Caros amigos leitores , gostaríamos, na medida do possível ,contar com a interação de todos ,através de comentários , tornando se seguidores deste blog divulgando para seus conhecidos ,para que assim possamos estudar e aprendermos juntos , solidários e fraternos. Inscrevam-se no blog!
Mostrando postagens com marcador Siameses. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Siameses. Mostrar todas as postagens

domingo, 10 de janeiro de 2016

XIFÓPAGOS ( gêmeos Siamenses )E REENCARNAÇÃO - Dr. Ricardo Di Bernardi

Os chamados xifópagos, conhecidos a nível popular como gêmeos siameses, são aqueles que apresentam seus corpos unidos por um segmento físico. Comumente se observa o uso indevido do termo xiPÓfago, ao invés da designação correta xifópago. A nomenclatura provém de xifóide que é o apêndice terminal do osso esterno (com s ), situado na frente do tórax onde se unem as costelas, isto porque muitos dos xifópagos estudados eram unidos por esta parte do corpo. As ligações (físicas ) podem se efetuar por diversos órgãos ou segmentos corporais , inclusive inviabilizando a gestação ou a sobrevivência de ambos os recém-natos.
Nas situações onde DUAS ENTIDADES ESPIRITUAIS se ligam à esfera espiritual materna e posteriormente ao fluido vital do óvulo, ocorrendo a fecundação, o ovúlo fecundado (zigoto ) sob a influência de duas energias espirituais diferentes tende a se bipartir. No início da embriogênese quando o ovo inicia sua multiplicação, há pela presença de dois espíritos, a separação em duas células que desenvolverão dois organismos filhos.
No processo normal quando há duas entidades espirituais ligadas ao ovo (óvulo fecundado ), a dita separação determina o surgimento de gêmeos univitelineos (idênticos ). No entanto, no caso dos xifópagos , permanecem unidos durante a gestação originando a ligação física entre os dois corpos. Ligação esta que pode se efetuar, inclusive, por órgãos vitais impossibilitando a intervenção cirúrgica especialmente em determinadas áreas do planeta onde os recursos são ainda rudimentares na área médica. Do ponto de vista da CIÊNCIA ESPÍRITA , temos a informação que as pessoas se vinculam energéticamente a outras pela sua postura mental. Há casos, onde esta fixação atinge níveis patológicos de ligação e intercâmbio energético-vibratório.
Espíritos que se odeiam mutuamente, por exemplo, mantém um fluxo de energia entre si prendendo-se reciprocamente. Em muitas circunstâncias, não há possibilidade ,a curto ou mesmo a médio prazo, de se dissolver estas ligações para a recuperação psíquica dos envolvidos. À medida que os anos passam, a imantação se acentua atingindo níveis graves de comprometimento do corpo astral (perispírito) de ambos.
A anestesia temporária, pela terapia da reencarnação , poderá servir de impulso renovador na reconstituição da normalidade.
Considerando sempre que os pais são copartícipes do processo , os vínculos comuns do pretérito é que os leva a vivenciar esta situação. Não são portanto vítimas inocentes de uma lei natural injusta e arbitraria. O reencontro comum pelas afinidades que os atraem por sintonia energética nada mais é que o merecimento ou lei natural de causa e efeito a qual se opera automaticamente.
Inimigos que estabelecem vínculos expressivos e desequilibrantes, retornam juntos e unidos. Não conseguem se separar, jungidos pelo laço extrafísico que se expressará pela equivalente ligação biológica.
Em outros casos, por exemplo obsessões de naturezas diversas onde a dupla se realimenta por vias anormais , e mútuas, só a drenagem para a periferia física dessa ligação extrafísica , poderá facilitar o rompimento energético estabelecido. Renascem então, ligados.
A visão espiritual do processo , além de poder contribuir cientificamente em futuro próximo, para a compreensão da gênese do problema, serve desde já, também, para alertar com relação as consequências das fixações monoideísticas desequilbradas. A terapia da prece, no sentido da doação energética, é o recurso ideal e indispensável para suavizar as dores bem como para apontar soluções . Soluções que em futuro próximo para eles (xifópagos ) se descortinará: A reconciliação, levando a união pelo vínculo normal e saudável do amor...
FUSÀO ENTRE CHAKRAS :

Nos casos onde a mútua magnetização patológica, entre dois espíritos, se opera a nível intelectual, o intercâmbio de forças em desarmonia se estabelece entre seus chakras (Centros de Força) coronários que se situam no corpo energético no alto das cabeças dos espíritos em vias de reencarnarem . Tal situação ocasiona uma verdadeira fusão de energias podendo agir como um só modelo perispiritual de crânio. Assim, a exteriorização física se fará como um modelo único de cabeça para dois corpos.
Em casos de menor intensidade do mesmo fenômeno, observaremos uma união entre dois crânios: Teremos , portanto, xifópagos ligados por dois crânios.Os casos acima comentados são alusivos a ligações a nível mental ou intelectual como, por exemplo: perseguições intelectuais mútuas.
Quando observamos órgãos unidos a nível torácico , o desequilíbrio costuma ser a nível dos sentimentos e o chakras envolvidos são o cardíaco e o gástrico (umbilical ). Quando a união é basicamente pelo aparelho digestivo ou abdomen, ela expressa uma desarmonia mútua a nível emocional (paixões patológicas) , as quais determinaram uma ligação intensa e desequilibrada a nível do chakra gástrico.
A existência de órgãos únicos como por exemplo no aparelho digestivo demonstra a fusão dos chakras gástricos que se comportam como um único chakra. Fusão esta determinada pela intensa troca patológica de vibrações a nível das emoções.

Dr. Ricardo Di Bernardi, é médico homeopata, autor de diversos livros entre eles Gestação - Sublime intercâmbio e presidente do
ICEF- Instituto de Cultura Espírita de Florianópolis SC

Fonte: http://medicinaespiritual.blogspot.com.br/2008/11/xifpagos-e-reencarnao-dr-ricardo-di.html

Seara do Ódio .(Um caso de Irmãos Siameses)

 "- Não! não te quero em meus braços!(...)- Mãe, deixa-me viver!.(...)A sementeira de crueldade atraíra a seara de ódio. E a seara de ódio lhes impunha nefasto desequilíbrio(...)despertaram de novo na Terra, traziam o estigma do clamoroso débito em que se haviam reunido, reaparecendo, entre os homens, como duas almas apaixonadas pela carne, disputando o mesmo vaso físico, no triste fenômeno de um corpo único, sustentando duas cabeças.""
- Não! não te quero em meus braços! - dizia a jovem mãe, a quem a Lei do Senhor conferira a doce missão da maternidade, para o filho que lhe desabrochava do seio - não me furtarás a beleza! Significas trabalho, renunciação, sofrimento...

- Mãe, deixa-me viver!... - suplicava-lhe a criancinha no santuário da consciência - estamos juntos! Dá-me a bênção do corpo! Devo lutar e regenerar-me. Sorverei contigo a taça de suor e lágrimas, procurando redimir-me... Completar-nos-emos. Dá-me arrimo, dar-te-ei alegria. Serei o rebento de teu amor, tanto quanto serás para mim a árvore de luz, em cujos ramos tecerei o meu ninho de paz e de esperança ...

- Não, não...

- Não me abandones!

- Expulsar-te-ei.

- Piedade, mãe! Não vês que procedemos de longe, alma com alma, coração a coração?

- Que importa o passado? Vejo em ti tão-somente o intruso, cuja presença não pedi.

- Esqueces-te, mãe, de que Deus nos reúne? Não me cerres a porta!...

- Sou mulher e sou livre. Sufocar-te-ei antes do berço...

- Compadece-te de mim!...

- Não posso. Sou mocidade e prazer, és perturbação e obstáculo.

- Ajuda-me!

- Auxiliar-te seria cortar em minha própria carne. Disputo a minha felicidade e a minha leveza feminil...

-Mãe, ampara-me! Procuro o serviço de minha restauração...

Dia a dia, renovava-se o diálogo sem palavras, até que, quando a criança tentava vir à luz, disse-lhe a mãezinha cega e infortunada, constrangendo-a a beber o fel da frustração:

- Toma à sombra de onde vens! Morre! Morre!

- Mãe, mãe! Não me mates! Protege-me! Deixa-me viver...

- Nunca!

- Socorre-me!

- Não posso.

Duramente repelido, caiu o pobre filho nas trevas da revolta e, no anseio desesperado de preservar o corpo tenro, agarrou-se ao coração dela, que destrambelhou, à maneira de um relógio desconsertado...

Ambos, então, ao invés de continuarem na graça da vida, precipitaram-se no despenhadeiro da morte.

Desprovidos do invólucro carnal, proojetaram-se no Espaço, gritando acusações recíprocas.

Achavam-se, porém, imanados um ao outro, pelas cadeias magnéticas de pesados compromissos, arrastando-se por muito tempo, detestando-se e recriminando-se mutuamente...

A sementeira de crueldade atraíra a seara de ódio. E a seara de ódio lhes impunha nefasto desequilíbrio.

Anos e anos desdobraram-se, sombrios e inquietantes, para os dois, até que, um dia, caridoso Espírito de mulher recordou-se deles em preces de carinho e piedade, como a ofertar-lhes o próprio seio. Ambos responderam, famintos de consolo e renovação, aceitando o generoso abrigo ...

Envolvidos pela carícia maternal, repousaram enfim.

Brando sono pacificou-lhes a mente dolorida.

Todavia, quando despertaram de novo na Terra, traziam o estigma do clamoroso débito em que se haviam reunido, reaparecendo, entre os homens, como duas almas apaixonadas pela carne, disputando o mesmo vaso físico, no triste fenômeno de um corpo único, sustentando duas cabeças.
XAVIER, Francisco Cândido. Contos e Apólogos. Pelo Espírito Irmão X. FEB.