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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Galho verde


Capítulo 8, item 4
“... A partir do nascimento, suas idéias retomam gradualmente
impulso, à medida que se desenvolvem os órgãos...”
“... Durante o tempo em que seus instintos dormitam, ele é mais
flexível e, por isso mesmo, mais acessível às impressões que podem
modificar sua natureza e fazê-lo progredir...”
(Capítulo 8, item 4.)
Quando crianças, somos como uma “argila frágil” ou mesmo como um
galho verde prontos para ser modelados ou direcionados pelos nossos pais,
que têm por missão desenvolver nossos potenciais como uma de suas
principais tarefas. Grande parte de nossas percepções e reações emocionais
foram internalizadas em razão da influência dos adultos à nossa volta. Desde o
nascimento, somos todos extremamente sensíveis ao ambiente em que
vivemos; por isso, os adultos devem meditar sobre as posturas que irão tomar
em relação às crianças, pois terão grave importância em seu desenvolvimento
futuro.
Determinados atos no ambiente familiar podem “melhorar” e “desenvolver”,
ou “deteriorar” e “inibir” a organização psicoespiritual da personalidade infantil.
Um ponto básico para compreensão e aceitação dos conceitos de
educação em profundidade é o fato de que as crianças, no início de seu
desenvolvimento, são “forçadas” a aceitar as regras dos pais, que se
esquecem de que os filhos não são “livros em branco”, mas almas antigas que
carregam consigo enorme bagagem de experiências em seu “curriculum”
espiritual.
Cada criança é um mundo à parte. Embora existam necessidades
generalizadas para todas, também a individualidade de cada uma deve ser
respeitada, pois os filhos, mesmo de uma só família, são diferentes entre si,
inclusive os gêmeos umvitelinos.
Impraticável tentar vestir mãos diferentes com a mesma luva ou
enquadrar todas as crianças em igual padrão educativo.
Não se podem determinar modelos, receitas e atitudes absolutamente
fixas e rígidas.
Aceita-se com flexibilidade que cada criança terá sua importância à
medida que desenvolve sua personalidade.
Todas as crianças gostam e necessitam de correr, de brincai; de
estudar, de comer e de ser educadas convenientemente, mas cada uma terá
características peculiares e não poderá correr, brincar, estudar e comer como
as outras, nos mesmos moldes ou figurinos.
Um outro ponto importante é que, em muitas circunstâncias, as reações
educativas dos pais não atendem basicamente às necessidades dos filhos,
porém às deles mesmos. Inconsciente-mente, tentam educá-los através das
projeções de seus conflitos, frustrações e problemas pessoais, nunca atingindo
uma dinâmica profunda e direcionada às reais necessidades dos filhos. Certos
adultos vivem suas dificuldades interiores na vida da criança, tentando resolver
seus problemas nos problemas infantis, sentindo-se destroçados ou vitoriosos
conforme as derrotas e os triunfos dos filhos. O resultado disso tudo será uma
pessoa atingindo a maioridade completamente desconectada de suas
realidades e profundamente desorientada.
Um fato a destacar éo sofrimento dos filhos em razão de constantes
atitudes inibitórias provocadas por adultos que se comportam com excessivo
controle e zelo. Impedem que as crianças expressem gestos e raciocínios
espontâneos, bem como a sua forma de ser.
Desencorajam-nas a promover suas idéias inatas, desestimulam-lhes as
vocações naturais, alteram-lhes as atividades para as quais teriam toda uma
habilidade instintiva e faculdades apropriadas e impedem o desenvolvimento
de sua própria índole, prejudicando-as.
Portanto, deveremos ser cuidadosos na análise de nossas influências
paternais junto aos filhos, porque em “nome da missão” ou da “educação filial”
não nos é licito forçar ou distorcer os “galhos verdes”, impondo-lhes opiniões e
decisões e deixando de proporcionar-lhes gradativamente o hábito das próprias
escolhas. Superprotegidos contra os erros, defendidos dos problemas e
dificuldades, vemo-los crescendo à sombra dos pais, indecisos até sobre a
mais simples opção, numa situação de dependência e apego que se prolonga,
em muitos casos, durante toda a encarnação e também, por que não, nas
futuras.
“A partir do nascimento, suas idéias retomam gradualmente impulso, à
medida que se desenvolvem os órgãos”, (1) e as crianças vão adquirindo uma
maior possibilidade de se expressar como realmente são. A partir daí, devem
ser educadas de forma coerente com seu caráter instintivo e traços de
personalidade - fruto dos conhecimentos que adquiriram nas existências
anteriores.
Nunca porém nos padrões da coerção, da exigência, da comparação, da
crítica constante ou da superproteção - fatores de insegurança e de desajustes
psicológicos profundos.
Pais generosos, de espírito totalmente isento de crítica destrutiva,
aproximam-se das crianças com o objetivo real de lapidá-las num clima
constante de muito amor e compreensão, jamais se esquecendo de que elas
não são suas, mas “almas eternas” em estágio temporário no recinto de nosso
lar. São criaturas de Deus a caminho da luz.

Livro : Renovando Atitudes/ Hammed

Aparências( Renovando Atitudes)


Capítulo 21, item 1
“A árvore que produz maus frutos não é boa, e a árvore que produz
bons frutos não é má; porque cada árvore se conhece pelo seu próprio
fruto. Não se colhem figos dos espinheiros e não se cortam cachos de
uva de sobre as sarças...”
(Capítulo 21, item 1.)
Fugimos constantemente de nossos sentimentos interiores por não
confiarmos em nosso poder pessoal de transformação e, dessa forma, forjamos
um “disfarce” para sermos apresentados perante os outros.
Anulamos qualquer emoção que julgamos ser inconveniente dizendo
para nós mesmos: ‘‘eu nunca sinto raiva”, “nunca guardo mágoa de ninguém”,
vestindo assim uma aparência de falsa humildade e compreensão.
Máscaras fazem parte de nossa existência, porque todos nós não
somos totalmente bons ou totalmente maus e não podemos fugir de nossas
lutas internas. Temos que confrontá-las, porque somente assim é que
desbloquearemos nossos conflitos, que são as causas que nos mantêm
prisioneiros diante da vida.
Devemos nos analisar como realmente somos.
Nossos problemas íntimos, se resolvidos com maturidade,
responsabilidade e aceitação, são ferramentas facilitadoras para construirmos
alicerces mais vigorosos e adquirirmos um maior nível de lucidez e
crescimento.
Não devemos nunca mantê-los escondidos de nós próprios, como se
fossem coisas hediondas, e sim aceitar essas emoções que emergem do
nosso lado escuro, para que possamos nos ver como somos realmente.
Por não admitirmos que evoluir é experimentar choques existenciais e
promover um constante estado de transformação interior é que, às vezes,
deixamos que os outros decidam quem realmente somos nós, colocando-nos,
então, num estado de enorme impotência perante nossas vidas.
A maneira de como os outros nos percebem tem grande influência sobre
nós. Amigos opressores, religiosos fanáticos, pais dominadores e cônjuges
inflexíveis podem ter exercido muita influência sobre nossas aptidões e até
sobre nossa personalidade.
Portanto, não nos façamos de superiores, aparentando comportamentos
de “perfeição apressada”; isso não nos fará bem psiquicamente nem ao menos
nos dará a oportunidade de fazer autoburilamento.
Deixemos de falsas aparências e analisemos nossas emoções e
sentimentos, aprimorando-os. Canalizadas nossas energias, faremos delas
uma catarse dos fluxos negativos, transmutando-as a fim de integrá-las
adequadamente.
Aceitar nossa porção amarga é o primeiro passo para a transformação,
sem fugirmos para novo local, emprego ou novos afetos, porque isso não nos
curará do sabor indesejável, mas somente nos transportará a um novo quadro
exterior. Os nossos conflitos não conhecem as divisas da geografia e, se não
encarados de frente e resolvidos, eles permanecerão conosco onde quer que
estejamos na Terra.
Para que possamos fazer alquimia das correntes energéticas que
circulam em nossa alma, procedamos à auto-observação e à auto-análise de
nossa vida interior, sem jamais negar a nós mesmos o produto delas.
Lembremo-nos de que, por mais que se esforcem as más árvores para
parecer boas, mesmo assim elas não produzirão bons frutos. Também os
homens serão reconhecidos, não pelos aparentes “frutos”, não por
manifestarem atos e atitudes mascarados de virtudes, mas por ser criaturas
resolvidas interiormente e conscientes de como funciona seu mundo
emocional.
Somente pessoas com esse comportamento estarão aptas a ser árvores
produtoras de frutos realmente bons.

Livro: Renovando Atitudes- Francisco do Espírito Santo / Hammed

Os opostos( Renovando Atitudes)


Capítulo 10, item 12
“... Como continuassem a interrogá-lo, ele se ergueu e lhes disse:
Aquele dentre vós que estiver sem pecado, lhe atire a primeira pedra.
Depois, abaixando-se de novo, continuou a escrever sobre a terra...”
(Capítulo 10, item 12.)
“Aquele dentre vós que estiver sem pecado, lhe atire a primeira pedra”,
assim enunciou Jesus Cristo diante da mulher surpreendida em adultério.
Ele conhecia a intimidade das criaturas humanas e as via como um livro
completamente aberto.
Sabia de suas carências e necessidades condizentes com seu grau
evolutivo, bem como conhecia todo o mecanismo proveniente de sua “sombra”,
quer dizer, a soma de tudo aquilo que elas não desejam ter e ver em si
mesmas.
O termo “sombra” foi desenvolvido por Carl Gustav Jung, eminente
psiquiatra e psicólogo suíço, para conceituar o somatório dos lados rejeitados
da realidade humana, que permanecem inconscientes por não querermos vêlos.
Jesus sabia que todos ali presentes fariam daquela mulher um “bode
expiatório” para aliviar suas consciências de culpa, projetando sobre ela seus
sentimentos e emoções não aceitos e apedrejando-a sumariamente, conforme
as leis da época.
Em conseqüência, todos ali reunidos sentiriam momentaneamente um
alívio ao executá-la, ou mesmo, “livres dos pecados”, pois nela seriam
projetados os chamados defeitos repugnantes e desprezíveis, como se
dissessem para si mesmos: “não temos nada com isso”.
O Mestre, porém, induziu-os a fazer uma “introspecção”, impulsionandoos
para uma viagem interior, indagando: “quem de vós não tem pecados?”
Somos, a todo instante, tentados a encobrir nossas vulnerabilidades ou
“pontos fracos” por não aceitarmos ser natural que parte de nós é segura e
generosa, enquanto outra duvida e éegoísta.
Faz-se necessario admitirmos nossos “pecados” porque somente dessa
forma iremos confrontar-nos com nossos “sótãos fechados” e promover nosso
amadurecimento espiritual.
Admitindo nossos lados positivo e negativo, em outras palavras, nossa
“polaridade”, passaremos a observar nossa ambivalência, rejeitando assim as
barreiras que nos impedem de ser autênticos. Urge que reconheçamos nossa
condição humana de pessoas em processo de desenvolvimento evolucional.
Ao assumirmos, porém, nossos “opostos” como elementos naturais da
estrutura humana (egoísmo-desinteresse, dominação-submissão, adulaçãoaversão,
ciúme-indiferença, malíciaingenuidade, vaidade-desmazeLo, apegoapatia),
aprendemos a não nos comportar como o pêndulo - ora num extremo,
ora no outro.
A balança volta sempre ao ponto de equilíbrio, e éjustamente essa a
nossa meta de aprendizagem na Terra. Nem avareza, nem esbanjamento, nem
preguiça, nem superentusiasmo, nem tanto lá, nem tanto cá, tudo com
“eqüanimidade”, isto é, dando igual importância aos lados, a fim de acharmos o
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meio-termo.
As polaridades unidas formam a totalidade, ou a unidade, mesmo
porque nossa visão depende de ambas as partes unidas, para que nossas
observações e estruturas não sejam claudicantes. Em suma, unir as
polaridades em nossa consciência nos torna unos ou seres totais.
Com essa determinação, vamos adquirir um bom nível de
permeabilidade e conseguir transcender os limites e interligar nossos opostos,
atingindo um estado de consciência elevada, o que permitirá que nosso
consciente e nosso inconsciente se fundam numa “unidade total”.
As pesquisas da atualidade analisaram as metades do cérebro e
chegaram à conclusão de que cada uma tem funções, capacidades e suas
respectivas áreas, onde atuam as diferentes responsabilidades da psique
humana.
O lado esquerdo cuida da lógica, da linguagem, da leitura, da escrita,
dos cálculos, do tempo, do pensamento digital e linear e do lado direito do
corpo, entre outras coisas, enquanto que o direito se prende às percepções da
forma, da sensação do espaço, da intuição, do simbolismo, da atemporidade,
da música, do olfato e do lado esquerdo do corpo, entre outras funções.
Usar a totalidade cerebral é ter uma visão real da vida que nos cerca;
portanto, com apenas metade do cérebro, teremos a bipartição da verdade, ou
melhor, a não-conexão dos opostos.
O Mestre afirmou-nos: “Eu e meu Pai somos um”, (1) querendo dizer
que Ele era pleno, pois enxergava tudo no Universo como um “todo”, através
de sua consciência iluminada e integralizada.
Jesus não agia dividido em “pares opostos “Não pensava e não sentia
como homem ou mulher, mas como espírito eterno; não visualizava o interior e
exterior, antes observava o Universo e a nós por inteiro, “dentro e fora”,
argumentando que o “Reino de Deus” e “as muitas moradas da Casa do Pai”
estavam no exterior e, ao mesmo tempo, no interior.
Por isso, não há nada a corrigir ou a consertar em nós, a não ser
melhorar a nossa própria forma de ver as coisas, aprendendo a conhecer
amplamente as interligações dos opostos, a fim de atingirmos o equilíbrio
perfeito.
“Pecado”, em síntese, são as extremidades de nossa polaridade
existencial. Daí decorre a afirmação de Jesus de Nazaré aos homens que
somente olhavam um dos lados do fato naquele julgamento e que, ao mesmo
tempo, escondiam sentimentos e emoções que gostariam que não existissem.
Em suma, a ferramenta vital para interligar os opostos chama-se amor,
porque amar é buscar a unificação das pessoas e das coisas, pois ele quer
fundir e não dividir, O amor tem que ser absolutamente incondicional porque,
enquanto for seletivo e preferencial, não será amor real. Quem ama realmente
constitui um “nós”, isto é, “une”, sem anular o próprio eu
O sol emite raios para todas as criaturas e não distribui sua
luminosidade segundo o merecimento de cada um. Assim também é o amor do
Mestre: não diferencia bons e maus, certos e errados, poderosos e simples,
não separa, nem divide, simplesmente ama a todos, pelo próprio prazer de
amar.
(1) João 10:30.

Lágrimas ( Renovando Atitudes)


Capítulo 5 item 1
“Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. Bemaventurados
os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição pela justiça, porque o reino
dos céus é para eles.”
(Capítulo 5 item 1.)
Lágrimas são emoções materializadas que romperam as barreiras do
corpo físico. Em realidade, representam os excessos de energia que
necessitamos extravasar.
Nem sempre são as mesmas fontes que determinam as lágrimas, pois
variadas são as nascentes geradoras que as expelem através dos olhos.
Lágrimas nascidas do amor materno são vistas quase que
corriqueiramente nos olhos das mães apaixonadas pelos filhos.
Lágrimas de alegria marejam nos olhos dos enamorados, pelas emoções
com que traçam planos de felicidade no amor.
Lágrimas geradas pela dor de quem vê o ente querido partir nos braços da
morte física, entre as esperanças de reencontrá-lo logo mais, na vida eterna.
Lágrimas de amigos que apertam mãos nas realizações e uniões
prósperas são sempre nascentes puras de emotividade sadia oriundas do
coração.
Há, porém, lágrimas criadas pelos centros de desequilíbrio, que mais se
assemelham a gotas de fel, pois, quando jorram, congestionam os olhos,
tornando-os de aspecto agressivo, de cor carmim, entre energias danosas que
embrutecem a vida.
Lágrimas de inveja e revolta que brotam nos olhares dos orgulhosos e
despeitados, quando identificam criaturas que vencem obstáculos, alcançando
metas e exaltando as realizações ditosas que se propuseram edificar.
Lágrimas de angústia e desconforto que umedecem as pálpebras dos
inconformados e rebeldes, os quais, por não respeitarem a si mesmos e aos
outros, sofrem como conseqüência todos os tipos de desencontros nos
caminhos onde transitam desesperados.
Lágrimas de pavor e devassidão, em uma análise mais profunda, são
tóxicos destilados pela fisionomia dos corruptos, que lesam velhos, crianças e
famílias inteiras na busca desenfreada de ouro e poder.
Lágrimas dissimuladas que gotejam da face dos hipócritas e sedutores,
os quais, por fraudarem emoções, acreditam sair ilesos perante as leis naturais
da vida.Conta-se que lágrimas espessas rolaram dos olhos dos ladrões
crucificados entre o Senhor Jesus, no’Gólgota.
As gotas de lágrima do mau ladrão fecundaram, no terreno dos
sentimentos, as raízes da reflexão e do discernimento, que permitiram entender
o porque dos corações rígidos e inflexíveis. A humanidade aprendeu que há
hora de plantar e tempo de ceifar e que nem todos estão ainda aptos a
compreender a essência espiritual, nascendo, portanto, dessa percepção o
“perdão incondicional”.
Mas dos olhos do bom ladrão deslizaram as lágrimas dos que já
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admitiram seus próprios erros, vitalizando o solo abundantemente e fazendo
germinar as sementes poderosas que permitem às consciências em culpa usar
sempre “amor incondicional” para si mesmas e para os outros, como forma de
restaurar sua vida para melhor.
Isso fez com que os seres humanos se aproximassem cada vez mais do
patamar da reparação e do enorme poder de transformação que existem neles
mesmos, reformulando e reorganizando gradativamente suas vidas.
Estabeleceu-se assim, na Terra, o “arrependimento” - sentimento verdadeiro de
remorso pelas faltas cometidas e que serve para renovação de conceitos e
atitudes.
No teu mergulho interior, pondera tuas lágrimas, analisa-as e certifica-te
dos sentimentos que lhes deram origem.
Que sejam sadias tuas fontes geradoras de emoções e que esse líquido
cristalino que escorre sobre tuas faces te levem ao encontro da paz interior,
entre alicerces de uma vida plena.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Ansiedade

Ansiedade

Definimos comportamento como o conjunto de reações e condutas de um indivíduo em resposta a um estímulo. Em outras palavras, é a forma de ser, agir e reagir exclusiva de cada pessoa.
Nossas convicções íntimas é que determinam nossos comportamentos exteriores; portanto, reside em nós mesmos a influência que exercemos sobre as situações imediatas ou sobre as circunstâncias futuras de nossa vida. Nenhuma de nossas condutas ou atitudes manifestadas é livre de efeitos. Embora possa não ser notada no momento, futuramente será percebida e influenciará outros eventos em outras ocasiões.
O poder das crenças e dos pensamentos é fator impressionante nas ocorrências de nosso cotidiano.
Sabendo dessas verdades, não seria de vital importância que observássemos melhor nossos pensamentos habituais e analisássemos nossas crenças mais profundas?Não seria mais adequado verificarmos onde estamos pondo nosso poder de fé?
É freqüente idealizarmos ansiosamente o nosso futuro.Atribuímos momentos felizes e expectativas irreais à nossa vida,encaixando-os em ocasiões especiais como a formatura,o casamento,os filhos,um bom emprego.Quase sempre,quando o fato se concretiza,ficamos por demais frustrados,pois a realidade nunca corresponde exatamente à nossa idealização precipitada.
A preocupação pode produzir ansiedade,levando-nos,a partir então,a imaginar fatos catastróficos.Quando nos preocupamos com o futuro,não vivemos o agora e sofremos imensa imobilização,que toma conta do nosso presente,advinda de coisas que irão ou não acontecer no amanhã.A reunião de todas as nossas ansiedades não poderá alterar nosso destino;somente nosso empenho,determinação e vontade no momento presente é que poderá transformá-lo para melhor.
As situações calamitosas que imaginamos apenas se materializarão,se as dramatizarmos constantemente.Se imprimirmos com pensamentos trágicos os fatos e acontecimentos da vida,eles assumirão proporções que não tinham a princípio e,realmente,se tornarão realidade.Criaturas trágicas atrairão certamente a tragédia.
Crer com firmeza que Deus nunca erra e sempre está se manifestando e se pronunciando em tudo e em todos será sempre um método feliz de se despreocupar.Crer que Ele está sempre disposto a nos prover de tudo o que necessitamos para o nosso amadurecimento espiritual é o melhor antídoto contra a ansiedade e os excessos de imaginação dramática.
Deus é a “Consciência do Universo”,a “Alma da Natureza” e a “Harmonia das Forças Cósmicas”.
As Entidades Benevolentes e Sábias que elaboram os fundamentos da Doutrina Espítita responderam que :”...Deus é eterno,infinito,imutável,material'>imaterial,único,onipotente,soberanamente justo e bom(...)do vosso ponto de vista(...)porque credes abranger tudo.”
Acreditar que a vida é perfeita e que nada existe que não tenha uma razão de ser nos conduzirá sempre ao discernimento de que tudo está certo de maneira inequívoca e absoluta.Mesmo quando estamos iludidos pelos aspectos exteriores das coisas,pela falta de fé,pelos exageros de qualquer matiz,ainda assim a Vida Providencial nos levará a “um só rebanho e um só Pastor”.
Lembremo-nos,porém,de que a imaginação serve para criarmos quadros de alegria,beleza,progresso
amor.No entanto,se a estivermos usando para produzir tristeza,ansiedade,abandono,medo e desconfiança,o melhor a fazer é interronper o negativismo e mudar o estado mental.
Cada um transita pelo caminho certo,na hora exata,de acordo com seu estado evolutivo.Não há com que nos preocuparmos;tudo está absolutamente correto,porque todos estamos amparados pela sabedoria providencial das Leis Divinas.

Mensagem do Espírito: Hammed

sábado, 28 de julho de 2012

Vínculos familiares( Livro : Renovando Atitudes)

Vínculos familiares

Capítulo 4, item 18( Evangelho Segundo o Espiritismo)
“... Afeição real de alma a alma, a única que sobrevive à destruição do corpo, porque os seres que não se unem neste mundo senão pelos sentidos não têm nenhum motivo para se procurarem no mundo dos Espíritos. Não há de duráveis senão as afeições espirituais...”
(Capítulo 4, item 18.)

A rigor, família é uma instituição social que compreende indivíduos ligados entre si por laços consangüíneos.
A formação do grupo familiar tem como finalidade a educação, implicando, porém, outros tantos fatores como amor, atenção, compreensão, coerência e, sobretudo, respeito à individualidade de cada componente do instituto doméstico.
Com o Espiritismo, porém, esse conceito de família se alarga, porque os velhos padrões patriarcais, impositivos e machistas do passado, cedem lugar a um clã familiar de visão mais ampla de vivência coletiva, dentro das bases da reencarnação. Por admitir que os laços da parentela são preexistentes à jornada atual, os preconceitos de cor, de sangue, sociais e afetivos caem por terra, em face da possibilidade de as almas retornarem ao mesmo domicílio, ocupando roupagens físicas conforme as necessidades evolutivas.
As afeições reais do espírito sobrevivem à destruição do corpo e permanecem indissolúveis e eternas, nutrindo-se cada vez mais de mútuas afinidades, enquanto que as atrações materiais, cujo único objetivo são as ilusões passageiras e os interesses do orgulho, extinguem-se com a ―causa que os fez nascer.
Assim, vemos famílias que adotam a ―eliminação quase total da vida particular. A atenção é focalizada de forma exclusiva no grupo familiar, cujos
integrantes vivem neuroticamente uns para os outros. Bloqueiam seus direitos à própria vida, à liberdade de agir e de pensar e ao processo de desenvolvimento espiritual, para se ocuparem de cuidados improdutivos e alienatórios entre si. Vi-vem uns para os outros numa ―simbiose doentia.
Os elementos que vivem presos a esse relacionamento de permuta egoísta afirmam para si mesmos: ―Se eu me sacrifico pelo outro, exijo que ele se dedique a mim. Não se trata de caridade, e sim de compromissos impostos entre dois ou mais indivíduos de juntos viverem, visando ao ―bem-estar familiar‖. Na verdade, não estão exercitando o discernimento necessário para enxergar a autêntica satisfação de cada um como pessoa.
Não nos referimos aqui ao companheirismo afetivo, tão reconfortante e vital à família, mas a uma postura obrigatória pela qual indivíduos se vigiam e se encarceram reciprocamente.
Encontramos também outras famílias que não se formaram por afeições sinceras; fazem comparações e observam características de outras famílias que invejam e que buscam copiar a qualquer custo: são as chamadas ―alpinistas sociais
Procuraram formar o lar afeiçoadas a modelos de elegância e a peculiaridades obstinadas de afetação social, moldando o recinto doméstico ao que eles idealizam a seu bel-prazer como ―chique.
Vestem-se à imagem dos outros, comparam carros, móveis, gostos e comidas; negam a cada membro, de forma nociva, a verdadeira vocação, tentando sempre copiar modos de viver que não condizem com suas reais motivações.
Há ainda outras agremiações familiares denominadas ―exibicionistas, em que os membros do lar se associam para suprir a necessidade que nutrem de ser vistos, ouvidos, apreciados e admirados. Ajudam-se mutuamente, ressaltando uns a imagem dos outros e focalizando áreas que podem ser valorizadas pelo social, como, por exemplo, a beleza física ou o recurso financeiro.
As pessoas vaidosas desse tipo familiar, quando bem sucedidas ou conceituadas, alimentam exibição sistemática diante dos outros, como forma de compensação ao orgulho de que estão revestidas.
Assim considerando, os laços de família formados em bases de fidelidade,
amor, respeito e dedicação perdurarão pela Eternidade e serão cada vez mais fortalecidos. Os espíritos simpáticos envolvidos nessas uniões usufruem indizível felicidade por estar juntos trabalhando para o seu progresso espiritual. ―Quanto às pessoas unidas pelo único móvel do interesse, elas não estão realmente em nada unidas uma à outra: a morte as separa sobre a Terra e no céu,28 conforme nos certifica literalmente o texto de ―O Evangelho Segundo o Espiritismo.

28 O Evangelho Segundo o Espiritismo - capítulo 4º item 18

A arte da aceitação( Livro Renovando Atitudes)

A arte da aceitação

Capítulo 5, item 13
“O homem pode abrandar ou aumentar a amargura das suas provas pela maneira que encara a vida terrestre...”
“... contentar-se com sua posição sem invejar a dos Outros, de atenuar a impressão moral dos reveses e das decepções que experimenta; ele haure nisso uma calma e uma resignação...”
(Capítulo 5, item 13.)

Aceitar nossa realidade tal qual é representa um ato benéfico em nossa vida. Aceitação traz paz e lucidez mental, o que nos permite visualizar o ponto principal da partida e realizar satisfatoriamente nossa transformação interior.
Só conseguimos modificar aquilo que admitimos e que vemos claramente em nós mesmos, isto é, se nos imaginarmos outra pessoa, vivendo em outro ambiente, não teremos um bom contato com o presente e, conseqüentemente, não depararemos com a realidade.
A propósito, muitos de nós fantasiamos o que poderíamos ser, não convivendo, porém, com nossa pessoa real. Desgastamos dessa forma uma enorme energia, por carregarmos constantemente uma série de máscaras como se fossem utilitários permanentes.
A atitude de aceitação é quase sempre característica dos adultos serenos, firmes e equilibrados, à qual se soma o estímulo que possuem de senso de justiça, pois enxergam a vida através do prisma da eternidade. Esses indivíduos retêm um considerável ―coeficiente evolutivo, do qual se deduz que já possuem um potencial de aceitação, porquanto aprenderam a respeitar os mecanismos da vida, acumulando pacificamente as experiências necessárias a seu amadurecimento e
desenvolvimento espiritual.
Quando não enfrentamos os fatos existenciais com plena aceitação, criamos quase sempre uma estrutura mental de defesa. Somos levados a reagir com ―atitudes de negação, que são em verdade molas que abrandam os golpes contra nossa alma. São consideradas fenômeno psicológico de ―reação natural e instintiva‖ às dores, conflitos, mudanças, perdas e deserções e que, por algum tempo, nos alivia dos abalos da vida, até que possamos reunir mais forças, para enfrentá-los e aceitá-los verdadeiramente no futuro.
Não negamos por ser turrões ou teimosos, como pensam alguns; não estamos nem mesmo mentindo a nós próprios. Aliás, ―negar não é mentir, mas não se permitir ―tomar consciência da realidade.
Talvez esse mecanismo de defesa nos sirva durante algum tempo; depois passa a nos impedir o crescimento e a nos danificar profundamente os anseios de elevação e progresso.
Auto-aceitação é aceitar o que somos e como somos. Não a confundamos como uma ―rendição conformada, e que nada mais importa. De fato, acontece que, ao aceitar-nos, inicia-se o fim da nossa rivalidade com nós mesmos. A partir disso, ficamos do lado da nossa realidade em vez de combatê-la.
Diz o texto: ―O homem pode abrandar ou aumentar a amargura das suas provas pela maneira que encara a vida terrestre. Aceitação é bem uma maneira nova de ―encarar as circunstâncias da vida, para que a ―força do progresso encontre espaços e não mais limites na alma até então restrita, pois a ―vida terrestre nada mais é do que o relacionar-se consigo mesmo e com os outros no contexto social em que se vive.
Aceitar-se é ouvir calmamente as sugestões do mundo, prestando atenção nos ―donos da verdade e admitindo o modo de ser dos outros, mas permanecer respeitando a nós mesmos, sendo o que realmente somos e fazendo o que achamos adequado para nós próprios.
Em vista disso, concluímos que aceitação não é adaptar-se a um modo conformista e triste de como tudo vem acontecendo, nem suportar e permitir qualquer tipo de desrespeito ou abuso à nossa pessoa; antes, é ter a habilidade
necessária para admitir realidades, avaliar acontecimentos e promover mudanças, solucionando assim os conflitos existenciais. E sempre caminhar com autonomia para poder atingir os objetivos pretendidos.

Amar não sofrer( Livro: Renovando Atitudes)

Amar não sofrer

Capítulo 5, item 26

“Perguntais se é permitido abrandar as vossas próprias provas: essa questão leva a esta: é permitido àquele que se afoga procurar se salvar? Àquele que tem um espinho cravado, de o retirar?...”
“... contentai-vos com as provas que Deus nos envia, e não aumenteis sua carga, às vezes tão pesada...”
(Capítulo 5, item 26.)
Sofremos porque ainda não aprendemos a amar; afinal, a lei divina nos incentiva ao amor, como sendo a única forma capaz de promover o nosso crescimento espiritual.
Os métodos reais da evolução só acontecem em nós quando entramos no fluxo educativo do amor. Sofrer por sofrer não tem significado algum, pois a dor tem como função resgatar as almas para as faixas nobres da vida, por onde transitam os que amam em plenitude.
Temos acumulado inúmeras experiências nas névoas dos séculos, em estâncias onde nossas almas estagiaram, e aprendido invariavelmente que só repararíamos nossos desacertos e equívocos perante a vida através do binômio ―dor-castigo.
Nas tradições da mitologia pagã, aprendemos com os deuses toda uma postura marcada pela dor. A princípio, os duelos de Osíris, Sete Hórus, do Antigo Egito. Mais além, assimilamos ―formas-pensamentos das desavenças e vinganças entre Netuno e Júpiter no Olimpo, a morada dos deuses da Grécia.
Por outro lado, não foi somente entre as religiões idólatras que incorporamos essas formas de convicção, mas também nos conceitos do Velho Testamento, onde
exercitamos toda uma forma de pensar, na exaltação da dor como um dos processos divinos para punir todos aqueles que se encontravam em falta.
A palavra ―talião significa ―tal, do latim ―talis, definida como a ―Lei de Talião, ou seja, ―Olho por olho, dente por dente.18 Significa que as criaturas deveriam ter como castigo a dor, ―tal qual fizeram os outros sentir. Constatamos, assim, a idéia de que se tinha do poder divino era caracterizada por atributos profundamente punitivos.
Já afirmava: ―e Deus na sua ira lhes repartirá as dores;19 o Gênesis, em se referindo aos castigos da mulher: ―multiplicarei os teus trabalhos e em meio da dor darás à luz a filhos.20 São algumas dentre muitas assertivas que nos levaram a formar crenças profundas de que somente o sofrimento era capaz de sublimar as almas, ou reparar negligências, abusos e crimes.
No ―Sermão do Monte, Jesus Cristo se refere à Lei de Talião revogando-a completamente: ―Ouvistes que foi dito: Olho por olho e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se alguém te bater na face direita, apresenta-lhe também a outra.21 Longa foi a estiagem dos métodos conetivos pela dor, contudo o Mestre instalou na Terra o processo da educação pelo amor. Apesar de Jesus ter invalidado a lei do ―tal crime, tal castigo, ela ainda prevalece para todos os seres humanos que não encontraram no amor uma forma de ―viver e pensar. Realmente, durante muito tempo, a dor terá função dentro dos imperativos da vida, estimulando as pessoas às mudanças e às renovações, por não aceitarem que o amor muda e renova e, portanto, utiliza-se dos ―cilícios mentais, como meios de suplícios e tormentos, para se autopunirem, pondo assim em prática toda sua ideologia de ―exaltação à falta-punição.
Crenças não são simplesmente credos, máximas ou estímulos religiosos, mas também princípios orientadores de fé e de idéias, que nos proporcionam
18 Êxodo 21:24. 19 Jó 21:17. 20 Gênesis 3:16. 21 Mateus 5:38 e 39.
direção na vida. São verdadeiras forças que poderão limitar ou ampliar a criação do bem em nossa existência.
Mudar para o amor como método de crescimento, reformulando idéias e reestruturando os valores antigos é sairmos da posição de vítimas, mártires ou pobres coitados, facilitando a sintonização com as correntes sutis e amoráveis dos espíritos nobres que subiram na escala do Universo, amando.
Podemos, sim, ―sutilizar nossas energias cármicas, amando, ou ―desgastá-las penosamente, se continuarmos a reafirmar nossas crenças punitivas do passado.
Reforçar o ―espinho cravado ou não retirá-lo é opção nossa. Lembremo-nos, porém, de que idéias arraigadas e adotadas seriamente por nós tendem a motivar-lhes a própria concretização.

Livro: Renovando Atitudes
Pelo Espírito: Hammed
Médium: Francisco do Espírito Santo Neto

Eu não merecia ( Livro Renovando Atitudes)


Eu não merecia

Capítulo 5, item 3 ( Evangelho Segundo o Espiritismo)

“... Por que uns nascem na miséria e outros na opulência, sem nada terem feito para justificar essa posição? Por que para uns nada dá certo, enquanto que para outros tudo parece sorrir?...”
“... As vicissitudes da vida têm, pois, uma causa, e, uma vez que Deus é justo, essa causa deve ser justa. Eis do que cada um deve compenetrar-se bem...”
(Capítulo 5. item 3.)
Assumir total responsabilidade por todas as coisas que acontecem em nossa vida, incluindo sentimentos e emoções, é um passo decisivo em direção a nossa maturidade e crescimento interior.
A tendência em acusar a vida, as pessoas, a sociedade, o mundo enfim, é tão antiga quanto o gênero humano; e muitos de nós crescemos aprendendo a raciocinar assim, censurando todos e tudo, nunca examinando o nosso próprio comportamento, que na verdade decide a vida em nós e fora de nós.
Assimilamos o ―mito do vitimismo nas mais remotas religiões politeístas, vivenciadas por todos nós durante as várias encarnações, quando os deuses temperamentais nos premiavam ou castigavam de conformidade com suas decisões arbitrárias. Por termos sido vítimas nas mãos dessas divindades, é que passamos a usar as técnicas para apaziguar as iras divinas, comercializando favores com oferendas a Júpiter no Olimpo, a Netuno nas atividades do oceano, a Vênus nas áreas afetivas e a Plutão, deus dos mortos e dos infernos.
Aprendemos a justificar com desculpas perfeitas os nossos desastres de comportamento, dizendo que fomos desamparados pelos deuses, que a conjunção
dos astros não estava propícia, que a lua era minguante e que nascemos com uma má estrela.
Ainda muitos de nós acreditamos ser vítimas do pecado de Adão e Eva e da crença de um deus judaico que privilegia um povo e despreza os outros, surgindo assim a idéia da hegemonia divina das nações.
As pessoas que acreditam ser ―vítimas da fatalidade continuam a apontar o mundo exterior como culpado dos seus infortúnios. Recusam absolutamente reconhecer a conexão entre seus modos de pensar e os acontecimentos exteriores. São influenciadas pelas velhas crenças e se dizem prejudicadas pela força dos hábitos, pelas cargas genéticas e pela forma como foram criadas, afirmando que não conseguem ser e fazer o que querem. Não sabem que são arquitetos de seu destino, nem se conscientizam de que o passado determina o presente, o qual, por sua vez, determina o futuro.
A vítima sente-se impotente e indefesa em face de um destino cruel. Sem força nem capacidade de mudar, repetidas vezes afirma: ―Eu não merecia isto, ―A vida é injusta comigo, nunca lhe ocorrendo, porém, que o seu jeito de ser é que materializa pessoas e situações em sua volta.
Defendem seus gestos e atitudes infelizes dizendo: ―Meus problemas são causados por meu lar, ―Os outros sempre se comportam desta forma comigo. Desconhecem que as causas dos problemas somos nós e que, ao renascermos, atraímos esse lar para aprendermos a resolver nossos conflitos. São os nossos comportamentos interiores que modificam o comportamento dos outros para conosco. Se somos, pois, constantemente maltratados é porque estamos constantemente nos maltratando e ou maltratando alguém.
Ninguém pode fazer-nos agir ou sentir de determinada maneira sem a nossa permissão.
Outras pessoas ou situações poderão estimular-nos a ter certas reações, mas somente nós mesmos determinaremos quais serão e como serão essas reações. As formas pelas quais reagimos foram moldadas pelas experiências em várias vidas e sedimentadas pela força de nossas crenças interiores - mensagens gravadas em nossa alma.
Portanto, precisamos assumir o comando de nossa vida e sair do posicionamento infantil de criaturas mimadas e frágeis, que reclamam e se colocam como ―vítimas do destino.
Admitir a real responsabilidade por nossos atos e atitudes é aceitar a nossa realidade de vida - as metas que alteram a sina de nossa existência.
Em vez de atribuirmos aos outros e ao mundo nossas derrotas e fracassos, lembremo-nos de que ―as vicissitudes da vida têm, pois, uma causa, e, uma vez que Deus é justo, essa causa deve ser justa.

Livro : Renovando Atitudes
pelo Espírito Hammed
Médium: Francisco do Espírito Santo Neto

ORGULHO-Francisco do Espírito Santo Neto pelo espírito Hammed

Orgulho
Na vida nada está perdido; aliás, existe a época certa para cada um saber o que é preciso para se desenvolver..
Desprezar é sentir ou manifestar desconsideração por alguém ou por alguma coisa; portanto, é uma atitude sempre inadequada nas estradas de nossa existência evolutiva. Menosprezar é um sentimento pelo qual nos colocamos acima de tudo e de todos, avaliando com arrogância os acontecimentos e os fatos do alto da “torre do castelo” de nosso orgulho.
A nenhuma coisa ou criatura deve-se atribuir o termo “desprezível”, pois tudo o que existe sobre a Terra é criação divina; logo, útil e proveitosa, mesmo que agora não possamos compreender seu real significado.
Talvez não entendamos de imediato nosso papel na vida, mas podemos ter a certeza de que todos somos importantes e todos fomos convocados a dar nossa contribuição ao Universo.
A cada instante, estamos criando impressões muito fortes na atmosfera espiritual, emocional, mental e física da comunidade onde vivemos. Todo envolvimento na vida tem um propósito determinado cujo entendimento, além de esclarecer nosso valor pessoal, favorecerá o amor, o respeito e a aceitação de cada um de nossos semelhantes.
Frequentemente, dizemos que certas pessoas são indispensáveis e que muitos indivíduos são improdutivos, e perguntamos mais além: qual o propósito da vida para com estas criaturas ociosas?
Não julguemos, com nossos conceitos apressados, os acontecimentos em nosso derredor; antes, aguardemos com calma e façamos uma análise mais profunda da situação. Assim agindo, poderemos avaliar melhor todo o contexto vivencial.
“Desempenham função útil no Universo os Espíritos inferiores e imperfeitos. Todos têm deveres a cumprir. Para a construção de um edifício, não concorre tanto o último dos serventes de pedreiro, como o arquiteto?”
Nenhuma ocorrência, fato ou pensamento deverá ser sentido ou analisado separadamente, pois o “Grande Sistema”, que nos rege, age de forma interdependente.
Apesar de sermos únicos, todos fomos criados para contribuir coletivamente no mundo e para usar as possibilidades de nossa singularidade.
Para tudo há um sentido e uma explicação no Universo. Sempre estará implícita uma mensagem proveitosa para nosso progresso espiritual, muitas vezes, porém, de forma inarticulada e silenciosa.
Nunca nos esqueçamos de que a vida sempre agirá em nosso benefício, quer nos setores da solidão, quer nos de muitas companhias, ou seja, entre encontros, desencontros e reencontros. A aflição também é um benefício: “Todo sofrimento é um ato importantíssimo de conhecimento e aprendizagem.”
Se bem entendermos, no entanto, as verdadeiras intenções das lições a nós apresentadas, retiraremos tesouros imensos de progresso e amadurecimento espiritual.
As dificuldades que a vida nos apresenta têm sempre um caráter educativo. Mesmo que as vejamos agora como castigo ou punição, mais tarde tomaremos consciência de que eram unicamente produtos de nosso limitado estado de compreensão e discernimento evoluído.
Descobrir a vida como um todo será sempre um constante processo de trabalho dos homens. Efetivamente, a vida é trabalho e movimento, e para fazermos nosso aprendizado evolutivo há um certo “tempo de gestação”, se assim podemos dizer. Na vida nada está perdido; aliás, existe a época certa para cada um saber o que é preciso para se desenvolver.
Nosso orgulho quer transformar-nos em super-homens, fazendo-nos sentir “heroicamente estressados”, induzindo-nos a ser cuidadosos e juízes dos métodos de evolução da Vida Excelsa e, com arrogância, nomear os outros como desprezíveis, ociosos, improdutivos e inúteis.
Poderemos “agir no processo” de formação e progresso das criaturas, nunca “forçar o processo” ou criticar o seu andamento.
“A pretensão do orgulhoso leva-o a acreditar que existe uma “santidade desvinculada da realidade humana”, ou seja, organizada e estruturada de forma diferente dos princípios pertencentes” Natureza; portanto, não é de ordem divina, mas é da mentalidade deturpada de alguns místicos do passado.
Nada é inútil no Universo. A Divindade age sem cessar em solicitude e consideração a cada uma de suas criaturas e criações. O progresso da humanidade é inevitável. Todos estão progredindo e crescendo, ainda que, algumas vezes, não nos apercebamos disso.
Espírito: HAMMED
Médium: Francisco do Espírito Santo Neto – As dores da alma.
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