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quarta-feira, 16 de junho de 2021
HIGIENE DA ALMA: "Ao enxergar impurezas em nós, certamente vamos querer nos limparmos, para nos libertarmos das angústias e males. Mas como é difícil mudar sentimento e pensamento!
terça-feira, 15 de junho de 2021
VAIDADE "A guerra, portanto, sendo uma calamidade, uma infração monstruosa das leis humana e divina, nada pode apresentar que a justifique. Como fruto do atraso moral, da cegueira espiritual e da vaidade dos homens..."
VAIDADE
Este mundo, como planeta de categoria inferior, é um grande palco de vaidades onde se entrechocam as vítimas daquele mal.
Dizemos - vítimas - porque realmente o são todos os que se deixam enredar nas malhas urdidas pelas múltiplas modalidades em que o orgulho se desdobra.
A vaidade sempre produz resultado oposto àquele a que suas vítimas aspiram, confirmando destarte a sábia assertiva do Mestre: "Os que se exaltam serão humilhados".
Se meditássemos na razão por que Jesus, no Sermão do Monte, primeiro contato que teve com o povo, iniciou aquela prédica dizendo - bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus -, ficaríamos sabendo que a soberba, sob seus vários aspectos constitui a pedra de tropeço que embarga nossos passos na conquista dos bens imperecíveis consubstanciados no reino de Deus.
Geralmente se costuma glosar em todos os tons a vaidade da mulher. E que diremos da do homem? A vaidade da mulher está na periferia, é inócua, quase inocente. Seus efeitos recaem sobre ela própria, não afeta terceiros; demais, o tempo mesmo se incumbe de corrigi-la, mostrando-lhe a ingenuidade de sua presunção.
E a do chamado sexo forte? Realmente, ao menos nesse particular a denominação assenta-lhe perfeitamente. A vaidade do homem é profunda, radica-se nos refolhos recônditos do seu coração. E' cruel, é feroz e sinistra em seus malefícios, cujos efeitos, por vezes, separam amigos, destroem povos e arruinam nações.
A vaidade do homem tem feito correr rios de sangue e torrentes de lágrimas, estendendo o negro véu da orfandade sobre milhares de seres que mal haviam iniciado a existência.
Para comprovarmos o asserto, temos o testemunho da história do passado e a do presente. Que fizeram os tiranos ditadores de ontem e de hoje? Que fator, senão a vaidade, preponderou no ânimo dos Napoleões, dos Júlios Césares, dos Hitlers e dos Mussolinis, levando-os a desencadearem conflagrações, cada um na sua época, tripudiando sobre a vida humana, o direito, a liberdade e a justiça?
Diante, pois, dos flagelos e das hecatombes deflagradas pela vaidade masculina, que representam o "baton", o "rouge", o esmalte, as "permanentes" ? Coisas infantis, íngenuidades!
Cumpre ainda assinalarmos aqui que os edificantes exemplos de humildade registrados nos Evangelhos não tiveram nos homens os seus protagonistas, mas nas mulheres. Haja vista a atitude de Maria de Nazaré, já quando recebeu a investidura de Mãe do Cristo de Deus, já no que respeita à compostura em que se teve, acompanhando o desenrolar dos acontecimentos que se relacionavam com seu Filho, da manjedoura à cruz.
A figura quase apagada que Maria se conservou é o pedestal de glória em que refulge seu adamantino Espírito, ficando assim a justeza e a propriedade da sentença do Senhor: Os que se humilham serão exaltados.
Dizem que as guerras também contribuem para a obra da evolução. É certo que Deus sabe tirar das próprias loucura, que os homens cometem, os meios de corrigí-los e aperfeiçoá-los; todavia, não é menos certo que Deus não precisa nem necessita de tais insânias para realizar seus desígnios.
A guerra, portanto, sendo uma calamidade, uma infração monstruosa das leis humana e divina, nada pode apresentar que a justifique. Como fruto do atraso moral, da cegueira espiritual e da vaidade dos homens, está condenada e proscrita pela consciência cristã revivida e proclamada pela Terceira Revelação.
Vinícius
terça-feira, 8 de junho de 2021
A INCOERÊNCIA DA TRINDADE:"A Doutrina dos Espíritos proclama que Deus é nosso Pai, uno, indivisível, eterno, imutável, onipotente, onisciente."
A Doutrina que vos ensino não é minha, mas daquele que me enviou." (João, 7:16)
Seria incoerente alguém enviar-se a si próprio para o desempenho de determinada missão. Se o Cristo fosse o próprio Deus, conforme o apregoam as teologias, Ele falaria por si próprio, Deus, conforme o apregoam as teologias, Ele falaria por si próprio, não havendo necessidade de empregar subterfúgios, sustentando que a Doutrina que ensinava não era sua, mas daquele que o havia enviado.
No decurso do seu Messiado, Jesus deixou bem evidenciado que era uma personalidade distinta do Pai, e não uma entidade trina. Não deixou também de demonstrar a sua subordinação à vontade de uma entidade maior: Deus. Basta perlustrar as páginas dos Evangelhos, para constatar, de forma reiterada, que Ele veio à Terra num momento apropriado, a fim de revelar verdades novas, objetivando atualizar os velhos conceitos contidos na lei mosaica, os quais já estavam superados.
Fato concludente ocorreu no Horto das Oliveiras, quando o Cristo, em ardente prece dirigida ao Criador, por três vezes consecutivas, rogou que "se fosse possível passasse dele aquele cálice de amargura", acrescentando, logo a seguir: "Contudo, Senhor, seja feita a tua vontade e não a minha."
Se Ele fosse o próprio Deus, ou parte trina de Deus, não haveria necessidade de formular uma ação dessa natureza, dirigida a si próprio. Ele teria resolvido o problema de per si. No cimo do Calvário, pendurado na Cruz, Ele exclamou: "Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito", frase essa que também atesta, de forma clara, a sua dependência em relação ao Criador de todas as coisas.
Em pleno Século das Luzes, quando o Espírito de Verdade já está entre nós para estabelecer toda a Verdade, não há mais lugar para ensinamentos errôneos, nem podem prevalecer velharias, verdadeiros resíduos de discussões estéreis entre homens personalistas e eivados de interesses materiais. A crença na existência de um Deus único é uma das verdades que cumpre ser restabelecida.
Ninguém que se tenha aprofundado na análise dos preceitos evangélicos, ou meditado sobre as palavras do Cristo, podem em sã razão proclamar que neles exista qualquer afirmação categórica, ou de Jesus, que conduza à crença que Ele seja o próprio Deus, ou parte trina de Deus. O seu dizer "quem ver o Pai vê a mim, ou "Eu e o Pai somos uno", não significa em absoluto que Ele não tenha uma individualidade própria. Jesus Cristo foi um enviado de Deus e, portanto, seu representante na Terra. Como autêntico embaixador dos céus, que o via, claramente quem o havia enviado.
Os antigos israelitas, apesar de todos os seus preconceitos e vãs tradições alimentavam uma concepção mais realística sobre a unicidade de Deus, embora lhe atribuíssem características profundamente humanas. Não se nota nos livros do chamado Velho Testamento nenhuma passagem que sustente ser Deus uma entidade trina.
Ninguém desconhece que a implantação do dogma da Trindade foi imposição política, ou pelo menos contou com o apoio político do Imperador Constantino, de Roma, que, naquela época, havia se transformado em protetor dos cristãos. Houve intensas contendas, e Ário, que era radicalmente contrário à teoria da Trindade, juntamente com outras mentalidades esclarecidas, foi vencido, porque o Imperador não desejava criar problemas que afetassem a paz do Império. Implantado, nessa época, o dogma persistiu até o presente.
O Espiritismo vem esclarecer os homens em torno dessa questão, restabelecendo as coisas em seus devidos lugares. A Doutrina dos Espíritos proclama que Deus é nosso Pai, uno, indivisível, eterno, imutável, onipotente, onisciente. Jesus é o nosso Irmão Maior, que já colimou elevadíssimo grau de perfeição, mas ainda continua sujeito às leis evolutivas. O chamado Espírito Santo é a comunidade dos Espíritos esclarecidos, obreiros do bem, executores da vontade de Deus, na Terra, lídimos intermediários entre o Céu e a Terra, entre Deus e os homens, sempre sob a égide augusta de Jesus Cristo, o governador do nosso Planeta.
Paulo A. Godoy
quinta-feira, 3 de junho de 2021
AS DUAS ESPADAS : VERDADE E AMOR
Fragmentos do texto:
"É imperioso, portanto, que procuremos extrair desta passagem evangélica o espírito que vivifica, desprezando a letra que mata.[...]O Mestre pretendeu demonstrar que, daquela hora em diante haveria necessidade de apenas duas espadas: a espada da Verdade, que ataca a mentira em seu próprio reduto, fazendo com que ela jamais possa prevalecer; e a espada do amor que pode regenerar o mundo[...] Por isso, o Senhor recomendou-lhes que se desfizessem das vestes do preconceito, do formalismo, do apego às tradições inócuas, e comprassem as espadas do amor e da verdade, espadas essas que cortariam rente as excrescências dessa ordem, que ainda residiam no recôndito dos seus corações e combateriam certas tradições.
AS DUAS ESPADAS
"E o que não tem espada, venda seu vestido e compre-a." (Lucas, 22:36)
Ao recomendar a seus discípulos que vendessem seus vestidos e comprassem espadas, estes responderam-lhe: "Senhor, eis aqui duas espadas", tendo Jesus Cristo replicado: "Basta !"
Teria o Mestre realmente recomendado a seus apóstolos que se desfizessem de suas vestes a fim de comprar armas, apregoando assim a violência?
Seriam duas espadas suficientes para conter todo um cortejo de homens armados de espadas e varapaus, o qual, tendo Judas Iscariotes por guia, buscara o Senhor no Horto das Oliveiras?
Haveria possibilidade de doze homens pacifistas (o Mestre e onze apóstolos), que haviam levado três anos de pregação do perdão, do amor e da tolerância, serem coagidos a lutar com espadas:
Se Jesus recomendou-nos que oferecêssemos a face direita para quem nos batesse na esquerda, como poderia ele recomendar o revide à espada, contra aqueles que o buscavam?
Essa recomendação conflita com tudo aquilo que nos é ensinado nas páginas dos Evangelhos. A sua consagração significaria abandono da tolerância, da mansuetude e do perdão, e a apologia da violência, do revide, do ódio.
É imperioso, portanto, que procuremos extrair desta passagem evangélica o espírito que vivifica, desprezando a letra que mata.
Nos Evangelhos há uma narrativa que afirma ter Pedro ferido um dos soldados na orelha, tendo merecido do Mestre severa reprimenda: Pedro, embainha a tua espada, pois quem com ferro fere, com ferro será ferido, o que contradiz a recomendação para que os apóstolos comprassem espadas.
O Mestre pretendeu demonstrar que, daquela hora em diante haveria necessidade de apenas duas espadas: a espada da Verdade, que ataca a mentira em seu próprio reduto, fazendo com que ela jamais possa prevalecer; e a espada do amor que pode regenerar o mundo, reformando os homens, o que aliás constituiu a razão primária do advento de Jesus Cristo entre nós.
Com a espada da verdade seriam desmascarados os falsos religiosos, os escribas, os fariseus hipócritas, os quais mantinham aspectos exteriores de homens virtuosos, mas interiormente estavam mergulhados no ódio, nas vaidades terrenas, mantendo costumes dissolutos e distanciados da moral. Com essa mesma espada combater-se-ia o apego de homens como Pilatos, que apesar de perguntar ao Mestre: O que é a Verdade?, situou acima dela seus interesses políticos e sua posição de mando.
A luta no mundo, após a crucificação de Jesus Cristo, teria que ser travada apenas com essas duas espadas e essa foi a razão que o levou a recomendar: e o que não tem espada, venda o seu vestido e compre-a.
Os apóstolos, apesar de serem Espíritos de ordem elevada, escolhidos para nascerem na Terra como assessores de Jesus Cristo, ainda aninhavam em seus corações alguns sentimentos de hegemonia, pois nos próprios Evangelhos consta que eles foram severamente admoestados pelo fato de discorrerem sobre qual deles era o maior, merecendo a observação: Aquele qm quiser ser o maior, seja o que sirva. Além disso, eles alimentavam preconceitos contra povos estrangeiros, então chamados gentios.
Por isso, o Senhor recomendou-lhes que se desfizessem das vestes do preconceito, do formalismo, do apego às tradições inócuas, e comprassem as espadas do amor e da verdade, espadas essas que cortariam rente as excrescências dessa ordem, que ainda residiam no recôndito dos seus corações e combateriam certas tradições que ainda observavam, no tocante a determinadas formas de ritualismos como o batismo da água, a circuncisão e outros.
O mundo é uma vasta arena de lutas, na qual são necessárias espadas, pois com elas os homens aprenderão a lutar contra as violações tenebrosas que os assoberbam, tais como o orgulho, a vaidade, o ódio, a avareza, o ciúme, a vingança, e também contra os ritualismos, as superstições, o obscurantismo, pois há necessidade de se lembrarem constantemente de duas sentenças proferidas pelo Mestre: Amai-vos uns aos outros e Conhecereis a verdade e ela vos fará livres.
Paulo A. Godoy
segunda-feira, 31 de maio de 2021
CIDADES IMPENITENTES
CASOS CONTROVERTIDOS DO EVANGELHO
sexta-feira, 28 de maio de 2021
DIMAS : ARREPENDIMENTO E RECUPERAÇÃO
Dimas: Arrependimento e Recuperação