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sábado, 4 de agosto de 2012

O Médium

O Médium

Autor: Léon Denis

A mediunidade apresenta variedades quase infinitas, desde as mais vulgares formas até as mais sublimes manifestações. Nunca é idêntica em dois indivíduos, e se diversifica segundo os caracteres e os temperamentos. Em um grau superior, é como uma centelha do céu a dissipar as humanas tristezas e esclarecer as obscuridades que nos envolvem.


Quanto mais desenvolvidos forem no médium o saber, a inteligência, a moralidade, mais apto se tornará para servir de intermediário às grandes almas do Espaço.



A boa mediunidade se forma lentamente, no estudo calmo, silencioso, recolhido, longe dos prazeres mundanos e do tumulto das paixões, pois, a mediunidade é uma delicada flor que, para desabrochar, necessita de

acuradas precauções e assíduos cuidados. Exige o método, a paciência, as altaa aspirações, os sentimentos nobres, e, sobretudo, a terna solicitude do bom Espírito que a envolve em seu amor, em seus fluidos vivificantes.

Assim, é deveras importante para o médium obter a proteção de um Espírito bom, adiantado, que o guie, inspire e preserve de qualquer perigo.

Na maior parte das vezes é um parente, um amigo desaparecido que desempenha ao pé dele essas funções. Um pai, uma mãe, uma esposa, um filho, se adquiriram a experiência e o adiantamento necessários, podem nos dirigir no delicado exercício da mediunidade. Mas o seu poder é proporcionado ao grau de elevação a que chegaram.
Dignos de louvor são os médiuns que, por seu desinteresse e fé profunda, têm sabido atrair, como uma espécie de aliados, os Espíritos de escol, e participar de sua missão. Para fazer baixar das excelsas regiões esses Espíritos, para os decidir a mergulhar em nossa espessa atmosfera, é preciso oferecer-lhes aptidão, notável qualidade.
Seu ardente desejo de trabalhar na regeneração do gênero humano torna, entretanto, essa intervenção muito menos rara do que se poderia imaginar. Centenas de Espíritos superiores pairam acima de nós e dirigem o movimento Espírita, inspirando os médiuns, projetando sobre os homens de ação as vibrações de sua vontade, a fulguração do seu próprio gênio.

É aí que se manifesta a ação benéfica e salutar da prece. Pela prece humilde, breve, fervorosa, a alma se dilata e dá acesso às irradiações do divino foco.A prece, para ser eficaz, não deve ser uma recitação banal, uma fórmula decorada, senão antes uma solicitação do coração, um ato da vontade, que atrai o fluido universal, as vibrações do dinamismo divino. Ou deve ainda a alma projetarse, exteriorizar-se por um vigoroso surto e, consoante o impulso adquirido, entrar em comunicação com os mundos etéreos.
Assim, a prece rasga uma vereda fluídica pela qual sobem as almas humanas e baixam as almas superiores, de tal modo que uma íntima comunhão se estabeleça entre umas e outras, e o espírito do homem seja iluminado e fortalecido
pelas centelhas e energias despedidas das celestiais esferas.





E muitas vezes, o médium é chamado a exercer suas aptidões em círculos impregnados de fluidos impuros, de inarmônicas vibrações, que reagem sobre o seu organismo e lhe produzem desordens e perturbações. Deve perseverar, orar e seguir em frente com fé inabalável!

Dessa forma, o médium colhe o fruto de seus perseverantes esforços; recebe dos Espíritos elevados à consagração de sua faculdade amadurecida no santuário de sua alma, ao abrigo das sugestões do orgulho. Se guarda em seu coração a pureza de ato e de intenção, virá, com a assistência de seus guias, a se tornar cooperador utilíssimo na obra de regeneração que eles vêm realizando.

A mediunidade de efeitos físicos é geralmente utilizada por Espíritos de ordem vulgar. Requer continuo e atento exame. É pela mediunidade de efeitos intelectuais – inspiração – que habitualmente nos são transmitidos os ensinos dos Espíritos elevados. Para produzir bons resultados, exige conhecimentos muito extensos. Quanto mais instruído e dotado de qualidade moral é o médium, maiores recursos facilita aos Espíritos.

O importante para o médium, dissemos mais acima, é assegurar-se uma proteção eficaz. O auxílio do Alto é sempre proporcionado ao fim que rias propomos, aos esforços que empregamos para o merecer. Somos auxiliados, amparados, conforme a importância das missões que nos incumbem, tendo-se em vista o interesse geral. Essas missões são acompanhadas de provas, de dificuldades inevitáveis, mas sempre reguladas conforme as nossas forças e aptidões.

Desempenhadas com dedicação, com abnegação, as nossas tarefas nos elevam na hierarquia das almas. Negligenciadas, esquecidas, não realizadas, nos fazem retrotrair a escala de progresso. Todas acarretam responsabilidades. Desde o pai de família que incute em seu filho as noções elementares do bem, o preceptor da mocidade, o escritor moralista, até o orador que procura arrebatar as multidões às culminâncias do pensamento, cada um tem sua missão a preencher.
Não há mais nobre, mais elevado cargo que ser chamado a propagar, sob a inspiração das potências invisíveis, a verdade pelo mundo, a fazer ouvir aos homens o atenuado eco dos divinos convites, incitando-os à luz e à perfeição. Tal é o papel da alta mediunidade.

Livro: No Invisível

TURVAMENTO MENTAL

TURVAMENTO MENTAL
A mente é a casa grande da alma, onde ela se apoia para muitas realizações
concernentes à vida. O turvamente mental inferioriza os centros de força, retarda
suas voltagens e antipatiza com os fluidos vigorantes da vida. As ondas, que se
despendem pelo sistema vorticoso, anelam-se com o magnetismo exudado dos
sentimentos em decadência, e fazem até mesmo paralisar muitos campos
menores de energia, provocando, em muitos casos, enfermidades de difícil
diagnóstico.
Quando somos frequentemente atacados por pensamentos fixos, devemos atentar
para esse alarme, pois indica que nos abeiramos do turvamente das ideias. São
notas dissonantes na área mental. E essa situação desagrega o sorriso
espontâneo, infecunda os bons sentimentos e cria dúvidas acerca da felicidade. E
a medicina ocupa-se desse estado de alma, classificando-o em variadas neuroses
e estados depressivos, que os medicamentos, por vezes, aliviam aparentemente,
desarmonizando outros órgãos.
A cura se processa com o tempo, aliado à fé; e a ciência, no amanhã, certificar-seá
de que, mudando o modo de pensar do enfermo, os centros conglutinados de
energias, deteriorados em vários pontos do sistema nervoso, vão perdendo forma
e se esvaindo pelo sistema de excreção voluntária do cinetismo bio-orgânico. A
excrescência mental surge da demora das ideias nos vales imundos do ódio, da
vingança e da maledicência, não se falando de outras ramificações inferiores que
a ignorância enceta. A efervescência moral limpa os céus da mente, desde que se
apoie na lógica configurada pelo equilíbrio.
A tisnadura mental nasce do magnetismo inferior. As negras emoções fazem com
que os pensamentos segreguem o lixo contundente. E os pontos mais atacados
no corpo físico são as glândulas endócrinas, por serem pontos sensíveis de alto
teor de atração psíquica. O sistema nervoso é logo banhado por afluxo de
energias queimadas, que o córtex amplifica e derrama em todos os filamentos
compostos de neurônios, que retornam à mente com dramas incalculáveis, em
detrimento da própria alma. E as glândulas, nesse estado, sendo visitadas por
agentes deturpadores, segregam hormônios, acrescentando elementos corrosivos
que, por sua vez, perturbam todo o metabolismo da coletividade celular.
Vê-se que não compensa uma mente negativa. É bom que tenhamos coragem
para enfrentar os problemas que surgem dentro de nós, no campo imenso da
mente, educando os nossos impulsos, corrigindo as más tendências e
transmutando os sentimentos indignos em reaçôes saudáveis e em intenções
aprimoradas diante de Deus.
Já pensastes na energia que perdemos todos os dias em pensamentos
improfícuos e ideias desajustadas? Porventura já meditastes no aproveitamento
dessa força pêlos métodos ensinados por Jesus? Então vamos pensar nisto e
aplicar todos os conceitos do Cristo, pois é através desse esforço permanente que
o próprio Mestre achará, abertas, as portas da consciência para nos visitar.
Se por acaso vos encontrardes no leito, obedecendo às reaçôes das ações
praticadas, ou por processo direto da evolução, e achar que são inconvenientes as
diretrizes que anunciamos, estais completamente enganado. A vida é um estirão
eterno. O leito de dor é apenas um fenómeno que estimula em nós a percepção,
em vários ângulos. Nota-se que o aprendizado na dor é mais completo. Começai
assim mesmo, em qualquer circunstância em que vos encontrardes.
Qualquer hora é momento para começar a educação. A disciplina é ponto alto
naquele que quer ser companheiro do Divino Amigo. Não deixeis a vossa mente
se apagar por displicência. Vós tendes o poder de ser mais vivo do que sois.
Deixai a letargia imposta pela ignorância e alcançai a claridade espiritual de que o
progresso é portador. através das vossas próprias mãos. Trabalhemos contra a
poluição, nossa e da humanidade, com os recursos que o Senhor nos
proporcionou, na dignidade do Evangelho, para nos livrarmos do turvamente
mental nosso e dos nossos semelhantes.

Horizontes da Mente
João Nunes Maia/ Miramez

O PODER DA PALAVRA

O PODER DA PALAVRA
A palavra é uma melodia soberana entre as outras. Tem a magia ativa de explicar
as demais e a primazia de enriquecer todas as qualidades do homem. Ela é um
dom, por excelência, com que Deus premiou as criaturas. O poder da palavra
atravessa as fronteiras do entendimento humano, e alcança regiões onde vivem
os anjos. Por intermédio da alocução, podemos emitir ondas sonoras psíquicas
em harmonia perfeita, de modo a conduzir leis e mensagens como se faz pelo
rádio, televisão etc. Todavia, o poder do verbo paira acima dos aparelhos
materiais, por encontrar recursos na própria natureza, a qual lhe confere maiores
possibilidades de expansão, em todos os seus ângulos de domfnio.
É certo que, para esse mister, a alma tem de ser adestrada na ciência da
comunicação espiritual, e dominar a energia que usa com toda a dinâmica, a fim
de conseguir um rendimento maior no uso da palavra. Os sons, articulados pêlos
místicos, são como poemas interligados ao ritmo da música, do micro e do
macrocosmo. Quando alcança-mos essa sintonia, propomos a nós mesmos a
realização de maravilhas.
As antigas iniciações, na Caidéia e no Egito, na índia e na China, montavam um
esquema de educação da palavra, para que o candidato pudesse usá-la como
santo e como sábio, como discípulo da verdade e como místico. Alguns deles, ao
chegarem em determinada equação na harmonia das coisas, e perceberem a
interestrutura dos corpos, conseguiam, com o poder da palavra, desintegrar as
formas mais duras da matéria, como também reuni-las na sua área anterior.
A mente tem de ser bem-educada, trabalhando em conexão perfeita com o verbo,
pois são duas correntes de forças que se ajustam para atingir os mesmos fins. Um
orador famoso só o é pelo dom, e esse dom é constituído por qualidades
exercitadas durante muitas reencarnaçôes, aprimoradas em vidas sucessivas, que
lhe outorgaram o completo domínio da palavra e, certamente, das massas que o
ouvem.
O intelecto desenvolvido é um acessório de grande utilidade para a harmonia da
palavra, facilitando a comunicação com os outros. Ninguém faz o orador, nem o
cantor, nem artista algum. Eles já nascem com tais e quais dons, como herança
do passado, ao qual estão ligados, pela lei do esforço e do trabalho.
A palavra ritmada na dimensão evangélica tem o poder de curar, de ensinar, de
acordar as almas esquecidas do valor de servir. Um exemplo: Jesus, o Mestre dos
mestres, na arte divina de usar o verbo, de usar a mente e de usar as mãos, curou
milhares de enfermos, levantando dezenas de paralíticos, e fazendo erguerem-se
muitos do leito da morte.
E esse poder, verdadeiramente. Ele, o Cristo de Deus, transmite para todas as
criaturas, na escola do Evangelho, proporcionando a assimilação dos conceitos
nele depositados, como bênçãos dos céus e força de Deus. A evolução espiritual
é uma porta que nos abre para a aquisição divina do poder da palavra.
Já notastes o quanto um clínico ajuda um enfermo com uma palavra de ânimo? Já
percebestes o poder da palavra de um sacerdote, pastor, ou semelhante, para as
massas que escutam, atentamente, com sede de saber e de consolo? De um
professor, de um político, ou general? E, acima de tudo, os pais de família? Eis
por que ela tem de ser bem estruturada, analisada, selecionada, para depois ser
posta em uso, com a cadência da alegria e a postura do amor.
O progresso deve muito à palavra, e a palavra é filha do progresso. Antes de
falardes a alguém, pensai, em primeiro lugar, na tranquilidade, pois assim
injetareis, na estrutura sonora, os vossos sentimentos. E quem vos ouve será
envolvido pêlos fluidos que projetais, acalmando-lhe os nervos, aliviando-lhe as
dores que porventura sentir, dotando-o de paz e tranquilidade consciencial. Eis
uma caridade que podereis fazer todos os dias. E o maior beneficiado sereis vós
mesmos.
Ao conversardes com um enfermo, não deixeis que ele influencie vossa mente
com pensamentos negativos. Arregimentai as vossas forças, pensai na saúde,
despertai a alegria no íntimo, vivei um pouco no amor e falai a ele, ou a eles, com
toda a convicção de que estais, realmente, transmitindo saúde, alegria e
esperança a todo o seu organismo físico e espiritual. Assim, sereis ajudado por
inteligências invisíveis, porque elas encontrarão abertas as portas do vosso
coração, por serdes úteis aos semelhantes. Eis aí os princípios da ciência de
curar, com o bom uso da palavra e com a vigorosa força da mente.

Horizontes da Mente
João Nunes Maia ditado por Miramez

ENFERMO INTELIGENTE

ENFERMO INTELIGENTE
O enfermo no leito se encontra como onerado perante todos, abatido diante da
vida. Parece um devedor sem remissão. É, pois, o instante de reagir, como doente
inteligente, aceitando os fatos, sem que esses fatos o tornem um covarde.
Amigo enfermo, colocai-vos na posição de defesa, mas aquela que não entristece,
que não reclama, que não revolta, que não inveja. É a luta interna na vossa
mente, renovando conceitos na base das recomendações do Cristo de Deus.
Se vos sentirdes aniquilado, compactuareis com as forças dessa natureza. Se a
angústia vos ronda o coração e cederdes a essa opressão, estareis vos colocando
ao lado do desânimo. Se os problemas morais invadem o vosso convívio, ateando
fogo em vossos sentimentos, lembrai-vos de que o perdão e o amor saio as
melhores defesas, como água divina que apaga todas as investidas inferiores, na
qualidade de combustível em chama.
A dor, de certo modo, é uma mensageira acessível à amálgama que se lhe queira
dar. Já pensastes o quanto podeis ser útil, aquecido por ela? Aqueles que por
amizade ou dever vos visitam, podem estar mais doentes que vós e, por vezes,
são impressionáveis ao ouvir a voz da vossa experiência. Se souberdes envolvêlos
na fé, na paciência, no amor, na esperança, na alegria, sairão dali fortalecidos,
multiplicando a mensagem de ânimo onde quer que forem.
No leito, podeis meditar com mais eficiência nos próprios erros e corrigi-los,
fazendo a mente sair da escuridão e instalando nela a luz, pela consciência. O
enfermo inteligente, quando alia essa qualidade ao coração, é sobretudo uma
alma introjetada, que encontra Deus em si mesmo, conhecendo a hora profética
de arrancar o joio na abundante lavoura da mente, deixando o trigo maduro
florescer como alimento para tudo e para todos.
Existe um amparo extraordinário nas horas das vossas provas difíceis. É a prece.
No entanto, é imprescindível saber fazê-la. Em páginas anteriores, deixamos
muito claro o valor da oração e como se portar para fazê-la com proveito.
Considerando que a súplica é um pedido do filho para o Pai, já pensastes quanto
o genitor recebe, através do pedido, todo o carinho, toda a humildade, toda a fé,
toda a gratidão e, acima de tudo, a esperança com alegria? Esse filho recebe
mais, porque sabe dar de si mesmo e já granjeou experiências nos embates do
mundo.
Se por acaso vos encontrais no leito, com enfermidade de qualquer espécie, não
abandoneis a fé e não desconfieis das leis. Deus é justo, bom e misericordioso. A
enfermidade é, pois, uma valorosa oportunidade de conhecer-vos a vós mesmos e
entrardes no mundo íntimo, como operários de Deus. Vereis que o trabalho interno
é mais profícuo.
Não peçais doenças. Todavia, se ela bater em vossa porta, não vos desespereis
também. Nada ocorre por acaso. Milhares de olhos, como testemunhas de Deus,
estão nos vendo. Milhares de ouvidos, como registros do Senhor, nos ouvem a
todos. O Cristo é o nosso companheiro invisível, que nos segue, lado a lado. E,
quando o discípulo estiver pronto. Ele, o Mestre, aparecerá, frente a frente, porque
dessa forma, não teremos mais vergonha da Sua magnânima presença.
A fé anula a dor e a dor, igualmente, desperta em nós a fé. Avancemos, pois, com
Jesus e por Jesus em todas as direções que as nossas necessidades espirituais
acharem conveniente.

Horizontes da Mente
João Nunes Maia ditado por Miramez

MÉDICO IDEAL

MÉDICO IDEAL
O médico ideal é o clínico idealista, que estudou não para ser somente um
terapeuta, como também um sacerdote. O ganho, para ele, está em segundo
plano e, em primeiro, o prazer de aliviar os enfermos. Ser médico é ter o dom de
curar, é participar da grande falange do bem no seio da humanidade. E o melhor
médico é aquele que conhece as essências das religiões, que sabe, por
experiência, da grande ajuda que os espíritos superiores lhe dão na órbita da
medicina. Com essa consciência, será mais ajudado.
É bom que o clínico se familiarize com a psicologia em todos os seus detalhes,
testando experiências e analisando casos, meditando nos fenômenos, para que a
sua intuição favoreça todos os diagnósticos. Milhares de anos de trabalho da
ciência comprovam a eficiência da palavra, como prefácio do doutor antes do
exame, pois o doente, frente ao médico, abre suas sensibilidades de modo
extraordinário, como oportunidade para o preparo psicológico. A palavra envolvida
de ânimo, de fé, de confiança faz reagir o metabolismo orgânico, favorecendo,
assim, o campo do energismo dos medicamentos. O doente é como um imã, e as
palavras do clínico, como fagulhas de ferro. Eis porque todo o cuidado é pouco,
nas conversações de médico para enfermo. O terapeuta nunca deve estar com a
cara fechada, pois o gesto que fizer estará transmitindo energia compatível com
seus modos.
Desanuviai vossa mente, doutor, antes de qualquer visita aos que padecem.
Juntamente com os recursos que a ciência possui, usai o autodomínio, a autosugestão,
primeiramente para vós mesmos, de coragem, de alegria e de amor,
pois quando pensardes nessas qualidades superiores, já estareis transmitindo, por
ondas espirituais, as irradiações equivalentes ao estado de espírito em que vos
encontrais. Purificai a vossa mente com pensamentos nobres. Elevai as vossas
ideias, para que elas sirvam em todas as direções.
E com esse labor divino, os que sofrem ganham muito, mas, na verdade, o mais
beneficiado sois vós. Compadecei-vos dos que estão usando o leito de dor, não
com lágrimas desapropriadas nem com sentimentos inadequados ao momento,
mas com aquela compaixão que transborda benevolência, carinho, afeto.
Quem vos ouve tornou-se criança, diminuiu-se perante a vossa sabedoria, para
que vós crescêsseis, empregando recursos, medindo experiências, meditando no
vasto campo de medicamentos, para que ele, o doente, seja curado. E por que
não usar os meios possíveis ao vosso alcance? A medicina é uma esperança para
os que sofrem, e a medicina aliada à fé, é, como diz Paulo, "a substância da coisa
pensada", a cura.
Os filhos de Deus que vieram ao mundo com a missão de curar assumiram
compromissos sérios diante da consciência. Analisai e senti as responsabilidades.
Mesmo sendo médico, amanhã precisareis do vosso colega, no leito da dor ou da
despedida.
Doutor, o médico ideal é aquele que tem como companhia invisível o médico de
todos os médicos - o Cristo. Complementai a vossa ciência de curar o corpo físico
com a ciência de curar a alma, que encontrareis as equações de todos os
problemas físicos e espirituais dos vossos pacientes.
O homem na Terra precisa muito mais de amor que propriamente de remédios,
muito mais de amor que de alimentos, muito mais de amor que de vestes.
Cooperai, meu filho, nessa transfusão divina, e dai aquilo que estiver ao vosso
alcance, mas dai o que puderdes, de imediato, que, com isso, todos os outros
recursos que tiverdes não falharão, por encontrarem a alma na esperança
positiva.

Horizontes da Mente
João Nunes Maia ditado por Miramez

PENSAMENTO DA GESTANTE

PENSAMENTO DA GESTANTE
Na hora em que a mulher se propõe a ser mãe, deve mudar completamente muitos dos seus hábitos. Além disso, deixar alguns vícios, se os tiver, visto que vai servir de exemplo a seus filhos, marido e parentes, por mudar de posição, ocupando um lugar de destaque nos pensamentos que irão condicionar a mente
de quem a vê e certamente a admira.
Mas é bom que a reforma não fique somente no exterior, mas atinja as
profundezas da mente, removendo sentimentos inadequados, e não deixando
surgir ideias que não dão confronto com a verdade e com o amor. Os pensamentos sentem facilidade de deslizar no campo da mente, ao encontro de outros da sua estirpe, e avolumar condições, posto que o próprio ambiente em que se vive ganhará, por ficar impregnado das belezas espirituais, de vibrações
magnéticas positivas.
A alma escolhida a reencarnar, pelas vias materiais de que dispõe, será beneficiada pelo clima espiritual formado pela futura genitora. A alegria, por exemplo, vibra as fibras mais íntimas do coração, harmonizando os nervos, o cérebro etc. E esse estado de alma avança fora da mãe, por laços invisíveis a ela
própria, e atinge o espírito que se dispôs a tornar-se seu filho.
Assim acontece com o amor. E assim ocorre com as outras disposições elevadas
da mente. Procedendo ao contrário, o resultado não é preciso descrever. É a
crucificação do ente querido antes de nascer. A mulher que vai ser mãe e o espírito prestes a tomar a forma física por seu intermédio, em muitos casos,
formaram um convénio de reconciliação ou de amparo a outros, que lhes podem
suceder. E a mulher, se quer assegurar um ambiente favorável ao seu futuro
bebé, é bom que se abstenha do fumo, do álcool em excesso e, principalmente,
que faça uma filtragem nas conversações, mormente no período da gravidez.
O espírito a reencarnar, antes da concepção e, no percurso da sua formação, alia
suas sensibilidades às da mãe, de modo a sentir tudo aquilo que ela sente, como,
igualmente, a mate é influenciada pelo seu irmão em Cristo, que vai se tornar
criança no mundo. É uma verdadeira simbiose de pensamentos. Não generalizando, em muitos casos, os cônjuges se antipatizam quando a esposa dá sinal de concepções. É que o espírito reencarnante, por vezes, alimenta ódio do ser que vai lhe servir de pai, ou este, na profundeza da inconsciência, guarda ódio
daquele que vem como seu filho, para o reparo das dívidas.
Os filhos, tanto quanto os pais, se reúnem em um lar para lapidar os sentimentos,
perante a consciência, armazenando experiências que poderão transmutar em
paz, em futuras etapas.
A mulher em estado interessante pode ser considerada duas personalidades em um corpo só. Ela é o médium da vida física, é a indústria das vestes carnais, para que o espírito possa se materializar na Terra. Ela é o solo fecundo, onde o homem
deposita a semente divina, e a sua mente constitui o jardineiro que cuidará com desvelo do rebento a surgir das suas entranhas - a árvore humana.
É bom que vos lembreis, mulher-mãe, que podereis fazer muito pelo vosso filho antes de nascer. A vida que viveis no tempo da sua formação se plasmará irreversivelmente no seu cosmo orgânico, acompanhando, em muitos casos, toda a sua existência. As variações de influências obedecem à escala de evolução da alma.
A futura mãe, quando consciente das coisas espirituais, sentirá reaçôes estranhas
aos seus sentimentos, cabendo-lhe analisar que provêm daquele que vai nascer.
E, se a razão determinar que são ideias negativas, compete a ela reagir imediatamente, com pensamentos ao contrário, para que ele sinta a tranquilidade e esperança na situação coagida em que se encontra. Eis uma grande caridade.
É salutar que a leitura evangélica, nesses casos, seja feita diariamente, acompanhada de bom entendimento, fé e ânimo.

Livro: Horizontes da Mente
João Nunes Maia ditado por Miramez

SEMEAR ALEGRIA

Cirurgia Moral João Nunes Maia

24 - SEMEAR ALEGRIA
A alegria é conquista reservada somente aos homens, no distrito da Terra.
Nos animais, ela se manifesta no seu princípio rudimentar, sem a beleza e o conforto que se
expressa no coração humano.
A alegria é um dom grandioso, é uma semente de luz que Deus depositou
nos sentimentos dos seres humanos, deixando meios para que Seus filhos dessem crescimento
a essa virtude que tanto nos agrada. Vamos colocar a alegria como uma semente e fazê-la
crescer na nossa lavoura interna.
A criatura que não faz uso da alegria está sujeita a ver a tristeza invadir
seu peito e desfazer os mais renomados valores da vida. Esse bem-estar de que falamos está,
de certa forma, ligado às coisas espirituais. Certamente que esse prazer é um dom marcadamente
do espírito; no entanto, ele é crescente ao infinito, tem variados degraus para subir na
sua escala interminável.
Estamos fazendo um esforço ingente para levar aos nossos irmãos encarnados
alguns traços de iniciação nos tesouros da alma. A nossa maior intenção é que tu entres
na senda do aprimoramento espiritual e que, pelo conhecimento, possas subir mais depressa
pela rampa da vida, da vida perfeita, realizando o trabalho destinado a ti.
Queremos que todos compreendam que, no Universo, tudo é alegria, por
ser alegria a harmonia vibrante em todos os ângulos da criação. Quando endereçares a alguém
a palavra, seja a quem for, deixa falar primeiro o coração, com o contentamento que
lhe é próprio. Aos enfermos e às crianças devemos nos dirigir de modo próprio aos estágios
das almas que nos ouvem, pois se nossos lábios não exprimirem o nosso bem-estar através
de nossas palavras, estaremos estragando o tempo e menosprezando aquilo que Deus nos
deu por amor e que deve ser doado com prazer.
Deves disseminar, por onde fores, as sementes da alegria, com a pureza
que nasce dos sentimentos mais elevados da vida, porque se é dando que recebemos, a lei
nos garante a colheita daquilo que estamos plantando.
A criatura triste envelhece com mais facilidade e cria, em torno de si, um
ambiente de sombra, de modo a afastar todos os que queiram aproximar-se e que, por vezes,
estejam querendo ajudar.
O espírito triste é espírito morto. Procura promover meios de infundir alegria
aos outros, sem te esqueceres de que ela deve ser moldada nos mais profundos princípios
da verdade. O contentamento cristão é o mais recomendado para a nossa paz e para a
nossa saúde.
O perdão é mais fácil no ambiente da alegria. A alma introvertida, que não
é capaz de doar pelo menos alegria aos outros, bem como a egoísta, perde as sensibilidades
que dispõem o espírito a compreender. Enquanto nós não descobrirmos a nós mesmos no
emaranhado sistema de intolerância em que vivemos, pleno de orgulho e egoísmo, de ódio e
de inveja, enquanto não nos dispusermos a reformar essas atitudes, operando esses tumores
inconvenientes através da cirurgia moral, perderemos tempo no tempo que passa e sofremos
as conseqüências da própria ignorância.
Plantemos, pois, a alegria no nosso coração e nos nossos irmãos que andam
conosco no mesmo caminho, que seremos felizes.

COMO VIVER COM OS OUTROS

Cirurgia Moral- João Nunes Maia/ Lancellin
9 - COMO VIVER COM OS OUTROS
A ciência mais difícil que até hoje encontramos foi a de viver em conjunto,
e o mais interessante é que precisamos desse intercâmbio para viver. A lei nos condicionou a
essas necessidades biológicas e espirituais.
A própria vida perde o sentido se nos isolarmos das criaturas. Elas têm algo
que não possuímos e nós doamos a elas certos estímulos que a natureza lhes negou. Vemos
nisto a presença de Deus, levando-nos ao amor de uns para com os outros. E assim
aprendemos a amar por Amor.
A sociedade cada vez mais se aprimora, desde quando seus membros passam
a se respeitar mutuamente, entrosando as qualidades e desfrutando da fraternidade na
convivência. A sociedade é, pois, a flor do aprimoramento humano. No entanto, essa sociedade
não pode existir sem o lar. Ela se desarmoniza se deixar de existir a família, que é o
sustentáculo da harmonia que pode ser desfrutada pelos homens, em todos os rumos dos
seus objetivos.
Se queres paz em teu lar, começa a respeitar os direitos dos que convivem
contigo. Se romperes a linha divisória dos direitos alheios, afrontarás a tua própria paz.
Quem somente impõe suas idéias, passa a ser joguete dos pensamentos dos outros, às vezes,
sem perceber. Estuda a natureza humana, pelos livros e pela observação, que a experiência
te dirá os caminhos a tomar e a conduta a ser seguida. Vê como falas a quem te ouve e como
ouves a quem te fala e, neste auto-aprendizado, as lições serão guardadas em lugares de
que a vida sabe cuidar.
Não gastes teu tempo em palavras que desagradam, nem em horas de silêncio
que desapontam. Procura usar as oportunidades no bom senso que equilibra a alma.
Procura conversar com os outros na altura que eles já atingiram. Isso não é disfarce, é respeito
às sensibilidades, é sentir-te irmão de todos em todas as faixas da vida. Ao encontrares
uma criança, não passas a ser outra para que ela te entenda? Assim deves fazer nas dimensões
da vida humana em que te encontras.
A felicidade depende da compreensão, que gera Caridade, que gera Amor.
Conviver com os outros é, realmente, uma grande ciência, é a ciência da vida. Fomos feitos
para viver em sociedade. Se recusarmos, atrofiamo-nos e disso temos provas observando as
plantas que frutificam mais em conjunto; as pedras, que dão mais segurança quando amontoadas,
e os animais, que sempre andam em convivência. Tudo se une para a maior grandeza da criação.
Essas lições não são somente para os encarnados. Os espíritos, na erraticidade,
igualmente obedecem a essa grande regra de viver bem. Nós nos unimos em todas as
faixas a que pertencemos, no entusiasmo do bem, que nos dá a vida. Aprendamos, pois, a
conviver, a entender e respeitar os nossos irmãos que trabalham e vivem conosco, que tudo
passará a ser, para nós, motivo de felicidade, onde enxergaremos somente o Amor.
Contrariar as leis que nos congregam é desagregar a nossa própria paz. E para aprender a viver bem com os outros, necessário se faz que nos eduquemos em todos os sentidos, que nos aprimoremos em todas as virtudes. Sem esse trabalho interior, será difícil alcançar a paz imperturbável no reino do coração.

COMO CONHECER A TI MESMO

Cirurgia Moral -João Nunes Maia/ Lancellin

3 - COMO CONHECER A TI MESMO
O conhecimento é a base da própria vida. A sabedoria abre caminhos novos
para que possamos sentir e mesmo desfrutar da felicidade. Não poderá existir civilização
sem que a inteligência ocupe algum lugar na pauta dos confortos. Não pode existir progresso
sem a intervenção da sabedoria. Entretanto, ela se divide em duas forças altamente dignas,
com duas dinâmicas opostas: o conhecimento exterior e o auto-conhecimento. A sapiência
externa nos faz investir à procura de valores até certo ponto perecíveis, mas necessários
ao nosso equilíbrio. Passamos por perigos inúmeros, sujeitos às investidas do orgulho
em sintonia com o egoísmo e sob o domínio da vaidade. Entrementes, se vencermos essas
condições na altura em que elas se nos apresentam, sairemos livres, para novos conhecimentos
que, podemos crer, serão a maior verdade, que é o conhecimento de nós mesmos, é o
estudo do universo interno, aprofundando-nos dentro dele como se fora o nosso próprio
mundo. Este conhecimento se chama Sabedoria-Amor.
Há quem diga que o amor não é sabedoria. Está completamente enganado.
Quem ama nas linhas ensinadas por Nosso Senhor Jesus Cristo é um verdadeiro sábio. Ao
conhecermos as nossas deficiências, abrimos portas de luz nas esferas da consciência, de
sorte a nos enriquecermos, em todos os rumos, dos valores eternos, de talentos que Deus
depositou em nossos corações, para a garantia de nós mesmos.
As religiões de todo o mundo e a filosofia que medra em toda a Terra têm
a missão sagrada de indicar às criaturas os arcanos da sabedoria interna, que é a verdadeira
senda de iluminação dos espíritos. Aquele que já conhece a si mesmo dispensa certos acessórios
que pesam muito sobre os ombros e que exigem tempo precioso na sua conservação. O
sábio interno nasce de novo, é um novo homem que surge de dentro do homem velho.
Todo movimento que se preocupa com as coisas externas das criaturas
pode fazer muito em favor das almas em sofrimento, não resta dúvida. Entretanto, quando
encontramos quem nos ajuda a trabalhar dentro de nós, a descobrir os nossos tesouros, esse
é o caminho ensinado por Cristo, que nos liberta definitivamente. Quem conhece a si mesmo
tem mais facilidade em conhecer as lições externas e as propriedades que lhe sustentam a
vida.
A Doutrina dos Espíritos, na sua maravilhosa profundidade, desfralda a
bandeira de luz no topo do mundo em que moramos, por misericórdia de Deus, com a inscrição
já bem conhecida "DEUS, CRISTO E CARIDADE". Deus está no centro de todos
nós, esperando, como Pai, os nossos apelos nascidos da vontade. Cristo pega em nossas
mãos para nos mostrar os caminhos abertos pela caridade. O Céu está mais próximo de nós
do que pensamos: reside dentro de nós. Basta abrirmos os olhos e buscá-lo. E, para tanto,
devemos, como médicos de nós mesmos, executar as cirurgias indispensáveis em todas as
áreas das nossas condutas, dominar os nossos impulsos inferiores e discipliná-los, transformando-
os em instrumentos de trabalho e de paz, para que surja o amor no centro dos sentimentos
e, junto a ele, a tranqüilidade imperturbável em todos os caminhos que deveremos
trilhar. Quem conhece a si mesmo, já não tem tempo de criticar ninguém.

AUTO-ANÁLISE

Livro: Cirurgia Moral- Psicografado por João Nunes Maia ditado pelo espírito Lancellin

Caro leitor, vamos trabalhar juntos, para juntos festejarmos a nossa vitória.
A nossa luta é a maior de todas as batalhas, é aquela em que não precisamos sair fora de nós
mesmos, é a guerra interna do corpo a corpo, de pensamento a pensamento, de vontade a
vontade. É de dever moral que façamos um exame profundo na nossa conduta, pesquisa essa
que vai nos trazer muita felicidade, muita paz. No entanto, a princípio, vai parecer difícil.
Alguma vez já pensaste na tua conduta, no que tange ao teu dever ante a
sociedade? Já procuraste observar o que falas durante o dia e o que fazes no decorrer deste
tempo? A observação de nós mesmos é trabalho importante, na importância da Vida.
Muitos dizem: "os meus pensamentos vêm à minha cabeça sem que eu os
crie" e, por vezes, têm razão. Não obstante, a cabeça é tua e é teu dever cuidar da lavoura
que te pertence por direito celestial. Os instintos inferiores são animais que devem ser domesticados,
usando-se todos os meios possíveis e dignos. Não uses a violência; ela, até no
bem, pode te causar danos, se a ponderação não estiver presente no teu modo de ser.
Gostas de falar o que te vem à mente? Sabemos que isto pode parecer um
prazer, mas é um prazer momentâneo, que pode nos trazer distúrbios de difícil reparação.
Vê o que pensas e analisa o que falas, para que não entres em dificuldades maiores que aquelas
com as quais já lutas para vencer no dia-a-dia.
Coloca-te, meu irmão, frente a frente com as tuas qualidades. Imagina se
fosses tu que estivesses escutando o que falas aos outros e procura sentir o que o teu ouvinte
sente. Todas as tuas emoções devem ser disciplinadas no correr dos dias, no trabalho, em
casa e nas ruas. A tua paz depende da paz do teu companheiro; o respeito dos outros para
com a tua pessoa depende do teu respeito para com os teus irmãos em caminho.
As leis de Deus são retas e justas; ninguém engana a verdade. Deus está
presente em toda parte, com a dignidade que nos faz compreender o Seu amor. Ao criticares
o teu companheiro, gastas energia e tempo, de modo que esqueces o que deves fazer com a
tua conduta.
A auto-análise é serviço divino, que nos empresta valores e nos faz descobrir
o céu dentro de nós, enriquecendo o nosso coração, acendendo luzes em todos os nossos
sentimentos. Toda alma que poda as suas investidas no mal, afiniza-se com o Bem e deixa
brilhar a fraternidade em todo o seu andar.
Confirma o teu proceder em todos os momentos, porque muitos olhos estão
te olhando. Analisa as tuas maneiras todos os dias, pois, muitos raciocínios estão computando
os teus atos, sem que, às vezes, o percebas. Até as crianças sabem o que não deve ser
feito, tanto mais o adulto.
Todas as leis de Deus estão guardadas na nossa consciência, a refletir
permanentemente, e todos nós reconhecemos essa verdade. Compete a cada criatura fazer a
sua parte na educação individual, e crescer com Jesus em busca de Deus.