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sábado, 9 de novembro de 2013

SERVIDOR DA ÚLTIMA HORA

Emmanuel
 
No estudo da posição daquele trabalhador de última hora, credor de precioso salário, a que se reporta o Evangelho, mentalizemos uma oficina com determinada tarefa a realizar.  Revelando as diretrizes, que lhe governam a experiência, convocou diversos operários para o serviço em expectação.
Os primeiros chegados, quando a manhã surgia promissora, começaram a examinar indefinidamente a obra, discutindo particularidades e nugas, com menosprezo do tempo.
Os segundos, trazidos a realização, sentiram-se repentinamente cansados, acreditando muito mais na própria indisposição orgânica que no poder de agir que lhes era peculiar.
Os terceiros, transportados ao recinto quando o Sol avançava, preferiram invariável repouso, à espera de orientação e esclarecimento, como se a oficina lhes não houvesse ofertado, previamente, o programa de ação.
Os demais, conduzidos à casa nas derradeiras horas do dia, estacionaram na queixa e no desânimo, no medo e na distração...
Acotovelavam-se todos, inutilmente, esquecidos de que o serviço lhes rogava devotamento e consagração.
Eis, porém, que nos últimos instantes do dia, o servidor diligente é trazido ao trabalho e atende-o sem discussão.
Naturalmente que a esse o vencimento é mais justo, pelo esforço construtivo que lhe assinalou a presença e lhe marcou a decisão.
Conserva contigo o ensinamento do Divino Mestre e não desfaleças.
Ao longo de teus passos, aparece no mundo a sementeira do bem, que te pede renúncia e boa vontade, sacrifício e compreensão.
Desperta e efetua a obra de amor a que foste chamado, porque o valor de tua existência na carne não será conferido pelos dias longos que desfrutes na Terra ou pelos tesouros do corpo e da alma que retenhas contigo, mas, sim, pela tarefa executada no bem incessante que te será coroa de luz, na luz da Vida Real.
 
Onde fores defrontado pela calúnia, sê a palavra amiga do esclarecimento benéfico.
Indolência e desânimo, são ervas parasitárias, aniquilando-te a produção.
 
 
 Livro: ALVORADA DO REINO - Francisco Cândido Xavier - Emmanuel