Gratidão Infinita
Recordo-me,
mãezinha, de algumas das noites em que me encontrando enferma você
velava pela minha saúde, demorando-se insone e preocupada.
Toda
vez quando eu despertava, após ligeiro sono produzido pela febre, o seu
rosto sorridente e os seus olhos fixos em mim, ofereciam-me segurança e
proporcionavam-me paz.
Naqueles
dias eu não entendia exatamente o que se passava, mas a sua presença
constante era para mim a felicidade que sempre almejava.
Os
anos foram se acumulando e eu, ao adquirir a experiência do
conhecimento, passei a compreendê-la, a amá-la profundamente, em razão
de todos os sacrifícios silenciosos que você sempre realizava.
A
sua vida passou a girar em torno da minha, devotando-se sempre e
renunciando sempre, a fim de que nada me faltasse, fosse do ponto de
vista material ou, principalmente, moral e espiritual.
Os
seus exemplos de dignidade enriqueceram-me o coração e a mente,
ensinando-me a melhor conduta a manter em todos os meus dias, havendo
resultado em uma existência feliz.
Sem
o seu amparo e a sua fé generosa e firme na Divindade, eu não teria
conseguido edificar-me interiormente, e me encontraria assinalada por
inúmeros conflitos que o seu carinho diluiu no nascedouro.
Sua
presença em minha existência é tão forte e significativa que a revejo
em mil acontecimentos do dia a dia mas, sobretudo, na forma como você me
ajudou a amadurecer psicologicamente, a fim de preservar a minha
liberdade, movimentando-me na construção moral edificante que você me
proporcionou.
Observo
a sociedade em desalinho, na atualidade, os descalabros que tomam conta
da família e da comunidade, e constato que todo esse fenômeno começa no
lar, especialmente naquele no qual o anjo maternal foi relegado a plano
secundário. seja porque não soube ou não quis cumprir com a missão para
a qual veio à Terra, ou porque filhos difíceis e espiritualmente
enfermos desertaram dos compromissos assinalados pela educação
doméstica.
Você
conseguiu o milagre de ser generosa e severa, amiga e confidente, sem
pieguismo nem censuras descabidas, mãe e mestra bondosa e sábia.
Não
é fácil reunir tantas qualidades morais em uma só pessoa, mas as mães
abnegadas logram possuir e aplicar esses tesouros sublimes na educação
dos filhos.
Nunca
poderei retribuir-lhe parte sequer de tudo quanto me ofertou, mas
cabe-me o dever de ser fiel à verdade e preservar a honra acima de
quaisquer vantagens enganosas, não a decepcionando em momento algum,
porque foi dessa maneira que você viveu e me aparelhou para os
enfrentamentos do processo da evolução.
Abençoo-lhe
a memória e comovo-me ao recordar os momentos que vivemos juntas,
nossos diálogos edificantes e nossos momentos de preocupações assim como
os de sorrisos.
Sabendo-a
no país da imortalidade triunfante, desejo expressar-lhe o meu carinho
filial, suplicando à Mãe Santíssima de Jesus que a tenha entre as Suas
beneficiadas pelo amor, fazendo parte da corte dos anjos que a auxiliam
no socorro à Humanidade.
Mãezinha querida!
Por sua vez, abençoe a filha que a ama e lhe é profundamente reconhecida.
Amélia Rodrigues.
Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na tarde de 29
de abril de 2014, na Mansão do Caminho, em Salvador, Bahia.
Em 26.5.2014.
Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na tarde de 29
de abril de 2014, na Mansão do Caminho, em Salvador, Bahia.
Em 26.5.2014.
Fonte:http://www.divaldofranco.com.br/mensagens.php
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