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sábado, 28 de novembro de 2015

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 178



QUESTÃO 178 - O LIVRO DOS ESPÍRITOS

Parte Segunda
Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos

CAPÍTULO IV
DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS

Encarnação nos diferentes mundos

178. Podem os Espíritos encarnar em um mundo relativamente inferior a outro onde já viveram?

“Sim, quando em missão, com o objetivo de auxiliarem o progresso, caso em que aceitam alegres as tribulações de tal existência, por lhes proporcionar meio de se adiantarem.”

a) - Mas, não pode dar-se também por expiação? Não pode Deus degredar para mundos inferiores Espíritos rebeldes?

“Os Espíritos podem conservar-se estacionários, mas não retrogradam. Em caso de estacionamento, a punição deles consiste em não avançarem, em recomeçarem, no meio conveniente à sua natureza, as existências mal empregadas.”

b) - Quais os que têm de recomeçar a mesma existência?

“Os que faliram em suas missões ou em suas provas.”
FILOSOFIA ESPÍRITA - VOLUME IV

Questão 178 comentada
CAPÍTULO 25
0178/LE
MUNDOS INFERIORES

Os Espíritos que já viveram em mundos superiores e dali saíram com glórias, podem voltar a mundos menos elevados que o seu com missão de transmitir suas experiências, através da arte dos exemplos, com finalidade precípua de ajudar aos que se encontram na retaguarda. Podem ainda voltar a mundos inferiores por provas, se não assimilaram, em sua plenitude, as lições ali ministradas. Há, pois, uma variação de posições em todos os campos de vida, nos mostrando em todas elas o amor de Deus para com todos os Seus filhos.
Os mundos inferiores estão sob as leis de proteção, que atuam em conformidade com os esforços dos que ali vivem. O progresso é lei de Deus em todos os mundos, em toda a criação. Os Espíritos não regridem, como muitos pensam, e dentro de uma grandeza de tempo, o próprio estacionamento do Espírito é ilusório, pois ainda que queiramos, a própria matéria não para a sua evolução. A evolução se torna tão lenta que nos dá uma impressão de inércia, mas não há imobilidade dentro do progresso universal.
A cada momento, nós aceleramos o nosso despertamento até sentirmos a consciência de que cada qual tem a tarefa em seu próprio proveito. A nossa parte, haveremos de fazê-la, e, ainda, poderemos ajudar alguém a abrir os olhos, no contexto das leis que nos ajudam a despertar.
Se o Espírito se encontra em um mundo inferior, deve esforçar-se para melhorá-lo; mesmo sendo pequeno o seu trabalho, juntando-o com os esforços dos outros, avolumar-se-ão os cambiantes do progresso, muito podemos fazer para a criação do bem em todas as tarefas dos homens. Para tanto, Jesus nos deixou, por misericórdia, o Evangelho e, ainda mais, envia de vez em quando missionários do Seu convívio espiritual, capazes de nos transmitir exemplos dignificantes rumo às nossas necessidades.
O Evangelho já se encontra na Terra há quase dois mil anos, é divulgado incessantemente por todas as vias de comunicação e aparece aos mesmos homens por diversas formas, lembrando seu Ideador Cósmico. O que dizer diante de toda essa assistência espiritual? Estamos sendo agraciados, e não devemos recusar essa grande proteção, essa força que liberta, dando entendimento para todos se aproximarem da perfeição pelos próprios esforços, como sendo conquista dos valores imortais.
Na linguagem do amor e da posição espiritual em que a alma se encontra, falir toma uma conotação mais transcendental; em todo passo que não foi bem aproveitado, o Espírito aprendeu alguma coisa que não ainda sabia, adquiriu forças que não possuía. Se não tinha forças para tais empreendimentos, não faliu no sentido comum da palavra; antes, passou por uma experiência onde recolheu algo de melhor para outra vida. A linguagem humana não consegue, na maioria das vezes, traduzir a sublimidade do sentido mais profundo das palavras.
Se o aluno foi reprovado em uma serie é porque não assimilou as matérias apresentadas. Quando recolher condições de sabedoria, avançará com os outros. Quem já foi aprovado, podemos afirmar que já fracassou nesta ou em outras vidas. E Deus, em Sua onisciência, sabe de antemão que a alma não esta em condições de sempre vencer.

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