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segunda-feira, 8 de maio de 2017
sábado, 22 de abril de 2017
A Pátria do Evangelho "As noites de Cabral são povoadas de sonhos sobrenaturais e, insensivelmente as caravelas inquietas cedem ao impulso de uma orientação imperceptível[...]Jesus:"“Helil, afasta essas preocupações e receios inúteis. A região do Cruzeiro, onde se realizará a epopeia do meu Evangelho, estará, antes de tudo, ligada eternamente ao meu coração. As injunções políticas terão nela atividades secundárias, porque, acima de todas as coisas, em seu solo santificado e exuberante estará o sinal da fraternidade universal, unindo todos os espíritos. Sobre a sua volumosa extensão pairará constantemente o signo da minha assistência compassiva e a mão prestigiosa e potentíssima de Deus pousará sobre a terra de minha cruz, com infinita misericórdia. As potências imperialistas da Terra esbarrarão sempre nas suas claridades divinais e nas suas ciclópicas realizações. Antes de o estar ao dos homens, é ao meu coração que ela se encontra ligada para sempre.”[...]Jesus a Ismael:"Reúne as incansáveis falanges do Infinito, que cooperam nos ideais sacrossantos de minha doutrina, e inicia, desde já, a construção da pátria do meu ensinamento. Para aí transplantei a árvore da minha misericórdia e espero que a cultives com a tua abnegação e com o teu sublimado heroísmo. Ela será a doce paisagem dilatada do Tiberíades, que os homens aniquilaram na sua voracidade de carnificina. Guarda este símbolo da paz e inscreve na sua imaculada pureza o lema da tua coragem e do teu propósito de bem servir à causa de Deus e, sobretudo, lembra-te sempre de que estarei contigo no cumprimento dos teus deveres, com os quais abrirás para a humanidade dos séculos futuros um caminho novo, mediante a sagrada revivescência do Cristianismo.[...]Primeiramente, surgiram os índios, que eram os simples de coração; em segundo lugar, chegavam os sedentos da justiça divina e, mais tarde, viriam os escravos, como a expressão dos humildes e dos aflitos, para a formação da alma coletiva de um povo bem-aventurado por sua mansidão e fraternidade. Naqueles dias longínquos de 1500, já se ouviam no Brasil os ecos acariciadores do Sermão da Montanha.
[...]Todavia,
os planos da Escola de Sagres estavam
consolidados. Com a ascensão de D. Manuel I ao poder, nada mais se fez que atingir o fim
de longa e laboriosa preparação. Em 1498, Vasco da Gama descobre o
caminho marítimo das Índias e, um pouco mais tarde Gaspar de Corte Real descobre
o Canadá. Todos os navegadores saem de Lisboa com instruções secretas quanto à
terra desconhecida, que se localizava fronteira à África e que já havia sido
objeto de protesto de D. João II contra a bula de Alexandre VI,
que pretendia impor-lhe restrições ao longo do Atlântico, por sugestão dos reis
católicos da Espanha.
No
dia 7 de Março de 1500, preparada a grande expedição de Cabral ao novo roteiro das Índias, todos os elementos
da expedição, encabeçados pelo capitão-mor, visitaram o Paço de Alcáçova, e na véspera do dia 9, dia este em que se
fizeram ao mar, imploraram os navegadores a bênção de Deus, na ermida do
Restelo, pouso de meditação que a fé
sincera de D. Henrique havia edificado. O Tejo estava coberto de embarcações
engalanadas e, entre manifestações de alegria e de esperança, exaltava-se o
pendão glorioso das quinas.
No
oceano largo, o capitão-mor considera a possibilidade de levar a sua bandeira à
terra desconhecida do hemisfério sul. O seu desejo cria a necessária
ambientação ao grande plano do mundo invisível. Henrique de Sagres aproveita
esta maravilhosa possibilidade. Suas falanges de navegadores do Infinito se
desdobram nas caravelas embandeiradas e alegres. Aproveitam-se todos os
ascendentes mediúnicos. As noites de Cabral são povoadas
de sonhos sobrenaturais e, insensivelmente as caravelas inquietas cedem ao
impulso de uma orientação imperceptível. Os caminhos das Índias são
abandonados. Em todos os corações há uma angustiosa expectativa. O pavor do
desconhecido empolga a alma daqueles homens rudes, que se viam perdidos entre o
céu e o mar, nas imensidades do Infinito. Mas a
assistência espiritual do mensageiro invisível, que, de fato, era ali o divino
expedicionário, derrama um claror de esperança em todos os ânimos. As primeiras
mensagens da terra próxima recebem-nas com alegria indizível. As ondas se
mostram agora, amiúde, qual colcha caprichosa de folhas, de flores e de
perfumes. Avistam-se os píncaros elegantes da plaga do cruzeiro e, em breves
horas, Cabral e sua gente se reconfortam na praia extensa e acolhedora. Os naturais os recebem como irmãos muito
amados. A palavra religiosa de Henrique Soares de Coimbra eles a ouvem com
veneração e humildade. Colocam suas habitações rústicas e primitivas à
disposição do estrangeiro e reza a crônica de Caminha que Diogo Dias dançou com
eles nas areias de Porto Seguro celebrando na praia o primeiro banquete de
fraternidade na Terra de Vera Cruz.
A
bandeira das quinas desfralda-se então
gloriosamente nas plagas da terra abençoada, para onde transplantara Jesus a
árvore do seu amor e da sua piedade, e, no céu, celebra-se o acontecimento com
grande júbilo. Assembleias espirituais, sob as vistas amorosas do Senhor,
abençoam as praias extensas e claras e as florestas cerradas e bravias. Há um
contentamento intraduzível em todos os corações, como se um pombo simbólico
trouxesse as novidades de um mundo mais firme, após novo dilúvio.
Henrique
de Sagres, o antigo mensageiro do Divino Mestre, rejubila-se com as bênçãos
recebidas do Céu. Mas, de alma alarmada pelas emoções mais carinhosas e mais
doces, confia ao Senhor as suas vacilações e os seus receios:
— “Mestre — diz ele — graças
ao vosso coração misericordioso, a terra do Evangelho florescerá agora para o
mundo inteiro. Dai-nos a vossa bênção para que possamos velar pela sua
tranquilidade, no seio da pirataria de todos os séculos. Temo, Senhor, que as
nações ambiciosas matem as nossas esperanças, invalidando as suas
possibilidades e destruindo os seus tesouros…”
Jesus,
porém, confiante, por sua vez, na proteção de seu Pai, não hesita em dizer com
a certeza e a alegria que traz em si:
— “Helil, afasta essas
preocupações e receios inúteis. A região do Cruzeiro, onde se realizará a
epopeia do meu Evangelho, estará, antes de tudo, ligada eternamente ao meu
coração. As injunções políticas terão nela atividades secundárias, porque,
acima de todas as coisas, em seu solo santificado e exuberante estará o sinal
da fraternidade universal, unindo todos os espíritos. Sobre a sua volumosa
extensão pairará constantemente o signo da minha assistência compassiva e a mão
prestigiosa e potentíssima de Deus pousará sobre a terra de minha cruz, com
infinita misericórdia. As potências imperialistas da Terra esbarrarão sempre
nas suas claridades divinais e nas suas ciclópicas realizações. Antes de o
estar ao dos homens, é ao meu coração que ela se encontra ligada para sempre.”
Nos
céus imensos, havia clarões estranhos de uma bênção divina. No seu sólio de
estrelas e de flores, o supremo Senhor sancionara, por certo, as bondosas
promessas de seu Filho.
E
foi assim que o minúsculo Portugal, através de três longos séculos, embora
preocupado com as fabulosas riquezas das Índias, pôde conservar, contra
flamengos e ingleses, franceses e espanhóis, a unidade territorial de uma
pátria com oito milhões e meio de quilômetros quadrados e com oito mil
quilômetros de costa marítima. Nunca houve exemplo como esse em toda a história
do mundo. As possessões espanholas se fragmentaram, formando cerca de vinte
repúblicas diversas. Os Estados americanos do norte devem sua posição
territorial às anexações e às lutas de conquista. A Luisiana, o Novo México, o
Alasca, a Califórnia, o Texas, o Oregon, surgiram depois da emancipação das
colônias inglesas. Só o Brasil conseguiu manter-se uno e indivisível na
América, entre os embates políticos de todos os tempos. É que a mão do Senhor
se alça sobre a sua longa extensão e sobre as suas prodigiosas riquezas. O
coração geográfico do orbe não se podia fracionar[...]
Dirigindo-se a um dos seus elevados
mensageiros na face do orbe terrestre, em meio do divino silêncio da multidão
espiritual, sua voz ressoou com doçura:
— “Ismael, manda o meu coração
que doravante sejas o zelador dos patrimônios imortais que constituem a Terra
do Cruzeiro. Recebe-a nos teus braços de trabalhador
devotado da minha seara, como a recebi no coração, obedecendo a sagradas
inspirações do Nosso Pai. Reúne as incansáveis
falanges do Infinito, que cooperam nos ideais sacrossantos de minha doutrina, e
inicia, desde já, a construção da pátria do meu ensinamento. Para
aí transplantei a árvore da minha misericórdia e espero que a cultives com a
tua abnegação e com o teu sublimado heroísmo. Ela
será a doce paisagem dilatada do Tiberíades, que os homens aniquilaram na sua
voracidade de carnificina. Guarda este símbolo da paz
e inscreve na sua imaculada pureza o lema da tua coragem e do teu propósito de
bem servir à causa de Deus e, sobretudo, lembra-te sempre de que estarei
contigo no cumprimento dos teus deveres, com os quais abrirás para a humanidade
dos séculos futuros um caminho novo, mediante a sagrada revivescência do
Cristianismo.”[...]
Na sua branca substância uma tinta celeste inscrevera o lema imortal: “Deus, Cristo e caridade”.[...]O emissário de Jesus desce então à Terra, onde estabelecerá a sua
oficina. Os exércitos dos seres redimidos e luminosos lhe seguem a
esplêndida trajetória e, como se o chão do Brasil fosse a superfície de
um novo Hélicon da imortalidade, a natureza, macia e cariciosa, toda se enfeita de
luzes e sombras, de sinfonias e de ramagens odoríferas, preparando-se
para um banquete de deuses.[...]
Primeiramente, surgiram os índios, que eram os simples de coração; em
segundo lugar, chegavam os sedentos da justiça divina e, mais tarde,
viriam os escravos, como a expressão dos humildes e dos aflitos, para a
formação da alma coletiva de um povo bem-aventurado por sua mansidão e
fraternidade. Naqueles dias longínquos de 1500, já se ouviam no Brasil os ecos acariciadores do Sermão da Montanha.
.Humberto de Campos
(.Irmão X)
Fonte: Do Livro Brasil, Coração do Mundo , Pátria do Evangelho trechos retirados na íntegra dos capítulos 2 e 3
Psicografado por Francisco Cândido Xavier
Aniversário do Brasil "[...]É lastimável que as paixões políticas aí permaneçam, intoxicando inteligências e corações. A esses sentimentos nefastos deve-se a sensação de angustiosa expectativa que o País vem experimentando, nestes anos derradeiros, perturbando os seus surtos de trabalho e empobrecendo as suas fontes de produção. Os espíritos, que aí se entregam ao vinho sinistro do interesse e da ambição, andam esquecidos de que são criminosos todos aqueles que destroem um abrigo diante da tempestade furiosa sem apresentar um refúgio melhor aos náufragos desesperados. Como inaugurar-se uma nova experiência de novos regimes políticos no País, se o próprio princípio democrático ainda não foi devidamente assimilado? Contudo, o que vemos no Brasil, nos últimos tempos, é a tendência para a desagregação das forças construtivas da nacionalidade, em lutas esterilizadoras[...]A política brasileira dos últimos anos tem sido a repetição do mesmo quadro. Sempre um Amurat escalando o caminho da glória e da evidência, sobre as humilhações dos seus semelhantes, e sempre um Miloch saindo do seu anonimato para desferir-lhe o golpe supremo.[...]No dia de aniversário do Brasil, recordemos que o professor Tyndall acaba de anunciar os dez problemas mais importantes que a ciência terrestre terá de resolver nos próximos cem anos, neles incluindo a viagem à Lua e a alimentação química, lembrando ao ilustre catedrático da Pensilvânia que, não obstante as suas mestranças, esqueceu a questão da vitória do Evangelho.
Vem o
Brasil de comemorar o 437.° ano do seu descobrimento. Em todos os
centros culturais do País foi lembrada a célebre expedição de Álvares
Cabral, que, em marco de 1500, deixou Lisboa com as mais severas recomendações
para os régulos da Ásia e que aportou primeiramente na ilha de Vera
Cruz, cheia de árvores fartas e de rolas morenas cantando a inocência
das terras inexploradas e virgens, cujo domínio Portugal havia pleiteado
em Tordesilhas.
Os
naturais ainda pareciam permanecer com a bênção divina no paraíso
terrestre, pois não conheciam o sentimento que fizera Adão e Eva
buscarem a folha de parra, envergonhados dos seus pormenores anatômicos;
mas Frei Henrique de Coimbra na primeira missa celebrada naquele deserto maravilhoso tentou pregar
para as gentes de Porto-Seguro, que não lhe compreenderam as palavras,
tomando, logo após aquele ato católico, os seus arcos e os seus tacapes,
prosseguindo nas suas danças exóticas, sobre as ervas rasteiras da
praia.
Sobre
as grandes comemorações brasileiras destes últimos dias, não podemos
mencionar as da política administrativa, que, no momento, estava
preocupada com a eleição do Presidente da Câmara Federal, sendo de
destacar-se, somente, a Congregação Mariana no Rio de Janeiro.
A Igreja, conhecendo profundamente a psicologia das massas, reuniu mais
de dez mil católicos na capital do País, realizando os seus movimentos
com o apoio governamental. Mas, não nos surpreendemos. Não se tratou de
um congresso para a generalização do livro ou de novas facilidades da
vida. Como Frei Henrique de
Coimbra, no dia 3 de maio de 1500, entre as madeiras toscas da Bahia,
Monsenhor Leovigildo Franca, na Feira de Amostras do Rio de Janeiro,
dava explicações da missa ao povo do Brasil, com a diferença de que
falava pelo rádio e com pouca esperança de ser entendido pelos seus
patrícios, que, como outrora, se levantariam dali, com as suas cuícas e
os seus pandeiros, procurando a Favela ou a Mangueira, para um samba de
quintal. Aliás, semelhante fato não será estranhável, considerando-se
que o governo que apoiou a última concentração católica é o mesmo que
subvenciona as festas carnavalescas, incentivando, por essa forma, o
turismo no Brasil.
Todavia,
longe das apreciações superficiais, que teria feito a nação em mais de
quatrocentos anos de vida histórica e mais de um século de independência
política? Com um território imenso, onde caberá possivelmente toda a
população da Europa moderna, ela apenas conhece pouco mais de um décimo
de suas possibilidades econômicas. Do vale soberbo do Amazonas às
planícies do Prata, há um perfume de matas virgens na terra misteriosa e
o mesmo livro infinito de sua Natureza extraordinária espera ainda a
raça ciclópica que escreverá nas suas páginas, ainda em branco, a mais
bela talvez de todas as epopeias da Humanidade, nos triunfos do
Espírito.
É
lastimável que as paixões políticas aí permaneçam, intoxicando
inteligências e corações. A esses sentimentos nefastos deve-se a
sensação de angustiosa expectativa que o País vem experimentando, nestes
anos derradeiros, perturbando os seus surtos de trabalho e empobrecendo
as suas fontes de produção. Os espíritos, que aí se entregam ao vinho
sinistro do interesse e da ambição, andam esquecidos de que são
criminosos todos aqueles que destroem um abrigo diante da tempestade
furiosa sem apresentar um refúgio melhor aos náufragos desesperados.
Como inaugurar-se uma nova experiência de novos regimes políticos no
País, se o próprio princípio democrático ainda não foi devidamente
assimilado? Contudo, o que vemos no Brasil, nos últimos tempos, é a
tendência para a desagregação das forças construtivas da nacionalidade,
em lutas esterilizadoras.
Reza a História que, nos séculos passados, quando as hordas de bárbaros ameaçavam a Europa medieval, o sultão Amurat submeteu ao seu domínio as províncias gregas da Trácia, da Albânia e da Macedônia. Cheio de galardões e de vitórias, avançou para o norte em direção dos
sérvios e dos búlgaros que, comandados por Lázaro e Sísman, lhe opuseram
a mais encarniçada resistência. O orgulhoso sultão ganhou-lhes a grande
batalha de Kossovo, mas, quando vitorioso contemplava com feroz alegria o campo forrado de
sangue e de cadáveres, orgulhoso do seu feito e da sua glória, o sérvio
Miloch levantou-se, no silêncio da praça destruída, e, lesto, cravou-lhe
um punhal no coração.
A
política brasileira dos últimos anos tem sido a repetição do mesmo
quadro. Sempre um Amurat escalando o caminho da glória e da evidência,
sobre as humilhações dos seus semelhantes, e sempre um Miloch saindo do
seu anonimato para desferir-lhe o golpe supremo.
Mas… não falemos de assunto tão ingrato, quanto inoportuno.
No dia
de aniversário do Brasil, recordemos que o professor Tyndall acaba de
anunciar os dez problemas mais importantes que a ciência terrestre terá
de resolver nos próximos cem anos, neles incluindo a viagem à Lua e a
alimentação química, lembrando ao ilustre catedrático da Pensilvânia
que, não obstante as suas mestranças, esqueceu a questão da vitória do
Evangelho. E olhando o país maravilhoso onde todas as raças do planeta
se encontraram para a glorificação da fraternidade e do amor, saudemos,
com as emoções de nossa esperança, as terras afortunadas de Santa Cruz.
.Humberto de Campos
(.Irmão X)
7 de maio de 1937.
DESCOBRIMENTO DO BRASIL PELA VISÃO ESPÍRITA - "[...]A história espiritual confirma que Jesus por volta do ano de 1370 esteve reunido com os dirigentes do planeta para transplantar a árvore do evangelho que havia sido plantada na Palestina para outro local do globo.[...]O Espírito Hilel reencarna em 04 de março de 1394 na cidade do Porto como o infante Dom Henrique de Avis, quinto filho do Rei D. João I. Ele renovou as energias portuguesas no desejo de encontrar novas terras além-mar[...]Para auxiliar o trabalho da Escola de Sagres por ele fundada[...]Os Fenícios foram os escolhidos a voltar ao planeta para dar o impulso necessário à navegação. Eram corajosos e destemidos com o mar desde dez séculos antes de Cristo..
Dia 22 de abril, lembra a chegada ao Brasil da esquadra de Pedro Álvares Cabral, a mando da coroa portuguesa. Quando avistou Porto Seguro, Cabral não imaginava que estava cravando bandeira para desbravar o país que seria no futuro o coração do mundo e a pátria do evangelho. Durante a travessia do oceano, Cabral teve as noites povoadas de sonhos sobre uma nova terra. Os mensageiros celestes insuflavam em seu Espírito o desejo de alcançar o território desconhecido.
Pouca gente sabe a história espiritual desse acontecimento. Apenas os Espíritas conhecem o livro de Humberto de Campos que afirma que o Brasil nasceu para ter um destino glorioso dentre as nações do mundo.
A história espiritual confirma que Jesus por volta do ano de 1370 esteve reunido com os dirigentes do planeta para transplantar a árvore do evangelho que havia sido plantada na Palestina para outro local do globo.
Isso se dava por que a Terra Santa havia sido degradada vilmente pelos homens e pelas guerras, e se fazia necessário mudar a sementeira de luz. A Palestina estava arrasada e onde antes a terra era resplandecente e verdejante havia apenas escombros e deserto árido. A ação do homem belicoso havia destruído o local mais sagrado do mundo, pois nele havia pisado o Espírito mais sublime que a Terra conhecera.
Nesse tempo Jesus e os Espíritos luminares chegam ao continente desconhecido e deliberam que para a nova região transplantariam a árvore da vida universal. Os Espíritos simples e jovens que habitavam o continente que seria chamado América, estavam desejosos de adquirir novos conhecimentos e aceitariam de bom grado à chegada dos europeus.
Traçados os objetivos, os Espíritos começaram o trabalho de tornar realidade os sonhos delineados. O Espírito Hilel reencarna em 04 de março de 1394 na cidade do Porto como o infante Dom Henrique de Avis, quinto filho do Rei D. João I. Ele renovou as energias portuguesas no desejo de encontrar novas terras além-mar.
Contam que Dom Henrique era um homem de extraordinárias virtudes, não era avarento, nem luxuoso, nem dado a vícios. Era estudioso e muito dedicado ao trabalho. Virtudes de um Espírito de elite.
Para auxiliar o trabalho da Escola de Sagres por ele fundada, os mentores espirituais foram buscar Espíritos de alto conhecimento em navegação, afeitos às lides com o mar.
Foi então que reencarnaram em Portugal os maiores conhecedores e amantes do mar desde os tempos anteriores à vinda Jesus a Terra.
Os Fenícios foram os escolhidos a voltar ao planeta para dar o impulso necessário à navegação. Eram corajosos e destemidos com o mar desde dez séculos antes de Cristo.
Convém lembrar que os Fenícios eram um povo que viveu onde hoje é o Líbano e que dominou, durante os séculos X e I antes de Cristo, todo o mar mediterrâneo tendo o comércio como sua atividade principal. Fundaram dezenas de cidades e portos por todo o Mediterrâneo.
Cercado dos principais comandantes e marinheiros da antiga Fenícia, Dom Henrique trabalhou incansavelmente para fazer com que o desejo de Jesus quanto ao novo continente fosse alcançado.
Isso ele guardava em seu Espírito desde a reunião com os luminares e Jesus sobre o continente desconhecido e tudo fez para que se tornasse realidade o proposto pelos idos de 1360.
Dom Henrique desencarna em 13 de novembro de 1460 tendo cumprido uma das missões mais relevantes para o mundo. Os grandes navegadores surgiram de sua escola para desbravar os oceanos e descobrir as novas terras além do atlântico.
Essas histórias contadas pelos Espíritos nos levam a crer que o mundo tem seus anjos tutelares e que eles estão constantemente trabalhando para que o planeta alcance o seu posto maior que é o de servir de casa para os Espíritos subirem na escala evolutiva.
Se o homem degrada o planeta, por certo, em contrapartida, a espiritualidade trabalha com os homens de bem para que a virtude vença as investidas do mal.
Com certeza, a comunicação feita pelos Espíritos a Allan Kardec de que a Terra se transformaria em planeta de regeneração, deixando para trás a condição de mundo de provas e expiação está ocorrendo.
Limpando a casa dos fluídos deletérios que a infectam, ela será o domicílio limpo e arejado que os mansos encontrarão para viver em paz no futuro.
Luiz Marini – 21 de abril de 2010.
OBSERVAÇÃO DE RUDYMARA: O descobrimento de nosso país foi planejado no mundo espiritual. Mas, as ações dos homens, após este acontecimento, segue a lei do livre arbítrio. Muitos erros foram cometidos por vários motivos, por exemplo, pela ganância, poder, etc. Mas, Deus e Jesus aguardam que possamos "redescobrir" este grande tesouro onde moramos, para que cuidemos melhor dele.
Fonte : http://grupoallankardec.blogspot.com.br/2014/04/descobrimento-do-brasil-pela-visao.html
sexta-feira, 21 de abril de 2017
CURA DE BARTIMEU Segundo Carlos Pastorino "Jesus "manda que o tragam até Ele". O espírito leviano da alma coletiva demonstra sua psicologia: já não mais o repreendem para que se cale; ao invés, o encorajam e ajudam, como se tudo proviesse da generosidade deles![...] o cego arroja de si o manto, para não atrapalhá-lo na rapidez dos movimentos, e levanta-se de um salto, lépido e esperançoso. Jesus pergunta-lhe o que quer Dele: dinheiro? A resposta do cego é clara: "Senhor (Marcos manteve o arameu Rabboni) que eu veja de novo"! O verbo anablépô dá a entender que não se tratava de cego de nascença.[...]O mendigar a plenos pulmões, diante da multidão, sem deixar vencer-se pelas vozes que nos querem obrigar a calar, tem esse resultado: "entramos no reino dos céus", seguindo o Cristo na estrada, sem mais largá-Lo. Realmente, é esse o primeiro passo para o início da caminhada na Senda: VER com o intelecto aberto e com a alma liberta dos preconceitos mundanos. E, uma vez obtida a luz, saber abandonar tudo, para seguir o Mestre excelso.
Mat. 20:29-34
29. E saindo
eles de Jericó,
acompanhou-o
grande multidão.
30. E eis dois
cegos sentados à
beira da
estrada, ouvindo
que Jesus passa,
gritaram,
dizendo:
"Compadece-te de
nós, senhor
filho de David”!
31. A multidão
repreendia-os,
para que se
calassem, mas
eles gritavam
mais, dizendo:
"Senhor,
filho de David,
compadece-te de
nós"!
32. Parando,
Jesus chamou-os
e disse:
"Que quereis que
vos faça"?
33.
Disseram-lhe: "Senhor, que
se abram nossos
olhos"!
34. Compadecido,
pois, Jesus
tocou-lhes os
olhos e imediatamente
enxergaram de
novo e o
seguiam.
|
Marc. 10:46-52
46. E chegaram a
Jericó. E
saindo ele de
Jericó com
seus discípulos,
e bastante
gente, o filho
de Timeu,
Bartimeu, cego e
mendigo,
estava sentado à
beira da
estrada.
47. E ouvindo
que era Jesus o
Nazareno,
começou a gritar
e dizer:
"Jesus, filho de
David,
compadece-te de
mim"!
48. E muitos
mandaram que se
calasse, mas ele
gritava
mais ainda:
"Filho de David,
compadece-te de
mim"!
49. E parando,
Jesus disse:
"Chamai-o".
E chamaram
o cego,
dizendo-lhe: "Confia,
levanta-te, ele
te chama".
50. Alijando a
capa e saltando,
ele veio para
Jesus.
51. E falou-lhe
Jesus, dizendo:
"Que queres
que te faça"?
O cego
disse-lhe: "Rabboni,
que eu veia de
novo"!
52. E disse-lhe
Jesus: "Vai, tua
fé te
salvou". E imediatamente
viu de novo e o
acompanhou pela
estrada.
|
Luc. 18:35-43
35. Aconteceu
pois, ao aproximar-
se ele de
Jericó, um
cego estava
sentado, mendigando,
à beira da
estrada.
36. Ouvindo
passar uma multidão,
indagava o que
era
aquilo.
37. Disseram-lhe
que era Jesus,
o Nazareno, que
passava.
38. E gritava,
dizendo: "Jesus,
filho de David
compadecete
de mim”!
39. E Os que iam
à frente
mandavam que se
calasse,
ele porém
gritava mais ainda:
"Filho de
David, compadece-
te de mim"!
40. Detendo-se,
pois, Jesus
mandou que o
conduzissem
a ele. Tendo
chegado, perguntou-
lhe:
41. "Que
queres que te faca"?
Ele disse:
"Senhor , que eu
veja de
novo".
42. E Jesus
disse-lhe: “Vê. Tua
fé te
salvou".
43. E de pronto
viu de novo e
seguiu-o,
louvando a Deus.
E, vendo, todo o
povo deu
louvor a Deus.
|
De início precisamos resolver uma dificuldade. Mateus e Marcos
dizem que a cura foi efetuada ao sair de Jericó e Lucas que foi ao entrar na
cidade. Estudemos a topografia.
A cerca de 26 ou 30 km de Jerusalém, havia uma cidade antiquíssima,
chamada Jericó, construída perto da fonte de Eliseu. Cidade desde Números e
Deuteronômio, ficou célebre quando os israelitas, sob o comando de Josué, a
tomaram, ao entrar na Terra Prometida, tendo sido derrubadas suas muralhas
ao som das trombetas e dos gritos dos soldadas hebreus. Era
chamada a "cidade das palmeiras" (Deut. 34:3), pois estava num oásis
fértil. Suas ruínas foram descobertas nas escavações de 1908-1910.
Acontece que Herodes o Grande, e mais tarde Arquelau,
aproveitando o oásis, construíram outra cidade mais ao sul, com o mesmo nome,
no local em que o Ouadi eI-Kelt desemboca na planície. Local maravilhoso para morar no inverno,
porque as montanhas da Judéia o protegiam contra os ventos frios de oeste.
Foram construídos grandes palácios suntuosos, com piscinas luxuosas, um
anfiteatro e um hipódromo, termas e templos, etc. Jericó tornou-se a segunda
cidade da Palestina em importância e extensão, depois de Jerusalém.
Para os israelitas Mateus e Marcos, a Jericó verdadeira
era a "velha", pois a nova era
"pagã". Para o grego Lucas, Jericó era a cidade nova. Compreende-se,
então, que ao sair da velha e entrar na nova cidade, tenha o cego encontrado
Jesus. Tanto assim que, logo a seguir Lucas narra o episódio de Zaqueu, que
habitava a cidade nova.
Mas os cegos eram dois ou só havia um? Mateus diz que eram dois,
contra a opinião de Marcos e de Lucas, que afirmam ter sido um, sendo que o
primeiro lhe dá até o nome, demonstrando estar muito bem informado do que
ocorreu. Alguns exegetas alegam que de fato os cegos costumavam andar em duplas,
para se distraírem conversando durante as longas horas de espera, e para se
consolarem de seu infortúnio. Observamos, entretanto, que Mateus gosta de
dobrar, como no caso dos dois cegos, narrado em 9:27, dos dois obsidiados de
Gerasa (8:28), embora Marcos (5:1-20) e Lucas (8:26-36) digam ter sido um (cfr.
vol. 3).
Também aqui os exegetas dividem suas opiniões, procurando
justificar: um dos cegos, Bartimeu, tomou
a iniciativa e chamou sobre si a atenção; o outro, que o
acompanhava, nem foi quase notado, a não ser por Mateus, presente à cena, pois
Marcos ouviu o relato de Pedro, e Lucas só veio a saber dos fatos muito mais
tarde, pela tradição oral. É o que diz Agostinho: hinc
est ergo quod ipsum solum voluit
commemorare
Marcus, cujus illuminatio tam claram famam huic miráculo comparavit, quam erat illius nota calámitas, isto é, "daí porque Marcos só quis recordar aquele único,
cuja cura adquiriu uma fama tão grande com esse prodígio, quanto era conhecida
a calamidade dele" (Patrol. Lat. vol. 34, col.1138).
De qualquer forma, a anotação de Marcos e Lucas, de que se
tratava de "mendigos" (prosaítês), confirma a realidade, já que, àquela época, não havia
preocupação de aproveitar os estropiados: desde que a criança nascesse
defeituosa, só havia um caminho: a mendicância.
O local escolhido pelos dois era excelente: passagem obrigatória
para todos os peregrinos que, por ocasião da Páscoa que se aproximava, vinham
da Transjordânia e da Galiléia, dirigindo-se para Jerusalém.
Quanto ao nome, dado em arameu, observamos que geralmente (cfr.
Marc. 3:17; 7:11, 34; 14:26, etc.) é dado primeiro o nome, e depois o
significado; no entanto aqui se inverte: primeiro aparece a tradução,
"filho de Timeu", e depois o nome "Bartimeu". Portanto,
nome patronímico, como tantos outros (cfr. Barjonas, Bartolomeu, Barjesus,
Barnabé, Baraquias, Barrabás, Barsabás, etc.).
Ao perceber a pequena multidão bulhenta que passava, o cego
indagou de que se tratava, e foi informado de que era o taumaturgo-curador
Jesus o Nazareno, filho de David.
A Palavra "Nazareno" aparece com mais frequência sob a
forma "Nazoreu" (nâshôray e nazôraios, em hebr. e grego). Porém, não se confunda essa palavra com
"nazireu"! Com efeito, nos evangelhos temos onze vezes a forma
nazoreu (Mt. 2:23 e 26:71; João, 18:5,7, e 19:19; Atos, 2:22; 3:6; 4:10; 6:14;
22:8;
24:5 e 26:9) contra seis vezes a forma "nazareno"
(Marc. 1:24; 10:47; 14:67 e 16:6, e Luc. 4:34 e 24:19). Mesmo neste local o
texto de Mateus varia nos códices entre nazarenus (Vaticano e outros) e nazoreu (Sinaítico e outros).
Ao saber de quem se tratava, o cego gritou em altos brados,
pedindo compaixão. A multidão tenta fazê-lo calar-se, mas ele não quer perder
aquela oportunidade e grita mais forte ainda.
Marcos dá pormenores vivos: Jesus pára e manda chamá-lo. Lucas,
médico, é mais preciso na linguagem:
Jesus "manda
que o tragam até Ele". O espírito leviano da alma coletiva demonstra sua
psicologia: já não mais o repreendem para que se cale; ao invés, o encorajam e
ajudam, como se tudo proviesse da generosidade deles!
Ao saber-se
chamado, o cego arroja de si o manto, para não atrapalhá-lo na rapidez dos
movimentos, e levanta-se de um salto, lépido e esperançoso. Jesus pergunta-lhe
o que quer Dele: dinheiro? A resposta do cego é clara: "Senhor (Marcos
manteve o arameu Rabboni) que eu veja de novo"! O verbo anablépô dá a entender que
não se tratava de cego de nascença.
Como sempre,
Jesus atribui a cura, que foi instantânea, à fé ou confiança (pistis) do
cego. A certeza de obter o favor era tão firme, que foi possível curá-lo.
E o cego
"acompanhou Jesus pela estrada", feliz de estar novamente
contemplando a luz e de poder ver o homem que o tirara das trevas.
Aqui novamente deparamos
com um fato que simboliza uma iluminação obtida por um espírito que sabe o que
quer e que quer o que sabe. Não é pedida nenhuma vantagem pessoal, mas a luz da
compreensão. Bartimeu (filho do "honorável"), embora mergulhado nas
trevas em que o lançaram seus erros, ainda sabe reconhecer o momento propício
de uma invocação, para obter a visão plena do espírito, e sabe seguí-la depois
que a obteve, acompanhando Jesus pela estrada da vida.
Apesar de muita
gente querer impedir que o cego grite por compaixão, este não desiste de sua
pretensão.
Sua confiança é
ilimitada; e esse espírito está enquadrado na primeira bem-aventurança:
"felizes os que mendigam o espírito, porque deles é o reino dos
céus".
O mendigar a
plenos pulmões, diante da multidão, sem deixar vencer-se pelas vozes que nos
querem obrigar a calar, tem esse resultado: "entramos no reino dos
céus", seguindo o Cristo na estrada, sem mais largá-Lo. Realmente, é esse
o primeiro passo para o início da caminhada na Senda: VER com o intelecto
aberto e com a alma liberta dos preconceitos mundanos. E, uma vez obtida a luz,
saber abandonar tudo, para seguir o Mestre excelso.
Hoje não temos
mais o Mestre Jesus em corpo a perambular pelas ruas de nossas cidades. Mas quantas
vezes passa o Cristo por nós e, distraídos, deixamos escapar a oportunidade.
Passa o Cristo no
meio da multidão azafamada, preocupada pelos negócios, interesseira de
vantagens materiais, e não sabemos descobri-Lo, e deixamos desvanecer-se o
ensejo.
Passa o Cristo
entre os furacões e as tempestades de nossa alma, e nós, atormentados e
dominados pelas emoções, nem reparamos em Sua passagem.
Passa o Cristo
silencioso nas solidões tristes das horas vazias, nos abandonos cruéis de todos
os amigos, nas fugas amedrontadas de nossos companheiros, e não percebemos Sua
vibração misteriosa e profunda a convocar-nos ao Seu coração amoroso.
Quantas vezes já
terá passado o Cristo, sem que o tenhamos percebido!
Sabedoria do Evangelho volume 6 - Carlos Pastorino
Sabedoria do Evangelho volume 6 - Carlos Pastorino
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