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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

NOS CONCLAVES DOUTRINÁRIOS


André Luiz

"Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas."
— Paulo. (FILIPENSES, 2:14.)

Somente empreender conclaves doutrinários como iniciativas de aproximação e planejamento de trabalho, a serem naturalmente entrosadas com as organizações centrais e regionais, responsáveis pela marcha evolutiva do Espiritismo.
Não há ordem sem disciplina.
Escolher como representantes de entidades e instituições, nos certames, os companheiros de boa-vontade que seja, de fato, competentes quanto aos objetivos doutrinários visados.
A aptidão de servir é metade do êxito.
Participar com seriedade dos conclaves espíritas, sem procurar diletantismo ou passatempo, sentido-os como deveres, em vez de tê-los simplesmente à conta de divertimento e excursão turística.
O tempo não volta.
Dignificar a hospitalidade de companheiros que oferecem ao conclavista a intimidade do próprio lar, mantendo-se com firmeza no trabalho a que foi chamado.
A fidelidade ao dever expressa nobreza de consciência.
Abster-se de subvenções governamentais de qualquer procedência para serem aplicadas em movimentos exclusivamente doutrinários que não apresentem características de assistência social.
Quem sabe suportar as próprias responsabilidades, dá testemunho de fé.
Respeitar os atos religiosos dos adeptos de outras crenças, evitando querelas e desentendimentos na execução dos programas traçados para os conclaves doutrinários.
Com Jesus, só encontramos motivos para ajudar.
Fixar não somente as lembranças afetivas ou alegres, mas, sobretudo, as resoluções, experiências e avisos do certame de que participe.
Quem guarda o ensinamento, aprende a lição.
Difundir, entre os núcleos interessados, as resoluções práticas das concentrações doutrinárias, de modo a não deixá-las em reduzido círculo de companheiros ou na poeira do esquecimento.
A continuidade do bem garante o melhor.

Do livro: Agenda Cristã
Psicografia: Francisco Cândido Xavier

domingo, 7 de abril de 2013

PELO AMOR E PELA DOR. ..."Não basta que uma nação haja acumulado milhões nas arcas do seu tesouro, dando ao seu povo conforto, bem estar e luxo. É necessário que se tenha em vista o padrão de vida geral, porque o mundo é uma unidade indivisível. Nunca se viu, no mesmo lar, filhos nababos ao lado de irmãos maltrapilhos e famintos. A Humanidade é a grande família de Deus, o Pai celestial que não distingue raças, nações, povos, credos, nem partidos"..

PELO AMOR E PELA DOR
"Não rogo somente por estes, mas por todos aqueles que crerem em mim por meio da tua palavra; a fim de que todos sejam um, e que, como tu, Pai, és em mim e eu em ti, também seja eles em nós...Eu lhes tenho dado a glória que tu me deste, para que sejam um, como nós somos um; eu neles e tu em mim, para que sejamos aperfeiçoados na unidade; e para que o mundo reconheça que tu me enviaste e que tu os amaste, como também amaste a mim". (Evangelho)
As palavras do insigne Condutor da Humanidade, acima transcritas, pronunciadas em forma de rogativa ao pai celestial, nas vésperas do seu sacrifício, são de palpitante atualidade, como, aliás, têm sido através de toda a era cristã. O característico inconfundível da verdade decorre do testemunho dos fatos que a corroboram em todas as emergências e conjunturas da vida.

Nesta época tumultuosa que ora o mundo atravessa, assinalada pelas mais cruenta, brutal e destruidora das guerras, envolvendo povos, nações, raças e continentes, que se entredevoram no paroxismo de uma luta de mútuo extermínio, — uma luz vai, pouco a pouco, surgindo da confusão e do caos reinantes. Essa luz, que emerge das trevas densas de um egoísmo feroz, destacando-se, qual longínqua estrela tremeluzente num céu carregado, de noite caliginosa, é a convicção a que os combatentes vão chegando de que o seus problemas jamais se resolverão pela força; de que é necessário enveredar por outro caminho, além daqueles até aqui palmilhados caminho esse nunca escolhido, por isso que julgado incapaz de conduzir ao porto e salvamento: a confraternização humana nos moldes do Cristianismo redivivo em espírito e verdade.
Os líderes das grandes nações aqueles cujos ombros pesam maiores responsabilidades, começam já a compreender que o mundo precisa ser renovado em seus fundamentos. O isolacionismo, como das ideologias que dimanam das três formas funestas de imperialismos - o político, religioso e o econômico — deve desaparecer do cenário terreno. A humanidade é uma só. Seus problemas, outrossim, são os mesmos; portanto, devem ser tratados e discutidos à luz meridiana, com o concurso de todos.

Nada de conchavos regionalistas, pactos e conluios secretos de um grupo de Estados contra outros grupos! A palavra internacional seja — sim, sim; não, não; pois tudo que vai além disto é de maligna procedência. Provado está, à saciedade, que o fermento da guerra se desenvolve no seio dos referidos imperalismos que, conjugados, constituem o fator daquela e de todas as demais calamidades que infelicitam a humanidade, tais como: o pauperismo, a desocupação, a enfermidade, a corrupção de costumes, o vício e o crime.

Não basta que uma nação haja acumulado milhões nas arcas do seu tesouro, dando ao seu povo conforto, bem estar e luxo. É necessário que se tenha em vista o padrão de vida geral, porque o mundo é uma unidade indivisível. Nunca se viu, no mesmo lar, filhos nababos ao lado de irmãos maltrapilhos e famintos. A Humanidade é a grande família de Deus, o Pai celestial que não distingue raças, nações, povos, credos, nem partidos.
Daí o apelo de Jesus: Não rogo somente por estes, isto é, por uma facção, mas também por todos os que crerem em mim, a fim de que todos sejam um, e que, como tu, Pai, és em mim e eu em ti, também sejam todos eles (os homens) em nós; para que assim o mundo creia que tu me enviaste.

O testemunho do Cristo, portanto, é a unidade. A confraternização dos povos será a prova provada do reino de Deus entre os homens. Até aqui, temos tido o inverso: o reino do demônio expresso no egoísmo desaçaimado, fomentando rivalidades, ciúmes, felonias, dolos e cobiças.

A Casa Grande, destacando-se na montanha, rodeada de míseros casebres de barro, perdeu o seu prestígio, disse, com muita propriedade, o eminente estadista americano Wendell Willkie. A interdependência em que se acham as nações é um fato, hoje, incontestável. Nenhuma delas, mesmo as que dispõem dos maiores recursos, pode viver isolada. O bastar-se a si mesmo é uma utopia que ninguém de bom senso leva a sério.
O mundo se tornou pequeno diante dos progressos de locomoção. Os mares não passam de simples lagos sobrevoados por aviões, pondo em contacto nações e continentes. O que se passa num quadrante do globo terráqueo é logo sabido e comentado em toda parte. Soou, pois, a hora da solidariedade.

Cumpre que se ponha, por acordo comum, as possibilidades e as oportunidades ao alcance de todos, indistintamente. Privilégios raciais, econômicos e religiosos; açambarcamentos, armamentismo, barreiras comerciais e diplomacias de raposa devem ser erradicados sem contemplação, como ervas daninhas e tóxicas, envenenadoras da humanidade.

Todos os homens são iguais, com idênticos direitos à liberdade de pensar e de agir, dentro das normas do respeito mútuo da fraternidade e da cooperação. Cumpre que se conduzam doravante como irmãos desejosos de se ajudar reciprocamente, e não mais como rivais que procuram combater-se e eliminar-se.

Só assim o mundo terá paz e os homens desfrutarão liberdade, vivendo a verdadeira vida humana em marcha para a vida eterna, que paira sobre as contingências do nascimento e da morte. Essa é a glória que tu me deste; para que todos os homens sejam um, como nós somos um. E o mundo, então, verá que tu me enviaste para isso, comprovando o teu amor à humanidade e a mim.
Os homens não quiseram atender ao Verbo Divino que se fez carne e habitou entre eles. Rejeitaram suas advertências prudentes e amoráveis, difundidas com carinho e afeto. Eis que hoje, esses mesmos homens - diante do ribombo dos canhões, do esfuziar das metralhadoras e do ronco sinistro dos aviões, a despejarem, das alturas bombas que dizimam cidades, espalhando a morte e ateando rubros incêndios- começam a entender o sentido profundo das velhas sentenças evangélicas:
"Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei. Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça; e tudo o mais vos será dado de graça e por acréscimo. Bem-aventurados os mansos, porque eles possuirão a terra!"
Pelo amor e pela dor ! Esta acaba de lançar as bases sobre as quais, em breve, o amor construirá um mundo novo onde habite a justiça !
Vinícius
Na Escola do Mestre