O INSTRUTOR CLARENCIO,
NOS OFERECE UMA VERDADEIRA AULA SOBRE NOSSOS PENSAMENTOS E VONTADES ATUANDO EM
NOSSOS CENTROS DE FORÇA , TANTO NA MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO QUANTO NO DESEQUILÍBRIO, ,FALA A RESPEITO DO PADRÃO VIBRATÓRIO QUE DETERMINA NOSSO
PESO ESPECÍFICO E POR CONSEQUÊNCIA NOSSO HABITAT NO PLANO ESPIRITUAL, TECENDO COMENTÁRIOS SOBRE A FISIOLOGIA DO PERISPÍRITO! APRECIEM!
[...]”Como
não desconhecem, o nosso corpo de matéria rarefeita está intimamente regido por
sete centros de força, que se conjugam nas ramificações dos plexos e que, vibrando em sintonia uns com os outros, ao influxo do poder
diretriz da mente, estabelecem, para nosso uso, um veículo de células
elétricas, que podemos definir como sendo um campo eletromagnético,
no qual o pensamento vibra em circuito fechado. Nossa posição mental
determina o peso específico do nosso envoltório espiritual e, conseqüentemente,
o “habitat” que lhe compete. Mero problema de padrão vibratório. Cada qual
de nós respira em determinado tipo de onda. Quanto mais primitiva se revela
a condição da mente, mais fraco é o influxo vibratório do pensamento, induzindo
a compulsória aglutinação do ser às regiões da consciência embrionária ou
torturada, onde se reúnem as vidas inferiores que lhe são afins. O
crescimento do influxo mental, no veículo eletromagnético em que nos movemos,
após abandonar o corpo terrestre, está na medida da experiência adquirida e
arquivada em nosso próprio espírito. Atentos a semelhante realidade, é fácil
compreender que sublimamos ou desequilibramos o delicado agente de nossas
manifestações, conforme o tipo de pensamento que nos
flui da íntima. Quanto mais nos
avizinhamos da esfera animal, maior é a condensação obscurecente de
nossa organização, e quanto mais nos elevamos, ao preço de esforço próprio, no
rumo das gloriosas construções do espírito, maior é a sutileza de nosso
envoltório, que passa a combinar-se facilmente com a beleza, com a harmonia
e com a luz reinantes na Criação Divina.
[...]
Tal seja a viciação do pensamento, tal será a
desarmonia no centro de força, que reage em
nosso corpo a essa ou àquela classe de influxos mentais. Apliquemos à nossa
aula rápida, tanto quanto nos seja possível, a terminologia trazida do mundo,
para que vocês consigam fixar com mais segurança os nossos apontamentos.
Analisando a fisiologia do
perispírito, classifiquemos os seus centros de força, aproveitando a
lembrança das regiões mais importantes do corpo terrestre. Temos, assim, por
expressão máxima do veículo que nos serve presentemente, o “centro coronário” que, na Terra, é considerado
pela filosofia hindu como sendo o lótus de mil pétalas, por ser o mais
significativo em razão do seu alto potencial de radiações, de vez que nele
assenta a ligação com a mente, fulgurante sede da consciência. Esse centro recebe em primeiro lugar os estímulos do espírito, comandando
os demais, vibrando todavia com eles em justo regime de interdependência.
Considerando em nossa exposição os fenômenos do corpo físico, e satisfazendo
aos impositivos de simplicidade em nossas definições, devemos dizer que dele emanam as energias de sustentação do sistema nervoso e suas
subdivisões, sendo o responsável pela alimentação das células do pensamento e o
provedor de todos os recursos eletromagnéticos indispensáveis à estabilidade
orgânica. É, por isso, o grande assimilador das energias
solares e dos raios da Espiritualidade Superior capazes de favorecer a
sublimação da alma. Logo após, anotamos o “centro cerebral”,
contíguo ao “centro coronário”, que ordena as percepções de variada
espécie, percepções essas que, na vestimenta carnal, constituem
a visão, a audição, o tato e a vasta rede de processos da inteligência que
dizem respeito à palavra, à cultura, à arte, ao saber. É no “centro cerebral”
que possuímos o comando do núcleo endocrínico, referente aos poderes psíquicos.
Em seguida, temos o “centro laríngeo”, que preside aos fenômenos vocais, inclusive às atividades do timo, da
tireóide e das paratireóides. Logo após, identificamos o “centro
cardíaco”, que sustenta os serviços da emoção e do
equilíbrio geral. Prosseguindo em nossas observações, assinalamos o “centro
esplênico” que, no corpo denso, está sediado no
baço, regulando a distribuição e a circulação adequada dos recursos vitais em
todos os escaninhos do veículo de que nos servimos. Continuando,
identificamos o “centro gástrico”, que se responsabiliza pela penetração de alimentos e fluidos em nossa organização e,
por fim, temos o “centro genésico”, em que se localiza o santuário do sexo, como templo modelador de formas e
estímulos.
O
instrutor fez pequena pausa de repouso e prosseguiu: – Não podemos olvidar,
porém, que o nosso veículo sutil, tanto quanto o corpo de carne, é criação mental no caminho evolutivo, tecido com recursos
tomados transitoriamente por nós mesmos aos celeiros do Universo, vaso de que
nos utilizamos para ambientar em nossa individualidade eterna a divina luz da
sublimação, com que nos cabe demandar as esferas do Espírito Puro. Tudo é trabalho da mente no espaço e no tempo, a
valer-se de milhares de formas, a fim de purificar-se e santificar-se para a Glória
Divina.
[...]–
Quando a nossa mente, por atos contrários à Lei Divina, prejudica a harmonia de qualquer um desses fulcros de força
de nossa alma, naturalmente se escraviza aos efeitos da ação desequilibrante,
obrigando-se ao trabalho de reajuste.
Fonte: Livro Entre a Terra e o Céu- Francisco Cândido Xavier em parceria com Espírito de André Luiz.
CAP. 20 CONFLITOS DA ALMA 36§ À 40 §
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