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sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 119
O texto colocado entre aspas, em seguida às perguntas,
é a resposta que os Espíritos deram. Para destacar as notas e explicações
aditadas pelo autor, quando haja possibilidade de serem confundidas com o
texto da resposta, empregou-se um outro tipo menor. Quando formam
capítulos inteiros, sem ser possível a confusão, o mesmo tipo usado para
as perguntas e respostas foi o empregado.
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
RUSGAS DOMÉSTICAS
RUSGAS DOMÉSTICAS
Emmanuel
De pequena rusga
doméstica pode nascer extensa caudal de rixas e aversões.
Aprender a ouvir sem
contradizer, para aclarar qualquer ponto obscuro em momento
adequado, é sinal
evidente de compreensão e sabedoria.
Auxilia à criança,
não apenas a sorrir, mas também a se educar.
Respeitar os
parentes do coração, que se nos ligam nas experiências terrestres, é
valioso
preservativo contra
desajustes positivamente desnecessários.
Evita criticar essa
ou aquela minudência menos agradável no ambiente caseiro, cooperando
em silêncio para que
os senões desapareçam.
Nada censures,
colaborando para que os problemas sejam resolvidos sem alterações
e reproches.
Silenciar sobre
questões nevrálgicas em família impede a explosão de conversas ofensivas
ou inúteis.
Não revivas os
mal-entendidos de ontem ou de qualquer fase do passado, para que faltas e
erros no lar sejam realmente esquecidas.
Aprendamos a não
gritar e sim conversemos.
Não te esqueças: a
união começa de casa, mas a calma geral começa em ti mesmo.
CALMA -
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER (EMMANUEL)
ORIENTAÇÕES PRECIPITADAS
Emmanue
“Como é que eu vou dar
opinião, se não faço parte da equipe de vocês?!
“Para opinar,
precisaria participar do grupo.
Resolvam entre vocês mesmos. Troquem idéias e
chegarão a uma conclusão.”
Estas palavras
foram ditas pelo Chico, numa tarde ao ar livre, na vila dos passistas que o
procuraram, pedindo-lhe orientação para o trabalho de passes que realizam num
hospital de atendimento a cancerosos.
Registramos esse
ensinamento, por que julgamos ser útil a muitos grupos espíritas que ficam na
dependência de orientações de guias espirituais ou de pessoas estranhas ao
trabalho que realizam, esquecendo-se que, com o diálogo entre os elementos da
equipe, solucionariam os problemas encontrados.
Ele é válido
também para qualquer um que queira precipitadamente orientar atividades alheias,
sem bases no espírito de fraternidade legítima.
Dentro do
assunto, recolhemos a seguinte orientação de Emmanuel, intitulada: “Agindo,
saberás”(*)
Se trabalhas com
fé em Deus na Seara do Bem, não precisas articular muitas perguntas acerca
daquilo que te compete fazer”.
(*) Emmanuel/”Livro de
Respostas – Editora Cultural Espírita União – SP
Psicografia Chico Xavier –
Espírito Emmanuel – Livro “Além da Alma”
Jovem Obsediado
JOVEM OBSEDIADO
Emmanuel
Um moço, visivelmente
desequilibrado, abeira-se de Chico e pede-lhe orientação para seu caso.
Notamos, ao ouvir
a narrativa daquele jovem em processo obsessivo, a acurada atenção do médium
orientador, o qual lhe indaga:
- Você está
trabalhando?
- Não! Não
consigo – respondeu-lhe o moço. Sinto-me muito mal quando tento trabalhar...
E contemplava-o
com os olhos fixos e confiantes, aguardando-o do médium uma palavra amiga
esclarecedora.
- Isso
não!...Você precisa trabalhar; não pode ficar sem fazer nada!
Logo após,
envolvendo-o com semblante paternal, amorosamente concluiu:
- Procure um
serviço qualquer. Limpa, o chão com um pano molhado, espanar movéis, lavar uma
privada...É preciso ocupar seu tempo! Você deve orar e tomar passes, mas é
necessário o trabalho.
Aproveitando,
talvez, uma pausa que se fez mais longa, indagou-lhe o jovem:
- Penso ir para a
roça...O que o senhor acha?
- Faça o que o
seu coração pedir – ajuntou –, mas trabalhe! Qualquer serviço na fazenda lhe
fará muito bem.
Tentando infundir
coragem ao solicitante e atestando a todos nós, que seguíamos aquele dialogo
aquele dialogo, sua espontânea simplicidade, continuou sereno o abnegado
servidor:
- Um dos meus
primeiros serviços na Fazenda Modelo, em Pedro Leopoldo, foi o de lavar a
escarradeira do chefe! Naquela época, usavam-se esses vasilhames nos escritórios
e eu tinha o dever de lavá-los!
Passeando em nós
seu olhar muito lúcido, conclui:
- Todo trabalho,
por mais insignificante, quando feito com responsabilidade, dá paz e alegria ao
nosso coração.
Psicografia Chico Xavier –
Espírito Emmanuel – Livro “Além da Alma”
O PODER DA GENTILEZA
O PODER DA
GENTILEZA
Neio Lúcio
Eminente professor negro, interessado em fundar uma escola num
bairro pobre, onde centenas de crianças desamparadas cresciam sem o benefício
das letras, foi recebido pelo prefeito da cidade.
O prefeito ouvir-lhe o plano e disse-lhe:
- A lei e a bondade nem sempre podem estar juntas. Organize uma
casa e autorizaremos a providência.
O benfeitor dos meninos desprotegidos considerou:
- Mas doutor, não dispomos de recursos... Que fazer?
- De qualquer modo, cabe-nos amparar os pequenos analfabetos.
Diante de sua figura humilde, o prefeito disse:
- O senhor não pode intervir na administração.
O professor muito triste, retirou-se e passou a tarde e a noite
daquele sábado, pensando, pensando...
Domingo, muito cedo saiu a passear, sob as grandes árvores, na
direção de antigo mercado.
Ia comentando, na oração silenciosa:
- Meu Deus como agir? Não receberemos um pouso para as
criancinhas, Senhor?
Absorvido na meditação, atingiu o mercado e entrou.
O movimento era enorme. Muitas compras. Muita gente.
Certa senhora, de apresentação distinta, aproximou-se dele e
tomando-o por servidor vulgar, de mãos desocupadas e cabeça vazia, exclamou:
- Meu velho, venha cá.
O professor acompanhou-a sem vacilar.
À frente dum saco enorme, em que se amontoavam mais de trinta
quilos de verdura, a matrona recomendou:
- Traga-me esta encomenda.
Colocou ele o fardo às costas e seguiu-a.
Caminharam seguramente uns quinhentos metros e penetraram
elegante vivenda, onde a senhora voltou a solicitar:
- Tenho visitas hoje. Poderá ajudar-me no serviço geral?
- Perfeitamente – respondeu o interpelado -, dê suas ordens.
Ela indicou pequeno pátio e determinou-lhe a preparação de meio
metro de lenha para o fogão.
Empunhando o machado, o educador, com esforço, rachou algumas
toras.
Em seguida, foi chamado para retificar a chaminé. Consertou-a com
sacrifício da própria roupa.
Sujo de pó escuro, da cabeça aos pés, recebeu ordens de buscar um
peru assado. Pôs-se a caminho, trazendo o grande prato em pouco tempo. Logo
mais, atirou-se à limpeza de extenso recinto em que se efetuaria lauto almoço.
Nas primeiras horas da tarde, sete pessoas davam entrada no
fidalgo domicílio. Entre elas, relacionava-se o prefeito que anotou a presença
do visitante da véspera, apresentado ao seu gabinete por autoridades
respeitáveis.
Reservadamente, indagou sua irmã, que era a dona da casa, quanto
ao novo conhecimento, conversando ambos na surdina.
Ao fim do dia, a matrona distinta e autoritária, com visível
desapontamento, veio ao servo improvisado e pediu o preço dos trabalhos.
- Não pense nisto – respondeu com sinceridade -, tive muito
prazer em ser-lhe útil.
No dia imediato, contudo, a dama da véspera procurou-o, na sua
casa modesta em que se hospedava e, depois de rogar-lhe desculpas, anunciou-lhe
a concessão de amplo edifício, destinado à escola que pretendia estabelecer. As
crianças usariam o patrimônio à vontade e o prefeito autorizaria a providência
com satisfação.
O professor teve os olhos úmidos a alegria e o reconhecimento...
e agradecendo e beijou-lhe as mãos, respeitoso.
A bondade dele vencera os impedimentos legais.
O exemplo é mais vigoroso que a argumentação.
A gentileza está revestida, em toda parte, de glorioso poder.
Do livro A Vida Fala I. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
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O Problema da Liberdade(...)"Só a educação pode produzir o milagre da regeneração comum, porque, sem o Homem Renovado para o Infinito Bem, o mal se aproveitará de nossa desorientada independência para ampliar a infinita penúria...
Emmanuel
Em verdade, o
direito vem libertando os cidadãos da escura nódoa do cativeiro, no vasto
círculo dos povos...
*
Decretos e
proclamações glorificam a liberdade...
Entretanto, o Homem,
privilegiado herdeiro da inteligência, no mundo, ainda continua escravo
adentro de si mesmo...
*
Pesados grilhões
acorrentam-no à inferioridade e à sombra, convertendo-o em fantasma de dor
e treva, quando poderia erguer-se à condição de semeador de alegria e de
luz...
*
Mais que o rebenque
dilacerante dos antigos capatazes de fazenda, a ira enrijece-lhe o
coração, a avareza enregela-lhe o íntimo, a crueldade aguilhoa-lhe o
sentimento, a incompreensão vergasta-lhe a alma e a ignorância espanca-o
infatigável, ferindo-lhe a mente e a carne com os azorragues de seu
nefasto domínio...
*
Não valem ordenações
t terrestres de liberdade para os instintos desabridos e será sempre
perigoso ditar direitos humanos para seres racionais que se bestializam...
*
Só a educação pode
produzir o milagre da regeneração comum, porque, sem o Homem Renovado para
o Infinito Bem, o mal se aproveitará de nossa desorientada independência
para ampliar a infinita penúria...
*
Não hesitaremos.
A única propriedade
inalienável da criatura é a sua própria alma à frente do Criador e Pai.
*
Somos aquilo que
criamos em nós próprios.
*
Temos o que detemos,
assim como recolhemos o que semeamos.
*
Liberemos nossas
forças para a estruturação de novos destinos sob a Inspiração de Jesus.
*
Enquanto o amor e a
humildade não estabelecerem o seu império sobre nós, seremos
invariavelmente vítimas potenciais do ódio e do orgulho, ameaçando a nossa
própria felicidade pala auto-escravização no sofrimento.
*
Não nos esqueçamos
de que os grandes missionários emancipam as nações, mas somente nós mesmos
poderemos redimir nossa alma cativa na Terra para o vôo sublime à gloriosa
e definitiva libertação.
Da Obra “A Verdade Responde” – Espíritos: Emmanuel E André
Luiz – Médium: Francisco Cândido Xavier
Digitado por: Lúcia Aydir
ADVERSÁRIOS
ADVERSÁRIOS
Emmanuel
Quando o Mestre nos recomendou amor aos
inimigos, não nos induziu à genuflexão improdutiva à frente dos nossos
adversários.
*
Ninguém precisa oscular o lodo escuro do pântano a fim de
auxilia-lo.
*
Ninguém necessita introduzir um espinho no próprio coração,
a pretexto de aniquilar-lhe a expressão dilacerante.
*
O Senhor pede entendimento.
*
Imaginemo-nos na posição dos nossos inimigos, gratuitos ou
não, e observemos como seria a nossa conduta se estivéssemos em lugar
deles.
*
Permanecerá o nosso adversário em nossa posição de madureza
espiritual quando conseguirmos examina-lo com segurança moral?
Terá tido as mesmas oportunidades de que
já dispomos para conhecer a verdade e semear o bem?
Guardaríamos o coração sem fel se nos
demorássemos na posição onde se encontram, muitas vezes, dominados pela
ignorância ou pelo desespero:
Assumiríamos conduta diferente daquela que
lhes assinala as atividades, se fôssemos constrangidos a atravessar a zona
empedrada em que jornadeiam?
*
Dificilmente chegaríamos a conclusões afirmativas.
*
Jesus, por isso, pede, acima de tudo, esquecimento do mal e
disposição sincera para o bem, com atitudes positivas de boa vontade, a
fim de que os nossos adversários nos identifiquem, com mais clareza, as
boas intenções.
*
Recebemos o inimigo como instrutor e auxiliá-lo-emos a
dilatar a visão que lhe é própria.
*
A compreensão é a raiz da verdadeira fraternidade.
*
Aprendamos, assim, a perceber a luz onde a luz se encontra,
a fim de que nos armemos contra o poderio das trevas em nosso coração.
*
A boa vontade realiza milagres em nossa vida, se estamos
realmente dispostos a caminhar para os cimos da vida.
*
Lembremo-nos de que Jesus, até hoje, está trabalhando no
auxílio aos inimigos e o único caminho por Ele escolhido para esse
apostolado de amor, é o caminho do sentimento, porque só aquele que sabe
conquistar o coração dos adversários pela cooperação e pela boa vontade
pode, efetivamente, inflamar-se ao Sol do Amor Eterno, com a vitória sobre
si mesmo, na subida espinhosa e santificante para a Glória Imortal.
Da Obra “A Verdade Responde” – Espíritos: Emmanuel E André
Luiz – Médium: Francisco Cândido Xavier
Digitado por: Lúcia Aydir
Pai Nosso(...)"O erro de um irmão, examinado nos fundamentos, é igualmente nosso, porque somos componentes imperfeitos de uma sociedade menos perfeita, gerando causas perigosas e, por isso, tragédias e falhas dos outros afetam-nos por dentro..."
pai nosso
Emmanuel
"Pai nosso ..." Jesus. (MATEUS, 6:9.)
A grandeza da prece dominical nunca será devidamente
compreendida por nós que lhe recebemos as lições divinas.
Cada palavra, dentro dela, tem a fulguração de sublime luz.
De início, o Mestre Divino lança-lhe os fundamentos em
Deus, ensinando que o Supremo Doador da Vida deve constituir, para nós
todos, o princípio e a finalidade de nossas tarefas.
É necessário começar e continuar em Deus, associando nossos
impulsos ao plano divino, a fim de que o nosso trabalho não se parca no
movimento ruinoso ou inútil.
O Espírito Universal do Pai há de presidir-nos o mais
humilde esforço, na ação de pensar e falar, ensinar e fazer.
Em seguida, com um simples pronome possessivo, o Mestre
exalta a comunidade.
Depois de Deus, a Humanidade será o tema fundamental de
nossas vidas.
Compreenderemos as necessidades e as aflições, os males e
as lutas de todos os que nos cercam ou estaremos segregados no egoísmo
primitivista.
Todos os triunfos e fracassos que iluminam e obscurecem a
Terra pertencem-nos, de algum modo.
Os soluços de um hemisfério repercutem no outro.
A dor do vizinho é uma advertência para a nossa casa.
O erro de um irmão, examinado nos fundamentos, é igualmente
nosso, porque somos componentes imperfeitos de uma sociedade menos
perfeita, gerando causas perigosas e, por isso, tragédias e falhas dos
outros afetam-nos por dentro.
Quando entendemos semelhante realidade, o "império do eu"
passa a incorporar-se por célula bendita à vida santificante.
Sem amor a Deus e à Humanidade, não estamos suficientemente
seguros na oração.
Pai nosso . . . - disse Jesus para começar.
Pai do Universo . . . Nosso mundo . . .
Sem nos associarmos aos propósitos do Pai, na pequenina
tarefa que nos foi permitido executar, nossa prece será, muitas vezes,
simples repetição do "eu quero", invariavelmente cheio de desejos, mas
quase sempre vazio de sensatez e de amor.
Do livro À Luz da Oração. Psicografia de Francisco Cândido
Xavier.
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