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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O tema Família e Educação deveria ser encarada pela humanidade como essencial, Emmanuel através de Chico toca nos o quanto os Pais têm que buscar na responsabilidade cabida o autoconhecimento para que assim possam colaborar na orientação dos filhos na faixa do Evangelho.



AMBIENTE DOMÉSTICO
Freqüentemente, o Espírito renasce no mesmo meio em que já viveu, estabelecendo de novo relações com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes haja feito. Se reconhecesse nelas os a quem odiara, quiçá o ódio lhe despertaria outra vez no íntimo. De todo modo, ele sentiria humilhado em presença daquelas a quem houvesse ofendido.
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO – Cap. V, Item 11
Na comunhão de dois seres para a organização da família, prevalece o compromisso de assistência não só de um para com o outro, mas também para com os filhos que procedem do laço afetivo. Não possuímos ainda na Terra institutos destinados à preparação da paternidade e da maternidade responsáveis. A evolução e o aprimoramento das ciências psicológicas de hoje, porém, garantirnos ão no futuro
semelhante evento.
Identifiquemos no lar a escola viva da alma. O Espírito, quando retorna ao Plano Físico, vê nos pais as primeiras imagens de Deus e da Vida. Na tépida estrutura do ninho doméstico, germinam lhe no ser os primeiros pensamentos e as primeiras esperanças.
Não lhe será, contudo, tão fácil seguir adiante com os ideais da meninice, de vez que, habitualmente, a equipe familiar se aglutina segundo os desastres sentimentais das existências passadas, debitando se lhe aos
componentes os distúrbios da afeição possessiva, a se traduzirem por ternura descontrolada e ódio manifesto ou simpatia e aversão simultâneas.
Pais imaturos, do ponto de vista espiritual, comumente se infantilizam, no tempo exato do trabalho
mais grave que lhes compete, no setor educativo, e, ao invés de guiarem os pequeninos com segurança para o êxito em seu novo desenvolvimento no estágio da reencarnação, embaraçam lhes os problemas, ora tratando as crianças como se fossem adultos ou tratando os filhos adultos como se fossem crianças.
Estabelecido o desequilíbrio, irrompem os conflitos de ciúme e rebeldia, narcisismo e crueldade, que asfixiam as plantas da compreensão e da alegria na gleba caseira, transformando em espinheiral magnético de vibrações contraditórias, no qual os enigmas emocionais, trazidos do pretérito, adquirem feição quase insolúvel.
Decorre daí a importância dos conhecimentos alusivos à reencarnação, nas bases da família, com pleno exercício da lei do amor nos recessos
do lar, para que o lar não se converta, de bendita escola que é, em pouso neurótico, albergando moléstias mentais dificilmente reversíveis.

Retirado do Livro Vida e Sexo
Chico Xavier/Emmanuel

FAMÍLIA.





   Conceito - Grupamento de raça, de caracteres e gêneros semelhantes, resultado de agregações afins, a família, genericamente, representa o clã social ou de sintonia por identidade que reúne espécimes dentro da mesma classificação. Juridicamente, porém, a família se deriva da união de dois seres que se elegem para uma vida em comum, através de um contrato, dando origem à genitura da mesma espécie. Pequena república fundamental para o equilíbrio da grande república humana representada pela nação.
   A família tem suas próprias leis, que consubstanciam as regras de bom comportamento dentro do impositivo do respeito ético, recíproco entre os seus membros, favorável à perfeita harmonia que deve vigir sob o mesmo teto em que se agasalham os que se consorciam.
   Animal social, naturalmente monogâmico, o homem, na sua generalidade, somente se realiza quando comparte necessidades e aspirações na conjuntura elevada do lar.
   O lar, no entanto, não pode ser configurado como a edificação material, capaz de oferecer segurança e paz aos que aí se resguardam. A casa são a argamassa, os tijolos, a cobertura, os alicerces e os móveis, enquanto o lar são a renúncia e a dedicação, o silêncio e o zelo que se permitem àqueles que se vinculam pela eleição afetiva ou através do impositivo consangüíneo, decorrente da união.
   A família, em razão disso, é o grupo de espíritos normalmente necessitados, desajustados, em compromisso inadiável para a reparação, graças à contingência reencarnatória. Assim, famílias espirituais freqüentemente se reúnem na Terra em domicílios físicos diferentes, para as realizações nobilitastes com que sempre se viram a braços os construtores do Mundo. Retornam no mesmo grupo consangüíneo os espíritos afins, a cuja oportunidades as vezes preferem renunciar, de modo a concederem aos desafetos e rebeldes do passado o ensejo da necessária evolução, da qual fruirão após as renúncias ás demoradas  uniões do Mundo Espiritual...
   Modernamente, ante a precipitação dos conceitos que generalizam na vulgaridade os valores éticos, tem-se a impressão de que para a rude ameaça sobre a estabilidade da família. Mais do que nunca, porém, o conjunto doméstico deve se impor para a sobrevivência a benefício da soberania da própria humanidade.
   A família é mais do que o resultante genético... São os ideais, os sonhos, os anelos, as lutas e árduas tarefas, os sofrimentos e as aspirações, as tradições morais elevadas que se cimentam nos liames da concessão divina, no mesmo grupo doméstico onde medram as nobres expressões da elevação espiritual da Terra.
   Quando a família periclita, por esta ou aquela razão, sem dúvida a sociedade esta a um passo do malogro...
   Histórico - Graças ao instinto gregário, o homem, por exigência da preservação da vida, viu-se conduzindo à necessidade de cooperação recíproca, a fim de sobreviver em face das ásperas circunstâncias nos lugares onde foi colocado para evoluir. A união nas necessidades inspirou as soluções para os múltiploproblemas decorrentes do aparente desaparelhamento que fazia sofrer ao lutar contra os múltiplos fatores negativos que havia por bem superar.
   Formando os primitivos agrupamentos em semibarbárie, nasceram os pródomos das eleições afetivas, da defesa dos dependentes e submissos, surgindo os lampejos da aglutinação familial.
   Dos tempos primitivos aos da civilização da Antigüidade Oriental, os valores culturais impuseram lentamente as regras de comportamento em relação aos pais - representativos dos legisladores, Personificados nos anciãos; destes para os filhos - pela fragilidade e dependência que sempre inspiram; entre irmãos - pela convivência pacífica indispensável à fortaleza da espécie; ou reciprocamente entre os mais próximos, embora não subalternos ao mesmo teto, num desdobramento do próprio clã, ensaiando os passos na direção da família dilatada...
   A Grécia, aturdida pela hegemonia militar espartana, não considerou devidamente a união familial, o que motivou a sua destruição, ressalvada Atenas, que, não obstante amando a arte e a beleza, reservava ao Estado os deveres pertencentes à família, facultando-a sobreviver por tempo maior, mas não lobrigando atingir o programa  estético e superior a que se propuseram os seus excelentes filósofos.
   A Roma coube essa indeclinável tarefa, a princípio reservada ao patriciado, e depois, através de leis coordenadas pelo Senado, que alcançaram as classes agrícolas, militares, artísticas e a plebe, facultando direitos e deveres que, embora as hediondas e infelizes guerras, se foram fixando no substrato social e estabelecendo os convênios que o amor sancionou e fixou como técnica segura de dignificação do próprio homem, no conjunto da família.
   A idade Média, caracterizada pela supremacia da ignorância, desfigurou a família com o impositivo de serem doados os filhos à Igreja e ao suserano dominador, entibiando por séculos a marcha do espírito humano.
   Aos enciclopedistas foi reservada a grandiosa missão de, em estabelecendo os códigos dos direitos humanos, reestruturarem a família em bases de respeito para a felicidade das criaturas.
   Todavia, a dialética materialista e os modernos conceitos sensualistas, proscrevendo o matrimônio e prescrevendo o amor livre, voltam a investir contra a organização familial por meio de métodos aberrantes, transitórios, é certo, mas que não conseguirão, em absoluto, qualquer triunfo significativo.
   São da natureza humana a fidelidade, a cooperação e a fraternidade como pálidas manifestações do amor em desdobramento eficaz. Taís valores se agasalham, sem dúvida, no lar, no seio da família, onde se arregimentam forças morais e se caldeiam sentimentos na forja da convivência doméstica.
   Apesar de a poliandra haver gerado o matriarcado e a promiscuidade sexual feminina, a poligamia, elegendo o patriarcado, não foi de menos infelizes conseqüências.

 Segundo o eminente jurista suíço Bachofen, que procedeu a pesquisas históricas inigualáveis sobre o problema da poliandra, a mulher sentiu-se repugnada e vencida pela vulgaridade e abuso sexual, de cuja atitude surgiria o regime monogâmico, que ora é aceito por quase todos os povos da Terra.
   Conclusão - A família, todavia, para lograr a finalidade a que se destina, deve começar desde os primeiros arroubos da busca afetiva, em que as realizações morais devem sublevar às sensações sexuais de breve durabilidade.
   Quando os jovens se resolvem consorciar, impelidos pelas imposições carnais, a futura família já padece ameaça grave, porquanto, em nenhuma estrutura se fundamenta para resistir os naturais embates que a união a dois acarreta, no plano do ajustamento emocional e social, complicando-se, naturalmente, quando do surgimento da prole.
   Fala-se sobre a necessidade dos exames pré-nupciais, sem dúvida necessários, mas com lamentável descaso pela preparação psicológica dos futuros nubentes em relação aos encargos e às responsabilidades esponsalícias e familiares.
   A Doutrina Espírita, atualizando a lição evangélica, descortina na família esclarecida espiritualmente a Humanidade ditosa do futuro promissor.
   Sustentá-la nos ensinamentos do Cristo e nas Lições da reta conduta, apesar da loucura generalizada que irrompe em toda parte, é o mínimo dever de que ninguém se pode eximir.

                                     Joanna de Ângelis. (Divaldo P. Franco.)

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

NO CULTO DA GENTILEZA




 Emmanuel

Lembra-te que Deus atende aos homens por intermédio das próprias criaturas e faze da gentileza uma prece constante, através da qual a Celeste Bondade se manifeste.
Muitos recorrem à Providência Divina, entre a revolta e o pessimismo, olvidando a necessidade de compreensão para que o bem se exprima em dons de reconforto, ao redor dos próprios passos, esparzindo a esperança, a fim de que o coração se mantenha preparado, à frente das bênçãos que se propõe a recolher.
Ninguém na Terra é tão bom que possa proclamar-se plenamente liberto do mal e ninguém é tão mau que não possa fazer algum bem nas dificuldades do caminho...
Nos maiores delinqüentes há sempre um filho de Deus, transviado ou adormecido, aguardando o toque do amor de alguém, para tornar à trilha certa.
Sê compassivo e atrairás a bondade!
Sê amigo do próximo e a amizade do próximo virá ao teu encontro.
O carinho fraterno é uma fonte de bênçãos a deslizar no chão duro da rotina ou da indiferença, dessedentando as almas sequiosas que passam.
Realmente, é sempre uma afirmação de fé a nossa rogativa verbal ao Todo Misericordioso e a prece sentida é energizante em nosso próprio espírito, erguendo-nos para os cimos da existência.
O Senhor, no entanto, espera igualmente que nos façamos bons de uns para com os outros, assim como exigimos seja Ele para nós o benfeitor infatigável e incessante.
Não te esqueças de que o Mestre nos espera ao lado das próprias criaturas que caminham conosco, a fim de auxiliar-nos.
Sejamos, devotos da cortesia e da afabilidade, em todos os instantes, para que não aconteça venhamos a dizer, depois da oportunidade perdida: –
 – “Efetivamente, o Senhor estava junto de mim, mas, não pude senti-lo”.
Porque, em verdade, pelos fios invisíveis do amor, o Divino Mestre permanece constantemente entrosado à nossa própria vida.

Do Livro  “Abrigo”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel

PIEDADE EM CASA




Emmanuel

Não aguardes as ocorrências da dor para desabotoares a flor da piedade no coração.
Sê afável com os teus, sê gentil em casa, sê generoso onde estiveres.
No lar, encontrarás múltiplas ocasiões, cada dia, para o cultivo da celeste virtude.
Tolera, com calma silenciosa, a cólera daqueles que vivem sob o teto que te agasalha.
Não pronuncies frases de acusação contra o parente que se ausentou por algumas horas.
Não te irrites contra o irmão enganado pela vaidade ou pelo orgulho que se transviou nos vastos despenhadeiros da ilusão.
Na tarefa de esposo, desculpa a franqueza ou a exasperação da companheira, nos dias cinzentos da incompreensão; e, no ministério da esposa, aprende a perdoar as faltas do companheiro e a esquecê-las, a fim de que ele se fortaleça no crescimento do bem.
Se és pai ou mãe, compadece-te de teus filhos, quando estejam dominados pela indisciplina ou pela cegueira; e, se és filho ou filha, ajuda aos pais, quando sofram nos excessos de rigorismo ou na intemperança mental.
Compreende o irmão que errou e ajuda-o para que não se faça pior, e capacita-te de que toda revolta nasce da ignorância para que tuas horas no lar e no mundo sejam forças de fraternidade e de auxilio.
Quando estiveres à beira da impaciência ou da ira, perdoa setenta vezes sete vezes e adota o silêncio por gênio guardião de tua própria paz.
Compadece-te sempre.
Se tudo é desespero e conturbação, onde te encontras, compadece-te ainda, ampara e espera, sem reclamar.
Guarda a piedade, entre as bênçãos do trabalho.
Habituemo-nos a ignorar todo mal, fazendo todo o bem ao nosso alcance.
A piedade do Senhor, nas grandes crises da vida, transformou-se em perdão com bondade e em ressurreição com serviço incessante pelo soerguimento do mundo inteiro.

Não te irrites contra o irmão enganado pela vaidade ou pelo orgulho que se transviou nos vastos despenhadeiros da ilusão.
Auxiliar é a honra que nos compete.

 Livro: ALVORADA DO REINO - Francisco Cândido Xavier - Emmanuel