Emmanuel
Ninguém edificará o
santuário da fé no coração, sem associar-se, com toda alma, ao trabalho,
naquilo que o trabalho oferece de belo e de superior dentro da vida.
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Para alcançar,
porém, a divina construção, não nos basta os primores intelectuais, a
eloqüência preciosa, o êxtase contemplativo ou a desenvoltura dos cálculos
no campo da inteligência.
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Grandes gênios do
raciocínio são, por vezes, demônios da tirania e da morte.
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Admiráveis
doutrinadores, em muitas ocasiões, são vitrinas de palavras brilhantes e
vazias.
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Muitos adoradores da
Divindade, frequentemente, mergulham na preguiça a pretexto de cultuar a
Glória Celeste.
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Famosos matemáticos,
não raro, são símbolos de sagacidade e exploração inferior.
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Amemos o trabalho
que a Eterna Sabedoria nos conferiu, onde nos situamos, afeiçoando-nos à
sua execução sempre mais nobre, cada dia, e seremos premiados pela grande
compreensão, matriz abençoada de toda a confiança, de toda a serenidade e
de todo o engrandecimento do espírito.
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Para penetrar os
segredos da estatuária, o escultor repete os golpes do buril milhões de
vezes.
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Para produzir o vaso
de que se orgulhará em sua missão bem cumprida, o oleiro demora-se
infinitamente ao contato da argila.
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Para expor as peças
com que enriquecerá o conforto humano, o carpinteiro, de mil modos,
recapitulará o aprimoramento do tronco bruto.
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Não te queixes se a
fé ainda te não cora a razão.
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Consagra-te aos
pequeninos sacrifícios, na esfera de tuas diárias obrigações, à frente dos
outros, cede de ti mesmo, exercita a bondade, inflama o otimismo por onde
passes, planta a gentileza ao redor de teus sonhos, movimenta-te no ideal
de sublimação que elegeste para lavo de teu destino...
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Aprende a repetir
para que te aperfeiçoes...
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Não vale fixar
indefinidamente as estrelas, amaldiçoando as trevas que ainda nos cercam.
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Acendamos a vela
humilde de nossa boa vontade, no chão de nossa pobreza individual, para
que as sombras terrestres diminuam e o esplendor solar sintonizar-se-á com
a nossa flama singela.
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A tomada
insignificante é o refletor da usina, quando ligada aos seus poderosos
padrões de força.
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Confessemos Jesus em
nossos atos de cada hora, renovando-nos com ELE, avançando felizes em SEU
roteiro de renunciação, auxiliando a todos e servindo cada vez mais, em
SEU NOME, e, de inesperado, reconheceremos nossa alma inundada por alegria
indizível e por silenciosa luz...
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É que o trabalho de
comunhão como o Mestre terá realizado em nós a Sua Obra Gloriosa e a fé
perfeita e divina, por tesouro inalienável, brilhará conosco,
definitivamente incorporada à nossa vida e ao nosso coração.
Da Obra “A Verdade Responde” – Espíritos: Emmanuel E André
Luiz – Médium: Francisco Cândido Xavier
Digitado por: Lúcia Aydir
