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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

SALVAÇÃO OU REDENÇÃO?


"Sede vós perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está no Céu" - (Mateus, 5:48)
Os vocábulos "Redenção" e "Salvação" têm significados bem diferentes. O primeiro expressa o fato de libertar alguém que está emaranhado nas teias do obscurantismo e dos preconceitos, evitando, deste modo, que resvale nos abismos do pecado, e propicia meios de fazer com que ele se aproxime, cada vez mais, do seu Criador. O segundo tem o significado da salvação de alguém que está mergulhado no pecado e na prática de transgressões às Leis de Deus.

As teologias terrenas apregoam que, com o sacrifício do Calvário, Jesus tomou sobre seus ombros os pecados de todos os homens. Contudo, uma ligeira análise a luz da Lei de Ação e Reação, ou de Causa e Efeito, mostra que ninguém jamais poderá assumir os pecados de outrem; cada um é responsável pelos seus atos e a cada um será dado segundo as suas obras.
Não se pode conceber que, após o martírio do Mestre, todos os seres humanos tivessem ficado a salvo das suas transgressões e mesmo daquilo que se convencionou chamar de "pecado original", ou seja, o "pecado" cometido pelos lendários Adão e Eva, o qual, segundo essas mesmas teologias, contaminou todos os homens, o que, aliás, não é compatível com a misericórdia infinita de Deus.

Jesus Cristo desceu ao nosso mundo com o objetivo básico de ensinar ao homem a fórmula mais adequada, para se redimir dos males que o acomete, como o obscurantismo, a superstição, o preconceito, o falso zelo religioso, o engodo, a deturpação, a idolatria e muitos outros, e, para a consecução desse desiderato, legou-
nos uma diretriz das mais seguras: "Conhecei a Verdade e ela vos libertará." (João, 8:32)

O conhecimento da Verdade torna-se um objetivo bastante remoto no atual nível evolutivo da Humanidade, algo sumamente difícil de atingir; no entanto, o que mais tem contribuído para manter a Humanidade no presente marasmo têm sido os dogmas, que fazem com que Evangelhos, nos moldes como são consagrados por algumas religiões, se distanciem da verdadeira essência dos nínfos ensinamentos deixados por Jesus Cristo como base fundamental de conduzir o homem à redenção espiritual.

Os Evangelhos relatam a vida de muitos personagens que levaram vida edificante, os quais, indubitavelmente, atingiram a salvação do Espírito. Citamos, exemplo, Paulo de Tarso e três mulheres, com o nome de Maria.— Maria de Nazaré, mãe carnal de Jesus Cristo veio à Terra com a gloriosa missão de receber em seu seio a figura magistral do Cristo de Deus; além de ter sido mãe carinhosa, dedicada, experimentou a crueldade das dores, vendo o seu filho inocente, que apenas havia praticado o Bem e disseminado a Verdade, açoitado e finalmente crucificado entre dois facínoras.

— Maria de Magdala, mais conhecida por Maria Madalena; vivia na ostentação, no luxo, na vaidade; encontrar-se com Jesus deu uma guinada em sua vida desprendendo-se de todas as vantagens que o mundo lhe oferecia, para levar uma vida diferente, inteira dedicada ao Mestre, tornando-se, assim, a sua mais fiel e dedicada seguidora. Referindo-se a ela disse: "Muitos pecados lhe são perdoados, porque ela amou."

— Maria de Betânia, uma jovem amável e dedicada, após conhecer Jesus, tornou-se uma das suas mais fiéis seguidoras, o que levou o Mestre, quando de sua visita à casa de Lázaro, a sentenciar que Maria "entre coisas da Terra e as coisas do Céu, preferiu a melhor parte, a qual jamais lhe seria tirada". (Lucas, 10:38-42) Maria de Betânia foi a mulher que, a fim de demonstrar o seu apreço ao Cristo de Deus, "ungiu os seus pés com unguento de nardo puro e os enxugou com os seus cabelos ". (João, 12:3)
- Paulo de Tarso, o grande Apóstolo dos Gentios, tornou-se um dos grandes paladinos no que tange à libertação de homens que estavam mergulhados em erros crassos, tais como o falso zelo religioso, a idolatria, a observância de vãs tradições e, sobretudo, dos dogmas férreos que prevaleciam na religião do seu tempo.
Ele foi o "vaso escolhido" para levar a palavra de Jesus aos israelitas, aos gentios, aos reis e aos povos de todas as nações circunvizinhas, Roma e Atenas, inclusive, as cidades mais importantes do mundo de então.
Paulo A. Godoy