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domingo, 22 de julho de 2018

Adversários Perigosos "(...) Atraídos pelas imperfeições humanas, imantam-se àqueles com os quais sintonizam, realizando um terrível comércio espiritual.Tenazes e perigosos, espreitam, na situação em que se encontram, as suas futuras vítimas(...)Invadem o campo da vontade daqueles que se permitem sofrer-lhes o assédio, empurrando-os para situações calamitosas, nas quais se comprazem(...)Em grupo, tornam-se mais perigosos, porque logram assenhorear-se de comunidades inteiras, que submetem a obsessões coletivas em forma epidêmica(...) Quando sentires desalento, experimentando desconfiança em relação ao teu próximo, insegurança na realização a que te afeiçoas, mal-estar no serviço do bem, tem cuidado, porquanto esses são sinais de alarme que prenunciam situação porvindoura grave(...)Unge-te sempre de amor e de compaixão, de caridade e de perseverança, graças a cujas vibrações as energias do mal não poderão romper-te as defesas, gerando dificuldades ou interrompendo o teu idealismo...


Existem, sim, em número expressivo, interessados em perturbar a marcha das criaturas humanas.

Nenhuma dúvida sobre esta questão.

Pululam, ao lado dos homens e das mulheres, como nuvem que os acompanha, conforme observou o Apóstolo Paulo.

Atraídos pelas imperfeições humanas, imantam-se àqueles com os quais sintonizam, realizando um terrível comércio espiritual.

Tenazes e perigosos, espreitam, na situação em que se encontram, as suas futuras vítimas, e logo dispõem de possibilidade cercam-nas, envolvendo-as em pensamentos perturbadores com tal insistência que as desarmonizam.

Outras vezes, sitiam-lhes as emoções, descarregando energias deletérias que terminam por descontrolar os centros do equilíbrio, levando-as a transtornos depresssivos, do pânico, obsessivos-compulsivos.

Invadem o campo da vontade daqueles que se permitem sofrer-lhes o assédio, empurrando-os para situações calamitosas, nas quais se comprazem.

Em incontáveis ocasiões atiram pessoas imprevidentes, umas contra as outras, gerando situações embaraçosas, causando graves distúrbios no comportamento, nos relacionamentos sociais.

São hábeis na produção da cizânia, nutrindo-se da maledicência em que os frívolos se demoram, aplicando o tempo que poderia ser útil em sistemática difamação do seu próximo.

Perversos, não respeitam os valores éticos nem morais, preferindo, naturalmente, as pessoas que se encontram no claro-escuro da distonia psicológica, que mais lhes facilita a identificação.
Produzem enfermidades simuladas que desorientam aqueles que as padecem.

Utilizando-se do conhecimento das leís dos fluídos, conseguem produzir desconforto e insatisfação em todas as pessoas de quem se acercam, intoxicando-as psíquica e fisicamente.
Alguns existem que se especializam no mecanismo da perseguição, encarregando-se de orientar outros menos hábeis, que são convocados para as suas fileiras.

Isoladamente, por inveja, malquerença, desocupação ou desdita pessoal, tornam-se verdadeiros flagelos para a Humanidade e, com a sua insistência calamitosa, desviam do rumo aqueles contra quem investem com fúria continuada.

Em grupo, tornam-se mais perigosos, porque logram assenhorear-se de comunidades inteiras, que submetem a obsessões coletivas em forma epidêmica.

Estamo-nos referindo aos Espíritos desencarnados que perderam o endereço de Deus e se entregaram à volúpia da própria alucinação.

É indispensável ter-se muito cuidado com eles.
Esses Espíritos, em razão da inferioridade em que se encontram, imiscuem-se em todos os cometimentos humanos, dominados pela perversidade ou simplesmente pela falta do que fazer, mediante loucas tentativas de desforço contra a sociedade, para a qual transferem a responsabilidade pelo fracasso das suas infelizes existências terrenas.

Inescrupulosos, gostariam de manter um estado de terror ou de infelicidade entre as demais criaturas que tentam avançar no rumo do progresso, na busca da felicidade.
Orgulhosos e odientos, atribuem-se força e poder que realmente não possuem, sendo os seus logros mais devidos à leviandade daqueles com os quais convivem mentalmente do que propriamente à sua capacidade de agir.

Odeiam, com especial ressentimento, todos quantos trabalham pelo bem, pelo progresso da sociedade, insurgindo-se contra as suas lides e difícultando-lhes a marcha do dever abraçado retamente.

Especialmente, em relação aos espiritistas, que os conhecem, que os desmascaram, por estarem lúcidos em torno do mundo espiritual e dos seus habitantes, mantêm acentuado rancor, perseguindo-os com inclemência, em tentativas de eliminar-lhes as realizações, de confundi-los, a fim de demonstrar que tudo se encontra no caos ...

Conseguem, dessa forma, gerar a desconfiança, produzir o medo, disseminar o desalento, empurrando para o pessimismo.

Não lhes dês tréguas nem lhes permitas identificação de propósitos, quando no serviço dos ideais que esposas.

Quando sentires desalento, experimentando desconfiança em relação ao teu próximo, insegurança na realização a que te afeiçoas, mal-estar no serviço do bem, tem cuidado, porquanto esses são sinais de alarme que prenunciam situação porvindoura grave.

Reveste-te de paciência e renova-te na prece, por cujo intermédio haurirás nas Fontes Generosas da Vida as forças indispensáveis para prosseguir com entusiasmo.

O bem que fazes, somente poderá proporcionar-te alegria e entusiasmo. Caso ocorra o contrário, algo de equivocado está a desenvolver-se.

Medita, e descobrirás de onde vêm as ondas de aborrecimento ou as insinuantes idéias de abandono do trabalho.

Dedicas-te à realização enobrecedora, porque ela te enriquece de vida e te produz empatia especial. Portanto, nenhuma razão existe para que ocorram sensações contrárias, senão quando irrompam interferências espirituais maléficas.

Unge-te sempre de amor e de compaixão, de caridade e de perseverança, graças a cujas vibrações as energias do mal não poderão romper-te as defesas, gerando dificuldades ou interrompendo o teu idealismo.

Não são poucos os que desistem, quando defrontados pela má-fé de amigos, pela contínua descarga de pessimismo e de acusações ingratas dos companheiros, pela incessante competição desonesta de quantos deveriam avançar ao lado, preferindo o enfrentamento e utilizando-se, para tanto, da mentira, da calúnia, de acusações injustificáveis.

Trata-se de um bem elaborado programa das Forças do Mal, personificadas em Entidades que as constituem.

Algumas fazem parte do teu passado espiritual, são o resultado das tuas ações também nefastas, inimizades que geraste e deves recuperar, tornando-as afeições nem sempre exitosas imediatamente.

A maioria, porém, é constituída por adversários do Bem.

Insensatos, grosseiros e presunçosos, tentaram enfrentar Jesus mais de uma vez.

Numa sinagoga, num sábado, um deles tomou de um obsesso e gritou: Jesus de Nazaré, eu sei quem és.

Foi imediatamente rechaçado pelo Mestre que o conhecia, quando lhe impôs: Cala-te, pois que ainda não é chegado o meu momento.

Utilizaram-se de fariseus, saduceus, sacerdotes relapsos que com eles sintonizavam, a fim de tentarem gerar dificuldades para o Senhor.
Certa feita, audaciosamente atreveram-se mesmo a tentá-lO, sendo sempre vencidos.

Por fim, no dia do julgamento arbitrário e da crucificação, porque encontraram campo mental favorável, ampliaram a tragédia do Gólgota, antes aturdindo Judas, que traiu Jesus; Pedro, que O negou, tornando-se, sem dar-se conta, motivo de maior glória para o Ressuscitado, sem cuja morte não haveria a demonstração da sublime imortalidade.

Joanna de Ângelis

domingo, 24 de março de 2013

A PERSEVERANÇA


"Porfiai em entrar pela porta estreita." (Lucas, 13:24)
Um exemplo empolgante de perseverança e luta persistente em favor de um ideal nos é oferecido por Paulo de Tarso, o valoroso paladino das verdades cristãs, que levou as palavras do Evangelho ao seio de muitos povos da sua época.
Em sua segunda epístola aos Coríntios, o grande apóstolo narra as suas vicissitudes da seguinte forma:
"Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um. "Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo.
"Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos.
"Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez."
Somente os que são norteados por um idealismo sadio e por uma fé viva podem suportar, com estoicismo, os sofrimentos dessa natureza, sem que ocorra qualquer esmorecimento.
A visão da Estrada de Damasco deu a Paulo de Tarso o dinamismo necessário para levar avante a sua missão, uma vez que poucos são os homens que se revestem da couraça da fé para realizar uma tarefa redentora. Muitos ficam à margem do caminho ou preferem se demorar na estagnação ou obstado pelo apego ao comodismo ou à observância de vãs tradições.
À certa altura da mesma epístola, o Apóstolo dos Gentios proclamou: "E, para que me não exaltasse pelas excelências das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de me não exaltar. Acerca de qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim".
Isso significa que a ação do apóstolo importunou os inimigos da luz e estes investiram violentamente contra ele, fazendo com que, além de sofrer as investidas de muitos homens empedernidos de sua época, sofresse também os obstáculos impostos pela ação de Espíritos trevosos, interessados na manutenção de um status fundamentado sobre o império das trevas.
Para se vencer na luta é imperioso que sejamos norteados por uma disposição inquebrantável, sem a preocupação com as quedas e as adversidades que possam surgir.
A perseverança deverá presidir a nossa ação, quer estejamos propugnando pela implantação de um ideal nobre, cuja vitória implicará o advento de relevantes benefícios para a Humanidade, em cujo caso enquadramos a missão desenvolvida por Paulo de Tarso, quer estejamos empenhados numa luta pelo nosso próprio aprimoramento e cujos únicos bneficiários seremos nós mesmos.
Quando Jesus Cristo proclamou que "aqueles que perseverassem até o fim seriam salvos", quis dizer que, qualquer que seja a tarefa que estejamos desenvolvendo, não devemos jamais permanecer estacionários à margem do caminho, mas devemos emprestar dinamismo e persistência na luta que travamos até que surja a vitória final.
Os Evangelhos registram vários ensinamentos importância da perseverança.
Quando Jesus Cristo foi procurado pela Mulher Cananéia, a princípio não atendeu a sua rogativa, afirmando que havia sido enviado tão-somente às ovelhas desgarradas da Casa de Israel, entretanto a mulher persistiu, seguiu-o, clamou, suplicou, acabando por merecer do Mestre a tão almejada cura para a sua filha.
Maria Madalena, após defrontar-se com o Mestre, optou por uma persistente batalha em favor da sua reforma interior, perseverando na luta íntima e conseguindo colimar apoteótica vitória sobre os vícios que a atormentavam, merecendo por isso o prêmio de ser a primeira pessoa a ser visitada pelo Espírito de Jesus, logo após o episódio da crucificação. O Mestre havia sentido que Maria fora a mulher que havia travado e vencido uma das mais gigantescas lutas contra o império do mal.
O publicano Zaqueu alimentava o propósito de dialogar com Jesus e perseverou até o fim, chegando mesmo a subir numa figueira, onde recebeu o convite generoso do Mestre para o tão almejado diálogo, no qual, após se predispor a distribuir metade da sua fortuna com os pobres, mereceu as célebres palavras proferidas pelo Senhor:
"Zaqueu, hoje entrou a salvação em tua casa".
João Batista, o precursor de Jesus, perseverou na ingente tarefa a que se havia proposto, combatendo o erro e ensinando como evitá-lo, chegando por isso mesmo a enfrentar o ódio de Herodes. Ele só pôs um paradeiro em sua luta quando, após enviar dois dos seus emissários a Jesus, certificou-se de que ali estava realmente o Messias prometido, o que significava que a sua missão estava cumprida.
Existe, no entanto, a perseverança na prática do mal, a qual tem conseqüências danosas e imprevisíveis.
Judas Escariotes dispôs-se a trair o Mestre, recebendo em troca trinta moedas de prata. Na última ceia teve uma autêntica advertência e uma oportunidade ímpar de voltar atrás. Mas a persistência no erro fez com que realizasse o seu intento, o que redundou em seu próprio suicídio e obviamente em longos séculos de sofrimentos espirituais.
Os escribas e fariseus tiveram a demonstração mais viva de que Jesus Cristo era o tão aguardado Messias, no entanto, preferiram perseverar na cegueira e na incompreensão, não encerrando a perseguição enquanto não viram o Mestre suspenso no madeiro infamante.
Devemos, pois, perseverar até o fim, mas sempre no caminho do bem, na senda da reforma interior, na luta em favor do aprimoramento espiritual da Humanidade.
Paulo A. Godoy