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domingo, 25 de outubro de 2015

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 167

 

 

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 166

 
Comentários de Miramez:
 
A pluralidade das existências é um fato em todos os reinos onde palpita a vida. A mônada espiritual desperta e passa a recolher experiências em corpos variados. O que podemos falar, é que a alma dorme na pedra, em processos que ainda muitos não entendem, mas o tempo haverá de conferir a todos o conhecimento dessa modalidade de avanço espiritual. Ela sonha no vegetal. Também se virá, a saber, quais os processos desses sonhos e porque este estágio. Age no animal, com inumeráveis movimentos, buscando, por meios instintivos, os próprios dons guardados no coração. Finalmente, a alma desperta no homem, onde, como certo tempo, alcança a razão e se ilumina no super-homem, em busca da angelitude. Eis porque não se deve negar a reencarnação, verdade das verdades, que marca a chama divina com todas as experiências do saber e do amor.
As reencarnações são incontáveis, passando-se de mundo para mundo, a ascender ao infinito. O Espírito vai se despojando da animalidade e acordando para o Criador, com recursos valiosos capazes de lhe fazer sentir a felicidade. Muitos perguntam: porque a reencarnação? Não poderia o Espírito despertar os seus valores sem ela? Claro que, se Deus quisesse, poderia. Acontece que foi Ele mesmo o criador desta lei das vidas sucessivas. Criou o Senhor o Espírito simples e ignorante, para que ele por esses processos estabelecidos pela lei universal, fosse despertando e recolhendo experiências grandiosas através de reencarnações sem conta. Se o Criador é Todo Poderoso e Todo Saber, não iria errar, criando uma lei como essa. Estudemos, pois, os nossos caminhos, de modo a nos facultar a viagem pelos processos das vidas múltiplas. Se procurarmos meditar nas reencarnações, reconheceremos a justiça que se manifesta nos enfermos e doentes, pobres e ricos, primitivos e civilizados, enfim, em, todas as diferentes situações dos homens no curso da vida.
 

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 165

 
Aquela perturbação apresenta circunstâncias especiais, de acordo com os caracteres dos indivíduos e, principalmente, com o gênero de morte. Nos casos de morte violenta, por suicídio, suplício, acidente, apoplexia, ferimentos, etc., o Espírito fica surpreendido, espantado e não acredita estar morto. Obstinadamente sustenta que não o está. No entanto, vê o seu próprio corpo, reconhece que esse corpo é seu, mas não compreende que se ache separado dele. Acerca-se das pessoas a quem estima, fala-lhes e não percebe por que elas não o ouvem. Semelhante ilusão se prolonga até ao completo desprendimento do perispírito. Só então o Espírito se reconhece como tal e compreende que não pertence mais ao número dos vivos. Este fenômeno se explica facilmente. Surpreendido de improviso pela morte, o Espírito fica atordoado com a brusca mudança que nele se operou; considera ainda a morte como sinônimo de destruição, de aniquilamento. Ora, porque pensa, vê, ouve, tem a sensação de não estar morto. Mais lhe aumenta a ilusão o fato de se ver com um corpo semelhante, na forma, ao precedente, mas cuja natureza etérea ainda não teve tempo de estudar. Julga-o sólido e compacto como o primeiro e, quando se lhe chama a atenção para esse ponto, admira-se de não poder palpá-lo. Esse fenômeno é análogo ao que ocorre com alguns sonâmbulos inexperientes, que não crêem dormir. É que têm sono por sinônimo de suspensão das faculdades. Ora, como pensam livremente e vêem, julgam naturalmente que não dormem. Certos Espíritos revelam essa particularidade, se bem que a morte não lhes tenha sobrevindo inopinadamente. Todavia, sempre mais generalizada se apresenta entre os que, embora doentes, não pensavam em morrer. Observa-se então o singular espetáculo de um Espírito assistir ao seu próprio enterramento como se fora o de um estranho, falando desse ato como de coisa que lhe não diz respeito, até ao momento em que compreende a verdade.
Nos casos de morte coletiva, tem sido observado que todos os que perecem ao mesmo tempo nem sempre tornam a ver-se logo. Presas da perturbação que se segue à morte, cada um vai para seu lado, ou só se preocupa com os que lhe interessam

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Comentários de Miramez: