragilizam a obsessão, não raro, pode começar a se instalar por um simples olhar invigilante!
O médium ainda algo personalista, querendo se prevalecer sobre os demais, não se contenta com a transmissão do passe transmite, a todo momento, supostos recados do Mais Além a quem sai, fornece diagnósticos a respeito de enfermidades inexistente, fazem previsões absurdas, descrevem quadros de sua imaginação... Este comportamento necessita ser combatido, para que, por exemplo, um médium de faculdades promissoras não extrapole.
É na cabina de passes que muitos medianeiros começam a acalentar a idéia de um trabalho de cura só para si!
Quando o médium perde a simplicidade sentimento de auto defesa que lhe garante imunidade contra a obsessão -, ele se transfigura em intérprete da perturbação, passando a ser na casa espírita um problema de difícil solução.

Livro: Conversando com os médiuns.

ESPÍRTO: Odilon Fernandes.
MÉDIUM: Carlos A Baccelli.