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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Aflições Injustificáveis


ROGÉRIO COELHO
“O Céu começará sempre em nós mesmos e o inferno tem o tamanho da
rebeldia de cada um “. Emmanuel

A felicidade que o homem busca incessantemente, também
incessantemente lhe foge. Ilude-se quem a deseja sem mescla na Terra. Erra
todo aquele que a procura nas coisas perecíveis do mundo material.
Orienta-nos Fénelon 1:
“(...) mau grado às vicissitudes que formam o cortejo inevitável da vida
terrena, poderia ele, pelo menos, gozar de relativa felicidade, se não a
procurasse nas coisas perecíveis e sujeitas às mesmas vicissitudes,
isto é, nos gozos materiais em vez de a procurar nos gozos da alma,
que são um prelibar dos gozos celestes, imperecíveis; em vez de
procurar a paz do coração, única felicidade real neste mundo, ele se
mostra ávido de tudo o que o agitará e turbará, e, coisa singular! O
homem, como que de intento, cria para si tormentos que está nas suas
mãos evitar”.

E afligi-se, então, injustificafamente!...
Com sua habitual lucidez e discernimento, Emmanuel bosqueja o quadro
de aflições das criaturas afirmando 2:
“Desgastam-se e consomem valiosas energias nas aflições
injustificáveis. Enxergam somente a maldade e a treva e nunca se
dignam examinar o tenro broto da semente divina ou a possibilidade
próxima ou remota do bem. Encarceram-se no ‘lado mau’ e perdem,
por vezes, uma existência inteira, sem qualquer propósito de se
transferirem para o ‘lado bom’.

Esclarece Martins Peralva 3:
“Criadas pela vontade do culpado as condições de reabilitação, na
Espiritualidade ou na Terra, encontram os Mensageiros de Deus
recursos para instilar, em sua mente arrependida, já tocada pelo
desejo de felicidade e de fuga ao desespero, elevados princípios que o
levarão a soerguer-se, confiante, do báratro escuro para a renovação
luminosa.
É profundamente humana a mensagem que o Espiritismo trouxe à
Humanidade.
Confortador é o ensino por ele trazido a todos os homens que lhe
dediquem alguns momentos de atenção, buscando conhecer-lhe as
sublimes verdades.”

Exclama Fénelon 4:
“Que de tormentos, ao contrário, se poupa aquele que sabe contentarse
com o que tem, que nota sem inveja o que não possui, que não
procura parecer mais do que é. Esse é sempre rico, porquanto (...),
não cria para si necessidades quiméricas. E não será uma felicidade a
calma, em meio das tempestades da vida?
” .

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo, 113. Ed. Rio de Janeiro: FEB,
1997, 435p. p. 117-118: Cap. V item 23.
2. XAVIER, F. C. Pão Nosso, pelo Espírito Emmanuel, 117. Ed. Rio de Janeiro: FEB,
1996, 372p. p. 227: Cap. 108.
3. PERALVA, Martins. O Pensamento de Emmanuel. 5. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1994,
240p p.230: Cap. 38
4. KARDEC, Allan. Opus cit. 113 ed., 435p. p. 118

Revista O Reformador Maio de 1999